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sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Irã executa 20 pessoas acusadas de terrorismo - Fugitivos do Estado Islâmico no Iraque foram executados



O Irã executou na forca 20 membros de um grupo terrorista sunita acusados de assassinatos e de ameaças à segurança nacional, em uma das mais importantes execuções em massa da República Islâmica. Os 20 condenados foram executados na terça-feira, indicou nesta quinta-feira o procurador-geral Mohamad Javad Montazeri na televisão estatal IRIB, sem informar sua nacionalidade ou o local da execução. “Estas pessoas cometeram assassinatos (…) mataram mulheres e crianças, causaram destruição, atuaram contra a segurança nacional e mataram autoridades religiosas sunitas em regiões curdas”, afirmou. O ministério iraniano dos serviços de inteligência informou na quarta-feira em um comunicado sobre 24 casos de ataques armados, explosões com bomba e roubos entre 2009 e 2012 cometidos pelo grupo “Tawhid e Jihad”, que deixaram 21 mortos e quase 40 feridos no oeste do Irã.

Um total de “102 membros e partidários deste grupo foram identificados (…) alguns morreram em combates com a polícia, outros foram detidos. Alguns dos detidos foram condenados à morte e outros cumprem penas de prisão”, acrescentou o ministério.
O grupo é acusado de ter assassinado em 2009 dois religiosos sunitas, um dos quais era um representante provincial da poderosa Assembleia de Especialistas. O procurador disse que os acusados seguiam a ideologia “takfiri”, um termo para designar grupos extremistas ou islamitas radicais sunitas.

Complô desmantelado
No fim de junho, o Irã anunciou ter desmantelado “um dos mais importantes complôs terroristas” de organizações jihadistas em seu território. Autoridades da segurança nacional haviam anunciado a prisão de terroristas que planejavam atentados suicidas em Teerã.  As grandes cidades iranianas são normalmente seguras e não costumam ser alvos de atentados das organizações extremistas como o grupo Estado Islâmico (EI).

No entanto, nas zonas próximas à fronteira com o Iraque (oeste), Afeganistão ou Paquistão (sudeste), ocorrem com frequência confrontos entre as forças iranianas e os grupos jihadistas ou os rebeldes curdos. Nos últimos anos ocorreram muitas execuções em massa no país. Em julho de 2009, 24 traficantes de drogas foram enforcados na prisão Rajai Shahr de Karaj, a oeste de Teerã. Poucas semanas antes, outros 20 traficantes foram executados da mesma forma nesta prisão.

Em julho de 2008, 29 pessoas foram executadas na forca por tráfico de drogas, homicídio ou estupro.  No Irã, assassinato, estupro, roubo a mão armada, tráfico de drogas e adultério podem ser punidos com a pena de morte. A relação mais tranquila entre os países ocidentais e o Irã há um ano, depois do acordo sobre o programa nuclear iraniano, preocupa os militantes contrários à pena de morte. Segundo a ONU, a República Islâmica executou em 2015 quase mil pessoas.  Em um comunicado, a França expressou sua “reprovação” após essas execuções. Paris e a União Europeia recordaram sua oposição “ao uso da pena de morte”. A UE, que se disse “preocupada com este grande número de execuções no Irã”, chamou este tipo de punição de “desumana”. 

O grupo Estado Islâmico (EI) executou várias pessoas que tentaram fugir da região de Hawija, uma cidade no norte do Iraque sob controle dos extremistas, indicaram nesta sexta-feira autoridades locais. Hawija é um dos últimos redutos dos extremistas no leste do Tigre, e poderia ser o próximo alvo das tropas iraquianas em guerra contra o EI.
Nos últimos dias, centenas de civis conseguiram escapar dessas áreas a oeste da cidade de Kirkuk, localidade sob controle curdo. “Nossas tropas acolheram e ajudaram 600 pessoas ontem (quinta-feira)”, indicou à AFP um general de brigada das forças curdas.  Fomos informados que o Daesh (sigla do EI em árabe) levou centenas de famílias como reféns e executou jovens” que tentavam fugir, disse ele.

Um coronel da polícia confirmou que os combatentes do EI executaram várias pessoas que tentavam fugir da região. O chefe de uma tribal local pediu às forças iraquianas para que acelerem suas operações para retomar o controle de Hawija e salvar os civis encurralados.  “Estamos diante de um risco de massacre, o governo deve agir rapidamente”, disse à AFP o xeque Anwar al Asi.

Fonte: AFP