DF ficará sem ônibus e sem aulas na rede pública nesta sexta-feira
Pela manhã, rodoviários vão
parar durante cinco horas. Já os professores anunciaram paralisação de
24 horas. Outras categorias também aderem ao movimento [o que a maioria dos professores - não toda a categoria, felizmente, os irresponsáveis são maioria, mas, não representam a totalidade da categoria - quer é um pretexto para para um mega feriado: fazer greve hoje, enforcam a segunda-feira, já que terça, dia 15, é feriado nacional e conseguem cinco dias consecutivos para ficarem à toa, no ócio remunerado.
Quanto à paralisação dos baderneiros rodoviários a greve é o principal 'trabalho' daquela categoria e essa situação só será corrigida quanto a Justiça aplicar multas por paralisações ilegais e obrigar o sindicato a pagar - multa anistiada desmoraliza a própria Justiça trabalhista.
O Rollemberg não tem pulso para enquadrar os grevistas do GDF, incluindo os baderneiros rodoviários - que trabalham em empresas privadas que prestam um serviço público ao GDF.
E o Temer ainda não criou coragem para enquadrar seus grevistas.]
A frota de ônibus do Distrito Federal não vai circular entre 4h e
9h desta sexta-feira (11/11). Os rodoviários se juntarão ao Dia Nacional
de Greve, organizado pela Central Única de Trabalhadores (CUT). Após o
período, os coletivos voltarão a circular normalmente.
A
paralisação é um protesto contra o que classificam de "pacote de
maldades do governo federal", segundo o diretor do Sindicato dos
Rodoviários, Jorge Farias. A categoria discorda da reforma na
previdência, da terceirização e da PEC 55 (ex-241), que limita os gastos
públicos durante 20 anos.
Mais paralisações
Professores
da rede pública também vão cruzar os braços nesta sexta-feira. Durante
24 horas, os alunos de todos os períodos e escolas do DF não terão
aulas. A decisão foi tomada na manhã desta quinta-feira (10/11), após
assembleia do Sindicato dos Professores (Sinpro-DF), com mais de 3 mil
pessoas. A manifestação é contrária à reforma do ensino médio e à PEC
55. O cronograma define, ainda, outras mobilizações, como panfletagens e
protestos ao longo do mês.
Os vigilantes de
escolas e de hospitais também interromperam os serviços na manhã desta
quinta-feira. O salário da categoria, de R$ 2,5 mil, está atrasado.
Deveria ter sido pago na última segunda (7). A greve do Sindicato dos
Servidores da Assistência Social e Cultural do GDF (Sindsasc) dura sete
dias, enquanto a do Sindicatos dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem
ocorre há 20.
Fonte: Correio Braziliense