O general de divisão Eduardo José Barbosa, presidente do Clube Militar, divulgou nota de repúdio à decisão do ministro Celso de Mello que convocou três ministros do governo
que vieram das Forças Armadas para depôr no inquérito que apura
declarações do ex-ministro Sérgio Moro sobre ‘interferências políticas’
do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal.
Reportagem do Estadão
mostrou nesta quinta que os ministros Augusto Heleno (GSI), Walter
Braga Netto (Casa Civil) e Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) ficaram
ofendidos com a determinação do decano, que mandou ouvir o trio em
depoimento até por ‘condução coercitiva’ ou ‘debaixo de vara’.
Interlocutores do Planalto reiteraram que Celso de Mello não levou em
conta a trajetória de três militares do mais alto posto do Exército,
considerados pessoas ‘acima de quaisquer suspeitas’.
O general Barbosa também ‘parabenizou’ o decano por instituir ampla publicidade sobre o caso, deixando os documentos relacionados ao processo ao alcance do público. “Quem sabe essa afirmativa sirva, por exemplo, para tornar públicos alguns inquéritos sigilosos que tramitam no próprio Supremo?
Ou aquelas investigações envolvendo os próprios Ministros e seus parentes, ‘amigos’ e Congressistas?”, questionou o militar.
Blog Fausto Macedo - O Estado de S.Paulo
Barbosa
classificou o despacho do ministro como ‘defesa de tese para alunos
universitários’, com ‘páginas e mais páginas de ilações e comentários
completamente desnecessários’. O general disse que o decano teria ‘ódio
pelo governo federal e pelos militares’.
O general Barbosa também ‘parabenizou’ o decano por instituir ampla publicidade sobre o caso, deixando os documentos relacionados ao processo ao alcance do público. “Quem sabe essa afirmativa sirva, por exemplo, para tornar públicos alguns inquéritos sigilosos que tramitam no próprio Supremo?
Ou aquelas investigações envolvendo os próprios Ministros e seus parentes, ‘amigos’ e Congressistas?”, questionou o militar.
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