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terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Agora Rollemberg se superou na INcompetência; burocratizou a coleta de lixo + aumentou o desemprego + aumentou os gastos públicos = PIOROU o IMPIORÁVEL

Catadores entram em confronto com a polícia no Lixão da Estrutural

Grupo que trabalhava no Lixão foi retirado pela corporação. Revoltados, catadores tentaram bloquear passagem de caminhões que depositam entulhos no local

 Os ex-trabalhadores do Lixão da Estrutural atearam fogo em um sofá para impedir a passagem dos caminhões
Cerca de 20 catadores foram retirados das imediações do Lixão da Estrutural, na manhã desta segunda-feira (29), após interditarem a pista de acesso ao local. Eles protestavam contra a proibição de entrar no local.De acordo com o Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU), após o fechamento do lixão, no último dia 20, o local ficou restrito para o descarte de resíduos da construção civil. Dessa forma, nenhum catador pode entrar no aterro para coletar os entulhos. A partir de agora, eles poderão trabalhar somente em galpões de triagem. Para isso, os catadores precisam estar filiados a cooperativas que prestam serviços de coleta. [criou toda uma séria de exigências burocráticas para o catador de lixo exercer uma atividade informal e que possibilita o sustento seu e de sua família.]
 
O major da Secretaria de Estado de Ordem Pública e Social (SEOPS), Alexandre de Souza, disse que os catadores em questão não estavam vinculados a associações de coleta de lixo. "Eles não podem trabalhar de forma autônoma nesse lixão. Essa atividade não é amparada pelo governo. Eles precisam estar associados a alguma cooperativa", ressaltou. [mais burocracia.]
 
Depois de serem retirados, os catadores tentaram bloquear a entrada de caminhões que carregam os entulhos. O grupo ateou fogo em um sofá, usou pedaços de concreto e um tronco de árvore, além de impedir que as cancelas de uma das entradas fossem liberadas.
Sem poderem trabalhar, os catadores cobraram explicações. "O projeto para o fechamento do lixão foi apenas para o lixo molhado. Nos garantiram que quem trabalhava com lixo seco iria continuar normalmente. Mas a realidade é diferente. O material seco continua sendo colocado no lixão, e queremos saber porque não podemos trabalhar", contestou Sandra Pereira, 32 anos. [grande parte dos catadores mesmo formalmente desempregados exerciam uma atividade que propiciava seu sustento; agora até o 'bico', o 'emprego informal' perderam. Mais desempregados nas ruas do DF.]
 
Ainda segundo a catadora, as associações que coletam lixo não têm mais condições de agregar catadores, em especial aqueles que trabalham com o lixo seco. Sem saída, Sandra fica preocupada. "Se montaram um projeto para o lixo molhado, por que não fizeram para o lixo seco também? Gostaria que fossem honestos com a gente desde o início. Mas eu vou até o fim, porque a única coisa que eu quero é trabalhar", desabafou. [o aumento do gasto público é consequência do aluguel de cinco galpões - por enquanto, pode ser preciso alugar mais - o que gerou um custo para o GDF que não ocorria no lixão desativado. E não existe nenhum beneficio concreto para a população, para os catadores, para o DF. Serve apenas para Rollemberg declarar que 'conseguiu fechar o lixão' sem detalhar a qual custo social e financeiro.
OUTRO INCONVENIENTE: o fechamento do lixão provocou a reação dos catadores e com isso a PM tem que manter na área um contingente de policiais - que são necessários em outros locais, para a manutenção, pelo menos em níveis não tão alarmantes, da INsegurança Pública no DF.
Apesar de pequeno o efetivo deslocado faz falta, tendo em vista que o DF tem, no máximo, 2/3, do efetivo mínimo necessário de policiais militares.]
 
Correio Braziliense

 

 


quarta-feira, 10 de maio de 2017

Lixão da Estrutural vai fechar as portas em agosto, diz governo - Lixão fica a menos de dez quilômetros do inicio do Plano Piloto e dentro de área de preservação ambiental

Lixão da Estrutural vai fechar as portas em agosto deste ano

O anúncio foi feito na manhã desta quarta-feira (10/5) pelo Governo do Distrito Federal. A promessa é que os catadores de lixo reciclado transferidos para sete galpões equipados, além do Aterro Sanitário de Samambaia. 

[ao lado do lixão surgiu uma das maiores favelas do Brasil, cujo inicio ocorreu no governo do Cristovão Buarque - aquele ministro que Lula demitiu por telefone ; 

Cristovão se acovardou e não teve coragem de erradicar a favela no começo e hoje está entre as cinco maiores favelas do Brasil.]

 Após quase 60 anos de funcionamento e por conta da lei de Política Nacional de Resíduos Sólidos, o Lixão da Estrutural tem nova data para acabar: a partir de agosto -até no máximo outubro, o lugar já deve estar de portas fechadas. O anúncio foi feito na manhã desta quarta-feira (10/5) pelo Governo do Distrito Federal. A promessa é que os catadores de lixo reciclado transferidos para sete galpões equipados, além do Aterro Sanitário de Samambaia. [mas a favela da Estrutural continua crescendo, destruindo o Parque Nacional e causando outras mazelas, o que inclui elevado índice de criminalidade.
Até o inicio do malfadado governo Cristovão - ele era petista na época, só que ao ser demitido por Lula, via telefone, deixou o partido.]

O maior lixão a céu aberto da América Latina já tinha ordem para ser encerrado em 2011. Em 2014, o Tribunal de Justiça (TJDFT) do Distrito Federal acatou o pedido do Ministério Público do DF (MPDFT) de multar em R$ 1 milhão o Serviço de Limpeza Urbano (SLU) por não ter fechado o lugar nesta época. Em outro processo, o SLU também foi condenado a pagar multa de mais de R$ 9 milhões, e a empresa Valor Ambiental de R$ 4 milhões. Porém, o governo informou que o adiamento era devido aos atrasos nas obras do aterro sanitário, e com isso, não era havia outra forma de processar o lixo recolhido. Assim, o executivo também conseguiu adiar o pagamento das multas. 
 
Inaugurado em janeiro deste ano, o aterro foi projeto para comportar 8,13 milhões de toneladas de rejeitos - materiais não reutilizáveis - e, com isso, ter vida útil de aproximadamente 13 anos. Hoje, o Lixão da Estrutural acumula 40 milhões de toneladas de detritos. O maciço - nome técnico para a parte central onde é disposto o lixo domiciliar - tem 55 metros de altura.  
 
Para realocar os catadores de lixo que tiram sustento do Lixão, serão construídos sete galpões. A previsão é que todos fiquem prontos em 18 meses, e enquanto isto, outros seis serão alugados para dar continuidade aos trabalhos. Depois da transferência de todos os funcionários, o Lixão receberá apenas resíduos da construção civil, o que não polui o meio ambiente, e nem gera condições de trabalho insalubres. Cada galpão deve custar cerca de R$ 5 milhões. 

Fonte: Correio Braziliense