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quarta-feira, 1 de maio de 2019

Ato promete unir expoentes da oposição ao governo Bolsonaro

Oposição usa 1º de Maio para promover ato contra Jair Bolsonaro

As dez centrais sindicais do País fazem hoje evento unificado em São Paulo contra políticas do governo; Palácio do Planalto minimiza manifestação do Dia do Trabalho

Fragmentada desde a eleição presidencial do ano passado, a oposição quer transformar a celebração do Dia do Trabalho, nesta quarta-feira, 1, no Vale do Anhangabaú, na primeira manifestação significativa contra o governo Jair Bolsonaro. Pela primeira vez, todas as dez centrais sindicais brasileiras vão celebrar juntas o 1.º de Maio em São Paulo. [o fato de estarem juntas não significa que se uniram e sim que nos anos anteriores - bancadas pelo extinto 'imposto sindical' as centrais bancavam custeando ônibus e sanduíches de mortadela;
este ano, sem o imposto, só estão indo alguns 'gatos pingados' o que faz com que os integrantes de todas ex-centrais caibam em uma sala do tamanho da cela do Lula.] No Palácio do Planalto, a avaliação é de que o ato não tem potencial para causar desgastes ao governo ou estimular a oposição.  

O palanque do evento deverá reunir três dos principais candidatos de esquerda na eleição do ano passado. Fernando Haddad (PT) – que disputou e perdeu o segundo turno contra Bolsonaro –, Ciro Gomes (PDT) e Guilherme Boulos (PSOL). [a  citação dos principais já mostra a pouca importância do evento e dos presentes - três derrotados, sendo que o CG é  recordista em perder eleições, o Haddad não é mais nem marmita de presidiário e o Boulos está tentando descobrir onde pode invadir propriedade alheia sem correr o risco de ser abatido. ]confirmaram presença. Ciro, porém, depende de condições de saúde para participar do ato. O pedetista virou alvo do PT após recusar dar apoio explícito a Haddad na fase decisiva da disputa presidencial. No Congresso, as siglas de esquerda ainda não conseguiram formar uma unidade de atuação. 

Apesar das divergências no campo político, os organizadores acreditam que o evento conjunto pode ser o ponto de partida para uma série de manifestações contra medidas do governo, tendo como vetor a reforma da Previdência. As centrais pretendem realizar uma greve geral nacional no dia 14 de junho, às vésperas da data prevista para votação da reforma no Congresso.  “Sempre foi um sonho nosso (o ato unificado). Por mais divergência que a gente possa ter, a conjuntura nacional nos levou a este momento histórico”, disse o presidente da Força Sindical, Miguel Torres.
Os organizadores admitem que essas divergências podem vir à tona durante o evento, a exemplo do que aconteceu no ano passado, quando CUT e Força Sindical fizeram um ato conjunto em Curitiba, em protesto contra a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Representantes da CUT vaiaram os discursos de dirigentes da Força. 

As centrais e os partidos às quais estão ligadas estão longe de ter posições conjuntas sobre a reforma da Previdência. “Os partidos andam conversando muito, mas têm diferenças. PT, PSB e PSOL fecharam questão contra a reforma. Outros, não”, disse Antonio Neto, presidente da Central de Sindicatos Brasileiros (CSB), candidato derrotado ao Senado pelo PDT de São Paulo. A reforma trabalhista do governo Michel Temer que eliminou o chamado imposto sindical também será alvo de críticas. Segundo os organizadores, existe um plano para eliminar o movimento sindical brasileiro. [o plano já está em curso e é conduzido pelos próprios líderes do chamado movimento sindical - as o patrocínio do 'imposto sindical' eles querem reduzir ao máximo as despesas de forma a que possam manter pelo menos um décimo das mordomias que tinham e para isso os escassos 'serviços' que prestavam, sumiram.]
 
Além de CUT, Força, CSB e Intersindical, CTB, UGT, CGTB, Nova Central e CSP-Conlutas participam da organização em conjunto com as frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular. O ato no Vale do Anhangabaú, no centro da capital paulista, terá shows de vários artistas, mas sem sorteios de brindes o que marcava as manifestações do 1.º de Maio da Força Sindical. Além dos políticos de esquerda, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), confirmou presença no evento.  [dois ou três líderes sindicais não conseguiram trocar de carro em 2018 e se distribuíssem brindes este ano, também não conseguiriam. Então, sem brindes.]

Pronunciamento
O governo não preparou nenhuma solenidade alusiva ao Dia do Trabalho. O presidente Jair Bolsonaro deverá fazer um pronunciamento que irá ao ar nesta quarta, às 20h, em cadeia de rádio e TV. Ele deverá relatar esforços do governo para reverter as taxas de desemprego do País. Para o presidente, as medidas econômicas que estão sendo adotadas pelo governo vão fomentar investimentos e a geração de empregos.  

Integrantes do Planalto ouvidos ontem pelo Estado minimizaram o ato conjunto das centrais sindicais. O governo, contudo, está se preparando para mobilizações em junho, que deve ser um mês decisivo para aprovação da reforma da Previdência.
As centrais enfrentam escassez de recursos para bancar festas grandiosas desde o fim da contribuição sindical obrigatória na reforma trabalhista, em 2017. Desde então, o desconto de um dia de trabalho por ano em favor do sindicato da categoria passou a ser opcional. A decisão do Congresso foi confirmada pelo plenário do Supremo Tribunal Federal em meados do ano passado.
Além do protesto em São Paulo, o governo federal foi informado de que uma manifestação está sendo preparada para ser realizada em Taguatinga, cidade-satélite de Brasília.

O Estado de S. Paulo