Por Ana Cláudia Guimarães
Porta dos Fundos
O MPF determinou o arquivamento de quatro representações contra “A primeira tentação de Cristo”, o especial de Natal do Porta dos Fundos produzido com a Netflix.
Considerou que a obra enquadra-se “na liberdade de expressão de seus autores e atores, sem a intenção de ofender, não havendo assim crime algum a ser apurado”
[um comentário óbvio,mas que se impõe:
só no Brasil ocorre certos absurdos, aberrações mesmo:
o vídeo que apresenta uma reunião ministerial do governo Bolsonaro tem sido alvo de críticas cerradas da mídia por conter muitos palavrões - apesar de ser produzido apenas para registro, não para divulgação (caráter reservado, divulgação classificada, é o que se espera do um vídeo que registra uma reunião ministerial)- o que torna o linguajar mais solto.
Os inimigos do presidente Bolsonaro, se fosse possível, o condenariam, no mínimo, à lapidação, por ter presidido a reunião.
Já o MPF consegue não ver em um lixo (chamado de obra) nada que ofenda os valores cristãos.
Reunião de adultos, de caráter reservado, é criticada.
Pornografia barata, ofensiva a DEUS é considerada liberdade de expressão.
Depois ainda perguntam o motivo do coronavírus.]
Ancelmo.com - O Globo