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quinta-feira, 14 de maio de 2015

Levy mente e quer usar uma decisão soberana do Congresso para fazer o mesmo que o estrupício do Lula fez quando a CPMF foi extinta: aumentou o IOF



Levy sinaliza aumento de impostos caso Senado aprove mudança no fator previdenciário
Em evento em São Paulo, ministro disse que é preciso 'muito cuidado' ao votar propostas que possam criar nova necessidade tributária

[Quando a CPMF foi extinta no Senado Federal – em uma das mais fragorosas derrotas do $talinácio Lula da Silva – aquele estrupício aproveitou que o IOF pode ser modificado (manipulado) por decreto para aumentar alíquotas, criar novas incidências a pretexto de compensar a saúde por “perder” os recursos da CPMF.

A saúde pública continua f ... no Brasil, o IOF não voltou aos patamares anteriores, confirmando a velha máxima: quando um imposto é majorado no Brasil nunca mais voltará ao patamar anterior.
O Levy agora vem com a mesma ameaça/chantagem = se mexer com o ‘fator previdenciário’ os impostos aumentam.]

O ministro da Fazenda Joaquim Levy sinalizou nesta quinta-feira que a aprovação das mudanças no cálculo da aposentadoria, o chamado fator previdenciário, pode resultar em elevação de impostos. Levy falou durante o Global Women Summit, que ocorre em São Paulo. A mudança no fator previdenciário foi aprovada pela Câmara em votação apertada na noite de quarta, impondo uma derrota ao governo. O novo cálculo pode permitir que contribuintes se aposentem antes do previsto pela regra atual. A proposta ainda precisa passar pelo Senado. "Muita gente diz que a retirada do fator previdenciário vai aumentar as despesas, e, portanto, os impostos. E as pessoas têm de ter muito cuidado ao votar para que não seja criada uma nova necessidade de impostos", disse o ministro.

Segundo Levy, a mudança do fator previdenciário tem de ser feita com "bastante estudo" porque o mecanismo tem "funcionado muito bem" nos últimos anos. Na votação de quarta-feira, a própria base aliada votou contra o governo na aprovação da mudança, que foi inserida como emenda na Medida Provisória 664. O deputado petista Carlos Zaratini, relator da MP, foi um dos nove deputados do partido que aprovaram a mudança. Sobre a "traição" da base aliada, Levy afirmou que não se pronunciará antes da votação do Senado. "O Senado revê as medidas e diz se há necessidade de ter equilíbrio ou não. Não devemos pronunciar antes do Senado também fazer sua avaliação. Até pela questão que foi levantada aqui, da necessidade de aumentar impostos dependendo do que que venha a ser decidido", afirmou o ministro.