O atual secretário da Administração Penitenciária (SAP), Lourival Gomes, e o deputado estadual Coronel Telhada (PP) completam a lista que tem o ex-secretário da Segurança Pública Antonio Ferreira Pinto, o promotor Lincoln Gakiya e o coordenador dos presídios na região oeste do Estado, Roberto Medina. Em 2010, Telhada era comandante das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) quando o PCC tentou matá-lo. Os bandidos dispararam 11 tiros contra o policial, que conseguiu escapar. Na época, a tropa comandada por Telhada era responsável por algumas das principais ações contra a facção no Estado.
A descoberta da existência de novos alvos da facção criminosa foi relatada na sexta-feira pelos promotores de Justiça Sebastião José Penna Filho Brasil, do setor de inteligência do Ministério Público de São Paulo, e Amauri Silveira Filho, secretário executivo do Gaeco, ao procurador-geral de Justiça Gianpaolo Poggio Smanio. “Considerando a gravidade, levamos estes fatos ao conhecimento de vossa excelência, com a sugestão de que as autoridades nominadas sejam comunicadas”, escreveram os promotores.
A lista
Trecho do documento endereçado pelo Gaeco à Procuradoria-Geral da Justiça
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A ordem para matar as autoridades seria uma represália à possível transferência de Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, para o sistema prisional federal. Atualmente, o líder máximo da facção está com parte da cúpula do grupo na Penitenciária 2 (P2) de Presidente Venceslau, na região oeste do Estado. Marcola é o único líder de facção criminosa que permanece fora do sistema federal.
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