Reunião decide que Forças Armadas passarão a cuidar do Corcovado e do Pão de Açúcar durante os Jogos
Agência constatou pontos vulneráveis nos pontos turísticos
O Cristo Redentor repleto de visitantes na semana passada: soldados do Exército começarão hoje a fazer também a segurança nos acessos e no monumento - Gabriel de Paiva/26-07-2016
Dois dos principais pontos turísticos do Rio, o Cristo Redentor e o Pão de
Açúcar, receberão, a partir da manhã desta terça-feira, um reforço na segurança com
militares das Forças Armadas. A decisão foi tomada na tarde de ontem pelo
comando da Coordenação Geral de Defesa de Área do Rio, responsável pela
segurança dos Jogos Olímpicos. Com a medida, o grupo se antecipou a um pedido
formal que deverá ser encaminhado, nos próximos dias, pelo governador em
exercício Francisco Dornelles ao presidente interino Michel Temer. O esquema de
segurança inclui o Morro do Corcovado e o bondinho do Pão de Açúcar.
Os detalhes da nova operação das Forças Armadas e o
total de homens a serem empregados vão ser conhecidos hoje, numa reunião no
Comando Militar do Leste que terá a presença dos ministros da Defesa, Raul
Jungmann; da Justiça e Cidadania, Alexandre de Moraes; e do Gabinete
Institucional, Sérgio Etchegoyen. O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha,
embora também seja aguardado, não confirmou sua participação. A partir desta
semana, os quatro ministros devem transferir seus gabinetes de Brasília para o
Rio.
A ideia é fazer um adendo à Garantia da Lei e da Ordem (GLO) — dispositivo
previsto na Constituição —, assinada há três meses pelo governador do Rio e pelo
presidente da República, que levou militares das Forças Armadas para o
patrulhamento de ruas na Zona Sul, no Centro, no Maracanã, em Deodoro, na Barra
da Tijuca, de vias expressas, de sete estações de trens e do Aeroporto
Internacional Tom Jobim. Essas ações não estavam previstas no planejamento
inicial da segurança da Olimpíada.
Os governos estadual e federal receberam avaliações da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) apontando pontos vulneráveis na segurança do Cristo e do bondinho do Pão de Açúcar. Decidiu-se então reforçar a vigilância nos dois pontos turísticos, para não se expor ao risco de um ataque terrorista. A ação tem amparo na lei, que delega às Forças Armadas a “proteção daquelas estruturas que tenham ingerência direta para a realização dos eventos esportivos ou que, caso sofram algum tipo de ação, possam prejudicar a imagem do país, dos Jogos ou atingir a transmissão de imagens e dados (usinas hidrelétricas, subestações de energia elétrica, sítios de antenas de telefonia celular)”.
Equipes do Exército — que já estão cuidando do policiamento no Maracanã — ficarão responsáveis pelos acessos ao Morro do Corcovado e reforçarão o policiamento no Cristo Redentor. Já fuzileiros navais vão cuidar dos acessos ao bondinho e patrulharão o Pão de Açúcar.
A GLO delega às Forças Armadas poder de polícia em determinadas regiões do país, desde que haja autorização do presidente da República. No Rio, a iniciativa já foi usada durante as ocupações dos complexos da Penha, do Alemão e da Maré. Uma vez assinada a GLO, a região passa ao comando dos militares.
A operação de segurança para a Olimpíada e a Paralimpíada, que deve contar agora com cerca de 88 mil agentes, está sendo considerada a maior e mais complexa da história do país. Serão 47 mil homens das forças de segurança (integrantes das polícias Civil, Militar e Federal, da Força Nacional e da Defesa Civil) e 41 mil das Forças Armadas. Militares do Exército, da Marinha e da Aeronáutica já estão patrulhando também as outras cidades onde acontecerão partidas de futebol durante a Olimpíada: São Paulo, Brasília, Salvador, Manaus e Belo Horizonte.
Os governos estadual e federal receberam avaliações da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) apontando pontos vulneráveis na segurança do Cristo e do bondinho do Pão de Açúcar. Decidiu-se então reforçar a vigilância nos dois pontos turísticos, para não se expor ao risco de um ataque terrorista. A ação tem amparo na lei, que delega às Forças Armadas a “proteção daquelas estruturas que tenham ingerência direta para a realização dos eventos esportivos ou que, caso sofram algum tipo de ação, possam prejudicar a imagem do país, dos Jogos ou atingir a transmissão de imagens e dados (usinas hidrelétricas, subestações de energia elétrica, sítios de antenas de telefonia celular)”.
Equipes do Exército — que já estão cuidando do policiamento no Maracanã — ficarão responsáveis pelos acessos ao Morro do Corcovado e reforçarão o policiamento no Cristo Redentor. Já fuzileiros navais vão cuidar dos acessos ao bondinho e patrulharão o Pão de Açúcar.
A GLO delega às Forças Armadas poder de polícia em determinadas regiões do país, desde que haja autorização do presidente da República. No Rio, a iniciativa já foi usada durante as ocupações dos complexos da Penha, do Alemão e da Maré. Uma vez assinada a GLO, a região passa ao comando dos militares.
A operação de segurança para a Olimpíada e a Paralimpíada, que deve contar agora com cerca de 88 mil agentes, está sendo considerada a maior e mais complexa da história do país. Serão 47 mil homens das forças de segurança (integrantes das polícias Civil, Militar e Federal, da Força Nacional e da Defesa Civil) e 41 mil das Forças Armadas. Militares do Exército, da Marinha e da Aeronáutica já estão patrulhando também as outras cidades onde acontecerão partidas de futebol durante a Olimpíada: São Paulo, Brasília, Salvador, Manaus e Belo Horizonte.
Fonte: O Globo