Não sei como dona Dilma
faz para diferenciar as mosquitas dos mosquitos. Mal sei, nos dias de hoje, como
diferenciar as moças dos moços. Andam todos muito iguais, na moda e nos hábitos.
No entanto, ainda assim, acabo por diferenciá-los.
Ao
contrário desses aedes desgraçados, os quais, sinceramente, admiro quem sabe
distinguir, pois deve ser uma pesquisa complicada...
Mas dona Dilma nos ensinou que são as mosquitas que picam, transmitem a dengue
e outras doenças e causam os danos cerebrais nos bebês. Acredito. Os
mosquitos não seriam assim tão pérfidos. Sou
mulher, hetero e já tive duas paixões. Aliás, uma ainda tenho, a outra,
infelizmente, a morte se apressou em levar para a eternidade.
Dito
isso, venho declarar que acho os homens
sempre, e em tudo, muito melhores que as mulheres. E mais bonitos: comparem o David de Michelangelo com a
Vênus de Milo e tenho certeza que me darão razão. Com
outro detalhe: envelhecem melhor. Vejam Yves Montand ou Frank Sinatra: mocinhos feios, de uma magreza
esquisita, foram encorpando com a idade e ao chegar aos 40, 50 anos e ficarem
grisalhos, Deus do Céu, que tentação! Ficaram
deslumbrantes e com um charme...
Elas podem ser boas mães, boas avós,
boas empresárias, ótimas médicas, excelentes escritoras e jornalistas, grandes
artistas, mas na comparação com os homens, em minha muito pobre opinião, os homens estão sempre alguns pontos
acima. Só
numa coisa são vitoriosas: na
mesquinhez... Cruz credo, saiam correndo de perto: aí elas são peritas,
experts, brilhantes.
Leram a entrevista da jornalista Miriam Dutra à Folha? É o melhor exemplo que conheço de maldade a seco. Outra Miriam, a Cordeiro, foi má com o Lula e com a filha que tivera no relacionamento com o sindicalista. Despiu, em público, um problema que era só deles, sem se preocupar em ferir a menina. Mas tinha um motivo que se não serve como desculpa, é uma explicação: moça pobre, de vida modesta, foi tentada pelo dinheiro. Cada qual com seu cada qual...
Leram a entrevista da jornalista Miriam Dutra à Folha? É o melhor exemplo que conheço de maldade a seco. Outra Miriam, a Cordeiro, foi má com o Lula e com a filha que tivera no relacionamento com o sindicalista. Despiu, em público, um problema que era só deles, sem se preocupar em ferir a menina. Mas tinha um motivo que se não serve como desculpa, é uma explicação: moça pobre, de vida modesta, foi tentada pelo dinheiro. Cada qual com seu cada qual...
Mas esse ressurgimento
de Miriam Dutra hoje, assim, sem mais aquela, francamente, é a própria crueldade em ação. E o pior: é cruel contra seu filho. Fernando Henrique Cardoso não é candidato a
nada, esse assunto não vai alterar sua vida política, só vai magoá-lo porque
vai magoar o rapaz a quem ele trata com afeto paternal desde sempre.
Fico pensando com meus botões: Miriam Dutra não se
manifestou quando os dois exames de DNA comprovaram que seu filho não era de
FHC. Ficou bem caladinha. Agora, no entanto, às
gargalhadas, diz que FHC é o pai, duvida dos exames e diz que a mulher sempre
sabe quem é o pai de sua criança. É
verdade. Mas quando é uma mosquita que
voa de lá para cá, francamente, será
que ela pode garantir quem a fecundou? [A pergunta que surge: quanto Míriam Dutra
está ganhando para trazer o assunto à tona? não fosse o PT o ‘partido dos
aloprados’ não subsistiria nenhum razão
para a pergunta – já que FHC não é candidato a nada e em nada será afetado com
as baboseiras ditas pela ex-global.
Mas, estamos lidando com petistas e entender o que o cérebro de um
petista processa é tarefa impossível.]
William Congreve (1670/1729), poeta e teatrólogo
inglês, em sua peça ‘The Mourning Bride’, escreveu um verso que é
uma pérola de sabedoria e verdade. Era
assim em seu tempo e ainda é assim até hoje: Heaven has no rage like love to hatred turned, nor hell a
fury like a woman scorned.* = Céu não tem nenhuma raiva como
o amor ao ódio , nem o inferno uma fúria como uma mulher desprezada .
Fonte: Maria Helena Rubinato Rodrigues de Sousa