Ah, o deputado Jean
Wyllys (PSOL-RJ) não cansa de não me surpreender. Ele é membro da CPI
dos Crimes Cibernéticos e apresentou um requerimento para ouvir, entre outros,
o Movimento Brasil Livre (MBL) e o Revoltados Online. Huuummm… Não por acaso,
são dois dos grupos que convocam manifestações em favor do impeachment de
Dilma.
Wyllys é um farsante
político.
Se ele realmente estivesse interessado em saber quem propaga o ódio na
Internet, convocaria os sites e blogs sujos, que
são fartamente financiados com dinheiro público para difamar políticos de
oposição, membros do Judiciário, a imprensa independente, jornalistas que não
se ajoelham para tocar flauta para o governo e,
claro!, grupos que se opõem ao poder de turno, como o MBL e o Revoltados
Online. Sempre lembrando que a Constituição garante o direito à livre
organização.
Mas dizer o quê? Eis Jean Wyllys, o ex-Big Brother que era um gay local e decidiu ser
um gay em rede nacional quando isso se lhe mostrou útil, não é mesmo? Afinal, posar de
vítima, de perseguido, estava valendo uma bolada. E ele acabou levando. Tentou a vida de
artista, naufragou e preferiu a de demagogo. Elegeu-se
deputado com menos de 13 mil votos e foi reeleito, aí sim, com muitos
milhares. Tinha ganhado o picadeiro.
Wyllys está
interessado nas fontes de financiamento dos que protestam contra Dilma? Ora, ora… A tática
não é nova. É a prática do chavismo para perseguir os adversários. Por que ele não convoca para a CPI quem usa
dinheiro da CEF, do Banco do Brasil e da Petrobras para difamar pessoas? Respondo: porque a difamação feita pelos blogs
sujos é do interesse de Jean Wyllys e
de sua turma. Esse cara, que decidiu ser
gay nacional por conveniência, também é psolista por
conveniência: no fim das contas, é mais autoritário e rombudo do que qualquer
petista mixuruca, embora pose de libertário.
Até onde sei, esses movimentos
não recorrem ao roubo, à extorsão e achaque para se financiar. A propósito:
como ficou, Jean Wyllys, o caso da
deputada estadual Janira Rocha (PSOL-RJ), que confessou numa gravação ter desviado dinheiro de sindicato para se
eleger? É esse o partido que
bate no peito em nome da moralidade?
Mas atenção: não estou aqui a dizer
que, se todos são imorais, ninguém pode apontar o dedo contra ninguém. Nada há contra os movimentos que Wyllys
quer perseguir. Mas
já há uma penca de coisas contra o seu partido. Para mais informações sobre
Janira, clique aqui.
Jean Wyllys tem o péssimo hábito
de perseguir aqueles que considera desafetos. E usa a causa gay como máscara do seu espírito autoritário. Como diz
falar em nome de uma minoria discriminada, acredita, então, que tudo lhe é
permitido. Não passa de expressão
de um dos microfascismos resultantes da degeneração da esquerda. Se bem que, em Wyllys, até isso é falso. Ele também é
esquerdista por conveniência.
Um dia ele vai
descobrir que talvez nem seja gay. Vai tomar um baita susto, né? E, meus caros,
convenham: tirem desse rapaz o seu estandarte, sobre o quê? Aliás, uma boa medida para saber se o parlamentar presta ou não presta, é
ignorar se ele é homem ou mulher, preto ou branco, gay ou hétero, corintiano ou
palmeirense… A questão não é saber com o parlamentar usa a sua
genitália, mas que uso faz do
Estado de Direito.
Fonte:
Blog do Reinaldo Azevedo