Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador Gilmar Mendes e Dias Toffoli. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Gilmar Mendes e Dias Toffoli. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Meta principal de Haddad: soltar Lula em 2019

Toffoli cá, Haddad lá

[claro que Haddad' tem que cuidar de um 'probleminha': seu discurso econômico. 

O programa foi preparado pelo mesmo pensamento da Unicamp deixado de lado em 2002, quando Lula escreveu a Carta aos Brasileiros. 

Ele precisa unir o partido em torno dele e, ao mesmo tempo, reduzir os temores sobre o seu caminho na economia.]

Campanha ganha novo ingrediente: o movimento para soltar Lula em 2019


Nenhum candidato diz isso claramente, mas a posse do ministro Antonio Dias Toffoli na presidência do Supremo Tribunal Federal reforça um discurso crescente na campanha eleitoral: o de que a eleição do petista Fernando Haddad seria a porta aberta para a volta ao poder de Luiz Inácio Lula da Silva. Os dois movimentos, Toffoli no STF e o crescimento de Haddad nas pesquisas (8% pelo Ibope), convergem na mesma direção: a desconfiança de que Lula será solto de alguma forma em 2019. [o salto inicial é normal e esperado; todos os co,meços são flores, só que o laranja do Lula vai ter que saltar muito para ter alguma chance de ir para o segundo turno.] 
 
A intenção de Toffoli é pôr em pauta no plenário, logo no início do ano, a prisão após condenação em segunda instância. A antecessora Cármen Lúcia encerrou seu mandato cumprindo a promessa de não fazê-lo. Toffoli o fará. Como a última decisão sobre a questão foi por um único voto, não é impossível mudar.  E Haddad presidente seria não apenas Lula dando as cartas, como a possibilidade real de soltar Lula por indulto. Aliás, ele ou Ciro Gomes (PDT), que já admitiu publicamente a hipótese durante a campanha.

Há, porém, outros aspectos a serem considerados nos dois casos. Um deles é que, não raro, as pessoas se superam ao assumir imensos desafios e prezam, antes de seus compromissos políticos ou partidários, o seu próprio nome e a sua imagem para a história.
Toffoli, 50 anos, é o mais novo presidente da história do Supremo. Sua nomeação por Lula como ministro da Corte causou surpresa, perplexidade e crítica, não só pela idade, mas porque ele fora reprovado em duas provas para juiz, não era um nome brilhante no meio jurídico e tinha como credenciais ter sido advogado do PT, assessor da Casa Civil de José Dirceu e advogado-geral da União de Lula.

Toffoli, porém, de bobo não tem nada. Ao assumir a cadeira, informou-se, aproximou-se dos colegas, ganhou passe livre no gabinete de Gilmar Mendes, nomeado por FHC, identificado com o PSDB e considerado, goste-se ou não dele, um dos mais preparados e técnicos ministros do Supremo.  Foi assim também, na busca de reconhecimento e de negociação com os extremos, que Toffoli saiu do seu gabinete no STF, cruzou o Eixo Monumental e foi até o Quartel General do Exército conversar com o comandante, general Eduardo Villas Bôas.

Saiu dali com o nome do respeitado general Fernando de Azevedo e Silva para sua assessoria especial na presidência.  Gesto inteligente, sobretudo num momento em que o comandante do Exército alerta para a legitimidade do próximo presidente da República, o candidato líder nas pesquisas é um capitão reformado e seu vice é um general de quatro-estrelas que acaba de deixar a ativa. Sem maldade, apenas como constatação, Toffoli atraiu o “inimigo” para bem perto dele. E tem um canal direto com as Forças Armadas.

Quanto a Haddad: ele assumiu simultaneamente a candidatura pelo PT e uma vaga no “segundo pelotão”, aquele que disputa chegar ao segundo turno contra Jair Bolsonaro (PSL). E, assim, passa a ser alvo natural de todos os demais concorrentes, Ciro Gomes, Geraldo Alckmin, Marina Silva.  A diferença é que Ciro disputa o espaço de esquerda diretamente com Haddad e não pode bater em Lula, para não afugentar votos principalmente do Nordeste, onde já lidera com 18%. Marina bate na polaridade PT x PSDB e Alckmin não tem restrições, está livre para bater. No seu discurso, Bolsonaro é “passaporte para a volta do PT” e Haddad, para a volta de Lula.

Logo, os três procuram uma brecha ao centro para furar o embate Bolsonaro-Haddad, que caracteriza a chegada da direita radical ou a volta do PT, Lula e Dilma. Em suma, Ciro, Alckmin e Marina são os candidatos do mesmo partido, o “voto útil”. [pessoal, só que Haddad, o LARANJA do Lula é o quarto dos segundos - e até chegar a condições para enfrentar Bolsonaro (caso haja um segundo turno)  terá que passar por cima do trio Ciro, Alckmin e Marina.
E para os que não aceitam Bolsonaro, nem aceitam que a roubalheira do PT continue, só resta o Alckmin - o mais firme, mais confiável e mais competente do quarteto.] 

Eliane Cantanhêde - O Estado de S. Paulo

 

 

quarta-feira, 4 de julho de 2018

Judiciário - Procuradora insinua que ministros do Supremo 'ganham por fora'

Procuradora responderá por insinuar que ministro do STF recebe ‘por fora’

Monique Cheker será submetida a reclamação disciplinar no Conselho Nacional do Ministério Público após pedidos dentro do próprio órgão e de Gilmar Mendes

A procuradora da República Monique Cheker, que atua na cidade de Petrópolis (RJ), será alvo de uma reclamação disciplinar na Corregedoria do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) por insinuar em post publicado no Twitter que ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) ”recebem por fora” para beneficiar seus ”companheiros”. Ela diz ter sido mal interpretada.
“Não há limite. Vamos pensar: os caras são vitalícios, nunca serão responsabilizados via STF ou via Congresso e ganharão todos os meses o mesmo subsídio. Sem contar o que ganham por fora com os companheiros que beneficiam. Para quê ter vergonha na cara?”, diz a publicação, feita na segunda-feira 2.

A manifestação aconteceu na noite de segunda-feira 2, logo após o ministro Dias Toffoli cassar a decisão do juiz Sergio Moro que impôs o uso de tornozeleira eletrônica ao ex-ministro José Dirceu.

Após a polêmica gerada pelo comentário, ela publicou outros posts nos quais afirma que a crítica não foi dirigida aos ministros do Supremo. Segundo ela, suas publicações criticam ”corruptos” e mencionou, como exemplo, o caso do “ex-procurador” — em referência a Marcello Miller, que responde a uma ação penal por corrupção passiva no processo de delação dos executivos da JBS.

Entretanto, as únicas autoridades vitalícias do país e que podem ser processadas e julgadas por crimes de responsabilidade no Senado Federal são os ministros do Supremo. As demais, como presidente da República, ministros de Estado ou procurador-geral da República, por exemplo, não ocupam cargos vitalícios. Os ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ), apesar de terem mandato vitalício, não são julgados pelo Congresso.

Considerando a repercussão das manifestações, o corregedor Orlando Rochadel Moreira determinou, nesta quarta-feira, a instauração de reclamação disciplinar contra Cheker. O procedimento foi solicitado pelo conselheiro do CNMP Luiz Fernando Bandeira de Mello.

Além disso, em seu despacho, o corregedor informa que o ministro Gilmar Mendes também lhe encaminhou a publicação da procuradora pedindo providências em nome próprio e em nome do ministro Dias Toffoli.


As publicações da procuradora Monique Cheker em sua conta no Twitter (Reprodução/Twitter) (Reprodução/Twitter)

Revista VEJA