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sexta-feira, 4 de agosto de 2023

Em defesa dos criminosos - Revista Oeste

 Silvio Navarro

Ações duras da polícia de São Paulo contra o crime organizado atiçaram a militância de esquerda a favor dos direitos dos bandidos

Foto: Montagem Revista Oeste/Shutterstock

O roteiro já é bem conhecido no Brasil: um policial militar é morto a tiros por criminosos fortemente armados, que impedem a patrulha num território tomado pelo tráfico de drogas. 
 O caso passa despercebido pela imprensa tradicional, nenhuma autoridade do governo federal se manifesta, e as entidades da sociedade civil permanecem caladas. 
A polícia reage, promove uma caçada aos criminosos, é recebida novamente à bala, e a operação termina com mortos.  
Entra em cena a defesa dos bandidos.
 
O episódio mais recente aconteceu no Guarujá, no litoral sul de São Paulo. O soldado Patrick Bastos Reis, de 30 anos, foi morto com um tiro no tórax. Gaúcho de Santa Maria, deixou a mulher e um filho de três anos.  
 
Reis integrava a Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), a tropa de elite paulista. 
Ganhava um salário de R$ 6 mil para arriscar a vida diariamente. 
Na semana passada, ele estava na viatura que patrulhava a beirada de um morro, quando o carro foi metralhado à distância. 
Outro passageiro, um cabo, também foi baleado e está fora de perigo. Patrick Bastos Reis, soldado da Rota | Foto: Divulgação
 
No dia seguinte, a Secretaria de Segurança Pública iniciou a Operação Escudo, com o envio de 600 homens para a Baixada Santista — inicialmente, por 30 dias, mas o efetivo local será ampliado com a contratação de 120 novos policiais. 
Em uma semana, foram presas 84 pessoas — 30 procuradas pela Justiça e 54 em flagrante, portando fuzis e pistolas, além de meia tonelada de drogas. Houve confrontos em diversas partes do litoral. Morreram 16 pessoas. Dois policiais foram baleados em ataques súbitos — uma PM atingida pelas costas numa padaria escapou por pouco da morte.

(...)


Bandidolatria
Uma enorme frente de esquerda se levantou contra a polícia nesta semana. Os ministros do governo petista, liderados por Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública), decidiram criticar “os excessos” da PM durante a operação. “Houve uma reação imediata que não parece, neste momento, ser proporcional em relação ao crime que foi cometido”, disse Dino. O secretário dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, que jamais visitou os presos políticos do dia 8 de janeiro, alojados a poucos quilômetros do seu gabinete em Brasília, deu uma entrevista indignado: “Não podemos usar isso como uma forma de agredir e violar os direitos humanos de outras pessoas. É preciso um limite para as coisas”.

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que também não enviou um representante até hoje aos presídios da Papuda ou da Colmeia (feminino) para verificar as condições dos presos políticos dos protestos de 8 de janeiro, apareceu ....

(...)


“As pessoas que foram assassinadas não tinham nenhum vínculo com tráfico”, diz Priscila Beltrame, da OAB- SP. Uma das vítimas era portador de esquizofrenia, e o outro era ambulante da região do Guarujá.
▶️SINAL ABERTO 🔴 Assista ao @estudioi, com @AndreiaSadi:… pic.twitter.com/ZIvi7j2jps— GloboNews (@GloboNews) July 31, 2023

(...) 

Na quarta-feira, 2, o programa Oeste Sem Filtro revelou a lista de antecedentes criminais pesados de 11 dos 16 mortos identificados. São casos de homicídio, sequestro, porte ilegal de armas, tráfico de drogas e alguns que estavam cumprindo pena em regime aberto.

Imagens de câmeras de segurança no litoral e vídeos publicados nos próprios perfis no Instagram mostram os criminosos armados até os dentes desfilando pelas ruas e debochando da presença da PM. O fuzil utilizado num dos ataques à polícia foi apreendido.

O autor do disparo fatal contra o soldado da Rota se chama Erickson David da Silva, de 28 anos. Ele foi orientado por um advogado a gravar um vídeo criticando “a matança de inocentes pela polícia” antes de se entregar. Chegou à delegacia sorrindo, acompanhado da mãe, e negou a autoria do crime. Já passou pela audiência de custódia no Fórum de Santos e teve a prisão preventiva decretada até o final do mês. “Depois que esse assassino foi preso, aí ele virou bonzinho, um coitadinho”, afirmou o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite. “Na verdade, ele é o principal causador dessa tragédia que aconteceu na vida do soldado Reis. Esse vídeo que ele fez, orientado pelos seus defensores, inclusive tem áudio do advogado o orientando a gravar, é uma estratégia do crime organizado para cooptar moradores.”

Para quem acha que a atuação da polícia é desproporcional, apreendemos hoje um fuzil em posse dos criminosos no litoral. Não vamos baixar a guarda no enfrentamento ao crime organizado. Em SP, não haverá território onde a polícia não entre. Seguiremos defendendo a população.
pic.twitter.com/NOnpACsqjr— Guilherme Derrite (@DerriteSP) August 1, 2023

Política
Há um latente componente político no episódio. Nem o governo Lula nem seus apoiadores nas redações da velha imprensa escondem que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, é o alvo a ser batido depois da inelegibilidade de Jair Bolsonaro.

(...)
Por que a diferença no tratamento dos casos? Porque o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, é do PT.

Desta vez, Lula ficou quietotalvez por orientação de algum conselheiro, talvez porque suas falas desastrosas sobre segurança pública já tenham causado estrago suficiente.  
Mas a lembrança de alguns episódios são inevitáveis: ele já relativizou o crime de furto algumas vezes — do celular ao pãozinho —, atuou como interlocutor dos sequestradores em greve de fome do empresário Abilio Diniz, desdenhou de um plano do Primeiro Comando da Capital (PCC) para assassinar o senador Sergio Moro, entre outros bonés com mensagens duvidosas que vestiu.

Não há como separar o avanço da criminalidade do esgarçamento de valores morais — o bandido não é a vítima, e o crime nunca pode vencer. A mensagem deve ser clara: não há território onde a polícia não entre. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, também entrou numa favela, no Complexo da Maré, a mais perigosa do Rio de Janeirosem escolta e sem nenhum símbolo da polícia. [a ministra que ainda ocupa  a pasta 'igualdade racial', também desfilou na mesma favela.  de moto, ela e o motociclista sem capacete e nada aconteceu.] 

ÍNTEGRA DA MATÉRIA

 
Leia também “A KGB do governo”

 

  Coluna Silvio Navarro,  jornalista - Revista Oeste

 

 

quinta-feira, 4 de abril de 2019

Bolsonaro e Doria elogiam ação policial que matou 11 após assalto em SP

Quadrilha com cerca de trinta criminosos tentou roubar duas agências bancárias em Guararema, região metropolitana da capital paulista

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), se manifestaram nesta quinta-feira, 4, sobre a ação policial que resultou na morte de onze suspeitos após o assalto de duas agências bancárias em Guararema, na região metropolitana de São Paulo.

Ambos comentaram o ocorrido nas redes sociais. Bolsonaro classificou a ação como “rápida e eficiente” e destacou o fato de que “nenhum inocente saiu ferido”. Ele ressaltou que a ação foi realizada pelas Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), divisão de elite da Polícia Militar de São Paulo.
“Parabéns aos policiais da Rota (PM-SP) pela rápida e eficiente ação contra 25 bandidos fortemente armados e equipados que tentaram assaltar dois bancos na cidade de Guararema e ainda fizeram uma família refém. Onze bandidos foram mortos e nenhum inocente saiu ferido. Bom trabalho!”, escreveu o presidente.

O governador João Doria, por sua vez, parabenizou os policiais e publicou um vídeo em que classifica os agentes como heróis e diz que “quem tem que ter vergonha do que faz são os bandidos”. Em nota, a Secretaria de Segurança Pública também elogiou a “rápida ação” dos agentes.
A orientação padrão da Polícia Militar é de evitar, sempre que possível, a letalidade policial.
“A intervenção policial evitou que qualquer morador do município ficasse ferido, inclusive uma família que foi feita refém em uma residência nas proximidades”, afirmou.


Por volta das 3h da manhã, um grupo de cerca de trinta criminosos invadiu as agências do Banco do Brasil e do Santander de Guararema.

Os criminosos explodiram os caixas eletrônicos do Banco do Brasil e atacaram a outra agência, mas não conseguiram levar o dinheiro. O bando já era monitorado pelo Ministério Público Estadual e a Polícia Militar conseguiu cercar os criminosos ainda durante a ação.

O grupo foi atacado na estrada que liga Guararema à cidade de Santa Branca.
 
 
 
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domingo, 16 de dezembro de 2018

Lista com 5 alvos - Descoberto plano do PCC para matar deputado e secretário em São Paulo

O Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) descobriu que o Primeiro Comando da Capital (PCC) tem cinco alvos em seu plano de atentados contra autoridades em São Paulo.

 O atual secretário da Administração Penitenciária (SAP), Lourival Gomes, e o deputado estadual Coronel Telhada (PP) completam a lista que tem o ex-secretário da Segurança Pública Antonio Ferreira Pinto, o promotor Lincoln Gakiya e o coordenador dos presídios na região oeste do Estado, Roberto Medina. Em 2010, Telhada era comandante das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) quando o PCC tentou matá-lo. Os bandidos dispararam 11 tiros contra o policial, que conseguiu escapar. Na época, a tropa comandada por Telhada era responsável por algumas das principais ações contra a facção no Estado.


A descoberta da existência de novos alvos da facção criminosa foi relatada na sexta-feira pelos promotores de Justiça Sebastião José Penna Filho Brasil, do setor de inteligência do Ministério Público de São Paulo, e Amauri Silveira Filho, secretário executivo do Gaeco, ao procurador-geral de Justiça Gianpaolo Poggio Smanio. “Considerando a gravidade, levamos estes fatos ao conhecimento de vossa excelência, com a sugestão de que as autoridades nominadas sejam comunicadas”, escreveram os promotores.





(...)

A ordem para matar as autoridades seria uma represália à possível transferência de Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, para o sistema prisional federal. Atualmente, o líder máximo da facção está com parte da cúpula do grupo na Penitenciária 2 (P2) de Presidente Venceslau, na região oeste do Estado. Marcola é o único líder de facção criminosa que permanece fora do sistema federal.

(...)

 
No dia 8, a polícia prendeu em Presidente Venceslau Maria Elaine de Oliveira e Alessandra Cristina Vieira que iam visitar os presos Julio Cesar Figueira e Mauro Cesar dos Santos Silva, ambos detidos no Raio 1 (seção da cadeia) da P2, o mesmo onde está Marcola. Com as duas, os policiais encontraram mensagens codificadas que foram decifradas.

Carta apreendida com visitante da Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, em São Paulo, escrita em código Foto: Reprodução
 
O texto relatava os preparativos da facção para matar Medina e Gakiya, que é especializado em investigar a facção criminosa. 

Continuar Lendo em O Estado de S. Paulo

terça-feira, 6 de novembro de 2018

PM quer metralhadoras do Exército para impedir resgate de Marcola

Arma do Exército


A Polícia Militar de São Paulo enviou metralhadoras MAG, calibre 7,62 mm, para agentes da corporação que cobrem o perímetro da Penitenciária 2 de Presidente Venceslau e negocia empréstimo de metralhadoras de calibre .50 do Exército para proteger o entorno da prisão onde está a cúpula do Primeiro Comando da Capital (PCC), no oeste paulista. Homens das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) foram treinados na semana passada para usar esse tipo de armamento no quartel do 37.º Batalhão de Infantaria Leve, em Lins, também no interior do Estado.

Metralhadora .50 Uma das armas de guerra mais potentes, fura a blindagem de carros-fortes e de aeronaves. Atinge com precisão um alvo a 1 km e provoca danos a 2,5 km

Oficialmente, o Comando da PM informou apenas que a operação na região “conta com o apoio e suporte logístico do Exército Brasileiro, sem envolvimento de efetivo”. Esta é a primeira vez desde 2006 que a polícia paulista pede apoio do Exército para garantir a segurança das penitenciárias. Tudo porque a inteligência da polícia detectou um plano de resgate de Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, e de outros integrantes da cúpula da facção em que o PCC contaria até com a ajuda de mercenários.

Para o plano, era previsto ainda o uso de lança-foguetes, metralhadoras e aeronaves. “A cúpula do PCC tem urgência. Eles acreditam que o futuro governo (Jair) Bolsonaro vai endurecer ainda mais a situação deles”, afirmou um dos envolvidos na investigação. Marcola está condenado a 332 anos de prisão e não tem perspectiva de sair da penitenciária. A cúpula da facção teme ser transferida para um presídio federal – diferentemente dos líderes de outras facções pelo País, os chefes do PCC não foram enviados a penitenciárias geridas pela União.

A PM reforçou na semana passada o efetivo na região. Há um mês já havia enviado um pelotão da Rota e outro do Comando de Operações Especiais (COE). A eles se juntou outro pelotão da tropa de choque, um esquadrão do Regimento de Cavalaria e dois blindados do Comando de Policiamento de Choque. A região está com dois helicópteros Águia e o aeroclube de Presidente Venceslau foi interditado. Mais de cem homens participam da ação. Em nota, o comando da Polícia Militar informou que “mantém o aumento de efetivo policial, com apoio do Comando de Policiamento de Choque, no município de Presidente Venceslau”.

De acordo com as investigações, o plano de resgate de Marcola foi tramado por Gilberto Aparecido dos Santos, o Fuminho, um dos maiores narcotraficantes da América do Sul. Trabalhando da Bolívia e do Paraguai, Fuminho opera com o PCC para enviar cocaína para a Europa e para a Ásia. Ele estava planejando a contratação de mercenários que soubessem manejar o armamento de guerra para resgatar os chefes do PCC. Fuminho estaria envolvido no assassinato de Rogério Jeremias de Simone, o Gegê do Mangue, líder da facção que foi morto no Ceará em fevereiro deste ano. Conversas interceptadas pela polícia mostram que a facção estaria disposta a usar até R$ 100 milhões no plano.
Exército

O Comando Militar do Sudeste (CMSE) confirmou que o 37.º Batalhão de Infantaria Leve é usado para o treinamento de policiais militares independentemente da situação criada pelo PCC no Estado. Na avaliação do Comando, será difícil a cessão das metralhadoras à PM. Como são armas de guerra, seria necessário alteração legal. O interesse da Polícia Militar pela arma, além do poder de fogo, é por seu caráter dissuasório.


Em São Paulo, a ação do Exército na área de segurança pública é incomum. Ela ocorreu só em três oportunidades: as visitas do papa Bento XVI e do presidente americano George W. Bush e os ataques do PCC nas ruas em 2006. Se nos dois primeiros houve emprego de tropa, no terceiro não. Mais uma vez é este o modelo procurado pela polícia de São Paulo.  Em 2006, o Exército assinou convênio com a Secretaria da Segurança para permitir o uso de helicópteros do Comando de Aviação do Exército para o deslocamento rápido de tropas policiais ao oeste do Estado. Agora, mais uma vez, a PM está atrás de um equipamento do Exército de que ela não dispõe: as metralhadoras calibre .50.

IstoÉ


quarta-feira, 30 de agosto de 2017

REPUGNANTE, CRIMINOSO, MENTIROSO e COVARDE: Caco Barcellos e o aborto

Ontem, na Rede Globo de Televisão, foi ao ar o programa ‘Profissão Repórter’, sob comando do Caco Barcellos. Se você não conhece o Caco, saiba que, em 1992, ele escreveu o livro “Rota 66”, que criminaliza a ROTA (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), e que, durante toda sua carreira, Caco desmoraliza a polícia, fazendo uma glamorização das favelas e tratando os “menores infratores” como intocáveis vítimas da sociedade. Caco também ganhou dois prêmios de jornalismo por uma reportagem que foi denunciada pelo professor Olavo de Carvalho como sendo mentirosa e fraudulenta, que contava uma versão totalmente impossível sobre a morte de um casal de terroristas durante o regime militar (vejam o artigo A Vaca Louca da História Nacional, de 2001).



Não é a primeira vez que Caco coloca o tema aborto em seu programa, e o tom é sempre o de que o aborto é um direito inalienável da mulher, que elas precisam de mais hospitais para realizar o procedimento e que o feto é apenas um amontoado de células que pode ser removido como se remove uma pinta ou uma verruga. Ontem o programa fez questão de trazer uma técnica especialista do Ministério da Saúde para dizer que, de acordo com a lei, as mulheres têm direito a realizar o procedimento do aborto de forma gratuita, caso tenham sido estupradas, e os hospitais não podem exigir nenhuma autorização judicial, boletim de ocorrência ou laudo do IML para realizar aborto em caso de estupro. Dessa vez, Caco não mentiu, porque a lei diz isso mesmo. [as aborteiras = mães assassinas = além da punição pela prática do aborto (pena de reclusão de o mínimo dez anos, também aplicável a todos que de alguma forma colaborarem para a prática criminosa) não devem ter direito a assistência médica de nenhuma espécie, após a prática do ato criminoso = aborto = já que morrendo ou ficando inutilizadas não reincidirão em novo assassinato de um ser humano inocente e indefeso.
A lei que autoriza o aborto em caso de estupro deve ser revogada por absurda, tendo em conta que a grávida, suposta vítima do estupro, não precisa provar que foi estuprada.
Qualquer mulher grávida que optar por se tornar uma assassina - via aborto - pela lei absurda basta declarar que foi vítima de estupro, não precisando provar.]

O Decreto Lei nº 2.848, de 07 de Dezembro de 1940, estabelece que não seja punível o aborto praticado por médico, “se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante”. O que significa que basta apenas a palavra da suposta vítima para que o procedimento seja realizado. Vocês acham isso um absurdo? Pois é, eu também. Ou lutamos para que seja mudada a lei ou continuaremos a ver, todos os dias, inocentes serem assassinados nos ventres de suas mães.

Agora vou trazer algumas informações que podem ajudar vocês nesse esclarecimento e no combate à Cultura da Morte.
Vamos começar com a biologia e a ciência:
Espermatozóide (gameta masculino com 23 cromossomos) + óvulo (gameta feminino com 23 cromossomos) = zigoto.
Os cromossomos se unem no zigoto e formam o embrião.
O embrião possui um material genético distinto e exclusivo, fruto da união do DNA do pai com o DNA da mãe, fornecidos pelos gametas. Ou seja, é um novo ser, e não uma simples extensão do corpo da mulher, como uma verruga, uma pinta ou um tumor.

Tanto é que, dependendo do tipo sanguíneo gerado a partir dessa fusão, o sangue da mãe não é compatível com o do filho, o que na medicina se chama eritroblastose.

Interromper uma gravidez é o mesmo que retirar uma sonda de alimento ou remover a máscara de oxigênio de um paciente na UTI; é o mesmo que desligar uma incubadora da tomada, cortando o calor que mantém o bebê aquecido. Ou seja: é assassinato.

Dizer que fetos não sentem dor e que, por isto, podem ser destruídos no útero e retirados em pedaços é o mesmo que dizer que podemos anestesiar alguém e cortar-lhe igualmente.
“A vida do novo ser humano começa com a fusão dos pronúcleos masculino e feminino, isto é, com a fecundação do óvulo. O óvulo fecundado tem já toda a carga genética e cromossômica necessária, isto é, toda a capacidade para alcançar o seu pleno desenvolvimento. Pode dizer-se que, nesse momento, o óvulo fecundado não é uma possibilidade de vida humana, mas uma vida humana cheia de possibilidades. Ele mesmo dirigirá o seu próprio desenvolvimento. É um ser independente e autônomo que necessita unicamente de ser alimentado e de ter um ambiente adequado – ambiente que a mãe lhe fornece.”
(Trecho retirado do livro “La Reprodución Humana y su Regulación”, de Justo Aznar Lucea e Javier Martínez de Marigorta) Justo Aznar Lucea possui Doutorado em Medicina com Prêmio Extraordinário, é chefe do Departamento de Biopatologia Clínica e coordenador da Universidade de Investigação Bioquímica do Hospital La Fé de Valência (Espanha).

Outras citações:
“Zigoto. Esta célula resulta da fertilização de um oócito por um espermatozóide e é o início de um ser humano (…) Cada um de nós iniciou a sua vida como uma célula chamada zigoto.”
(K. L Moore. The Developing Human: Clinically Oriented Embryology, 2nd Ed., 1977, Philadelphia: W. B. Saunders Publishers.)


“Da união de duas dessas células [espermatozóide e oócito] resulta o zigoto e inicia-se a vida de um novo indivíduo. Cada um dos animais superiores começou a sua vida como uma única célula.”
(Bradley M. Palten, M. D., Foundations of Embryology (3rd Edition, 1968), New York City: McGraw-Hill.)


“A formação, maturação e encontro de uma célula sexual feminina com uma masculina, são tudo preliminares da sua união numa única célula chamada zigoto e que definitivamente marca o início de um novo indivíduo”.
(Leslie Arey, Developmental Anatomy (7th Edition, 1974). Philadelphia: W. B. Saunders Publishers)


“O zigoto é a célula inicial de um novo indivíduo.”
(Salvadore E. Luria, M. D., 36 Lectures in Biology. Cambridge: Massachusetts Institute of Technology (MIT) Press)


“Sempre que um espermatozóide e um oócito se unem, cria-se um novo ser que está vivo e assim continuará a menos que alguma condição específica o faça morrer:”
(E. L. Potter, M. D., and J. M. Craig, M. D Pathology of lhe Fetus and lhe Infant, 3rd Edition. Chicago: Year Book MedicaI Publishers, 1975.)


“O zigoto (…) representa o início de uma nova vida.”
(Greenhill and Freidman’s, Biological Principies and Modern Practice of Obstetrics)


Por: Pedro Henrique Medeiros é aluno de Olavo de Carvalho no Seminário de Filosofia. - MSM

sexta-feira, 20 de março de 2015

ROTA - querem desmoralizar a Polícia mais eficiente do Brasil



Rota é o batalhão que mais matou em 2015
 Foto: Governo do Estado de São Paulo

As Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), a tropa de elite da polícia paulista, é o batalhão que mais matou suspeitos de cometerem crime em São Paulo neste ano, de acordo com dados da Ouvidoria da Polícia Militar. De janeiro a fevereiro deste ano, 117 suspeitos foram mortos em confrontos com policiais militares ou civis em 27 cidades diferentes - o que representa quase duas mortes por dia no Estado. Dessas, 12 mortes tiveram a Rota como o grupamento responsável. [antes de criticar o número de ‘suspeitos’ mortos é necessário comparar a população do Estado x número de ocorrências policiais no mesmo período.]

Para o ouvidor Julio Cesar Neves, a letalidade da Rota é preocupante. "Ela é o departamento que exerce essa postura com notoriedade. Tem, vamos dizer assim, know-how", afirmou.  O aumento da letalidade policial nos últimos anos, segundo o ouvidor, também estaria relacionado à impunidade. "Quando o policial vê que ninguém é punido, fica mais fácil apertar o gatilho. A impunidade não é só para a bandidagem, é dos dois lados", disse. "Na grande maioria dos casos o arquivamento é requerido pelo Ministério Público e a Justiça aceita. Não chegam sequer a serem denunciados."

Investigação
A Secretário Estadual da Segurança Pública de São Paulo anunciou que vai alterar o procedimento de investigação para casos que envolvam agentes de segurança pública.  Na prática, a medida tornará obrigatória a presença da Polícia Civil, da Polícia Militar e das corregedorias nas cenas de homicídios que envolvam agentes, sejam eles autores ou vítimas. Nesses casos, o Ministério Público também deve ser comunicado imediatamente, mas vai ficar a critério do órgão decidir se é necessário enviar um promotor de Justiça ao local. [fica fácil perceber que o objetivo é que os policiais sejam acusados. A ocorrência será investigada por pessoas predispostas a produzir um culpado, ou culpados = os policiais.]

A resolução deve valer para ocorrências que estejam relacionadas a policiais militares, policiais civis, policiais federais, agentes penitenciários, membros da Fundação Casa e guardas-civis
. [falta acrescentar e que o morto, ou mortos, sejam bandidos – se as vítimas forem os bandidos, se condena os policiais e assunto encerrado = politicamente correto.]

Fonte: Estadão