Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Em vez de português, matemática ou ciências, escolas passaram a concentrar-se em assuntos como ideologia de gênero, LGBT, reforma agrária e outras causas defendidas por professores de esquerda
Foto: Montagem Revista Oeste/Shutterstock
Uma mulher com a barriga de fora, calça preta, top
azul-claro e o rosto oculto por uma cabeça de cavalo de pelúcia surge no
palco improvisado. Ela envolve com as mãos as grades do portão antes de
pular nos ombros de um homem sem camisa que está agachado no chão. E
então começa a cavalgá-lo.
Em seguida, pula, dança, salta de um lado
para o outro, agacha-se, levanta, rebola e se aproxima do público como
se fosse efetivamente um animal e quisesse cheirá-lo.
De repente, entram
em cena três homens fantasiados de bailarina, com collants coloridos e
saias de tule preto.
Eles sacodem o corpo e executam passos de dança
desajeitados.
Tudo tem a marca da improvisação e do desleixo. A plateia,
formada majoritariamente por crianças, muitas aparentando 5 anos de
idade, grita, ri e requebra. O picadeiro é uma escola municipal do Rio
de Janeiro.
A trilha sonora consegue piorar a cena esdrúxula:o funk Cavalo no Cio, cuja letra é reproduzida abaixo:
“Olha os cavalo (sic) voltando
Olha os cavalo (sic) no cio, ó
Vem mulher, vem galopando, que o cavalo tá chamando
Olha os cavalo (sic) voltando
Olha os cavalo (sic) no cio, ó
Cavalo taradão
Vem mulher, vem galopando, que o cavalo tá gostando
Vem mulher, vem galopando, que o cavalo tá gostando
Cavalo ficou danado, galopa de frente, galopa de lado
Cavalo ficou danado, galopa de frente, galopa de lado
Ela vai pra frente, ela toma, ela toma
Ela vai pra trás, ela toma, ela toma
Ela vai pra frente, ela toma, ela toma
Ela vai pra trás, ela toma, ela toma
Galopa, galopa, galopa, galopa, depois senta e rebola
Olha os cavalo (sic) no cio
Galopa, galopa, galopa, galopa, depois senta e rebola
Olha os cavalo (sic) no cio
Vem de quatro pro negão que o cavalo tá doidão”
(Detalhe: essa versão, cantada na escola, é ligeiramente mais suave que a letra original)
🚨AGORA:
Apresentação de "Cavalo Tarado" para crianças dentro de uma escola
municipal na Cidade de Deus leva prefeitura do Rio a abrir sindicância. pic.twitter.com/WXY5ljXyTrpublicidade
O
vídeo da apresentação denominada “Cavalo Tarado” viralizou nas redes
sociais na última semana e pousou em veículos da imprensa. A repercussão
negativa induziu o prefeito Eduardo Paes a declarar-se “indignado”. A
Secretaria Municipal de Cultura garantiu que “repudiou veementemente o
teor da apresentação do grupo”, contemplada com R$ 50 mil
num edital de 2022 para ser encenada nas escolas municipais. Segundo a
secretaria, o projeto foi selecionado por uma “comissão independente,
ligada à sociedade civil”. Foram afastados os diretores de quatro
colégios em que a companhia Suave se apresentou.
“Entre os 3 e
os 8 anos, a criança forma sua personalidade”, observa a advogada Ana
Paula Pur, especializada em direito educacional. “As músicas que a
criança escuta nessa fase da vida, os filmes a que assiste, os livros
que lê ou ouve estabelecem as bases que ela levará para a vida inteira.
Portanto, escutar uma música de péssima qualidade, como um funk, não
pode ser encarado como ‘só uma musiquinha que a criança nem tem idade
para compreender direito a letra’. Você está forjando um ser humano.”
Uma
providencial conjugação de acasos fez com que o vídeo fosse filmado por
alguém, caísse nas redes e se transformasse em assunto nacional. Mas
essa é apenas a ponta do iceberg.
Dezenas de eventos semelhantes ocorrem
rotineiramente em instituições de ensino espalhadas pelo país e nenhum
consegue espaço no noticiário jornalístico. [confiram assistindo aos 'macaquitos' - dedos no ânus. SESC]das escolas, são cada vez
mais comuns espetáculos, palestras e mesas-redondas dominados por
temáticas muito apreciadas pela chamada esquerda.
Com crescente
frequência, as salas de aula se concentram em assuntos como ideologia de
gênero, LGBT, reforma agrária etc., em detrimento do português, da
matemática ou das ciências.
Em 2021, apenas quatro em cada dez
crianças do 2º ano do ensino fundamental estavam alfabetizadas no
Brasil. E só 5% dos estudantes que concluíram o ensino médio tinham o
conhecimento adequado em matemática. No ranking das 57 nações analisadas
pelo PIRLS (sigla em inglês para Estudo Internacional de Leitura), o
país está na 52ª posição em habilidade de leitura.
De norte a sul
A
Graded School, localizada em São Paulo, está a mais de 400 quilômetros
de distância do Centro Integrado de Educação Pública Luiz Carlos
Prestes, onde o cavalo tarado se apresentou. Enquanto os alunos da
escola carioca não precisam pagar pelas aulas, os da Graded desembolsam
mais de R$ 10 mil por mês. Apesar das diferenças, há semelhanças entre
as duas instituições de ensino.
Há poucos dias, um vídeo mostrou
que os pais dos alunos matriculados na Graded precisam responder a um
questionário informando se estão “trabalhando a temática LGBT e de
gênero com os filhos de 3 anos de idade”.
A gravação também exibe
professores homens vestidos de princesas na festa de Halloween da escola
e inclui um e-mail enviado aos pais pela direção do colégio.
Segundo a
mensagem, meninos e meninas podem usar vestidos. Por fim, aparecem
adesivos distribuídos por uma professora a alunos de 10 anos, com frases
como “Ninguém sabe, eu sou gay” e “Satã me ama”.
Num
comunicado aos pais, a Graded pediu desculpas “pelo incidente dos
adesivos do satã” e garantiu que está tomando “as medidas corretivas
contra a professora que os distribuiu”. Oeste procurou a escola para
tratar do conteúdo do vídeo. Um funcionário chamado Fábio, que se
identificou como “um dos responsáveis pela comunicação da escola”,
recusou-se a revelar o sobrenome e desligou o telefone assim que ouviu a
pergunta.
Na
mesma semana em que ocorreram os casos do cavalo tarado e da Graded, um
vídeo gravado numa creche municipal do Rio mostrou a diretora da
instituição, Fernanda Alvarenga, “ensinando” passinhos de funk a crianças de 2 a 4 anos.A letra da música é explicitamente pornográfica:
“Desce, sobe, toma
rajadão. A segunda maravilha acabou de terminar. Agora ela tá solteira e
ninguém vai segurar. Vai bate, vai bate com a bunda no calcanhar”.
Fernanda costumava compartilhar tais momentos em suas redes sociais e já
havia sido denunciada por diversas mães. A prefeitura do Rio, contudo,
só afastou a diretora do cargo depois que o vídeo chegou à imprensa.
“Fico indignado quando vejo algo assim”, jurou Renan Ferreirinha,
secretário municipal de Educação.“O projeto para a educação do Rio é
claro. Não vamos mais tolerar episódios como esse.” A prefeitura abriu
uma sindicância para apurar o caso.
Depois do caso do
“cavalo tarado”, surgem mais denúncias. Diretora da Creche Municipal
Luiza Barros de Sá Freire, na Zona Norte do Rio, dança com alunos de 3
anos porno-funk com letra“Bola aê, brisa aê que hoje a noite é de
prazer“. Fernanda Alvarenga se entitula nas redes como… pic.twitter.com/Wazo6tnLL0— Carlos Jordy (@carlosjordy) August 31, 2023
“As
escolas e o poder público se limitam a buscar soluções pontuais, como o
afastamento de uma professora ou um diretor”, critica Flávio Gordon,
doutor em antropologia social e colunista de Oeste. “O funk de mais
baixo nível virou patrimônio cultural. O prefeito Eduardo Paes, que é
politicamente alinhado aos que promovem essas bandeiras, agora se diz
escandalizado, como no caso do cavalo tarado. No Rio, até mesmo na
classe média alta, as mães e os pais dançam esse tipo de música.
Infelizmente ela foi naturalizada, toca em festas de crianças e nas
escolas. É estranho que o Paes tenha se indignado com isso só agora. Ele
não sabe o que acontece na cidade que governa?”
Fundadora do
movimento Mães Direitas, Bianca Waisberg recebe denúncias semelhantes
vindas de todos os Estados do país. Numa delas, a mãe de uma criança de
12 anos estava incomodada com o livro escolhido para ser lido em sala de
aula. Selecionado entre as obras indicadas pelo Programa Nacional do
Livro Didático (PNLD), Beco do Pânico conta a história de Caíque. Num
capítulo, o menino, então com 6 anos, chega em casa feliz por ter dado
seu primeiro beijo na boca. A mãe ri do filho “tão apaixonado e tão
pequeno” e pergunta o nome da menina. “É o Ricardo”, responde o garoto.
O grupo das Mães Direitas que atua na Região Sul
enviou a Bianca um vídeo que registra comemorações do Dia do Estudante.
Para celebrar a data, professores e coordenadores de uma escola de Santa
Catarina vestiram shorts, miniblusa e peruca colorida para uma
apresentação no mínimo bizarra. “Em vez de aula, os alunos estão
aprendendo isso”, lamenta Bianca.
Alvos preferidos A ode a temas LGBT é relativamente recente, mas o ataque ao agronegócio pelos professores e livros didáticos vem acontecendo há muitos anos. Indignados com o massacre, mães que são produtoras rurais fundaram durante a pandemia o movimento De Olho no Material Escolar. Um passeio organizado pela prefeitura de Contagem (MG) prova que ainda há muito a ser feito. Em vez de mostrar como funciona o setor responsável por manter a economia brasileira com boa saúde, a prefeita Marília Campos, do PT, preferiu reunir os alunos de escolas públicas do município numa visita ao acampamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). View this post on Instagram
As
chamadas pautas woke não são exclusividade das escolas brasileiras. Em
Hull, no norte da Inglaterra, os pais de uma menina de 4 anos decidiram
tirá-la da pré-escola depois de ela ter tido acesso ao livro Grandad’s Pride.
Em uma das ilustrações, homens vestidos com trajes fetichistas se
beijam na boca enquanto desfilam numa parada gay. Em outra imagem, um
homem trans (mulher biológica) ostenta orgulhoso a cirurgia deixada pela
mastectomia. A instituição de ensino rotulou os pais de
“preconceituosos”. “Estamos testemunhando uma revisão geral da
educação”, afirma Brendan O’Neill, editor de política da revista digital
inglesa Spiked. “A ciência, a biologia, a própria verdade, para não
mencionar todos aqueles ‘homens europeus brancos mortos e suas ideias
arcaicas’, estão sendo marginalizados pelo impulso autoritário de
remodelar os jovens à imagem dessa nova ideologia.”
(...)
O Brasil está formando uma
geração de crianças traídas pelas preferências ideológicas dos
professores. Jovens que nada sabem de sumidades como Machado de Assis,
Nelson Rodrigues ou Manuel Bandeira, e são incapazes de usar o plural,
sairão por aí com um boné do MST na cabeça, prontos para requebrar até o
chão ao som de recomendações como “Vem de quatro pro negão que o cavalo
tá doidão”. Qualquer semelhança com a realidade atual não é mera
coincidência.
Quem apontar contradições e paradoxos num discurso de esquerda se
torna, imediatamente, objeto de esmerado trabalho de colagem de
etiquetas que farão dele um vulto irreconhecível.
Divergir da maioria
dos colegas ou do professor militante é atitude de risco.
O coletivo não
admite dissenção porque a diversidade de ideias é o perigoso habitat da
burguesia. Quase tão danoso quanto a liberdade.
É o que
acontece com relação à ideologia de gênero. A ideia de que os órgãos
genitais são ilusões da mente e devem ser abolidos da identidade pessoalderruba uma biblioteca de Genética e outra de Biologia. Coisa difícil,
já se vê, principalmente se os autores da tese não conseguem esconder
suas contradições.
A ideologia
de gênero, em tese, não lida com sexo, mas com sexualidade e com papeis
– masculino, feminino e neutro.
Para a confusão decorrente, esses
personalíssimos scripts ora seriam construções sociais, ora deliberações
tão frívolas quanto a escolha de um adereço, ora frutos de imposições
heteronormativas, ora produtos de uma "dialética" da genitália com o
inconsciente de cada um, ora produto da tirania de certas emanações
hormonais.
Sob
absoluto silêncio e omissão da natureza, ninguém nasceria homem ou
mulher. Todos arribaríamos a este mundo assexuados como manequins de
vitrine, pendentes de definições ou indefinições que adviriam das
influências e das experiências mais ou menos bem sucedidas ou
malsucedidas. Ademais, os gêneros seriam intercambiáveis e, dependendo
do lado de corte do fio, inacessíveis até mesmo aos cuidados
profissionais de psicólogos e psiquiatras.
Qualquer
dessas ideias, suas dicções e contradições tem inteiro direito de
comparecer ao debate no ambiente social leigo ou científico. O direito
que não lhes assiste é o de assalto às salas de aula e espaços infantis,
precisamente seu interesse maior. Mantenham-se longe daí! Esses
ambientes lhes são totalmente impróprios.
Sua presença ultrapassa os
limites da decência.
Ninguém tem o direito de levar sua militância às
mentes infantis para confundir suas identidades.
Enquanto
escrevo estas linhas, o G1 informa que 100 crianças (4 a 12 anos) e 180
adolescentes (13 a 17 anos), se submetem a processos que incluem
bloqueio da puberdade, hormonização cruzada e cirurgia de redesignação
sexual, fazendo transição de gênero no Hospital de Clínicas da USP (leia aqui).
Percival Puggina (78), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto,
empresário e escritor e titular do site Liberais e Conservadores
(www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país.
Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia;
Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.
Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.
Mais um tiroteio, desta vez em Colorado Springs, numa boate gay. Cinco pessoas morreram e várias ficaram feridas. Imediatamente a mídia mainstream identificou o culpado: todo conservador que é contra ideologia de gênero, uso de drag queens para "educar" crianças etc.
A imprensa nem esperou aparecer informação sobre o suspeito: a culpa só pode ser "deles", da direita "reacionária", de Ben Shapiro, de Tucker Carlson,dos republicanos. Com seu "discurso de ódio", claro que são eles os responsáveis por esse tipo de crime, de "homofobia".
Basicamente todos os comentaristas "progressistas" da imprensa mergulharam nessa narrativa, sem aguardar os fatos. Mas a realidade se impõe, e ocorre que o atirador é alguém que se identifica como "não-binário", não usa os pronomes conhecidos, não respeita a ciência biológica. Deu "bug" na imprensa.
Então quer dizer que foram "eles" que mataram os gays,não os conservadores, mas o doente mental que não se considera homem nem mulher?E agora, José? O que fazer com esse tipo de informação? Como encaixar isso na narrativa padrão que já estava pronta antes mesmo de qualquer coisa sobre o assassino?
O doente mental havia ameaçado a própria mãe meses antes com uma bomba caseira! Talvez aí pudéssemos buscar alguma informação útil. Seu pai era um drogado que foi preso várias vezes, a mãe não era muito diferente. Opa! Total falta de estrutura familiar, problemas psiquiátricos, talvez esse fosse o melhor caminho para puxar o fio e tentar compreender mais um tiroteio em massa?
Mas não! Para a esquerda, a culpa é sempre da direita, das armas ou do bullying. Como o atirador se revelou um "não-binário", ficou complicado associa-lo aos conservadores.
Então restou agora mudar totalmente a narrativa para apontar o bullying como o responsável.
De alguma forma é preciso condenar a direita e seu "discurso de ódio".Se você é contra a ideologia de gênero, então claro que só pode ser o culpado por quem atira em homossexuais numa boate!
É tudo muito podre, asqueroso, mas é o que a esquerda vem fazendo com mais e mais frequência, esgarçando o tecido social. No Brasil não é diferente. Após o atentado numa escola em Aracruz, Espírito Santo, imediatamente surgiram narrativas culpando a direita bolsonarista pelo ocorrido. Essa gente não liga para a realidade ou para as vítimas, só para suas ideologias.
O mesmo vale até para as agressões verbais. Se Gilberto Gil é hostilizado, isso é prova do ódio da direita, de como esses seres raivosos ameaçam a paz e a tolerância.
Mas quando os hostilizados são ligados aos conservadores, aí tudo bem. Ficamos assim: pode hostilizar e xingar Neymar, Cássia Kiss e Regina Duarte, mas se fizer o mesmo com algum petista, cadeia nele!
Tudo passou a ser pretexto para condenar a direita e clamar por controle das redes sociais, censura. É uma desculpa esfarrapada, uma narrativa furada.
Mas a falta de compromisso com a verdade nunca parou a sede de controle dos esquerdistas.Eles não ligam para nada disso. Só para a sinalização de falsa virtude e o poder. Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES
Pressionado por pesquisas de intenção de voto a nove dias do primeiro turno, presidente sobe tom em comício
O presidente Jair Bolsonaro (PL) falou nesta sexta-feira (23) em colocar um "ponto final" no que chamou de abusos de outro Poder, em uma referência velada ao Judiciário, alvo frequente do chefe do Executivo.
A declaração ocorreu em um comício em Divinópolis (MG).
Em seu discurso, Bolsonaro também disse que seus apoiadores são maioria no país e atacou seu principal adversário, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a quem chamou de ladrão. O primeiro turno das eleições ocorre em nove dias. "O Brasil é um país livre. Vocês sabem que vocês estão tendo cada dia mais a sua liberdade ameaçada por outro poder, que não é o Poder Executivo. E nós sabemos que devemos botar um ponto final nesse abuso que existe por parte de outro Poder", disse.
Ele repetiu também uma frase que costuma dizer, que, se reeleito, "todos, sem exceção, jogarão dentro das quatro linhas da Constituição". [considerando que o desejo presidencial não implica em impor nada a nenhuma instituição = jogar dentro das quatro linhas - obedecendo a Constituição Federal - integra o juramento de posse do presidente e do vice-presidente da República, dos parlamentares, membros do Poder Judiciário e outros cargos públicos.]
O mandatário disse ainda que, se reeleito, indicará pessoas contrárias ao aborto para as duas vagas no STF (Supremo Tribunal Federal) que ficarão disponíveis no próximo ano, com a aposentadoria de ministros.
Em mais de um momento, Bolsonaro chamou seu adversário de ladrão.[público e notório que Bolsonaro não mentiu.] Como a Folha mostrou, a aposta da campanha nesta reta final é investir no antipetismo para impedir que Lula liquide a fatura já no primeiro turno.
O mandatário também disse que não há oposição no Brasil, mas sim "bandidos que querem o mal da população", quando se referiu ao fato de parlamentares petistas terem votado contra o projeto que diminuía tributação para reduzir preço da gasolina —que era criticado por governadores. "Teremos uma grande decisão pela frente. O que vocês querem para o futuro dos seus filhos? Alguém na Presidência que desrespeite a família brasileira, que diz que vai liberar drogas para os nossos filhos?""
Queremos à frente da Presidência quem diz que é favorável a ideologia de gênero, que não respeite propriedade privada?
Querem à frente da Presidência um ladrão da República?", disse Bolsonaro.
A multidão, em coro, gritava "não" como resposta às perguntas do presidente. "Nós mais do que queremos, desejamos o contrário. Nós somos a maioria. Nós venceremos em primeiro turno. Não existe eleição sem povo nas ruas. A gente não vê nenhum dos outros candidatos fazendo um comício sequer que se aproxime a 10% do povo que tem aqui", disse o presidente.
Apesar de, para a militância, Bolsonaro insistir em vitória no primeiro turno, a maior parte dos seus aliados vê como mais provável que a disputa chegue apertada no segundo turno. Mas, para apoiadores, o presidente reforça a tese de"Datapovo", quando usam fotos de manifestações nas ruas, como as do 7 de Setembro, para atacar institutos de pesquisas e, assim, manter apoiadores energizados no projeto da reeleição.
O senador Carlos Viana (PL), que oficialmente tem o apoio de Bolsonaro na disputa pelo Governo de Minas, recebeu o presidente no aeroporto de Divinópolis, mas não discursou no ato de campanha. Os únicos candidatos a falar, antes do presidente, foram o deputado estadual Cleitinho (PSL) e o deputado federal Domingos Sávio (PL), ambos com base eleitoral na cidade.
Cleitinho é candidato ao Senado e tem como trecho de campanha a frase "STF com Cleitinho vai pegar rabo". Sávio disputa a reeleição.Existe a possibilidade, no entanto, de Zema apoiar Bolsonaro no segundo turno, caso ocorra. O governador lidera as pesquisas de intenção de votos no estado.
Depois da Marcha para Jesus em São Paulo e no caminho para Brasília, o presidente Jair Bolsonaro(PL) teve agenda no Triângulo Mineiro em nova motociata e participação de outra marcha, desta vez em Uberlândia (MG), neste sábado, 9. Em um discurso rápido, ele comparou indiretamente as eleições de 2022 com uma guerra.
Bolsonaro chegou a Uberlândia perto das 16h em sua segunda motociata na cidade, que partiu de ponto perto do aeroporto. Visivelmente com menor adesão do que no primeiro evento do tipo em agosto de 2021 na cidade, ele circulou por cerca de meia hora. O fim do trajeto foi o Estádio João Havelange, onde fez corpo a corpo com apoiadores e discursou por cerca de cinco minutos. O tom foi o mesmo utilizado pela manhã na Marcha para Jesus em São Paulo.
“Todos os dias dobro meus joelhos e rezo para que o nosso povo não experimente as dores do comunismo”,disse Bolsonaro sob aplausos. O presidente ainda citou ser contra aborto, ideologia de gênero, legalização de drogas e de jogos de azar.
Ao dizer indiretamente que a eleição de outubro é uma “guerra do bem contra o mal”, Bolsonaro afirmou que não cabe apenas a uma pessoa vencer esse conflito. “Cabe a todos nós entrar em campo e nos afastarmos cada vez mais daqueles que querem nos afastar do nosso Criador e querem roubar a nossa liberdade.”
Boa
parte do público vestia camisetas da seleção brasileira de futebol ou
com estampas com o nome do presidente Bolsonaro. No caminhão de som, ao
iniciar a marcha, saindo do estacionamento do Estádio Parque do Sabiá em
direção às ruas da cidade mineira, chamou a atenção o fato de os hinos
cantados terem algumas letras alteradas para inclusão do nome do
presidente em meio aos louvores.
A providência
legislativa barrando a linguagem neutra nas escolas de Porto Alegre
fazia-se mais do que necessária. Era uma questão de respeito à lei, aos
colegiais e à tarefa de educá-los. Ninguém nega o direito de cada um
“militar” nas causas em que crê. Mas Educação é coisa séria e o educando
demanda responsabilidade de quem se propõe a fazê-lo sendo pago para
isso.
A linguagem
de gênero não é uma forma de comunicação moderninha nem um suposto
avanço na dinâmica da linguagem como astutamente afirmam aqueles que a
pretendem difundir. Longe de ser um fim em si mesma, ela introduz de
modo prematuro e prejudicial a temática da ideologia de gênero nas
escolas. Foi pensada como uma gazua estratégica para abrir o ferrolho
estabelecido nas incontáveis vedações legislativas a essa ideologia nos
três níveis de organização da Federação.
Não posso
escrever sobre o assunto sem dizer que percebo a forma insidiosa como
certas seitas políticas vão capturando fieis e fazendo cabeças, mesmo
que, para profaná-las, seja preciso usar o privilegiado espaço das salas
de aula durante inteiros anos letivos. As consequências são visíveis
nos deprimentes resultados do nosso sistema de ensino e nos espaços em
que tais seitas “militam”. Enquanto as estatísticas reafirmam isso em
frequência anualizada, os pais o constatam nos problemas que estão
enfrentando.
Na última
sexta-feira, foi publicada no Diário Oficial a sanção do prefeito da
capital gaúcha ao projeto que proíbe a linguagem neutra nas escolas e na
comunicação da municipalidade.
O projeto tem
a autoria dos vereadores, Fernanda Barth (PSC), Hamilton Sossmeier
(PTB), Alexandre Bobadra (PL), Nádia Gerhard (PP), Ramiro Rosário (PSDB)
e Tanise Sabino (PTB), Jessé Sangalli (Cidadania). Meu aplauso à
maioria da Câmara Municipal, aos autores do projeto e ao prefeito.
É óbvio que
os militantes não desistirão. [Não será surpresa se logo uma canetada suprema revogue, ou suspenda, a proibição; se partir de determinado ministro, há chances da liminar ser lavrada em linguagem neutra.] Eles jamais desistem e é por isso que
avançam em seus intentos valendo-se da passividade natural das famílias e
das instituições.
Percival Puggina (77), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto,
empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de
dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o
totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do
Brasil. Integrante do grupo Pensar+.
Não existe democracia sem parlamento eleito pelo povo. Em um país
continental como o Brasil, é também conveniente que os entes regionais
tenham representação nacional.O sistema político brasileiro atende a esses dois requisitos.
A
Câmara dos Deputados representa o povo.
O Senado representa os estados,
que formam a federação.
Ditaduras costumam fechar parlamentos ou instalar simulacros que só
existem para chancelar as decisões do líder do momento. Exemplo: o assim
chamado Congresso do Povo da China.
O nosso Congresso, reunião das duas casas, funciona livremente.
Assim, a despeito de Bolsonaro, temos uma democracia em funcionamento. Ocorre que os parlamentos podem funcionar bem ou mal. Criticá-los,
nesses casos, não é atentar contra a democracia, mas, ao contrário,
defender não apenas sua existência, como também sua eficácia. Sim,
eficácia.
Os líderes da maiores ditaduras do momento, Xi Jinping e Vladimir
Putin, sustentam suas críticas à “democracia ocidental” com o argumento
que não são eficientes nas políticas de desenvolvimento. E por que?
Porque o sistema seria muito lento para a tomada de decisões. E aqui se completa o argumento autoritário: essa lentidão viria
justamente do fato de que as decisões precisam passar pelo parlamento e
ter o aval da Justiça.[ainda que não concordem, entendemos que os dois líderes tem razão, sendo o fato de que nem o Parlamento (o Congresso no caso do regime presidencialista) nem a Justiça, tem como função governar, qualquer interferência, além de indevida pode atrasar o funcionamento do Governo.]
Verdade que a democracia é mais lenta que as ditaduras. Mas o trâmite
das decisões faz com que estas sejam, ao final, mais eficientes,
exatamente porque foram bem avaliadas e votadas pelos representantes do
povo e da federação. Ok, mas o Congresso brasileiro falha completamente quando não vota uma proposta de reforma tributária que lá tramita há 20 anos.
Foi o que fez recentemente o Senado. Seu presidente, Rodrigo Pacheco,
simplesmente engavetou uma proposta montada na base de consensos entre
diversos setores da sociedade. Alegou que não era hora. Ora, o sistema tributário brasileiro é dos principais obstáculos ao
desenvolvimento. Atrapalha empresas e pessoas, encarece e, pois, inibe
os investimentos.
E se não bastasse o Senado engavetar essa proposta, a Câmara resolve
entrar no assunto, mas para aplicar um tipo de punição aos governadores
estaduais. Irritado porque eles não reduzem certos impostos, o
presidente da Câmara, Arthur Lira, inventou uma proposta que limita a
17% o ICMS cobrado sobre combustíveis, energia elétrica,
telecomunicações e transportes.
É verdade que esses setores são excessivamente onerados e que isso
impõe custos às famílias e empresas. Mas constituem a base da
arrecadação dos Estados. Limitá-los, sem oferecer alternativa, como
outras receitas ou redução de encargos, é simplesmente contratar uma
quebradeira geral. Governos quebrados não prestam serviços, se endividam
e, ao final, causam mais inflação.
Resumo: o Congresso não vota uma ampla reforma tributária, mas vota remendos que pioram o sistema. O modo de privatização da Eletrobras foi bem pensado. A empresa faz
uma chamada de capital e o Estado, acionista controlador, não compra nem
uma ação.Investidores privados compram, tormam-se majoritários e
assumem o controle da companhia.
Simples e eficiente. Mas para aprovar isso, o Congresso, atendendo a
interesses de suas clientelas, resolveu impor uma série de obrigações
aos novos donos. Por exemplo: construir termelétricas a gás em locais a
milhares de distância dos poços de gás.
Resultado: o custo da Eletrobras privatizada vai aumentar, isso terminando em majoração de tarifas.
Educação é um tema central sob qualquer aspecto. Social, porque a boa
educação é condição para o progresso das pessoas. Econômico, porque
nenhum país avança sem mão de obra educada e treinada.
Pois a Câmara dos Deputados entrou no assunto para votar uma
barbaridade, o homeschooling, ensino domiciliar. Só interessa aos
bolsonaristas e às famílias para as quais os nossos professores são
todos comunistas e/ou pervertidos.[não se trata de uma barbaridade e sim de uma necessidade; o ensino domiciliar é a única forma eficaz e prática de impedir que professores comunistas e/ou pervertidos contaminem a cabeça de nossas crianças com ideias esquerdistas e coisas tais como ideologia de gênero, linguagem neutra e outras coisas = todas além de barbaridades são aberrações.
Na opinião do ilustre colunista não limitar impostos para manter a base de arrecadação dos Estados é medida correta, tentar salvar nossas crianças de serem vítimas do comunismo e de imoralidades outras é errado. Fica fácil perceber que um Governo com um Poder Executivo Forte, eleito pelo povo que também elege o Poder Legislativo - portanto, democrata - (não cabe ao povo eleger os membros do Poder Judiciário) não prejudica a democracia mas impede excrescências como a sob comento.]
É o contrário do que país precisa – escola pública de boa qualidade para todos.
Qual a grande missão da Disney? Não é muito difícil resumi-la como algo assim: produzir entretenimento para milhões de pessoas ao redor do mundo, com foco especial nas crianças. É o que fazem os filmes clássicos da Disney, seus parques temáticos, seu cruzeiro: geram magia e encanto para todos, em particular as crianças.
Agora imagine uma empresa dessas resolver agir como um típico militante radical de esquerda, com pautas como ideologia de gênero.Seria absurdo, quase suicídio comercial, certo? Pois é exatamente o que tem feito a Disney, cada vez mais. O episódio da lei aprovada na Flórida contra doutrinação infantil mostra bem isso.
A turma "woke" de Hollywood, encabeçada pelo ator que fez Luke Skywalker, passou a rotular a lei como "não diga gay", sendo que em nenhum momento o projeto diz isso. Nem é uma lei controversa. Diz basicamente que não cabe aos professores de crianças(6, 7 anos)se intrometer na educação sexual, pois isso é tarefa dos pais.
É uma lei que garante mais controle parental sobre certos conteúdos morais, apenas isso.
Mas a mídia, cada vez mais "woke",embarcou nessa narrativa distorcida, e passou também a chamar a lei de "não diga gay",como se fosse censura reacionária. Até a Casa Branca endossou a farsa.[Biden, atual ocupante da Casa Branca, e sua vice representam a expressão oficial do apoio a coisas como: aborto, ideologia de gênero, desvalorização da polícia e outras bizarrices.] E eis que os radicais se sentiram mais autorizados a partir para o ataque. Foi o que fez uma pequena parcela dos funcionários da Disney.
Uma carta assinada por uns 200 funcionários, numa empresa com dezenas e dezenas de milhares de empregados, cobrou uma postura mais firme do CEO, exigindo reação contra a lei. Pressionado por essa pequena turba, Bob Chapek expôs toda a sua covardia, e se curvou diante das exigências do ativismo LGBTQSTYWX&#$%@KZ(ou algo assim). Ele pediu desculpas pela "omissão", e fez juras de amor à causa da patota.
Teve um funcionário que, com uma bandeira de arco-íris, chegou a "exigir" que a Disney não desse mais doações para candidatos conservadores. É o rabo abanando o cachorro, um empregado ditando as regras de como os acionistas devem se comportar. Total inversão!
Eis como funciona: uma minúscula minoria se une e ameaça com barulho, ganhando o holofote da mídia igualmente dominada por esses radicais. Normalmente a imensa maioria mais sensata e conservadora se cala, e os acovardados gestores cedem. Dessa forma, uma empresa gigante com milhares de funcionários se transforma numa máquina militante radical por conta de uns cem ativistas raivosos.
A Pixar, empresa da Disney, já até anunciou que o novo filme do Buzz Lightyear, personagem do Toy Story, terá beijo lésbico. Um filme voltado para crianças. Ninguém se importa com o estilo de vida dos funcionários, e na América, felizmente, há ampla liberdade. Mas usar os filmes da Disney para"lacrar", para tentar transformar o mundo à sua imagem, para fazer doutrinação ideológica, isso é inaceitável para muitos.
E certamente haverá consequências.Muitos pais, ao tomarem ciência do grau crescente de militância da Disney, vão simplesmente deixar de ver seus filmes. É uma afronta à clientela majoritária da empresa. Um tiro no pé. E o resultado de quando a maioria se torna refém de uma minoria barulhenta e autoritária. Por isso é tão fundamental reagir.
Alguns funcionários da Disney fizeram justamente isso, e publicaram uma carta revelando o ambiente cada vez mais hostil na empresa para quem defende valores menos "progressistas". Sem uma reação da maioria silenciosa,as corporações serão todas dominadas pela minoria radical, transformando-se em instrumentos ideológicos a serviço de causas extremistas, como a ideologia de gênero.
“Ou você tem estratégia própria, ou é parte da estratégia de alguém” (Alvin Tofler).
A
falta de estratégia para resistência e a incapacidade de enfrentar à
hegemonia instalada trouxeram a educação brasileira ao estágio atual.Só
uma educação idiotizada ou moralmente ruinosa pode perder tempo com
socioconstrutivismo, Paulo Freire, ideologia de gênero e formação de
militantesusando para isso nosso mais precioso recurso: nossos filhos.
Ao longo dos
anos colhi milhares de relatos como os que, sinteticamente, transcrevo a
seguir. São professores que falam, comentando um dos tantos artigos que
escrevi sobre a militância esquerdista em sala de aula.
***
(...)
Tenho 42 anos, estou iniciando uma licenciatura em pedagogia e
observando a ementa do curso já fiquei preocupado com a biografia
esquerdizante. Durante toda minha formação fui influenciado por essa
opressão. Se chegar a atuar como professor, não farei o jogo desses...
(...) Sou Pedagogo, discordo de Paulo Freire e já estou começando a sofrer represálias.?
(...) Sempre fui discriminado por não concordar com Paulo Freire. Ele nunca foi um Educador. Parabéns...
(...) Sou
uma professora de Sociologia e História que não segue livros... Que não
tem voz em meio a tanta doutrinação dentro da escola. Mas dou o meu
recado e vou pela contramão.
(...)
Experimente criticar Paulo Freire em qualquer curso de licenciatura no
Brasil e você vai ser comido vivo. É absurdo como muitas pessoas engolem
essa tal pedagogia crítica que de crítica só tem o nome (já que,
aparentemente, não pode ser criticada).
(...) Sou
historiador.... fiquei fora de instituições por sempre discordar do
lixo. Não raro, os sequelados e patrulheiros levantam-se, em palestras e
cursos meus, e vão embora. Meus compromissos são com a História, a
seriedade, a verdade... não com besteiróis ideológicos.?
(...)
Tive vários professores, aqui no interior do Amazonas, que falavam que
íamos estudar, estudar, estudar para plantar mandioca na praia. Quem
precisa de professores assim?
(...) Sou professor de Matemática da rede estadual. Há reuniões semanais em que tentam doutrinar os professores o tempo todo.
(...) Fiz
letras e posso afirmar que não segui a profissão de professor porque
odeio ver a Educação do país se deteriorando. Eles não conseguiram me
doutrinar. Tenho saudades da cartilha e da minha primeira professora,
naquele tempo os alunos aprendiam de verdade.?
(...) agora sei porque o meu projeto de pós-graduação na Federal não foi aceito. (O professor, a seguir, cita
Olavo de Carvalho em crítica a Lev Vigotsky, Emilia Ferreiro e Paulo
Freire): “Os responsáveis pela adoção desse sistema são diretamente
culpados pelo fracasso retumbante das nossas crianças, amplamente
comprovado pelos testes internacionais. Esses homens não são educadores,
são criminosos."
***
É natural que
professores tenham posições próprias sobre questões sociais, políticas e
econômicas. O que não podem é transformar sua sala de aula em local de
militância e a cátedra em torno e formão para moldar os alunos à sua
imagem e semelhança.Isso não é grosseria, é imoral.
Acho que já
relatei isso, mas repito aqui o convite com que me deparei, “googlando”
por aí, postado por um mestrando ou doutorando na área de Matemática.
Nele, a comunidade acadêmica era instada a apreciar a explanação que
faria sobre a"necessidade de uma atuação dos formadores no sentido de
conscientizar os futuros professores de matemática de sua tarefa como
intelectuais orgânicos a serviço da construção da hegemonia dos
excluídos, dos explorados em geral”.Baboseira gramscista para
professores de Matemática, em péssimo português.
Alunos, pais,
legisladores e professores precisam se preparar para enfrentar a
militância que, pilotando salas de aula, rouba o tempo e o futuro dos
alunos.
Percival Puggina (76), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto,
empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de
dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o
totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do
Brasil. Integrante do grupo Pensar+.
A adoção de pronomes neutros para agradar a uma minoria
empobrece a língua portuguesa e já contamina parte da iniciativa privada
Edição de arte Oeste | Foto: Shutterstock
“Enfim, chegou a hora da encomendação e da partida. Sancha quis despedir-se do maride, e o desespero daquele lance consternou a todes. (…) Só Capitu, amparando a viúve, parecia vencer-se a si mesme. Consolava a outre, queria arrancá-le dali. A confusão era geral. No meio delu, Capitu olhou alguns instantes para o cadáver tão fixa, tão apaixonadamente fixa, que não admira lhe saltassem algumas lágrimas poucas e caladas… (…) Fiquei a ver as delu; Capitu enxugou-as depressa, olhando a furto para a gente que estava na sala. Redobrou de carícias para a amigue, e quis levá-le; (…) Momento houve em que os olhos de Capitu fitaram o defunte, quais os da viúve, sem o pranto nem palavras deste, mas grandes e abertos, como a vaga do mar lá fora, como se quisesse tragar também o nadadore da manhã.“
Sob
o argumento de que o idioma é machista e instrumento de perpetuação do
poder do “patriarcado”, coletivos que garantem representar determinados
públicos, como as feministas ou o antigo GLS — atual LGBTTTQQIAA —
exigem, entre outras reivindicações, a transformação radical da fala, a
chamada linguagem neutra. O primeiro parágrafo deste texto mostra como
ficaria, por exemplo, um trecho do livro Dom Casmurro, de Machado de Assis, escrito com esta “neolinguagem”.
Monique
Wittig (1935-2003), pensadora que exerce influência sobre o movimento
de mulheres, defendia uma reforma das palavras de modo a torná-las
neutras de gênero.
A fim de viabilizar sua ideia, Wittig pregava uma
investida em duas etapas: 1) utilizar uma palavra da linguagem comum,
mudando-lhe o conteúdo de forma sorrateira;
2) depois, a opinião pública
é bombardeada pelos meios de educação formais (a escola) e informais
(os meios de comunicação de massa). Assim, as pessoas acabariam
enxertando esses termos no próprio vocabulário, sem nada perceberem. O modus operandi
respingou nos estudos da pesquisadora Judith Butler, uma das
precursoras da ideologia de gênero, para quem o sexo não define quem
você é. Dentro dessa concepção, o sujeito pode assumir múltiplas
identidades.
Nessa pseudolinguagem supostamente inclusiva, que
alguns defendem que seja adotada como norma-padrão, o uso de pronomes,
adjetivos ou substantivos “neutros” seria uma forma de acolher pessoas
que não se identificam como masculino ou feminino, chamadas de “não
binárias”, no-gender ou “gênero fluido”. Rosa Laura,
autointitulada ativista “não bináris”, explica o dialeto. Segundo ela,
os pronomes pessoais “ela” e “ele” têm de ser substituídos por “ile”. Já
os pronomes demonstrativos “daquela” e “daquele” mudariam para
“daquile”. Dir-se-ia, então: “ile é muito bonite”, em vez de “ela é
muito bonita”; e “todes gostam de irmén e du amigue delu”, em vez de
“todos gostam da irmã e do amigo dele”.
Cíntia
Chagas, formada em Letras pela Universidade Federal de Minas Gerais e
professora de português, garante que a linguagem neutra nada tem de
inclusiva.
Segundo a especialista, três grupos acabam sendo
marginalizados pelo “novo idioma”:
1) os disléxicos, que representam
parcela considerável dos estudantes;
2) os surdos, que fazem a
compreensão por meio dos sinais;
3) e os deficientes visuais, que
dependem de softwares para leitura no computador e, também, do
Braille. “O ‘dialeto neutro’ inviabiliza a comunicação desses grupos”,
constatou Chagas. “Trata-se de uma imposição injusta a essas pessoas,
que já vivem em um contexto de limitação, pois as obriga a se submeterem
a uma histeria coletiva”, acrescentou. “Em linhas gerais, o dialeto é
defendido por ditadores da linguagem.”
Esse foi um dos argumentos
do governo da França, que proibiu a linguagem neutra.“Ao defenderem a
reforma imediata e abrangente da grafia, os promotores da escrita
inclusiva violam os ritmos do desenvolvimento da linguagem de acordo com
uma injunção brutal, arbitrária e descoordenada, que ignora a ecologia
do verbo”, informou o Ministério da Educação francês. “Essas armadilhas
artificiais são inoportunas e atrapalham os esforços dos alunos com
deficiência mental admitidos no âmbito do serviço público.”
Educação Apesar de absurda, a “novilíngua” já é realidade em escolas e universidades do
Brasil e do mundo. Em setembro de 2020, circularam nas redes sociais
imagens de uma aula sobre “pronomes neutros” em uma instituição
particular do Recife (PE). Nos slides projetados, é possível
observar neologismos como “obrigade”. O episódio foi registrado no
Colégio Apoio e ocorreu em uma turma do 8º ano.
Dois
meses depois, o Colégio Franco-Brasileiro, instituição particular na
zona sul do Rio de Janeiro, resolveu “imitar” a concorrência e divulgou
um comunicado aos pais informando que adotara estratégias para absorver a
linguagem neutra nos espaços formais e informais de aprendizagem.
“Renovando, diariamente, nosso compromisso com a promoção do respeito à
diversidade e da valorização das diferenças no ambiente escolar,
tornamos público o suporte institucional à adoção de estratégias
gramaticais de neutralização de gênero em nossos espaços formais e
informais de aprendizagem”, salientou a instituição.
A coisa não
foi diferente na Escola St. Patrick, de Passo Fundo (RS). Os textos com
comunicados sobre a volta às aulas e outras informações similares foram
enviados via WhatsApp e traziam a letra “x” em vez de usar o feminino ou
masculino.
A escrita trouxe confusão e teve de ser explicada pela
direção do colégio privado,que atende crianças da pré-escola ao ensino
fundamental. Depois de receber uma série de reclamações, a instituição
de ensino teve de divulgar uma nota explicando que “o uso dessa letra
foi feito com a intenção de nos comunicarmos e, aqui, nos referimos às
mães e pais de modo geral”.
Nem o ensino superior ficou blindado
da prática. “Nesta segunda-feira, 3 de maio de 2020, serão iniciadas as
atividades acadêmicas dos estudantes veteranes da UEMG Divinópolis.
Sejam todes bem-vindes”, informou uma mensagem de boas-vindas publicada
nas redes sociais da Universidade do Estado de Minas Gerais. O post
ainda trazia uma imagem com os dizeres “Bem-vindes, estudantes
veteranes”. Nos comentários, os internautas questionaram a atitude.
Joanna Williams, em seu texto publicado nesta edição da Revista Oeste,
relatou o caso de uma estudante de direito do Reino Unido que corre o
risco de ser expulsa da universidade por ter dito, em um seminário de
estudos de gênero,que mulheres têm vagina.“As universidades estão
menos preocupadas com o ensino superior e mais com a doutrinação dos
alunos na ideologia progressista”, escreveu Williams.
Caio
Perozzo, especialista em linguagem e professor de literatura do
Instituto Borborema, associação cultural sediada em Campina Grande (PB),
acredita que as coisas chegaram a esse ponto devido a uma “crise da
inteligência”. De acordo com ele, a linguagem foi submetida à ideologia e
ao relativismo, que esvaziaram da fala e da escrita o propósito de
descrição da realidade como ela é. “Há pessoas que percebem algo, mas se
recusam a utilizar o termo adequado para representar aquilo porque
viola um conjunto verbal e ideológico que ela já tem. A ideologia deixa
sua inteligência deficiente”, observou o acadêmico.
Empresas Além da educação, a linguagem neutra contaminou a iniciativa privada. A rede de fast-food
Burger King fez uma postagem no Twitter em alusão ao Dia Internacional
da Luta contra a Homofobia e a Transfobia (17 de maio): “Bandeiras de
Todes”. No post, a empresa mostrou coroas e imagens que representam
diversas orientações sexuais. Depois de receber críticas, a companhia
tirou a publicação do ar. Contudo, emitiu uma nota, que dizia:
“Acreditamos que todas as pessoas são bem-vindas e fazemos questão de
reforçar a necessidade e a importância de assuntos como esse para a
sociedade. Consideramos e absorvemos todas as manifestações e
agradecemos por elas. Quanto mais conhecemos e discutimos, mais
aprendemos e mais informados estamos para lutar contra a LGBTfobia”.
Na
mesma linha do Burger King, o aplicativo iFood decidiu “cancelar” nomes
considerados preconceituosos. O novo termo de uso da plataforma vetou
pratos clássicos de restaurantes, como “batatas ao murro”, considerado
violento e machista. O mesmo ocorreu com “punheta de bacalhau”, iguaria
tradicional portuguesa, por ser fálica demais. Os chefs reclamaram, sem sucesso. Observa-se
com os casos descritos que o objetivo declarado de grupos como o que
promove a linguagem neutra é um só: purificar radicalmente o discurso de
qualquer palavra que possa ofender a alguém. Quando se abre a
possibilidade de qualquer um reinventar o idioma, reescrever obras
artísticas e policiar a cultura a pretexto de defender os direitos das
minorias,entra-se num terreno perigoso.
No livro1984,
escrito pelo jornalista inglês George Orwell, o protagonista Winston
Smith trabalha no Ministério da Verdade. Contudo, sua função é adulterar
registros históricos com a finalidade de moldar o passado à luz dos
interesses de um presente tirânico que se impõe com a ajuda da chamada
Polícia das Ideias. A entidade decide o que você deve pensar, escrever,
falar e até como agir. Orwell descreve o drama dos personagens, que
envolve a opressão física e, sobretudo, a mental. No desenrolar da
história, é possível identificar uma das estratégias do Estado
totalitário representado na obra: a mudança na linguagem mediante a
manipulação do significado das palavras. Qualquer semelhança não pode
ser interpretada como mera coincidência.
A
tal de “ideologia de gênero”-um tremendo esforço para fundir todos os sexos
biológicos, morais, e psicológicos, num
só - somado ao mais absoluto desprezo e preconceito pela “heterossexualidade” ,bem como ao exacerbado “endeusamento’ da Comunidade
LGTB, fez do homem moderno verdadeiramente “macho”, no sentido que tinha
essaexpressãohápouco tempo atrás, uma raridade de museu. Mas para que não nos
interpretem errôneamente, a valentia de “macho” que estamos enxergandonão se trata de nenhum privilégio masculino.
O
verdadeiro acinte ético e jurídico
cometido pelo Supremo Tribunal Federal contra a Câmara dos Deputados, no
episódio que envolveu a prisão arbitrária do deputado federalDaniel Silveira,por pretensas ofensas ao STF, apesar
da sua gravidade, jamais poderia ser “homologada” pela Câmara Federal, como
elao fez. E isso por trêsmotivos.
A
prisão “em flagrante” do referido deputado, decretada pelo Ministro Alexandre de
Moraes, e homologada à unanimidade pelo Plenário da Corte, foi precedida de um
incabível “mandado” de prisão em flagrante, o que por sísó já descaracteriza completamente o “flagrante” desse tipo de prisão. Se há
“mandado” prévio, não existe “prisão em flagrante”.
Mas
apesar de tudo qualquer medida judicial repressiva contra o parlamentar necessariamente deveriaserpreviamente autorizado pela Casa Legislativa a que o “acusado” pertence, o
que não aconteceu, transformando-se por
isso a dita prisão em ato autoritário, arbitrário, própriodeum
regime jurídico tirânico, desrespeitoso com o equilíbrio,a harmonia e a independência entre os Três Poderes,seguidos no
mundo livre desde Montesquieu. E acima de tudo um episódio “terra
sem lei”.
Em
terceiro lugar, a decisão arbitráriada
“prisão em flagrante” prolatada peloMinistro Alexandre de Moraes, ”agasalhada” unânimementepelo Plenáro do STF, fere de morte a
imunidade parlamentar prescrita no artigo 53 da Constituição. Mas
apesar de todos esses “atropelos”ao ordenamento jurídico pátrio, praticados sob
responsabilidadedireta da corte de
justiça brasileira maior, a incompreensível atitude SUBMISSAda Câmara Federalcomessas absurdas irregularidades do Supremo, somente poderia ser concebida
dentro de um órgão colegiado composto
majoritariamente por gente, homens e mulheres, não muito “machos”.
Portanto
a Câmara Federal, que demonstrou terpouca vergonha na cara, acaba de sedobrar, de se curvar, como se invertebrado fosse, para o Supremo, confirmandoassábias palavras um dia concebidas
por Ruy Barbosa: ”A pior ditadura é a do
Poder Judiciário. Contra ele não há a quem recorrer”.
A
“sacanagem” que a Câmara fez com o “seu” deputado Daniel Silveira, homologando
as “barbaridades” lá do STF, significa o mesmo que fazem os boiadeiros, que antes deatravessarem o rebanho por um rio tomadopor vorazes piranhas, ”sangram” um dos animais
e o jogam para as piranhas, como uma
“oferenda” para esses “peixinhos”,distraindo-os com a comilança da rês apetitosa que lhes foi oferecida.
Em
suma: os deputados se “borraram” de medo frente ao poder ”absoluto” do Supremo, recusando-sea enfrentá-lo à altura,como deveriam . Com
esse “disfarce” que fizeram , não vão conseguir enganar ninguém.Mas
lamentavelmenteessetipode episódio se trata de uma repetição diária,onde a falta de caráter dos
homens, mulheres, e “???”, na atividade públicatem sido a regra..
Mas
é evidente que o deputado agiu errado e deve ser processado e julgado,eventualmente
recebendo até alguma punição. Mas dentro da lei,não dos “arranjos”,dos
“jeitinhos”,da “arbitrariedade”,do “abuso de autoridade”,dos “acordos espúrios de
compadrio”,da submissão do Poder Legislativo ao Judiciário,de uma “justiça para
inglês ver”.
Tudo
resumido: quinhentos e tantos “bois” precisamatravessar ilesoso riocheio depiranhas, oferecendo-se-lhes um
dos seus “pares”,o “boi de piranha”, para o sacrifício de ser devorado por
elas,afastando com isso o risco de também setornarem comida.
“Suas
Excelências”, os deputados, agiram igual àquele cara que se “apavora ” de medo
frente a um cachorro qualquer, às vezes até manso, mas que pode se tornaraparentementeferoz quando a pessoa demonstra medo à sua frente. É isso que fez o
Supremo,”apavorando” os deputados. Que
“cederam” !!!
Mas
não devemos nem podemos olvidar que a parafernália jurídica feita pelo Supremo
em cima do “inquérito do fim do mundo” envolvendo o deputado Daniel
Silveira, não só deixou de seguir, ou interpretar, como deveria, a
Constituição, porém “construiu, como se fora poder constituinte originário, ou
derivado, uma constituição própria, feita na medida exclusivamente dos seus desejos,os de punir o referido parlamentar."
Será
possível que com “isso” o Presidente Bolsonaro conseguirá concluir um bom governo,como o povo que o elegeu tanto espera?