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quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

Sindicato só serve para extorquir dinheiro - Gazeta do Povo


J.R Guzzo

Faça as contas: sindicato só servia para extorquir o seu dinheiro


Nada como um pouco de aritmética, dessa mais simples, para melhorar o entendimento de uma porção de coisas na vida, especialmente no Brasil. É uma pena, realmente, que o hábito de fazer conta seja tão impopular neste país – isso ainda vai acabar com a gente, porque você pode escapar da saúva, que afinal das contas não acabou com o Brasil, mas não escapa da tabuada.

Jornalista não gosta de aritmética. Economista não gosta de aritmética. Político, então, tem horror de aritmética, o que explica, em boa parte, porque estão sempre fazendo leis para distribuir as riquezas nacionais, mas jamais se lembram de pensar se essas riquezas existem ou não. Quem se importa se existem ou não? Se não existirem, não é problema nosso: é problema do “governo”, que vai tirar dos impostos tudo aquilo que nós decidimos dar de presente.

O fato é que o Brasil fala, fala, fala – e não conta. Se contasse um pouco mais, veria a diferença para o país que algumas somas simples, ensinadas no curso primário, acabam fazendo. Muitas vezes elas explicam com perfeição, mais que cinco anos de discurso no Congresso Nacional, como o Brasil pode melhorar dramaticamente quando certos cálculos são alterados. Você tem ouvido falar, ultimamente, de CUT, Força Sindical, UGT e outras organizações de parasitas chamadas de “centrais sindicais? Não? Claro que não – e essa é uma das notícias mais animadoras que a população poderia ter. Não há mais a chantagem de sindicatos que ameaçam greves, nem a “mobilização” para extorquir isso ou aquilo da sociedade. Não há diretores sindicais vivendo sem trabalhar. Não há nada disso porque as “centrais sindicais estão acabando. E as centrais estão acabando porque, muito simplesmente, ficaram sem dinheiro.

Todas elas, como se sabe, viviam de uma infâmia chamada “imposto sindical”, que todo trabalhador brasileiro (e as empresas) tinham de pagar uma vez por ano – fossem ou não sindicalizados, quisessem ou não ser representados pela CUT ou pela “Força”. O governo Michel Temer, no que talvez tenha sido o seu melhor momento, conseguiu aprovar a abolição desse imposto – e as centrais, junto com os sindicatos, começaram a valer apenas o que valem, ou seja, a ter a força que deveriam ter por causa da fidelidade financeira dos associados. Mas, como se vê, não havia fidelidade nenhuma. Assim que o trabalhador ganhou o direito de não pagar, a maioria dos sindicatos não viu mais um tostão furado. Viraram o que são agora.

O portal eletrônico “Poder 360” divulgou há pouco alguns números bem simples. Em 2017, durante a vigência do imposto, a CUT, por exemplo, recebeu pouco mais de R$ 62 milhões extorquidos dos trabalhadores. Em 2019 recebeu um pouquinho acima de R$ 440 mil, ou 140 vezes menos – uma verdadeira miséria. A Força Sindical, que falava tão grosso na política brasileira, levou R$ 51 milhões em 2017 – e em 2019 ficou com menos de R$ 1 milhão. A UGT despencou de R$ 46 milhões para também R$ 1 milhão. Fim da linha.

Quantos tratados de ciência política é preciso ler para descobrir porque a CUT existia e porque não existe mais – não como alguma coisa que tenha um mínimo de relevância? Em vez disso, é muito mais eficaz fazer as contas acima.

J.R. GUZZO, jornalista - Vozes/Gazeta do Povo

quarta-feira, 1 de maio de 2019

Ato promete unir expoentes da oposição ao governo Bolsonaro

Oposição usa 1º de Maio para promover ato contra Jair Bolsonaro

As dez centrais sindicais do País fazem hoje evento unificado em São Paulo contra políticas do governo; Palácio do Planalto minimiza manifestação do Dia do Trabalho

Fragmentada desde a eleição presidencial do ano passado, a oposição quer transformar a celebração do Dia do Trabalho, nesta quarta-feira, 1, no Vale do Anhangabaú, na primeira manifestação significativa contra o governo Jair Bolsonaro. Pela primeira vez, todas as dez centrais sindicais brasileiras vão celebrar juntas o 1.º de Maio em São Paulo. [o fato de estarem juntas não significa que se uniram e sim que nos anos anteriores - bancadas pelo extinto 'imposto sindical' as centrais bancavam custeando ônibus e sanduíches de mortadela;
este ano, sem o imposto, só estão indo alguns 'gatos pingados' o que faz com que os integrantes de todas ex-centrais caibam em uma sala do tamanho da cela do Lula.] No Palácio do Planalto, a avaliação é de que o ato não tem potencial para causar desgastes ao governo ou estimular a oposição.  

O palanque do evento deverá reunir três dos principais candidatos de esquerda na eleição do ano passado. Fernando Haddad (PT) – que disputou e perdeu o segundo turno contra Bolsonaro –, Ciro Gomes (PDT) e Guilherme Boulos (PSOL). [a  citação dos principais já mostra a pouca importância do evento e dos presentes - três derrotados, sendo que o CG é  recordista em perder eleições, o Haddad não é mais nem marmita de presidiário e o Boulos está tentando descobrir onde pode invadir propriedade alheia sem correr o risco de ser abatido. ]confirmaram presença. Ciro, porém, depende de condições de saúde para participar do ato. O pedetista virou alvo do PT após recusar dar apoio explícito a Haddad na fase decisiva da disputa presidencial. No Congresso, as siglas de esquerda ainda não conseguiram formar uma unidade de atuação. 

Apesar das divergências no campo político, os organizadores acreditam que o evento conjunto pode ser o ponto de partida para uma série de manifestações contra medidas do governo, tendo como vetor a reforma da Previdência. As centrais pretendem realizar uma greve geral nacional no dia 14 de junho, às vésperas da data prevista para votação da reforma no Congresso.  “Sempre foi um sonho nosso (o ato unificado). Por mais divergência que a gente possa ter, a conjuntura nacional nos levou a este momento histórico”, disse o presidente da Força Sindical, Miguel Torres.
Os organizadores admitem que essas divergências podem vir à tona durante o evento, a exemplo do que aconteceu no ano passado, quando CUT e Força Sindical fizeram um ato conjunto em Curitiba, em protesto contra a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Representantes da CUT vaiaram os discursos de dirigentes da Força. 

As centrais e os partidos às quais estão ligadas estão longe de ter posições conjuntas sobre a reforma da Previdência. “Os partidos andam conversando muito, mas têm diferenças. PT, PSB e PSOL fecharam questão contra a reforma. Outros, não”, disse Antonio Neto, presidente da Central de Sindicatos Brasileiros (CSB), candidato derrotado ao Senado pelo PDT de São Paulo. A reforma trabalhista do governo Michel Temer que eliminou o chamado imposto sindical também será alvo de críticas. Segundo os organizadores, existe um plano para eliminar o movimento sindical brasileiro. [o plano já está em curso e é conduzido pelos próprios líderes do chamado movimento sindical - as o patrocínio do 'imposto sindical' eles querem reduzir ao máximo as despesas de forma a que possam manter pelo menos um décimo das mordomias que tinham e para isso os escassos 'serviços' que prestavam, sumiram.]
 
Além de CUT, Força, CSB e Intersindical, CTB, UGT, CGTB, Nova Central e CSP-Conlutas participam da organização em conjunto com as frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular. O ato no Vale do Anhangabaú, no centro da capital paulista, terá shows de vários artistas, mas sem sorteios de brindes o que marcava as manifestações do 1.º de Maio da Força Sindical. Além dos políticos de esquerda, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), confirmou presença no evento.  [dois ou três líderes sindicais não conseguiram trocar de carro em 2018 e se distribuíssem brindes este ano, também não conseguiriam. Então, sem brindes.]

Pronunciamento
O governo não preparou nenhuma solenidade alusiva ao Dia do Trabalho. O presidente Jair Bolsonaro deverá fazer um pronunciamento que irá ao ar nesta quarta, às 20h, em cadeia de rádio e TV. Ele deverá relatar esforços do governo para reverter as taxas de desemprego do País. Para o presidente, as medidas econômicas que estão sendo adotadas pelo governo vão fomentar investimentos e a geração de empregos.  

Integrantes do Planalto ouvidos ontem pelo Estado minimizaram o ato conjunto das centrais sindicais. O governo, contudo, está se preparando para mobilizações em junho, que deve ser um mês decisivo para aprovação da reforma da Previdência.
As centrais enfrentam escassez de recursos para bancar festas grandiosas desde o fim da contribuição sindical obrigatória na reforma trabalhista, em 2017. Desde então, o desconto de um dia de trabalho por ano em favor do sindicato da categoria passou a ser opcional. A decisão do Congresso foi confirmada pelo plenário do Supremo Tribunal Federal em meados do ano passado.
Além do protesto em São Paulo, o governo federal foi informado de que uma manifestação está sendo preparada para ser realizada em Taguatinga, cidade-satélite de Brasília.

O Estado de S. Paulo
 

 

segunda-feira, 28 de maio de 2018

Entenda por que a greve dos caminhoneiros ainda não acabou [líder dos caminhoneiros denuncia infiltração partidária.]



Motoristas pedem diesel a R$ 2,50 e criticam Temer 

[Líder dos caminhoneiros denuncia em entrevista coletiva que existe infiltrados no movimento dos caminhoneiros e atribui tal infiltração a partidos políticos.

A presença dos infiltrados = agitadores - busca a derrubada do governo.
Mais que óbvio que parte do movimento saiu do controle das lideranças dos caminhoneiros e dos patrões (seus cúmplices no locaute e certamente os infiltrados são membros da corja lulopetista que busca estabelecer o CAOS no Brasil.

Não conseguirão.]

Apesar das propostas anunciadas na noite de domingo pelo governo federal, caminhoneiros continuam parados em algumas rodovias do país. O GLOBO conversou com motoristas que não desistiram da mobilização para tentar explicar por que eles não aceitam as três medidas sugeridas pelo governo de Michel Temer: 
- redução do preço do litro do diesel em R$ 0,46;
- garantia de que o desconto chegará às bombas de combustível; 
- suspensão da cobrança do pedágio do eixo suspenso.

Na rodovia Regis Bittencourt, em Embu das Artes, principal ponto de mobilização da Grande São Paulo, os caminhoneiros dizem que a proposta feita domingo não é suficiente. Eles afirmam que não seguem nenhuma confederação ou sindicato. A cada hora, propõem novas demandas, [a apresentação de sucessivas exigências, buscando sempre uma razão para permanecer no movimento paredista é prova indiscutível da ação de agitadores = corja lulopetista, esquerdistas e comunistas, que buscam estabelecer o caso e tentar derrubar o governo.] que vão de mais desconto no preço do diesel e mais tempo de previsibilidade para o valor à renúncia de Temer, passando por intervenção militar. Apesar disso, não há nenhuma cobrança concreta ao governo.


Muitos motoristas admitem que não deixam a estrada também porque seus patrões não mandam e que se as empresas ameaçassem cortar salário, por exemplo, largariam o protesto.  Parte dos motoristas é influenciada por informações que recebem pelo whatsapp, que dizem, entre outras coisas, "se ficarmos na estrada até meia-noite, o Temer cai" ou "pode haver um referendo para revogar o mandato".

Apesar de trocar tantas mensagens, a falta de informação é o que caracteriza os integrantes do movimento: não há um direcionamento claro sobre os próximos passos do movimento e nem sobre sua estrutura. Um dos caminhoneiros ouvidos pelo GLOBO disse que só deixaria o local quando as medidas de Temer fossem publicadas no Diário Oficial, o que já ocorreu. Informado da publicação dos decretos, disse que esperaria um papel com a confirmação. O motorista, de Chapecó (SC), disse depender do direcionamento de sua empresa.  — Quando eu receber a mensagem do dono da empresa lá de Brasília, eu saio — disse.

DIESEL A R$ 2,50
Outra parte do grupo se mostra particularmente insatisfeito com a proposta sobre a redução no preço do diesel:  — A redução de R$ 0,46 no preço do litro do diesel já tinha sido considerada e não atende às nossas expectativas. Queremos que o diesel baixe a R$ 2,50 na bomba, além de isenção total do PIS/Cofins — diz Rodrigo Teixeira, um dos porta-vozes escolhidos pelo grupo num dos bloqueios da rodovia.

Os manifestantes se reúnem várias vezes ao dia em frente a um posto de gasolina na estrada. As determinações que saem dessas reuniões são então repassadas por grupos de Whatsapp a outros pontos de paralisação.  — Quando começou a greve, não achávamos que ia tomar essa dimensão. Eu mesmo não acreditava. Mas agora que chegamos aqui, temos que continuar — disse um caminhoneiro parado há dias na Regis Bittencourt.
Informalmente, alguns motoristas defendem que o governo Temer garanta concessões mais amplas à categoria pelo menos até dezembro. — Se eu fosse o Temer, faria isso. Aí depois os caminhoneiros discutem com o próximo governo. Se ele não estiver do nosso lado, em janeiro paramos de novo —, diz outro motorista.


BOATOS ALIMENTAM PROTESTOS
O principal boato que convence os manifestantes é o de que, caso o protesto vá até meia-noite, o Exército daria um golpe. A proposta de intervenção militar é a mais repetida entre os integrantes do movimento. Caminhoneiro há quatro anos, Edson, que não quis dar seu sobrenome, afirmou que não gostaria que as Forças Armadas tomassem o poder mas que não vê outra saída.  — O Brasil virou um país sem lei. Onde estão a CUT, a UGT (centrais sindicais) por aqui? Eles não representam a gente, por isso que esse movimento está durando tanto, porque todo mundo concordou — disse.

O Globo



sábado, 28 de maio de 2016

Uma central para segurar a CUT

Força Sindical e UGT acertam fusão para tirar o protagonismo de entidade ligada ao PT no movimento sindical

A estrutura do sindicalismo brasileiro vai ganhar uma nova forma até o segundo semestre de 2017. É o prazo que líderes da Força Sindical e da União Geral dos Trabalhadores (UGT) estipularam para formalizar a fusão entre a segunda e a terceira maiores centrais sindicais brasileiras. 


A nova entidade será a principal representação de trabalhadores do País à frente de 2.892 sindicatos, 26,47% de todos. O movimento costurado pelo deputado federal Paulinho da Força e pelo presidente nacional da UGT, Ricardo Patah, conta com a simpatia de políticos favoráveis ao impeachment. É um duro golpe contra a Central Única dos Trabalhadores (CUT). A organização, ligada ao PT, perderá a liderança nas ruas e correrá o risco de sofrer queda na arrecadação do imposto sindical no momento em que seus quadros estão sendo desalojados do governo federal após o afastamento de Dilma Rousseff. A CUT ficará também mais isolada em seu discurso de não negociar com o governo do presidente Michel Temer.

Desde a chegada do PT ao poder em 2003, a Central Única dos Trabalhadores vem se enfraquecendo no meio sindical. Durante o primeiro mandato da presidente afastada Dilma Rousseff, a taxa de representatividade da central, índice que demonstra o número de sindicatos e trabalhadores sob a sua bandeira, encolheu de 38,3% para 34,4%, segundo o Ministério do Trabalho. O discurso afinado com as gestões petistas, as acusações de corrupção contra ex-dirigentes e o encantamento de seus líderes por cargos na máquina pública distanciaram a entidade de suas bases. No funcionalismo público, por exemplo, ocorreu uma migração em massa de sindicatos para outras entidades mais à esquerda, como a CSP Conlutas. Fora do governo, a CUT tenta encampar bandeiras que negligenciou, por mais de uma década, para estancar a perda de filiados. Uma estratégia que as suas concorrentes podem agora colocar água abaixo.

As negociações entre a Força Sindical e a UGT começaram em fevereiro. Nos encontros, os principais líderes das duas centrais firmaram um cronograma para selar a união. O primeiro passo foi dado, a partir de abril, com a unificação de reivindicações e a realização de atos conjuntos Agora, eles estão convencendo os poucos dirigentes das entidades contrários ao acordo. Estimam que este processo irá levar aproximadamente um ano. Há estados, como Pernambuco, em que as direções locais da Força Sindical e da UGT possuem um relacionamento historicamente conturbado. “Um acordo desta dimensão não pode ser feito na base da canetada. A gente está vendo como acomodar problemas locais, juntar pautas e resolver outros problemas burocráticos”, diz um dos participantes das negociações. No geral, as duas entidades são fortes em segmentos diferentes. A UGT atua principalmente na área de serviços. A Força Sindical é maior entre os trabalhadores das indústrias. Unidas, elas devem avançar contra as bases da CUT.

Fonte: IstoÉ