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quarta-feira, 23 de agosto de 2023

Em silêncio e na cadeia - Nikolas Ferreira

Vozes - Gazeta do Povo

Em silêncio e na cadeia - Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
 
Condenado a 20 anos e 1 mês de prisão na Operação Spoofing, que investiga vazamento de conversas de autoridades ligadas à Operação Lava Jato, sem dúvida o destaque da semana foi o depoimento de Walter Delgatti na CPMI do 8 de janeiro. 
O hacker, que de manhã se mostrou cheio de confiança e respondeu os questionamentos dos deputados de esquerda, mudou totalmente de postura na parte da tarde, quando foi questionado pela oposição.
 
As mentiras proferidas por ele até poderiam ter mais credibilidade se não fossem os fatos que o rodeiam. 
O depoente já disse em 2022 que não só votaria em Lula como faria campanha em prol de sua eleição, externou interesse em se candidatar, e se assim o fizesse, afirmou que seria por um partido de esquerda. 
Além disso, já foi condenado por estelionato, e em novembro de 2021 o advogado que o representa postou uma foto com o livro que conta a história do atual presidente. 
Como se não bastasse, convocou seus seguidores para uma noite de autógrafos, onde os direitos autorais dos livros vendidos seriam revertidos para Walter.
 
Todo esse histórico ideológico, somado com as inúmeras contradições e a seletividade nas respostas, renderam uma nova convocação para prestar depoimento na PF. 
 Isso demonstra que, mais uma vez, os governistas não estão preocupados em apurar os fatos, mas politizar os trabalhos da comissão para atingir seus alvos preferidos. 
Enquanto isso, inocentes são presos e perseguidos unicamente por exercerem o seu direito à manifestação, conforme consta no artigo 5º da Constituição Federal.

    As mentiras proferidas por ele até poderiam ter mais credibilidade se não fossem os fatos que o rodeiam

Quando imaginei que as mentiras haviam acabado ao fim da audiência, um dia depois, o advogado Ariovaldo Moreira afirmou que seu cliente não conseguiria provar o conteúdo das supostas conversas com Jair Bolsonaro no Palácio da Alvorada, em virtude do celular estar no modo avião.  
Realmente querem que você acredite que o hacker, especialista em tecnologia, que invadiu celulares e divulgou conversas, não conseguiu fazer algo extremamente básico. Conclusão?  
Eu não esperava menos de quem se calou até quando foi questionado por mim sobre suas próprias palavras. 
Pra variar, mais uma vergonha na conta da base do atual governo.  
Quanto a nós, ficaremos no aguardo da próxima narrativa, já que agora, Delgatti ficará em silêncio e na cadeia. [Em nossa opinião é indispensável lembrar que apesar do revés do mentiroso Delgatti, com a condenação e os encarceramentos,  o hacker (que o retiraram da condição de principal entrevistado diário  de uma determinada emissora de TV, fazendo com que sumisse do noticiário e da telinha ) consolida seu status de presidiário - e nada muda o fato que qualquer individuo que esteve preso, se torna um presidiário e mesmo que venha a ser libertado sempre será um EX-presidiário - condição que será inerente e imutável ao  hacker, logo que seja libertado. 
Sendo um mentiroso nato, compulsivo e um EX-presidiário, eventual candidatura Walter Delgatti,  nas próximas eleições,   decolará firme.]
 

Conteúdo editado por: Jônatas Dias Lima

Nikolas Ferreira, colunista - Gazeta do Povo - VOZES