Fachin mandou prender. Toffoli mandará soltar
Barbada. Pule de dez a libertação em breve do deputado Paulo Maluf (PP-SP), condenado por lavagem de dinheiro a pena de 7 anos, 9 meses e 10 dias de prisão, e recolhido desde 22 de dezembro último à Penitenciária da Papuda, em Brasília. O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, mandou que a pena começasse a ser executada de imediato. Seu colega, Dias Toffoli, que em setembro próximo sucederá Cármen Lúcia na presidência do tribunal, é o relator do pedido de habeas corpus impetrado pela defesa de Maluf.“Há uma justificativa para manter na prisão um cidadão com 86 anos de idade acometido de doenças e que, segundo a acusação, teria praticado um crime há 18 (dezoito) anos e, após isso, não respondeu a nenhum tipo de processo?” – pergunta Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakai, advogado de Maluf, no pedido de habeas corpus.
Toffoli e Kakai são amigos fraternais.