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domingo, 13 de novembro de 2022

A imprensa faz o papel de Ministério da Verdade - Revista Oeste

Cristyan Costa

Depois da vitória de Lula, a velha mídia começou a reescrever os fatos e distorcer a realidade

A epígrafe é uma das mais angustiantes passagens do livro 1984, de George Orwell. Nesta distopia, é o lema do Partido do Grande Irmão e seguida à risca pelo Ministério da Verdade. 
Nesse órgão do governo imaginário, os funcionários trabalham diariamente para reescrever fatos e distorcer a realidade.

 Foto: Shutterstock

Foto: Shutterstock  

“Guerra é paz; liberdade é escravidão; ignorância é força.”
George Orwell (1949)

Para ajudar a “pasta”, a Polícia do Pensamento faz a patrulha da sociedade, prendendo dissidentes e promovendo uma série de lavagem cerebral naqueles que divergem do establishment totalitário. Essa ficção saiu das páginas do livro e tornou-se o modus operandi da “grande mídia brasileira”, reunida no consórcio de imprensa.

Ministérios narrados no livro 1984, de George Orwell
- Foto: Reprodução
Orçamento secreto é emenda de relator
Desde a vitória de Lula, jornalistas têm se empenhado na missão de mudar o sentido das palavras e até de apagar o passado. A mais recente tentativa de concretizar isso ocorreu com o chamado Orçamento secreto, revelado há pouco mais de um ano pelo consórcio de imprensa como um “escândalo maior que o Mensalão e o Petrolão da era PT”. Segundo o consórcio de imprensa, o governo federal usou uma parte dos recursos do Orçamento destinado às emendas parlamentares para obter apoio de deputados do centrão.

“Em primeiro lugar, é preciso esclarecer que a peça orçamentária é manejada e aprovada pelo Congresso Nacional”, observou o jornalista Silvio Navarro, numa reportagem publicada na Revista Oeste. “Cabe ao Executivo enviar o planejamento de despesas e arrecadação, mas o ajuste é feito pelo Legislativo. Outro detalhe importante é que esses recursos são legais. O resto é o jogo político de Brasília.” 

 Outro dado importante é que o Orçamento não tem nada de secreto, visto que é publicado no Diário Oficial da União.Mesmo com essas informações, o consórcio dedicou várias primeiras páginas para macular a imagem do presidente Jair Bolsonaro, associando-o ao que seria uma prática de corrupção, ignorado inclusive o fato de o chefe do Executivo ter vetado esse mecanismo.

Ao adotar o vale-tudo na cruzada contra Bolsonaro e a “direita” a pretexto de salvar a democracia, essa imprensa ajudou a ressuscitar um cadáver político, a ponto de negar os crimes que ele cometeu

No dia seguinte à vitória de Lula no segundo turno das eleições, o Orçamento secreto virou “emendas de relator” nas capas dos jornais e sites. A Folha de S.Paulo é o caso mais bizarro. 
A publicação alterou o título da reportagem “Saiba o que é e como funciona o Orçamento secreto”, publicada em 8 de setembro de 2022, para “Saiba o que é e como funcionam as emendas de relator”, depois de alegar no Twitter nunca ter usado o termo “Orçamento secreto”.  A mudança na reportagem consta como feita às 14h53 de 17 de outubro, antes do segundo turno das eleições. No texto original, o termo Orçamento secreto aparecia 25 vezes. Com a revisão, passou para sete. Já emenda de relator foi de três para 15 citações. O informe “atualizado em”, comum em textos editados após a publicação, só apareceu no texto em 4 de novembro. O jornal não explicou por que a mudança repentina.

Outra demonstração de que o jornal se referia às emendas de relator como Orçamento secreto é a notícia publicada em 8 de setembro deste ano, sob o título “Afinal, quem criou o Orçamento secreto?”. Em uma imagem satírica com algumas frases, não há menções ao termo emendas de relator. Mas, três dias depois de Lula ser eleito, o jornal publicava a seguinte manchete:Centrão e aliados de Lula aceitam negociar mudanças em emendas de relator”.

 

 Foto: Reprodução/Folha de S.Paulo

O portal UOL, do grupo Folha, seguiu a cartilha e, em 3 de novembro, informou que “centrão e aliados de Lula aceitam negociar mudanças em emendas de relator”. Também o jornal O Globo decidiu copiar a concorrência. No mesmo dia da notícia do UOL, disse: “Emenda de relator não é impositiva, dá para negociar, diz Rodrigo Maia, ex-presidente da Câmara dos Deputados”. Sabe-se que Maia (PSDB-RJ) foi um dos articuladores das emendas de relator. O congressista tornou-se rival do presidente Jair Bolsonaro. Em 16 de outubro, porém, O Globo publicou uma reportagem explicativa usando a expressão agora anulada do consórcio: “Bolsonaro criou ou vetou o Orçamento secreto?”.

Foto: Reprodução/ O Globo

Até os 33 milhões de brasileiros que passavam fome no Brasil desapareceram instantaneamente com a vitória de Lula. Em 8 de junho, a Folha repercutiu um levantamento de uma ONG de esquerda que afirmava haver este número de famintos no país. A culpa foi atribuída a Bolsonaro, claro. Nesta quinta-feira, entretanto, três dias depois do anúncio oficial, a edição impressa do jornal trouxe a manchete: “Pobreza foi a menor da história em 2020 em 20 anos, diz Banco Mundial”

A manchete e o subtítulo da reportagem não mencionam que os dados se referem ao Brasil, tampouco que o cenário positivo se deu durante o governo Bolsonaro.

Foto: Reprodução/Folha de S.Paulo

Lula é inocente
Em 28 de outubro, a Folha inspirou-se no Supremo Tribunal Federal (STF) e publicou o texto “Entenda por que Lula é inocente sem ter sido inocentado”. Depois de uma série de explicações tão contraditórias quanto o título, o jornal justifica a inocência do petista: “Ele chegou a ser condenado pelo então juiz Sergio Moro e por Tribunais Superiores na Lava Jato, mas as ações foram anuladas pelo STF por duas razões técnicas: Moro agiu com parcialidade para punir o líder petista, e as causas deveriam ter tramitado no Distrito Federal.”

Dois dias antes, fora a vez de o jornalista William Bonner, da TV Globo, absolver Lula durante a sabatina no Jornal Nacional (JN). Antes de começar as perguntas, o âncora disse: “O senhor não deve mais nada à Justiça”.

Lockdown é mentira
Com o mesmo cinismo que reescreveu o passado de Lula, a velha imprensa decidiu apagar a forma como lidou com o lockdown. Ainda no JN, a jornalista Renata Vasconcellos tentou “dar uma invertida” em Bolsonaro.  
O presidente dissera que fora contra o lockdown na pandemia de covid-19, enquanto a imprensa tradicional e a classe artística manifestaram-se a favor do isolamento social. 
Renata afirmou que a mídia defendeu o fique em casa, “se puder”, acrescentou no final da frase. Um vídeo de 2020 mostra o contrário. A jornalista pede às pessoas para ficarem em casa “até que venha a orientação para sair”.

A apresentadora do programa Roda Viva, Vera Magalhães, foi um pouco mais longe e negou a existência de um lockdown no Brasil, fingindo não ter visto os vários Estados fechando comércios e prendendo quem desobedecesse às “medidas sanitárias”. Em um tuíte, ela escreveu que o país “nunca teve um lockdown em momento algum”. Posts de redes sociais resgatados na internet mostram a jornalista em momentos do lazer e recomendando que todos “quarentenem-se”. 

Ao adotar o vale-tudo na cruzada contra Bolsonaro e a “direita” a pretexto de salvar a democracia, essa imprensa ajudou a ressuscitar um cadáver político, a ponto de negar os crimes que ele cometeu. Enquanto isso, nada fez para impedir a perseguição promovida pela “Polícia do Pensamento” do Tribunal Superior Eleitoral a veículos de comunicação independentes, a exemplo do jornal Gazeta do Povo, a emissora Jovem Pan e a própria Revista Oeste.

“Durante o governo Bolsonaro, a imprensa conseguiu ultrapassar o simples status de partido de oposição”, constatou o sociólogo Eduardo Matos. “Particularmente, chamou atenção um consenso estabelecido em muitas redações de que seriam permitidos ‘atos de exceção’ contra o governo e seus apoiadores, em nome de uma suposta defesa da democracia.”

Ao distorcer a realidade e calar-se diante da tirania, esses veículos de comunicação viraram verdadeiros Ministérios da Verdade. E transformaram em realidade o que até Orwell duvidou que um dia se tornaria real.

Leia também “Começou a vingança”


Cristyan Costa, colunista - Revista Oeste


segunda-feira, 28 de junho de 2021

Exército: sigilo no caso Pazuello é assunto interno e segue a Constituição

Em manifestação à ministra Cármen Lúcia, do STF, a Força diz que seguiu o que prevê a Lei de Acesso à Informação a respeito de dados e informações pessoais

O Exército enviou à ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta segunda-feira, 28, uma manifestação em que defende o sigilo de 100 anos imposto sobre o procedimento administrativo disciplinar aberto contra o general Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde, e arquivado pelo comandante da Força, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira. Pazuello foi alvo do procedimento por ter comparecido a uma manifestação política ao lado do presidente Jair Bolsonaro no Rio de Janeiro, em 23 de maio. As regras da caserna proíbem que militares da ativa, como o ex-ministro, participem de atos do gênero.

O Exército alega no documento que não classificou o processo como sigiloso, mas apenas seguiu o que preveem a Constituição e a Lei de Acesso à Informação a respeito de informações pessoais. Segundo a Força, a defesa apresentada pelos militares submetidos a processos disciplinares pode incluir provas como pareceres médicos e informações pessoais próprias ou de familiares deles, “caracterizando assim informações de caráter personalíssimo”.

Assinada pelo coronel Marcelo Silva Rodrigues, chefe da assessoria de apoio para assuntos jurídicos do gabinete do comandante do Exército, a manifestação pede a rejeição de uma ação movida no STF por partidos de oposição como PT, PCdoB, PSOL e PDT contra o sigilo. Cármen é a relatora do pedido dos opositores para derrubar a medida. “A administração militar não ‘restringiu o acesso ao processo administrativo’, apenas cumpriu o que determina a própria Constituição Federal e a Lei de acesso à Informação, restringindo o acesso a seu conteúdo, com o propósito de resguardar informações pessoais ali contidas”. “O que se busca com essa argumentação é defender que o princípio da publicidade e da transparência não sejam sobrepostos, por motivações eminentemente políticas, aos direitos individuais de restrição de acesso de informações de cunho pessoal garantidas pela Carta Magna”. [a celeridade com que o STF atende todos os pedidos feitos por partidecos sem votos, sem programa de governo, sem parlamentares, tipo os nominados,  prestes a sumirem sepultados pela 'cláusula de barreira', especialmente quando o que solicitam tem como único objetivo aporrinhar o governo Bolsonaro, nos leva a perguntar: é voz corrente que a Justiça no Brasil está sobrecarregada de processos - especialmente a Suprema Corte e os tribunais superiores - então o que motiva a que os pedidos mais descabidos quando apresentados por partidecos em processo de extinção (ou se fundem ou a 'cláusula de barreira' ferra com eles) sejam imediatamente processados pelo STF?]

O Exército ainda sustenta que o procedimento trata de assunto interno, “unicamente uma relação personalíssima entre um militar e seu comandante”. Não haveria, na visão da corporação, interesse público nas informações. “Trata-se de uma questão ‘interna corporis’, sem qualquer pertinência temática com o período em que o Gen Eduardo Pazuello foi Ministro da Saúde”.

Blog Maquiavel  - VEJA

 


segunda-feira, 4 de maio de 2020

Força, fraqueza. E o atributo central - Alon Feuerwerker

Análise Política


Quando Luiz Inácio Lula da Silva estava fustigado pelas ondas da tempestade que passou à história como mensalão, a popularidade dele apenas oscilou. Jamais chegou a ser abandonado pela espinha dorsal do seu eleitorado. O escândalo deu-se em 2005. No começo do ano seguinte, o da reeleição, Lula já ultrapassava os adversários nas pesquisas. Liderança que não mais lhe escapou.

A oposição chegou a namorar o impeachment mas nunca foi em frente. Cautela. Pois todos os levantamentos mostravam ileso o prestígio do presidente junto à tropa dele. Quando se especula sobre afastamentos presidenciais normalmente mede-se 1) o apoio parlamentar, 2) a economia 3) o "povo na rua" e 4) as pesquisas.

Colocar povo na rua não chega a ser tão complicado. Há exceções, como numa pandemia. Mas mesmo agora na Covid-19 vemos gente disposta a sair de casa para protestar. E talvez “a rua” no pós mantenha um forte componente digital, quem sabe? E se o Brasil é habitado por bem mais de 200 milhões de pessoas colocar até 1 milhão na rua, ou na “rua”, não chega ser decisivo.

Presidentes normalmente entram "à vera" na linha de tiro para serem afastados só quando sua sustentação no povo evapora. O item 4. Foi assim com Fernando Collor e Dilma Rousseff. Estavam já muito vulneráveis quando os adversários colocaram para rodar os exércitos do impeachment. Mas dizer que governantes caem quando perdem apoio é quase uma tautologia.

O que leva líderes a ver evaporar a sustentação? A piora das condições materiais? Também, mas não necessariamente. A popularidade de Vladimir Putin vem resistindo bem às dificuldades econômicas trazidas pelas sanções em represália à reanexação da Crimeia. O ditado “É a economia, estúpido” popularizou-se com Bill Clinton, mas toda unanimidade é burra. Ainda que a afirmação do Nelson Rodrigues tenha uma contradição interna.

O governante consegue resistir bem à tempestade econômica na medida em que os atributos centrais dele estão preservados. Putin mantém-se porque ninguém duvida de que trabalha pela grandeza da Rússia humilhada ao final da Guerra Fria. Lula reelegeu-se, elegeu a sucessora e colocou seu candidato no segundo turno em 2018 porque nunca convenceram o povão de que ele deixou de “olhar pelos pobres e pelos excluídos”.

Ao contrário, Collor enfraqueceu-se decisivamente quando conseguiram carimbá-lo de corrupto. Bem ele que se apresentara em 1989 como quem melhor iria combater a corrupção. A anemia política de Dilma teve a ver com a guinada real e simbólica de política econômica entre a duríssima campanha pela reeleição e o instalar do segundo governo. Guinada que dividiu e desmobilizou a base eleitoral dela, deixando-a indefesa. E em vez de a oposição aplaudir a presidente por “fazer a coisa certa” aproveitaram a fraqueza dela para derrubá-la. É a política, estúpido.

Qual o atributo central de Jair Bolsonaro aos olhos do tal terço, um pouco mais, um pouco menos, nas pesquisas? Ele ser “anti-sistema”. Lato sensu. Eis por que precisa manter o conflito aquecido com “o sistema”. Mas a realidade é uma contradição ambulante, e essa guerra eterna drena recursos e energias do presidente, e traz isolamento. Quando ele mais precisa de aliados. Se não se faz omelete sem quebrar ovos, tampouco existe almoço grátis. Ah, sim: o dito centrão não está nem perto de ser "o sistema". Fica a dica.
E vamos ver até que ponto o conflito com Sergio Moro mexe na percepção dos atributos presidenciais. 

Alon Feuerwerker, jornalista e analista politico


quarta-feira, 1 de maio de 2019

Ato promete unir expoentes da oposição ao governo Bolsonaro

Oposição usa 1º de Maio para promover ato contra Jair Bolsonaro

As dez centrais sindicais do País fazem hoje evento unificado em São Paulo contra políticas do governo; Palácio do Planalto minimiza manifestação do Dia do Trabalho

Fragmentada desde a eleição presidencial do ano passado, a oposição quer transformar a celebração do Dia do Trabalho, nesta quarta-feira, 1, no Vale do Anhangabaú, na primeira manifestação significativa contra o governo Jair Bolsonaro. Pela primeira vez, todas as dez centrais sindicais brasileiras vão celebrar juntas o 1.º de Maio em São Paulo. [o fato de estarem juntas não significa que se uniram e sim que nos anos anteriores - bancadas pelo extinto 'imposto sindical' as centrais bancavam custeando ônibus e sanduíches de mortadela;
este ano, sem o imposto, só estão indo alguns 'gatos pingados' o que faz com que os integrantes de todas ex-centrais caibam em uma sala do tamanho da cela do Lula.] No Palácio do Planalto, a avaliação é de que o ato não tem potencial para causar desgastes ao governo ou estimular a oposição.  

O palanque do evento deverá reunir três dos principais candidatos de esquerda na eleição do ano passado. Fernando Haddad (PT) – que disputou e perdeu o segundo turno contra Bolsonaro –, Ciro Gomes (PDT) e Guilherme Boulos (PSOL). [a  citação dos principais já mostra a pouca importância do evento e dos presentes - três derrotados, sendo que o CG é  recordista em perder eleições, o Haddad não é mais nem marmita de presidiário e o Boulos está tentando descobrir onde pode invadir propriedade alheia sem correr o risco de ser abatido. ]confirmaram presença. Ciro, porém, depende de condições de saúde para participar do ato. O pedetista virou alvo do PT após recusar dar apoio explícito a Haddad na fase decisiva da disputa presidencial. No Congresso, as siglas de esquerda ainda não conseguiram formar uma unidade de atuação. 

Apesar das divergências no campo político, os organizadores acreditam que o evento conjunto pode ser o ponto de partida para uma série de manifestações contra medidas do governo, tendo como vetor a reforma da Previdência. As centrais pretendem realizar uma greve geral nacional no dia 14 de junho, às vésperas da data prevista para votação da reforma no Congresso.  “Sempre foi um sonho nosso (o ato unificado). Por mais divergência que a gente possa ter, a conjuntura nacional nos levou a este momento histórico”, disse o presidente da Força Sindical, Miguel Torres.
Os organizadores admitem que essas divergências podem vir à tona durante o evento, a exemplo do que aconteceu no ano passado, quando CUT e Força Sindical fizeram um ato conjunto em Curitiba, em protesto contra a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Representantes da CUT vaiaram os discursos de dirigentes da Força. 

As centrais e os partidos às quais estão ligadas estão longe de ter posições conjuntas sobre a reforma da Previdência. “Os partidos andam conversando muito, mas têm diferenças. PT, PSB e PSOL fecharam questão contra a reforma. Outros, não”, disse Antonio Neto, presidente da Central de Sindicatos Brasileiros (CSB), candidato derrotado ao Senado pelo PDT de São Paulo. A reforma trabalhista do governo Michel Temer que eliminou o chamado imposto sindical também será alvo de críticas. Segundo os organizadores, existe um plano para eliminar o movimento sindical brasileiro. [o plano já está em curso e é conduzido pelos próprios líderes do chamado movimento sindical - as o patrocínio do 'imposto sindical' eles querem reduzir ao máximo as despesas de forma a que possam manter pelo menos um décimo das mordomias que tinham e para isso os escassos 'serviços' que prestavam, sumiram.]
 
Além de CUT, Força, CSB e Intersindical, CTB, UGT, CGTB, Nova Central e CSP-Conlutas participam da organização em conjunto com as frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular. O ato no Vale do Anhangabaú, no centro da capital paulista, terá shows de vários artistas, mas sem sorteios de brindes o que marcava as manifestações do 1.º de Maio da Força Sindical. Além dos políticos de esquerda, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), confirmou presença no evento.  [dois ou três líderes sindicais não conseguiram trocar de carro em 2018 e se distribuíssem brindes este ano, também não conseguiriam. Então, sem brindes.]

Pronunciamento
O governo não preparou nenhuma solenidade alusiva ao Dia do Trabalho. O presidente Jair Bolsonaro deverá fazer um pronunciamento que irá ao ar nesta quarta, às 20h, em cadeia de rádio e TV. Ele deverá relatar esforços do governo para reverter as taxas de desemprego do País. Para o presidente, as medidas econômicas que estão sendo adotadas pelo governo vão fomentar investimentos e a geração de empregos.  

Integrantes do Planalto ouvidos ontem pelo Estado minimizaram o ato conjunto das centrais sindicais. O governo, contudo, está se preparando para mobilizações em junho, que deve ser um mês decisivo para aprovação da reforma da Previdência.
As centrais enfrentam escassez de recursos para bancar festas grandiosas desde o fim da contribuição sindical obrigatória na reforma trabalhista, em 2017. Desde então, o desconto de um dia de trabalho por ano em favor do sindicato da categoria passou a ser opcional. A decisão do Congresso foi confirmada pelo plenário do Supremo Tribunal Federal em meados do ano passado.
Além do protesto em São Paulo, o governo federal foi informado de que uma manifestação está sendo preparada para ser realizada em Taguatinga, cidade-satélite de Brasília.

O Estado de S. Paulo
 

 

domingo, 10 de fevereiro de 2019

Força Flamengo


Que São Judas Tadeu, padroeiro do Flamengo, interceda a Deus por eles

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

A ré Gleisi Hoffmann é o fracasso materializado o que torna maravilhoso que ela presida o PT e torça pelo 'coisa ruim' Lula da Silva

O fim de semana que Gleisi adoraria esquecer

No mesmo dia, a presidente do PT foi derrotada na Alemanha e fracassou em Maringá

Uma notícia vinda da Alemanha, transmitida a Gleisi Hoffmann por uma fonte não identificada, fez a presidente do PT acreditar que viveria um fim de semana. Já entusiasmada com o lançamento em Maringá do “Comitê em Defesa da Democracia, do Estado Democrático de Direito e do Direito de Lula ser Candidato”, ela soube no sábado que a torcida do Bayern de Munique, durante o jogo contra o Bayer Leverkusen, havia homenageado o ex-chefe de governo brasileiro condenado por corrupção e lavagem de dinheiro.

“Show de torcida!!”, começou a mensagem no Twitter reproduzida pelo Antagonista e ilustrada por uma foto de parte da plateia. “Recebi esta imagem, que mostra uma faixa FORZA LULA”, decolou a tuiteira. Analfabeta também em futebol, nem desconfiou que enxergara um segundo L onde havia um C, encoberto pelo corpo de um espectador. Tampouco lhe ocorreu que, se estivessem apoiando Lula, os alemães se expressariam em português. Usaram Forza de vez de Força porque o alvo da homenagem era o italiano Luca Farnesi, 44 anos, gravemente ferido durante uma briga entre torcidas rivais. Confira a derrapagem:


A vigarice difundida por Gleisi já era um notável sucesso de público e um retumbante fracasso de crítica quando foi apagada e trocada por uma sopa de letras que tentou transferir a culpa para a imprensa. 

Confira:
 
Derrotada na Alemanha, Gleisi certamente imaginou que iria à revanche no duelo programado para o mesmo sábado no interior do Paraná. Convocados pela presidente do partido, milhares de militantes agrupados nos comitês que fundou transformariam 13 de janeiro no “dia do esquenta nacional das manifestações favoráveis ao ex-presidente Lula”. Os atos de protesto contra a provável condenação do chefão em segunda instância deveriam chegar ao clímax em Maringá, onde nasceu o juiz Sérgio Moro. Milhares de conterrâneos mostrariam publicamente que os crimes atribuídos a Lula não passam de “perseguição política”.

Num vídeo gravado para garantir o êxito da manifestação na terra de Moro, Gleisi capricha no palavrório da grife 171. “Compareça lá, você que defende a democracia e sabe o quanto isso é importante pro nosso país, pra nossa história, pro nosso povo. Vá lá, dê sua força para depois reproduzir esses comitês, não só por Maringá, mas por todos os municípios que nós temos aí, na região norte do Paraná”. Deu tudo errado. Os petistas agrupados no comitê couberam no plenário da Câmara de Vereadores.
Protesto contra Lula em Maringá 
 
Como atesta o vídeo acima, bem mais musculosa foi a manifestação que, anabolizada por boatos de que Gleisi e Roberto Requião estariam na cidade, foi às ruas de Maringá para exigir a prisão de Lula e seus quadrilheiros, rechaçar a discurseira malandra do PT e berrar palavras de ordem fortemente críticas aos dois senadores. Nenhum deles deu as caras por lá.


Gleisi pode ter evitado a viagem por cautela. Deve ter visto a foto acima, que mostra a reunião inaugural do comitê de Maringá, realizada em 10 de janeiro. Os militantes se reuniram na varanda de uma casa. Caberiam numa van. Forza Gleisi: o que está ruim tem tudo para piorar.

Blog do Augusto Nunes - VEJA