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terça-feira, 7 de novembro de 2023

Milhares de israelenses protestam contra Netanyahu, que vê sua popularidade despencar em meio ao conflito em Gaza

Nos nove meses que precederam a guerra entre Israel e o Hamas, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu se viu diante de uma onda de protestos maciços contra seu controverso projeto de reforma do Judiciário, despertando uma inquietação popular jamais vista. Então veio o ataque do grupo terrorista ao território israelense em 7 de outubro, dando início ao conflito que já deixou mais de 10 mil mortos no total (sendo 1,4 mil em Israel), e o apoio a Netanyahu, sustentado pelo medo da população, parecia ter ganhado um fôlego momentâneo. 
Após exatamente um mês desde a invasão, contudo, os 240 reféns sequestrados pelo Hamas continuam desaparecidos e os israelenses têm se sentido cada vez mais desprotegidos e insatisfeitos com seu governante, o qual muitos consideram culpado pela situação atual.[REGISTRO INEVITÁVEL DE UM FATO: hoje, exatamente um mês desde  a invasão realizada pelo Hamas, Israel continua bombardeando civis palestinos na Faixa de Gaza, alegando estar  se defendendo daquele ataque,  realizado há 31 dias.
Ação defensiva que já provocou mais de 10.000 mortes de civis palestinos, número que inclui mais de 4.000 crianças palestinas mortas.]

As evidências da grande perda de popularidade de Netanyahu — que sempre se declarou um defensor resoluto dos judeus — mostraram-se claras nos últimos dias. No sábado e no domingo, milhares de familiares e amigos dos raptados pelo Hamas tomaram as ruas de Tel Aviv para protestar contra ações do governo e os esforços insuficientes para garantir que seus entes queridos sejam libertados.

Os protestos se espalharam para cidades como Haifa, Beersheba e Eilat, chegando também a Jerusalém, onde centenas se manifestaram em frente à residência do premier, pedindo sua renúncia e o culpando diretamente pelo fracasso na segurança de Israel, permitindo que o ataque ocorresse. — Queremos uma votação para nos livrar de Netanyahu. Espero que as manifestações continuem e cresçam — disse Netta Tzin, de 39 anos, à AFP.

(...)

Rachas internos
Uma reportagem do jornal britânico The Guardian afirmou que membros do Likud sugeriram, em anonimato, que os dias de Netanyahu (que governou Israel durante quase 16 dos últimos 27 anos) no cargo já estão contados. Além disso, a Casa Branca negou boatos de que o presidente Joe Biden teria expressado a mesma opinião durante sua recente visita a Israel, uma crítica contundente à liderança de Netanyahu por parte do aliado mais próximo de Israel.

Netanyahu foi o primeiro premier a ser julgado por corrupção enquanto ocupava o posto, retornando um ano e quatro meses após ser deposto por uma coalizão heterogênea.

Em Mundo - O Globo, MATÉRIA COMPLETA