A plena consciência que os “Supremos Ministros” do STF têm da precária formação política provavelmente da maioria dos brasileiros, que têm antecedentes nesse sentido, e já colocou na cadeira presidencial, através do voto direto, tanto “lixo” político, como Jânio Quadros, em 1961, Collor de Mello, em 1990, Fernando Henrique Cardoso, de 1995 a 2003, Lula da Silva, de 2003 a 2010, e Dilma Rousseff, de 2010 a 2016, sem contar outros de igual “laia”,como José Sarney, eleito indiretamente como “vice” na chapa encabeçada por Tancredo Neves, em 1985, mas que faleceu antes de assumir, deixando a vaga para Sarney, bem como mais tarde José Temer, que era “vice” de Dilma, e assumiu a presidência devido ao seu impeachment, em 2016, os quais,na sua totalidade, de tanto lixo que foi, provavelmente não caberiam num só caminhão que recolhe esse material descartado, levaram-nos a libertar das grades e anular as condenações penais do ex-Presidente, e agora “ex”-criminoso, Lula da Silva, desprezando totalmente as condenações desse meliante em todas as instâncias “normais” da Justiça Brasileira,antes de “esbarrar” no STF.
Com certeza, para essa absurda anulação das condenações de Lula de todos os seus crimes, habilitando-o, por essa estratégia jurisdicional “suja”, a concorrer a uma eleição em que parece quase certa uma nova vitória em outubro de 2022, devem ter considerado a fatalidade antevista por Ruy Barbosa, pela qual ”a pior ditadura é a do Poder Judiciário (entenda-se do STF). Contra ele não há a quem recorrer”. [toda regra tem exceção - e esticar demais a corda pode ser uma delas.]
Mas Ruy Barbosa certamente “esqueceu” de ponderar na época, com isso dando “uma-força” descomunal aos “Supremos Ministros”, que se acham acima de “Deus”, que desde o momento em que a Suprema Corte ultrapassa os seus limites, substituindo o “direito” que diz aplicar pela sua antítese, o “anti” direito,”rasgando”, por conseguinte, o chamado “estado-de-direito”, que passa a ser substituído pelo “estado-do-(anti)direito”, evidentemente com essa atitude estarão validando a “legítima defesa” da sociedade civil, que poderá contar inclusive com a força das armas dos “guardiões da pátria”, definidos no artigo 142 da Constituição, ou seja, das “Forças Armadas”,em nome e representação da soberania do povo , prevista com toda a clareza no parágrafo único do artigo 1º da Constituição.
Mas essa absurda atitude do Supremo Tribunal Federal, livrando a “cara” de Lula, contra o entendimento UNÂNIME de todas as outras instâncias da Justiça Brasileira, na verdade não tem absolutamente nada de inédito na história da humanidade. Os que já assistiram alguns filmes “Western”,os famosos “bangs-bangs”, que impulsionaram a indústria do cinema norte-americano, explorando a conquista, a colonização, e a violência do banditismo ,especialmente na marcha de conquista dos colonos da região “Oeste” do país, devem ter gravado na memória aquelas cenas bastante comuns em que um determinado bandido, geralmente o chefe da quadrilha, ficava preso numa cela da delegacia guarnecida pelo “xerife”.
Mas de repente, geralmente durante a noite, chegavam cavalgando à toda velocidade a quadrilha de bandidos comparsas ou subordinados do presidiário, que amarravam cordas na grade da janela externa da cela prisional, arrancando-a com a força de tração dos cavalos, soltando e levando com eles o “colega” que estava na prisão. Creio até que a soltura e a anulação das condenações de Lula em Curitiba, pelo Supremo Tribunal Federal, possa servir de excelente “mote” ,tema, ou “roteiro”, para produção de um espetacular novo filme de “Western”.
Esse tipo de julgamento é próprio de comunista que domina a “dialética”, como fizeram no passado Hegel e Karl Marx, que transformavam com facilidade em todas as situações ,os “prós” em “contras”,e os “contras” em “prós”. Mas sempre aos olhos dos trouxas !!! Também o “nazismo” foi “dialético”,através de Hitler,desde a sua “Mein Kampf”,operacionalizada mais tarde pelo seu Ministro da Propaganda,Joseph Goebbels. Repetiam as mentiras tantas vezes quantas fossem necessárias até que se tornassem “verdades”.
E foi exatamente isso que o Supremo fez com a absurda anulação das condenações de Lula, abrindo-se-lhes as portas, fraudulentamente, para que retorne a ocupar a cadeira presidencial em 2023, e prossiga na roubalheira do povo, não satisfeito com os 10 trilhões de reais que “eles” já roubaram, e que agora talvez possa pagar a anulação das suas condenações. Como num passe de mágica,a “dialética” dos Supremos Oito Ministros que livraram Lula das suas condenações, transformaram-no, aos olhos do seu infeliz e desinformado eleitorado, de culpado em inocente,de “(in)justiçado”, em”justiçado”,de “bandido” em “mocinho”.de “ladrão”,em “honesto”,enfim. Mesmo porque somente um ingênuo sem limites poderá supor que o meliante Lula,na prática, possa receber novas condenações pelos mesmos fatos que motivaram as que foram anuladas pelo Supremo.
Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo