Apesar de encontrar
enorme resistência no campo legislativo, Governo pretende utilizar o MEC para
disseminar a ideologia de gênero nas escolas.
Após a ideologia de gênero ser rejeitada
de modo retumbante no Plano Nacional de Educação, bem como nos planos regionais e municipais, o governo do PT insiste na
agenda de gênero, instituindo, através do Ministério da Educação, o Comitê de Gênero
no mesmo
dia em que a feminista Judith Butler encerrava sua primeira visita ao
Brasil. O governo quis com isso expressar seu compromisso com as organizações
internacionais, dando apoio a uma agenda que há tempos tais organismos buscam
implantar no país, a todo custo e de todo modo, apesar de encontrar enorme
resistência no campo legislativo.
Cabe
lembrar que tal empenho do governo vem se intensificando ainda mais, e que no
Plano Nacional de Direitos Humanos http://www.jornaluniao.com.br/noticias?noticia=6666
(PNDH3),
em 2009, havia decidido abarcar "todas
as áreas da administração" e "fato inédito de ele ser proposto por 31
ministérios", "estruturado em seis eixos orientadores, subdivididos
em 25 diretrizes, 82 objetivos estratégicos e 521 ações programáticas",
feito para ser não uma política de governo, mas a política do Estado
brasileiro, com o Ministério da
Educação, de modo especial, colocado
à frente de tal empreitada para disseminar uma ideologia anárquica, na rede
pública de ensino, a contento das fundações internacionais e de agências da
ONU, etc.
Tal
ideologia é sustentada por organizações que “desfrutam
de um retorno financeiro garantido e que se tornaram, no campo da sexualidade
humana, uma fonte de lucro e um veículo da secularização planificada”, como
explica Dorotas Kornas-Biela, e que o Estado favorece
quando capitulado diante de tão vis interesses, que em nada dignificam, mas
degradam a pessoa humana.
Diz ainda Kornas-Biela que
“a pornografia, a droga, a prostituição, a contracepção e o aborto são indústrias organizadas, cujo capital é posto a serviço de uma ideologia, que é contra a vida humana, a família e, frequentemente, contra a Igreja Católica. Os objetivos de tais indústrias são a destruição da família e a secularização, para alcançar os meios pelos quais se toleram alguma forma de depravação e violência sexual em relação às crianças. Estas forças operam secretamente no espírito da era pós-moderna. Publicamente, ao invés, o comportamento destas estruturas (mídia, organizações, resoluções tomadas em consequência de conferências nacionais e internacionais) é de forte recusa em relação a violência sexual contra as crianças, todavia, não é por acaso que este fenômeno, nas suas formas de depravação, está em contínuo aumento”.
“a pornografia, a droga, a prostituição, a contracepção e o aborto são indústrias organizadas, cujo capital é posto a serviço de uma ideologia, que é contra a vida humana, a família e, frequentemente, contra a Igreja Católica. Os objetivos de tais indústrias são a destruição da família e a secularização, para alcançar os meios pelos quais se toleram alguma forma de depravação e violência sexual em relação às crianças. Estas forças operam secretamente no espírito da era pós-moderna. Publicamente, ao invés, o comportamento destas estruturas (mídia, organizações, resoluções tomadas em consequência de conferências nacionais e internacionais) é de forte recusa em relação a violência sexual contra as crianças, todavia, não é por acaso que este fenômeno, nas suas formas de depravação, está em contínuo aumento”.
Urge portanto que Comitê de
Gênero, criado pelo MEC http://g1.globo.com/educacao/noticia/2015/09/mec-cria-comite-de-genero.html
seja questionado pelo Congresso
Nacional, ainda mais tendo em vista de que o parlamento brasileiro votou contra a ideologia de gênero no Plano
Nacional de Educação, pois
aceitar a existência desse comitê é atentar contra a própria democracia, capitulando-se diante do Executivo, que
age, dessa forma, à revelia do Legislativo. É preciso então a soma de
esforços para mobilizar novamente os parlamentares e outros tomadores de
decisão, para não apenas questionar o Ministro da Educação, como para vetar tal
iniciativa.
Hermes Rodrigues Nery, especialista em Bioética (PUC-RJ), é presidente da Associação Nacional Pró-Vida e Pró-Família, .
E-mail: hrneryprovida@uol.com.br