Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador Lula nas mãos de Moro. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Lula nas mãos de Moro. Mostrar todas as postagens

domingo, 12 de junho de 2016

Lula nas mãos de Moro - Janot recomenda que denúncia contra Lula vá para as mãos de Moro - o suicídio pode livrar um réu das mãos de Moro

Ex-presidente é suspeito de tentar de evitar delação de Cerveró

[caso Lula escolha a alternativa  que o livrará de ser julgado por Sérgio Moro, o 'messias de Garanhuns' poderá declarar: morro mas não vou preso.
Bazófia bem ao seu estilo.]
 
 A Procuradoria Geral da República (PGR) emitiu parecer pedindo envio da denúncia contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à primeira instância da Justiça Federal, mais especificamente para as mãos do juiz Sérgio Moro, em Curitiba. A decisão sobre a mudança de instância será do ministro Teori Zavascki, relator dos processos da Operação Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF).
 
O inquérito em que Lula foi denunciado é o que trata da suposta tentativa de obstrução de Justiça pelo então senador e líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (sem partido-MS). O ex-senador chegou a ficar preso por tentar impedir a delação premiada do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró.

Primeiro, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, denunciou ao STF Delcídio, seu ex-chefe de gabinete Diogo Ferreira, o advogado Edson Ribeiro e o banqueiro André Esteves, suspeitos de participar do plano para derrubar a delação de Cerveró. Depois, o parlamentar fez um acordo de delação premiada e acusou Lula de estar por trás do plano. Com base nos depoimentos e em provas reunidas, Janot aditou a denúncia para também acusar Lula, o pecuarista José Carlos Bumlai e o filho dele, Maurício Bumlai.

Nenhum dos denunciados tem foro privilegiado. Por conexão a Delcídio, todos ainda são investigados no âmbito do STF. No entanto, ao ser cassado pelo plenário do Senado em 10 de maio, Delcídio perdeu o foro, o que pode acabar empurrando a denúncia da PGR e todos os envolvidos para análise por Moro.

Nesta semana, o juiz de Curitiba aceitou denúncia contra a mulher do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Cláudia Cruz, que virou ré em processo sobre contas abertas na Suíça supostamente alimentadas com dinheiro desviado da Petrobras. Cláudia não tem foro privilegiado, e por isso o caso dela foi remetido para Moro. O marido, presidente afastado da Câmara, foi denunciado ao STF pelo episódio das contas suíças. Neste inquérito específico, ele ainda não é réu.

Outras investigações envolvendo Lula na Lava-Jato, sobre o tríplex em Guarujá (SP) e o sítio em Atibaia (SP), estão sob o cuidado de Teori. Ele alocou os inquéritos ao STF por conta de gravações telefônicas que trazem conversas entre Lula e a presidente afastada Dilma Rousseff. [Dilma perdendo o mandato, automaticamente perde o foro e ela e Lula irão para as mãos de Moro; existe outras denúncias contra Lula que também irão para as mãos de Moro e tão logo Dilma, a Afastada, seja escarrada definitivamente do mandato presidencial, novas denúncias surgirão sobre ela - algumas já estão em curso - e ela vai parar nas mãos de Moro.]  Há ainda outra investigação, o inquérito-mãe que apura formação de quadrilha nos desvios da Petrobras, para a qual a PGR pediu a inclusão de Lula como um dos investigados.


Delcídio é investigado em três inquéritos no âmbito do STF. Em um deles, está conectado aos senadores Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado, e Jader Barbalho (PMDB-PA). Assim, por conexão, o ex-líder do governo permaneceria sob investigação nesse procedimento no STF.

O inquérito em que Lula, Delcídio e mais cinco pessoas foram denunciadas tramita sob sigilo. Em um pedido encaminhado ao STF, Janot descreveu o que ocorreu nas investigações sobre o caso Cerveró. “Constatou-se que Luiz Inácio Lula da Silva, José Carlos Bumlai e Maurício Bumlai atuaram na compra do silêncio de Nestor Cerveró para proteger outros interesses, além daqueles inerentes a Delcídio e André Esteves, dando ensejo ao aditamento da denúncia anteriormente oferecida”.

No documento, o procurador disse que, além da delação de Delcídio, há “diversos outros elementos” comprovando a participação de Lula na empreitada — entre eles, o agendamento de uma reunião entre Lula e Delcídio no Instituto Lula em maio de 2015, data próxima às negociações sobre a delação de Cerveró.


Fonte: O Globo