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segunda-feira, 5 de dezembro de 2022

Filé de ouro e a hipocrisia da esquerda caviar - Gazeta do Povo

Rodrigo Constantino - VOZES

Um padre petista resolveu "causar" ao criticar alguns jogadores de futebol que foram ao restaurante mais caro de carne para degustar do famoso "filé de ouro", um bife literalmente folheado a ouro (cada um com suas manias esquisitas). O ato seria prova de insensibilidade num mundo onde tanta gente é pobre e passa até fome, alega o sensacionalista.

Como entre os jogadores havia figuras que não fizeram o L, foi a senha para que a esquerda caviar caísse em peso em cima deles. "Monstros, insensíveis, capitalistas!" O UOL esquerdista destacou em sua chamada: Bife de ouro provado por jogadores na Copa custa até R$ 9 mil.

E daí? E se o sujeito que tem milhões, por mérito próprio, resolve torrar uma fortuna num bife:
qual o problema? Podemos achar desperdício, mas a riqueza é um conceito relativo: dez mil reais para o Ronaldo é muito menos do que R$ 100 para a imensa maioria. E ele não roubou ninguém...

É aqui que reside o cerne da questão: a esquerda é hipócrita, e não se incomoda com o luxo em si, com o desperdício, com a desigualdade, com o exibicionismo, mas somente com quem está desfrutando dessas benesses. Se for um ditador socialista como Nicolás Maduro, por exemplo, a esquerda não acha nada demais, não condena, não reclama.

Quando o humorista Fabio Porchat, que fez o L, postou um vídeo no mesmo restaurante curtindo o mesmo filé de ouro, seus coleguinhas da esquerda não meteram o malho nele. Não é o bife que incomoda, não é a ostentação, não é a desigualdade: é quem está se mostrando ou abusando das vantagens capitalistas.

O que deveria incomodar padres esquerdistas e demagogos em geral não é jogador rico com seu próprio trabalho comer filé de ouro, e sim o Lula ladrão do povo tomar vinho de R$ 6 mil, como o petista fez várias vezes.  
Lula é multimilionário sem ter produzido nada de útil na vida!  [o aborto é proibido, mas a inutilidade do Lula, hoje, antes e no futuro, é tão patente, que ele tivesse sido abortado o Brasil teria sido menos prejudicado. Ousamos supor, como CATÓLICOS, que até a religião Católica que é contra o aborto levaria tal beneficio como atenuante.] A riqueza de Lula é que deveria deixar a esquerda indignada, se ela fosse coerente e sincera.

Danilo Gentili apontou para a hipocrisia da turma: "Um come carne com ouro usando o próprio dinheiro que ganhou graças ao seu trabalho e talento. Outro come a mesma carne usando o dinheiro do povo que deixou morrendo de fome. Apenas um deles recebeu críticas dos nosso iluminados jornalistas do bem. Adivinhem qual?" Gentili se referia a Maduro, o companheiro do PT.

Joel Pinheiro, o esquerdista que se finge liberal, rebateu: "Acho bobo o escarcéu condenatório ao bife de ouro. Mas há diferenças que explicam o tratamento diferente: Maduro não é uma referência, um modelo, para a sociedade. A seleção, sim". Joel é café com leite, um bobinho que só fala besteira. Se o problema é esse, então troca Maduro por Lula: por que a ostentação luxuosa de Lula não incomoda?

No mais, qual modelo para a sociedade é melhor: aquele que diz que correr atrás dos sonhos e se destacar rende bons frutos, ou aquele que diz que roubar a sociedade em nome do socialismo é uma maravilha? O namorado da Fátima Bernardes postou esses dias que torce para times "colonizados" e de países mais pobres na Copa, por "reparação social". Além da ignorância histórica, que ignora que impérios como o britânico levaram progresso para muitas colônias (e basta comparar com países vizinhos que não foram colonizados), a demagogia parte da premissa de economia como jogo de soma zero: o rico é rico porque o pobre é pobre, toda riqueza é fruto de exploração, uma "tese" absurda leninista.

Quem entende que riqueza não é um bolo fixo, não vai se importar com os ricos gastarem suas fortunas com seus mimos, luxos e manias esquisitas. Eu jamais comeria um bife de ouro de quase dez mil reais, mas alguém milionário degustar tal "iguaria" em nada muda minha vida, não me torna mais pobre, não me ofende, não é um problema meu. Liberdade!

Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES