O autor do livro de cabeceira do ex-presidente, Jessé de Souza disse que ficou muito contente ao saber que Lula consulta seus livros. "Fico muito envaidecido, obviamente", orgulha-se [o único problema é que Lula é analfabeto e ler soletrando;
e assimilar o sentido de um texto cuja leitura é efetuada soletrando algumas palavras com significado mais especializado complica bastante o entendimento.
Todos devem lembrar que um dos orgulhos do Apedeuta foi nunca ter lido um livro.
No último parágrafo deste POST o autor preferido de Lula deixa claro que a decisão do sentenciado de roubar os cofres públicos e cometer outros crimes foi inspirada pela inteligência e tino político do ex-presidente. ]
Autor de um dos livros de cabeceira do ex-presidente Luiz Inácio da Silva na prisão, a obra A Elite do atraso – da escravidão à Lava-Jato,
o sociólogo Jessé de Souza aponta erros históricos da direita e da
esquerda brasileiras e defende o controle externo do Judiciário, do
Ministério Público e das polícias. Ele afirma que o país vive um
“culturismo liberal-conservador”, resultado da primazia das regras de
mercado e da predominância da filosofia escravagista — hoje traduzida no
ódio da elite e da classe média aos pobres. “Vivemos um cotidiano de
pré-ciência, ou seja, de ideias falsas que invertem a questão do poder.
Na verdade somos filhos da escravidão.”
Ele explica
que, como no país nunca percebeu a escravidão como fato principal e
sempre se colocou o foco na forma do Estado — “o que é uma bobagem” —,
ela continuou sobre outras formas. “A escravidão não nasceu de Portugal.
Temos uma sociedade feia e patológica, mas original. A escravidão se
perpetuou na matança de pobre, na marginalização e no abandono. Com esse
princípio, de reproduzir e eternizar o desdém, a classe média foi
criada. E isso nunca foi criticado. No íntimo, foi até acalentado”,
denuncia.Jessé de Souza disse que ficou muito contente ao saber que Lula consulta seus livros. “Fico muito envaidecido, obviamente”, orgulha-se. “Acho que a inteligência do Lula é de conseguir utilizar a inteligência dos outros para retirar o melhor de cada um, para que ele tome decisões de acordo com a sua intuição e o seu tino político. Ele certamente está aprendendo muito”, resume.
Correio Braziliense