Ministro ordena uso da força contra caminhoneiros se necessário
No segundo dia de greve, há manifestações em 22 trechos em sete estados
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, determinou que a
Polícia Rodoviária Federal (PRF) aplique multas e, se necessário, use a
força para desobstruir rodovias bloqueadas por caminhoneiros do Comando
Nacional do Transporte, entidade criada no ano passado à revelia dos
tradicionais sindicatos da categoria. Relatório divulgado pela PRF às 9h
nesta terça-feira aponta bloqueios parciais em 22 trechos de 21
rodovias federais em sete estados — Rio Grande do Sul, Santa Catarina,
Paraná, Minas Gerais, Bahia, Tocantins e Ceará. [será que o ministro Cardozo - portador de um déficit excessivo de falta de inteligência, pretende fazer como o 'dono' do Maranhão que queria usar tanques para desobstruir rodovias?
Caso o Cardozo e o Adams - o advogado da Dilma na AGU e nas pedaladas - com certeza vão planejar algo parecido.
Individualmente Cardozo e Adams são iguais na capacidade de fazer bobagens, juntos são invencíveis - claro na falta de inteligência.
Mas, uma coisa é certa. Se o movimento fosse dos marginais do MST, MTST e outras porras loucas chamadas de movimentos sociais, teria o apoio integral do genial Cardozo.]
O ministério considera baixa a adesão às manifestações, mas entende
que não pode tolerar bloqueios e arruaças. Os protestos teriam como
objetivo provocar desabastecimento de alguns produtos em determinadas
regiões e, com isso, desestabilizar o governo. O item número um da pauta
dos manifestantes é a deposição da presidente Dilma Rousseff.
No
segundo dia de greve, o Rio Grande do Sul era o estado com mais
manifestações pela manhã: dez. Em nove pontos não havia qualquer
bloqueio à passagem de veículos. Em um, no Km 245 da BR-276, em
Apucarana, só estava liberado o tráfego de ônibus, ambulâncias, veículos
de passeio e caminhões retidos.
ADVERTISEMENT
O Paraná apresentava oito pontos com interdições parciais de
rodovias, enquanto Santa Catarina tinha três também com impedimento à
passagem de veículos e um sem bloqueio. Em Minas Gerais foram
contabilizados seis trechos em que a passagem era seletiva. Tocantins
também tinha um ponto em que o trânsito não era totalmente livre, assim
como o Ceará. Já na Bahia, havia apenas uma manifestação, mas sem afetar
o vaivém na BR-242, em Barreiras.
Na segunda-feira, o governo federal atuou para enfraquecer a greve, que no primeiro dia bloqueou 48 pontos de rodovias em 12 estados. Cardozo anunciou que os caminhoneiros que tentarem impedir o “direito de ir e vir” receberão multas de mais de R$ 1,9 mil. Para ele, os líderes do movimento não têm uma reivindicação da categoria dos caminhoneiros, mas uma “pauta política”. Um reflexo disso é a falta de apoio à greve atual por outras entidades da categoria.
Outros sindicatos de caminhoneiros criticaram os protestos ontem. A Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) classificou como imoral “qualquer mobilização que se utiliza da boa-fé dos caminhoneiros autônomos para promover o caos no país”. Para a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL), filiada à CUT, os caminhoneiros estão sendo usados em prol de interesses políticos. O líder do Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC), Nélio Botelho, disse que a força do primeiro dia de greve superou as expectativas da organização. No entanto, afirmou que a entidade não vai participar de eventuais protestos, assim como não atuou na paralisação do primeiro semestre.
Fonte: O Globo
Na segunda-feira, o governo federal atuou para enfraquecer a greve, que no primeiro dia bloqueou 48 pontos de rodovias em 12 estados. Cardozo anunciou que os caminhoneiros que tentarem impedir o “direito de ir e vir” receberão multas de mais de R$ 1,9 mil. Para ele, os líderes do movimento não têm uma reivindicação da categoria dos caminhoneiros, mas uma “pauta política”. Um reflexo disso é a falta de apoio à greve atual por outras entidades da categoria.
Outros sindicatos de caminhoneiros criticaram os protestos ontem. A Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) classificou como imoral “qualquer mobilização que se utiliza da boa-fé dos caminhoneiros autônomos para promover o caos no país”. Para a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL), filiada à CUT, os caminhoneiros estão sendo usados em prol de interesses políticos. O líder do Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC), Nélio Botelho, disse que a força do primeiro dia de greve superou as expectativas da organização. No entanto, afirmou que a entidade não vai participar de eventuais protestos, assim como não atuou na paralisação do primeiro semestre.
Fonte: O Globo