O retrocesso com Trump
Mais que surpreendente - porque havia esta possibilidade -, é preocupante para o mundo a vitória de Donald Trump.Até agora, o avanço de grupos políticos nacional-populistas, xenófobos, anti-imigrantes e outras características típicas de movimentos reacionários contra a globalização parecia que poderia ficar restrito à parte da Europa, incluindo a Rússia de Putin.
Trump desfez esta esperança. [valendo lembrar que são os movimentos de grupos políticos, aqui chamados de reacionários, que garantem, ANTES DE TUDO, os valores tradicionais dos verdadeiros patriotas e que, graças a DEUS, tais valores são também encontrados fora do território americano, inclusive no Brasil - a propósito, nossa PÁTRIA, com a exclusão, o 'escarramento' do lulopetismo, o repúdio e punição a pessoas como Lula e Dilma e ações que buscam valorizar a FAMÍLIA, RELIGIÃO, MORAL e outros VALORES tradicionais, também iniciou o processo de valorização que nos EUA será incentivado e acelerado por Trump.
Aliás, a valorização de tais valores não se limita ao continente americano, se estende em toda a Europa e outros continentes.] O americano branco, de média ou baixa qualificação, de preocupações limitadas ao seu emprego, ao bairro e à família, foi convencido por Trump de que o inimigo são os outros: países, estrangeiros etc. A mensagem trumpista não é diferente do discurso dos políticos europeus que avançam em eleições regionais.
Com a diferença de que na Europa há a memória de que discurso do mesmo padrão produziu uma catástrofe em escala mundial nas décadas de 30 e 40 do século passado. Lembrança que talvez possa servir de algum contrapeso em eleições mais decisivas. A ver.
Será preciso, seja como for, muita atenção das lideranças políticas, em todo o planeta, com o reforço que as forças do atraso, contrárias à integração entre as sociedades e economias, passam a ter com Donald Trump na Casa Branca. Para combatê-las de maneira eficiente, é necessário aprender com a derrota democrata.