Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Agentes vão ficar alocados no Paraná; Fachin tem casa no Estado
O Supremo Tribunal Federal (STF)abriu uma licitação de pouco mais de
R$ 1 milhão para contratar segurança privada armada.
Cada agente vai
receber uma pistola calibre 380 semi automática e colete balístico.
Conforme o edital, oito agentes atuarão no Paraná.O ministro Edson
Fachin mora em Curitiba.
Além dos agentes que atuam na proteção da
Corte, em Brasília, os juízes do STF têm segurança adicional que ficam a
serviço do magistrado onde ele reside.
Entre outras atribuições, a segurança privada armada do STF terá de
acompanhar a autoridade e seus familiares em deslocamentos e eventos
externos,“inclusive conduzindo veículo, sempre que solicitado, devendo
manter à discrição inerente as atividades desempenhadas”. O STF exige
ainda que o segurança fique no posto de serviço em local e “postura
adequados, evitando relaxamento ou demonstrações de fadiga, de modo a
atender prontamente o chamado do cliente”.
Em setembro de 2022, Fachin suspendeu trechos dos decretos do então presidente Jair Bolsonaroque flexibilizavam o porte e a posse de armas. A ação foi movida pelo
Partido Socialista Brasileiro. Também o ministro restringiu operações da
Polícia Militar em favelas do Rio de Janeiro, durante a pandemia de
coronavírus.
Leia também: “Como ele chegou lá”, artigo de J.R. Guzzo publicado na Edição 164 da Revista Oeste
Peter Daszak, zoólogo britânico que preside a ONG EcoHealth Alliance, que captava verbas americanas, e o Instituto de Virologia de Wuhan, receptador de parte das verbas que fazia pesquisa com coronavírus em condições inadequadas de segurança. Fotos de 2017 e 2016, respectivamente.| Foto: Uppsala Health Summit/Ureem2805
Apesar das suspeitas do FBI e do Departamento de Energia de que o coronavírus da Covid vazou de um laboratório na China que recebia fundos americanos, os Institutos Nacionais de Saúde (NIH) dos EUA, grande agência estatal de fomento à ciência, renovaram uma verba para a ONG que atuou como intermediária do dinheiro. A EcoHealth Alliance, que passou de pequena organização ambientalista a importante financiadora da virologia sob a expertise e o tino político do zoólogo britânico Peter Daszak, deve receber do governo americano US$ 2,9 milhões (R$ 14,34 milhões) pelos próximos quatro anos para o projeto de título “Entendendo o risco de emergência dos coronavírus de morcego”.
A ONG, em nota à imprensa publicada na segunda-feira (8), disse que esses vírus “representam uma ameaça significativa à saúde global, como demonstrado pela emergência do SARS-CoV [gripe asiática], MERS-CoV [síndrome respiratória do oriente médio] e SARS-CoV-2 [Covid-19]”. A EcoHealth Alliance reivindica crédito pela descoberta dos morcegos como reservatórios do vírus da gripe asiática, uma coronavirose que teve surtos no começo dos anos 2000, e pela estimativa de que 66 mil pessoas são infectadas com coronaviroses por ano.
O financiamento anterior dos NIH para a organização foi suspenso em abril de 2020, quando Donald Trump levantou a suspeita de que a verba repassada ao Instituto de Virologia de Wuhan, na China, havia de alguma forma ajudado a formar as condições que deram origem ao novo coronavírus. A ideia foi chamada de “teoria da conspiração” por autoridades científicas e por grande parte da imprensa, que impuseram sobre o assunto um tabu (o que não afetou a Gazeta do Povo, que publicou a respeito em novembro de 2020). O tabu só foi rompido em maio de 2021, quando evidências do vazamento laboratorial, não conclusivas, mas sugestivas, se acumularam e foram resumidas pelo veterano do jornalismo científico Nicholas Wade.
A Gazeta do Povo publicou o texto de Wade com exclusividade no Brasil.
Citando como fonte da verba o Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas (NIAID, parte dos NIH), que foi administrado por Anthony Fauci até sua aposentadoria em dezembro, a ONG diz que seu novo projeto tem os seguintes objetivos: caracterizar e analisar mais de 300 novos materiais genéticos completos (genomas) de coronavírus coletados na natureza em seu arquivo, identificando entre eles quais têm a maior chance de saltar para humanos; e examinar dados clínicos de pessoas com coronaviroses para identificar novas transmissões de animais para humanos e quais comportamentos humanos estão por trás dos casos, na tentativa de identificar zonas de risco.
Novas restrições à pesquisa Pesquisadores que falaram com a revista científica Nature aplaudiram a renovação da verba, alegando que a pesquisa é importante para evitar a próxima pandemia.“A integridade da ciência exige uma barreira contra a interferência política”, disse Gerald Keusch, vice-diretor do Laboratório Nacional de Doenças Infecciosas Emergentes na Universidade de Boston.
Mas há condições não impostas antes à EcoHealth. Ela está proibida de financiar pesquisa na China (a ONG anunciou que colaborará com pesquisadores de Singapura), de coletar novas amostras de morcegos ou quaisquer outros vertebrados; terá de ser mais transparente com suas finanças, pois no passado foi inconsistente na contabilidade de US$ 90 mil em financiamento (levando a desconfianças de que houve desvio). Além disso, o governo americano proibiu a ONG de fazer pesquisa que aumente a infecciosidade de vírus em humanos, atividade conhecida como “ganho de função”.
“Não sei se qualquer outro contemplado com verba dos NIH já foi submetido a esse nível de escrutínio”, comentou Peter Daszak. Em entrevista ao tabloide britânico Daily Mail nesta quarta (10), ele disse que nunca rejeitou a hipótese da origem laboratorial da Covid-19, mas que acredita que “é extremamente improvável com base nas evidências”. Entretanto, ele articulou nos bastidores, sem incluir o próprio nome, uma carta à revista médica The Lancet em 2020 que atacava a hipótese e dava certeza da origem entre animais silvestres. Dois anos depois, a revista mudou de ideia e admitiu que a possibilidade não podia ser descartada.
Reações Em 2017, revelam documentos encontrados por investigadores independentes e publicados pelo site Intercept, a EcoHealth Alliance pediu verba à Darpa, agência de financiamento de pesquisa do Departamento de Defesa dos EUA, para inserir uma estrutura molecular chamada “sítio de clivagem da furina” no material genético de coronavírus. O pedido foi rejeitado porque, segundo um membro da Darpa que falou à revista Vanity Fair, tinha “uma horrível falta de bom senso”. A estrutura, importante para a infecciosidade de vírus em humanos, está presente no vírus da Covid, mas ausente em seus parentes mais próximos encontrados na natureza.
Congressistas republicanos já estão se movimentando contra a renovação de verba para a ONG, e o aplauso dos cientistas não é unânime. Richard Ebright, biólogo da Universidade Rutgers e especialista em segurança laboratorial que acusou inadequação dos laboratórios de Wuhan,disse ao Daily Mail que “é um ultraje que a EcoHealth Alliance — uma organização que potencialmente partilha da culpa pela origem da pandemia de Covid-19 — continue a receber verbas e contratos do governo americano”. Ele critica, também, o papel de Daszak em obstruir as investigações das origens do vírus em uma fase crítica. “Essa decisão trai a confiança dos pagadores de impostos americanos e mina completamente as metas declaradas dos NIH de ‘dar o exemplo e promover o maior nível de integridade científica, responsabilidade pública e social na conduta da ciência’”, acrescentou Bryce Nickels, que leciona genética na mesma instituição.
Durante uma visita ao Conselho Federal de Medicina (CFM)
na manhã desta quarta-feira, 27, o presidente Jair Bolsonaro foi
aplaudido por médicos, depois de o chefe do Executivo ironizar
integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid-19 (CPI da
Covid), que deu dores de cabeça para o governo.
Médicos aplaudem Bolsonaro, durante visita do presidente a
evento no CFM | Foto: Reprodução
“Eu podia ter acabado com a CPI rapidamente, senador Marcos Rogério”,
disse Bolsonaro. “Uma emenda do honestíssimo Omar Aziz e do Renildo Calheiros, irmão do honestíssimo Renan Calheiros, cujo relator era o
especialista em medicina intergalática, o Randolfe ‘fala fino’
Rodrigues, permitindo que prefeitos e governadores comprassem vacina em
qualquer lugar do mundo.”
Visita de Bolsonaro não se ateve a críticas à CPI da Covid No evento, Bolsonaro fez um discurso para médicos e exaltou ações do governo federal durante a pandemia de coronavírus. O presidente aproveitou para exaltar remédios, como a cloroquina. Em entrevista à Revista Oeste, pacientes disseram que se curaram do novo coronavírus usando o medicamento.
Entre as pautas abordadas, “estão pontos considerados fundamentais
para a melhoria das condições do atendimento da população do país, em
especial da parcela que depende exclusivamente do Sistema Único de Saúde
(SUS)”, informou o CFM, em nota.
“Para a superação desse objetivo, o CFM defende pontos como
a valorização do trabalho médico por meio de políticas públicas
específicas, o reforço da infraestrutura de atendimento em hospitais e
postos de saúde; e o aumento da participação do Estado nos investimentos
em saúde”, comunicou o órgão. “Além disso, o CFM considera necessário
qualificar o processo de formação de futuros médicos.”
Consórcio Conectar, que reúne executivos municipais, encaminhou ao
Ministério da Saúde ofício pedindo apoio da pasta para estruturação do
atendimento ambulatorial e compra de testes rápidos e remédios
antigripais
Para enfrentar o aumento dos casos de coronavírus e
influenza no país, um grupo de mais de 2 mil prefeitos enviou um ofício
ao Ministério da Saúde na última quarta-feira solicitando apoio da pasta
na estruturação do atendimento ambulatorial, compra de testes rápidos
de Covid-19 e de remédios antigripais, atualmente em falta em várias
cidades do país.[em nosso entendimento, as "autoridades locais" estão enviando o ofício para o local errado = o Ministério da Saúde integra o Poder Executivo Federal que, por suprema decisão, não teve poder decisório nas ações de combate à pandemia.
Considerando que a decisão do STF, de abril 2020, que retirou do Poder Executivo da União tais competências, continua em vigor, o MS nada pode fazer para atender às probas e competentes "autoridades locais".
Além do mais, a decisão de flexibilizar as medidas de combate à covid-19, acabando com o tranca tudo, isolamento, etc, foi da exclusiva competência das autoridades locais.]
O documento, obtido com exclusividade pelo GLOBO,
foi encaminhado pelo Conectar, consórcio criado na pandemia para a
compra de vacinas e que hoje atua em outras frentes da saúde pública. As
mais de 2 mil cidades que fazem parte do grupo respondem por uma
população de cerca de 150 milhões de pessoas, equivalente a 65% do
territorio nacional.
—
A situação é alarmante. Precisamos de mais testes, mais estrutura e
medicação — afirmou o presidente do Conectar e prefeito de Florianópolis
(SC), Gean Loureiro, ao GLOBO. — Estamos assistindo a um crescimento
vertiginoso do número de casos de Covid e influenza. Pedimos ao
Ministério medidas emergenciais e apoio aos municípios. O governo
federal não pode se omitir se os municípios não têm estrutura para
atender a uma demanda inesperada.
Peso nos cofres municipais No texto encaminhado ao secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, o grupo ressalta que o espalhamento de novos casos de Covid-19 em conjunto com o aumento dos casos de Influenza tem onerado sobremaneira os serviços de atendimento ambulatorial. “As unidades de atendimento à população, por mais que tenham tido a expansão necessária, estão sendo demandadas para além de sua capacidade de atendimento.” De acordo com Loureiro, apesar de os atendimentos ambulatoriais não resultarem em em internações e ocupações de leitos, a espera de atendimento para realização de exames e receita de medicamentos antigripais tem sido para além do esperado. Por isso, seria importante contar com o apoio do Ministério para uma ampliação temporária nos atendimentos, seja na forma de profissionais ou de estruturas físicas para aumentar a capacidade e a capilaridade da prestação do serviço. [estranho que nunca reclamaram quando podiam gastar à vontade - aliás, é uma reclamação estranha, conforme acima destacado, agora as "autoridades locais" alegam precisar de dinheiro, quando os gastos são fora de dúvida inferior aos do pico da pandemia.]
Segundo o Consórcio, que foi formalizado no
ano passado como uma autarquia pública, é necessário também ampliar a
testagem para identificar aqueles que precisam de isolamento e assim
conseguir frear a transmissão da doença, em especial sob a nova cepa
Ômicron.
“Pedimos
o reforço do envio de teste de antígeno, bem como o apoio a estruturas
fixas e móveis de testagem, seja na forma de equipamentos ou
financiamento para garantir a contratação das estruturas e das equipes
temporárias para apoio da testagem”, afirmam os prefeitos no documento
encaminhado ao governo Jair Bolsonaro.
O Consórcio também ressalta que a intensa demanda no atendimento
ambulatorial gerou um esgotamento dos estoques do Oseltamivir,
medicamento usado para tratar casos graves de influenza. Em alguns
locais, já há um apagão destes remédios. “Este medicamento está em
falta em diversos pontos da cidade, seja na assistência farmacêutica
pública ou até mesmo nas redes privadas. Desta forma, seria de grande
valia o envio de estoques adicionais do referido medicamento ou de
recursos especiais para que as cidades possam fazer a aquisição.”
Loureiro afirmou que espera uma resposta rápida da pasta, no máximo até a próxima semana: — Estamos dando o diagnóstico. Agora é só agir nessa distribuição e apoio.[lembramos ao Loureiro que o hábito de estabelecer prazo para tudo, começa a perder o sentido.]
Considerada uma variante de preocupação
pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi identificada primeiro na
África do Sul em 24 de novembro. Até esta quarta-feira, já estava em 57
países, incluindo o Brasil. Com isso, farmacêuticas e pesquisadores independentes fazem uma corrida para descobrir respostas.
Ao mesmo tempo em que a variante Ômicrondo coronavírus avança pelo mundo, pesquisas tentam medir o quanto as vacinasusadas até agora são capazes de proteger a população. Os estudos, ainda preliminares, mostram que a nova cepa pode escapar parcialmente de uma primeira barreira de proteção oferecida pelos imunizantes. As pesquisas sugerem um caminho para conter a Ômicron: doses de reforço.
O temor sobre a Ômicron tem relação não só com o número de mutações,mas com a localização dessas variações dentro do vírus. Das 50 alterações genéticas na cepa, 32 estão na proteína spike, aquela que permite a entrada do vírus nas células humanas. Boa parte das vacinas usa a proteína spike para induzir a resposta imune - por isso alterações nessa parte do vírus preocupam tanto.
As primeiras pesquisas para testar o impacto da variante na proteção das vacinas ainda são preliminares, não foram revisadas por outros cientistas e coletaram poucos dados. Esses estudos são realizados em laboratório: cientistas analisam a interação entre amostras de sangue de pessoas vacinadas (com anticorpos) e a nova variante. As primeiras conclusões são de que há queda na capacidade da vacina de produzir anticorpos que neutralizam a Ômicron - o que os cientistas já esperavam.
Segundo uma pesquisa realizada na África do Sul com 12 pessoas, houve declínio de 41 vezes nos níveis de anticorpos neutralizantes contra a nova variante em vacinados com a Pfizer. O estudo, do Instituto de Pesquisa em Saúde de Durban, também apontou que a proteção parece ser maior entre os que já tinham se infectado antes de tomar a vacina.
Para Alex Sigal, virologista que conduziu o estudo, os dados trazem boas notícias, apesar de ser preocupante a queda de anticorpos. Ele temia que as vacinas pudessem não fornecer qualquer proteção contra a variante, mas isso não ocorreu. Havia o risco de que a Ômicron tivesse encontrado uma nova "porta" para entrar nas células - o que tornaria os anticorpos de vacinas inúteis. “Todo o nosso esforço iria para o lixo”, disse, ao anunciar os resultados.
Outra pesquisa preliminar, realizada por cientistas ligados ao Instituto Karolinska, na Suécia, e à Universidade da Cidade do Cabo, na África do Sul, mostrou que a redução na capacidade de neutralização dos anticorpos é variável. Em algumas amostras, quase não houve diminuição e, em outras, houve queda de 25 vezes em relação ao “vírus original”. "A neutralização não é completamente perdida, o que é positivo", afirmou Ben Murrell, pesquisador do Instituto Karolinska, nas redes sociais.
Nesta quarta, um novo estudo, realizado pelaPfizer e a BioNtech, indicou que, com um esquema de duas doses, a quantidade de anticorpos neutralizantes contra a variante Ômicron diminui, em média, 25 vezes em relação aos produzidos contra o vírus original. E que “duas doses podem não ser suficientes para proteger contra a infecção" pela nova variante, conforme informaram as empresas. A pesquisa analisou 39 amostras.
Essa queda em anticorpos neutralizantes era esperada pelos cientistas - justamente por causa do número de mutações da Ômicron - e deve ocorrer com outras marcas de vacinas. Stéphane Bancel, CEO da Moderna, imunizante aplicado nos Estados Unidos, já havia previsto “queda significativa” na proteção das vacinas existentes contra a Ômicron. A declaração causou mau humor no mercado: bolsas de todo o mundo caíram após a fala.
Mas as últimas pesquisas não significam que as vacinas são ineficazes contra a Ômicron. Especialistas ponderam que os anticorpos analisados até agora em laboratórios não são a única barreira proporcionada pelos imunizantes. As vacinas também induzem outros tipos de resposta imune, como as células T,que matam células infectadas e são importantes para evitar que uma pessoa infectada adoeça.“A Ômicron escapa mais do que as outras (variantes). Isso tudo é esperado. Mas, provavelmente, ainda vamos ter proteção em termos de hospitalização, de doença sintomática”, diz Cristina Bonorino, imunologista e membro dos comitês científico e clínico da Sociedade Brasileira de Imunologia (SBI). A expectativa é de que a vacinação evite a forma grave da covid-19, mesmo diante da Ômicron. Cientistas, no entanto, só poderão confirmar isso com análises de como as vacinas se comportam no mundo real.
Nesta quarta, a Pfizer anunciou que os vacinados “ainda devem estar protegidos contra formas graves da doença”, já que o mecanismo de ativação das células T não parece ter sido afetado pelas mutações da Ômicron. “Já observamos isso. Sabemos que temos uma proteção clínica (com as vacinas), mas não em relação à infecção e transmissão”, diz o virologista Fernando Spilki, da Universidade Feevale e coordenador da Rede Corona-ômica.Br, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações.
A pesquisa realizada pela Pfizer também apontou que pessoas que receberam uma 3ª dose há um mês tiveram níveis de anticorpos neutralizantes contra a Ômicron compatíveis às taxas verificadas após duas doses da vacina contra outras variantes. “Está claro com esses dados preliminares que a proteção é aumentada com uma 3ª dose da nossa vacina”, disse Albert Bourla, CEO da Pfizer. Ele também disse que é possível que a população venha a precisar de uma 4ª dose.
Teste da Coronavac mede efeitos após 3ª dose Na mesma linha, o cientista Xiangxi Wang, pesquisador principal do Laboratório de Infecção e Imunidade do Instituto de Biofísica da Academia Chinesa de Ciências, afirmou nesta quarta que uma 3ª dose da Coronavac, desenvolvida pela chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, produz anticorpos capazes de reconhecer a Ômicron.
Ele citou uma triagem de mais de 500 unidades de anticorpos neutralizantes obtidos após a 3ª dose. “Cerca de um terço dos anticorpos apresentou grande afinidade de ligação com a proteína spike das cepas de preocupação, incluindo a Ômicron”, afirmou. Segundo o Butantan, os cientistas ainda vão testar a capacidade de neutralização desses anticorpos contra o vírus para confirmar a sua eficácia. Esses dados não foram detalhados ou publicados em revista científica. “Dar a terceira dose é o que temos agora”, afirma Jorge Kalil, imunologista da Faculdade de Medicina da Faculdade da Universidade de São Paulo (USP). Ele lembra que o desenvolvimento, a testagem e a aprovação de uma vacina completamente adaptada à Ômicron pode levar meses - tempo que os países não devem estar dispostos a esperar diante da nova variante.
Uma vacina adaptada da Pfizer, por exemplo, estaria disponível "até março", segundo a farmacêutica. Apesar de apontar o benefício da dose de reforço, a Pfizer afirmou que continua avançando no desenvolvimento de um imunizante específico para a Ômicron, “caso uma adaptação seja necessária para aumentar ainda mais o nível e a duração da proteção”.
Outras farmacêuticas ainda não publicaram dados sobre a proteção das vacinas diante da Ômicron, mas dizem estar pesquisando. A AstraZeneca, fabricante do imunizante largamente usado no Brasil, informou que a plataforma de vacina desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford“permite responder rapidamente a novas variantes que possam surgir”.
Disse ainda que já iniciou pesquisas em locais onde a variante foi identificada, nos países africanos Botsuana e Essuatíni, “que nos permitirá recolher dados do mundo real da vacina contra esta nova variante do vírus”. A Johnson & Johnson informou que também está testando amostras para medir a atividade neutralizante da Janssen contra a Ômicron. Paralelamente, a companhia busca uma vacina específica para a variante “e irá desenvolvê-la, conforme for necessário”, afirmou.
Enquanto novas pesquisas não são publicadas, a recomendação de especialistas e autoridades de saúde é vacinar - com as vacinas que temos - o maior número de pessoas. “Esses resultados são mais um estímulo para a vacinação, para as pessoas buscarem o reforço”, diz Spilki. "Se não vacinarmos as pessoas, vão surgir variantes que escaparão da vacina. Por enquanto, quem se vacinou está razoavelmente protegido e quem não se vacinou deve se vacinar, mesmo tendo tido a doença", completa Cristina Bonorino, professora titular da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.
Nesta quarta, a OMS afirmou que a Ômicron pode mudar o curso da pandemia e pediu aos países que vacinem o mais rapidamente possível.
Uma
avaliação atualizada sobre as origens da Covid-19, composta pelo
Conselho Nacional de Inteligência americano, em nome de 17 agências de
espionagem da Comunidade de Inteligência dos Estados Unidos, foi
liberada para o público no sábado (30/10). O documento de 18 páginas,
produzido a pedido do presidente Biden, considera se seria mais
plausível que o novo coronavírus (SARS-CoV-2 ou SARS2) escapou de um
laboratório em Wuhan ou se ele saltou naturalmente de outra espécie
animal para humanos. O relatório leva em conta o que se sabia até agosto
deste ano. As agências concordam
entre si que o vírus não é uma arma biológica, que o primeiro surto foi em novembro
de 2019 em Wuhan, e que a China não tinha conhecimento do vírus anterior ao
surto.
Investigação sobre as origens do coronavírus estão cada vez mais políticas e menos científicas - Foto: Pixabay
A maioria delas avaliam que o SARS-CoV-2 provavelmente não foi
modificado geneticamente, porém, essa avaliação vem com “baixa convicção” — o dissenso
nessa questão, formado por duas agências, é que elas pensam que não há como
saber se houve manipulação genética ou não. O próprio Instituto de Virologia de
Wuhan, que manipula geneticamente os coronavírus há anos com verbas americanas,
produziu trabalho citado pelo relatório que afirma que é possível fazer
engenharia genética em vírus desse tipo sem deixar marcas óbvias.
Quatro agências(menos de um quarto da Comunidade), além do Conselho, acreditam com baixa convicção que o vírus saltou de um animal silvestre para o primeiro infectado humano. Apenas
uma agência acredita que o vírus veio de um acidente laboratorial,
porém, ela dá a essa conclusão uma convicção moderada. O relatório não
especifica o nome da agência,mas o New York Times informa que esta agência é o FBI.
O
resto das agências membros do Comunidade de Inteligência não chegaram a
consensos internos e pedem mais informações para tirar conclusões a
respeito da origem da Covid-19, além de cooperação da China, que não
parece provável no momento. Pela via diplomática, a China tem insistido
que só cooperará em questões como as mudanças climáticas caso os EUA
abandonem a hipótese da origem laboratorial do vírus.
O relatório das
agências informa que o parente mais próximo conhecido do SARS2 ainda é o vírus
RaTG13, coletado de um morcego em 2013 pelo Instituto de Virologia de Wuhan e
tratado de forma suspeita, como publicou a Gazeta do Povohá um ano. O artigo de maio de Nicholas Wade, que favorece a origem laboratorial, continua
relevante e a maior parte dos pontos que levanta continuam sem respostas.
Existe interesse em descobrir a verdade? Tirando a nova convicção moderada do FBI a favor de uma hipótese que era tratada como “teoria da conspiração” no começo de 2020, o relatório das agências americanas traz pouca novidade. Uma questão importante é se essas agências querem, realmente, descobrir a verdade, especialmente se ela for um acidente laboratorial com um vírus em que pesquisadores chineses faziam experimento de ganho de função(introdução de elementos que possam favorecer seu poder de infectar humanos) nos coronavírus usando verbas americanas.
Em junho, a revistaVanity Fair,
depois de meses de investigação e obtenção de memorandos internos,
revelou que o fato de o governo dos Estados Unidos ter financiado
pesquisa perigosa desse tipocriou um conflito de interesses em permitir
investigação do possível vazamento laboratorial. Um oficial de
inteligência disse que funcionários de duas das agências “advertiram” a
seus líderes para não investigar a origem da COVID-19 porque isso
poderia “abrir a caixa de Pandora”.
Anthony Fauci, que
coordenou o enfrentamento à pandemia tanto sob Trump quanto sob Biden, chefia a
NIAID, parte dos Institutos Nacionais de Saúde (NIH), que deu verbas para os chineses
do Instituto de Virologia de Wuhan. O intermediário dessas verbas é uma antiga
ONG ambientalista transformada em agência de pesquisa de patógenos por um
cientista especialmente astuto em política,Peter Daszak.
Em maio, em sabatina
do Congresso americano, Fauci disse que seu órgão governamental “nunca
financiou e não financia agora pesquisa de ganho de função no Instituto de
Virologia de Wuhan”. Mais um abalo na narrativa de
funcionários públicos como Fauci e parte dos agentes de inteligência, no
entanto, ocorreu em setembro, quando o Intercept
publicou documentos que mostram que Fauci faltou com a verdade ao falar
ao Congresso, pois verbas americanas via EcoHealth Alliance financiaram
esse tipo de pesquisa no instituto chinês.
No momento, a
Organização Mundial da Saúde está juntando mais uma equipe para investigar as
origens da pandemia,depois do fiasco da investigação lançada há quase um ano. Parte
do motivo do fiasco é que Daszak era parte do grupo, apesar do óbvio conflito
de interesses. Agora, a OMS promete que os membros “devem ser livres de
quaisquer conflitos de interesse reais, potenciais ou aparentes”. Porém, seis
de dezessete membros internacionais do painel investigativo anterior continuam
no novo painel, incluindo a dra. Marion Koopmans, que alegou em dezembro passado que a origem laboratorial era
uma “hipótese refutada”.
Pelo andar da carruagem, é
improvável que a hipótese da origem laboratorial do coronavírus, tratada
primeiro como conspiratória pela imprensa anti-Trump, depois como caixa
de Pandora a ser mantida hermética por agentes de inteligência, depois
como ficha de barganha diplomática por Xi Jinping, tenha em 2022 um real
lugar ao sol.
Outras cidades
começam a seguir o exemplo do Rio de Janeiro para dispensar o uso de
máscara em lugares públicos abertos. No Rio, a partir desta quinta-feira
(28), não será mais necessário usar máscara na praia, no Maracanã, no
Jardim Botânico, na calçada... No Distrito Federal, o governador falou
que a partir do dia 3 de novembro, logo após o feriado de Finados,
também será assim.
Parecer final da CPI da Covid teve 80 pedidos de indiciamento feitos pelo relator Renan Calheiros.| Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
A propósito, a deputada Carla Zambelli (PSL-SP) entrou com um projeto de lei, que nem precisaria se a Constituição simplesmente fosse cumprida. O projeto diz que é inconstitucional a exigência do passaporte da vacina, porque a Constituição diz em duas linhas do artigo 5ª, que trata dos direitos e garantias individuais, a começar pelo direito à vida e o direito de você circular pelo território nacional em tempos de paz, livremente, sem restrições. Ou de se reunir com quem quiser, sem armas e sem restrições. Isso é garantia, que está na Constituição.
Eu fico temeroso porque daqui a pouco tem empresa proibindo a entrada sem passaporte. Liberdade é uma coisa que a gente não pode permitir que o totalitarismo avance sobre ela. É uma questão de qualidade de vida. Não adianta viver sem liberdade.
Coronavírus absolvido Senadores da CPI da Covid entregaram ao procurador-geral da República o relatório. Até o senador Tasso Jereissati (PSDB) avalizou aquela coisa toda que está no relatório e inclusive inocenta o coronavírus:o vírus não matou ninguém, quem matou foi o presidente Bolsonaro.
Não tem nenhuma pesquisa sobre a origem do vírus, se houve alguma intenção, o porquê ou alguma explicação. Ninguém fala sequer sobre a discussão no carnaval de 2020, isso não foi mencionado. Mas, enfim, faz parte da política.
Desemprego cai Depois do desastre Dilma e da pandemia,o desemprego está caindo: já são 2,5 milhões de carteiras assinadas este ano e agora o IBGE diz que o desemprego está em 13,2% — há 90 milhões de brasileiros ocupados e 13,7 milhões de desocupados.
Não foi fácil porque disseram que você devia ficar sem renda, fechar a sua loja, fechar a sua fábrica. Tentaram arruinar você e o país, e o governo precisou ajudar muita gente. E ajudou milhões de pessoas, e continua ajudando. Agora está sobrando mais dinheiro público, porque não tem mais ninguém roubando. Estão conseguindo usar o dinheiro dos impostos para ajudar as pessoas, mas veja a surpresa: a Secretaria do Tesouro Nacional anunciou ontem que a dívida pública caiu em setembro, 0,68%. Ainda está grande, mas caiu: R$ 5,443 trilhões.
O presidente pregou contra o lockdown? Sorte a nossa
Bolsonaro Lockdown
Muita gente se pergunta o que há com o presidente da CCJ, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP). Não sei se é mágoa, por talvez ter esperado um apoio do governo para continuar na presidência do Senado. Só que não adiantava o governo apoiar se a Constituição diz que não pode ser reeleito num mandato subsequente.
Alcolumbre está há três meses segurando a sabatina do ex-ministro André Mendonça, indicado pelo presidente da República para o Supremo Tribunal Federal. Tem alguns que dizem que o senador está esperando para pautar logo depois do feriado de Finados ou o da Proclamação da República para ver se pega o plenário com poucos senadores para não dar o quórum necessário para Mendonça ter a sua indicação aprovada. São necessários 41 votos, que é mais da metade do Senado. [saiba que se o comportamento antidemocrático do Alcolumbre for seguido, o plenário do STF pode ser esvaziado.]
Não sei se isso é verdade, mas dessa forma ele está prejudicando não apenas o Supremo, que já tem julgamentos parados por empate de 5 a 5 e outros que o empate foi pró-réu, ou seja, os julgamentos estão sendo prejudicados. E mais do que isso: o próprio Conselho Nacional de Justiça está sendo prejudicado também. São 10 integrantes e já estão faltando três, na fila para aprovação atrás de André Mendonça. Há 2.914 processos no Conselho Nacional de Justiça. Tudo atrasado por causa de Alcolumbre.
Boatos contra Guedes Na falta de notícia, a boataria envolvendo o ministro da Economia, Paulo Guedes, correu solta. Desde o início do governo, tentaram colocar Guedes contra o vice-presidente Mourão, contra outros ministros e até em relação ao próprio presidente Bolsonaro. Quando o ministro está indo bem as baterias vão contra ele. Mas os inventores de notícias estão afundando a própria nau dos desesperados.
Liberdade em primeiro lugar O desemprego, o desabastecimento, a inflação alta e a queda do PIB estão afetando grandes países como Alemanha, França, Itália, Espanha, Portugal, Reino Unido, Índia, Estados Unidos, Argentina, Canadá e Austrália. Em relação ao Brasil, sim, nós também estamos sentindo. Temos problemas sérios aqui, mas não são nada iguais ou parecidos com os problemas desses países.
Sabem por quê? Lockdown absoluto nesses países. E agora olha o resultado. Então a CPI, que está encerrando hoje, dizendo que o presidente Bolsonaro não obedeceu e pregou contra o lockdown. Pois sorte a nossa. O desemprego aqui não foi tão grande quanto na Europa, assim como a falta de renda, a inflação, o próprio PIB e o desabastecimento, que é problema imenso lá na Europa.
Então comparando com esses países todos, foi uma vitória nossa. Nós resistimos e acho que a gente tem que continuar resistimos. A gente tem que se rebelar contra essa ideia totalitária que tentam impor em nossa cabeça. Liberdade em primeiro lugar.
6 meses depois - Fim da CPI: hora de separar o que é narrativa e o que é realidade
As chuvas vieram e a crise de energia elétrica está sendo amenizada. Os reservatórios do Sudeste estão crescendo, é uma bênção que cai do céu essa água que também atende a agricultura, recuperando a produtividade. Consequência disso é o preço da energia elétrica voltar a ser normal, sem a bandeira vermelha. Dessa forma, nem a energia elétrica e nem a produtividade da produção de alimentos vão pesar na inflação.
Aliás, a nossa inflação está chegando perto de 10%, mas o preço dos alimentos na Europa e nos EUA está duplicado. O preço da energia na Europa está triplicado. É a consequência da pandemia e dessa história de fecha emprego, se fecha em casa, fecha a sua empresa e aí tem um preço a pagar.
Fim melancólico da CPI Hoje é dia de a CPI ler o relatório, que agora vai para o Ministério Públicoseparar o que é narrativa, o que é ficção e o que é realidade. Infelizmente, a realidade que a gente esperava que fosse investigada não foi. O nosso dinheiro, que foram bilhões para governadores e prefeitos, a CPI não investigou como foi usado, só foi atrás de tentar culpar Bolsonaro pela culpa que é de um sujeito chamado "coronavírus". E se há responsabilidade é de que laboratório saiu esse vírus.
A comissão teve tristes momentos, como os depoimentos das médicas Mayra Pinheiro e Nise Yamaguchi.Teve momentos risíveis quando trouxeram aquela médica que depois descobriram ser cantora. Momentos duros para a CPI quando o ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco, e o deputado federal Osmar Terra (MDB-RS) depuseram e derrotaram todas as narrativas do tal G7 e o melhor momento: quando Luciano Hang dominou a CPI — ele foi um maestro, relator, assistente, foi tudo.
"Milhares de médicos trabalharam sob a pressão da política que
se intrometeu na medicina. Foram incompreendidos, perseguidos,
injuriados, mas se mantiveram fiéis ao juramento ético de buscar
tratamento com todos os meios"
Nesses últimos 20 meses, nenhum profissional esteve tão perto do
coronavírus quanto o médico. Como a semana começou no Dia do Médico,
agora é oportunidade de lembrar que foram tempos dramáticos, tempos de
provações e de muito aprendizado para essa nobre profissão. Um amigo
médico me diz que nunca valeu tanto a pena ser médico em sua inteireza,
como nesses meses.
Tempos de um vírus novo, com características
imprevisíveis, que provocou uma doença nova também imprevisível, a ponto
de se suspeitar que nem seja obra da natureza. É um vírus que saiu de
um laboratório e, estimulado, abriu-se em variantes de consequências e
graus de contágio diferentes.
Desde Hipócrates, o pai da Medicina, se
conhece o juramento que os formandos repetem cada ano, de buscar o bem
do paciente. O Código de Ética Médica traduz o juramento, estabelecendo
que é vedado ao médico causar dano ao paciente, por ação ou omissão. A
Declaração de Helsinque, da Associação Médica Mundial, diz que é dever
do médico promover e salvaguardar a saúde de seus pacientes, e detalha
os cuidados sobre a pesquisa que envolve seres humanos. Nesses 20 meses,
todos os dias foram de experiências, pesquisas e descobertas, ante um
novo inimigo, desconhecido e perigoso. Os médicos tiveram que enfrentar
esse desafio em meio ao pânico gerado e à emergência da pandemia.
Os mais de 500 mil médicos brasileiros se alistaram
voluntários nessa guerra, sem distinção de especialidade. Muitos
morreram, outros foram infectados e muitos tiveram perdas na própria
família. Como tantos brasileiros, médicos também foram afetados
psicologicamente, por causa das imensas pressões a que foram submetidos.
Mas não esmoreceram, continuam no front dos hospitais, nas trincheiras
das clínicas, experimentando, observando, pesquisando, conferindo
sintomas, consequências e, sobretudo, amenizando o sofrimento e salvando
vidas.
A estatística informa que quase 21 milhões de
infectados se recuperaram. Imagino que haja outro tanto de curados que
não foram sequer registrados — e outro imenso grupo de brasileiros que
se protegeram sob indicações médicas que impediram maior ação do vírus.
Milhares de médicos trabalharam sob a pressão da política que se
intrometeu na medicina. Foram incompreendidos, perseguidos, injuriados,
mas se mantiveram fiéis ao juramento ético de buscar tratamento com
todos os meios, aos primeiros sinais de uma doença, de comum acordo com o
paciente.
Esses têm a consciência de que a luta vale a pena, porque
certamente salvaram milhões. A esses a nação deve o reconhecimento. Os
que mandaram o paciente para casa com dipirona, até que sentisse falta
de ar,precisam de bondosa compreensão, porque não encontraram o caminho
para se rebelar contra a voz corrente. Os que salvaram milhões de vidas
e evitaram sofrimento vão dormir cansados de tudo isso, mas com a
consciência tranquila.
[Quem não está na mira do desespero dos 'donos' da Covid-19.
Atenção!
aconselhamos ao relator Calheiros para ficar atento, já que no furor 'denuncista' dele, do Omar e do Rodrigues, há o risco dele ser denunciado e a denúncia se tornar a única a ser aceita.
Não é fake é apenas um conselho.]
Eduardo e Carlos Bolsonaro devem ser alvo de pedido de
indiciamento feito pelo relator da Comissão, Renan Calheiros. Eles são
acusados de atuar no "gabinete do ódio"
O senador Renan Calheiros (MDB-AL)deve pedir o indiciamento de dois filhos do presidente da República, o
deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o vereador Carlos Bolsonaro
(Republicanos-RJ), no relatório final da CPI da Covid. Eles teriam
atuado no chamado “gabinete do ódio”, coordenando e auxiliando
blogueiros e empresários a espalharem desinformações sobre o novo
coronavírus. As supostas provas estão anexadas no inquérito das fake
news, conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal
Federal (STF).
O Brasil, que está parado desde janeiro de 2019, corre o risco de ver
sua democracia destruída ao recuar pelo menos 30 anos em direção ao
passado se o presidente não for impedido
A imagem que a Secom escolheu para
homenagear o agricultor brasileiro, a silhueta de um homem carregando
uma espingarda em meio a uma plantação, remete o espectador a um passado
sombrio da História do campo brasileiro. Da mesma forma, a live abusiva
de Jair Bolsonaro desta quinta-feira mostra o caminho que nos joga de
novo nos anos 1980. Trata-se de passos calculados para levar o Brasil de
volta às trevas. A ideia absurda mas visível que está por trás de cada
um desses movimentos é terminar o ciclo fechando o país, o Congresso e o
Supremo, suspendendo direitos políticos, calando a imprensa, baixando o
porrete.
O agricultor armado lembra os piores
momentos da guerra no campo, com a criação da União Democrática
Ruralista, a UDR. Formada em 1985 como grupo de lobby para
defender os interesses do setor na Constituinte, a UDR acabou se
transformando no principal polo de disseminação da violência. [atualizando: a violência no campo é produto nefasto de uma quadrilha de bandidos denominadamst = movimento dos "trabalhadores"sem terra (as aspas se justificam já que os marginais do mst são tudo que não presta, só não são trabalhadores);a UDR precisa voltar com mais força, mais forte e em condições de coibir invasões de terras -o direito à propriedade é garantido na Constituição Federal e precisa ser exercido em sua plenitude, o que impõe a necessidade dos proprietários e dos verdadeiros trabalhadores = agricultores = ter disponível armamento moderno e eficiente.
O invasor de uma propriedade deve ser preso e, se necessário, em caso de confronto e para preservação da vida dos legítimos proprietários e dos seus empregados, a neutralização total do invasor encontra amparo nas leis vigentes. ] Jagunços
armados nas fazendas do interior do país se transformaram na imagem
agora revivida pela Secom. Ataques contra líderes do movimento dos
sem-terra, padres e sindicalistas rurais deixaram um rastro de mortes no
país cujo maior símbolo foi o seringalista Chico Mendes.
A defesa tão intransigente quanto obtusa do voto
impresso feita por Bolsonaro também joga luz sobre o Brasil dos coronéis
do interior, que carregavam os eleitores em caminhões para votar e
depois contavam seus votos, um a um. [para mostrar aos leitores que o voto auditável, também chamado voto impresso, não acaba com a urna eletrônica e não traz de volta a cédula de papel, sugerimos o vídeo: xeque mate no TSE - voto auditável em três minutos.] E ai de quem não votasse em quem o
coronel mandou. Os mais velhos vão se lembrar das apurações das eleições
que antecederam o voto eletrônico. As urnas eram abertas e as cédulas
espalhadas em mesas. Cada uma delas composta por mesários, os contadores
oficiais de votos, e representantes de todos os partidos. Uma
algazarra, um ambiente para lá de propício para a fraude. Imagine este
quadro hoje, com mais de 30 partidos ao redor das mesas de apuração.
O desembarque do
Centrão no governo Bolsonaro é outro elemento que manda o país de volta
para o passado. Claro que agrupamentos fisiológicos ocorrem no
Parlamento brasileiro desde o Império. Evidentemente eles circulam o
Poder Executivo e dele muitas vezes fazem parte sempre com o objetivo de
garantir brasa sob as suas sardinhas. Mas o modelo “É dando que se
recebe” explícito foi concebido no governo de Fernando Collor. Já
existia sob Sarney, mas cristalizou-se no processo que acabou com o
primeiro impeachment de presidente no Brasil.
As pautas de costumes, que muitos enxergam como um
mal menor do extremista Jair Bolsonaro, comportam outras barbaridades
que podem ajudar a tornar o Brasil um país ultrapassado. Entre elas
estão a ampliação do porte de armas; o homeschooling, que
permite que crianças sejam educadas em casa pelos pais; a criação do
estatuto da família, proibindo a união estável de casais homoafetivos; a
proibição total do aborto, mesmo para gestação de fetos anencéfalos; e o
endurecimento da lei de drogas.Além, claro, da redução do rigor em
casos de atentados aos direitos humanos e a aprovação do infame
excludente de ilicitude. [se são contra o combate ao aborto, se são contra o endurecimento do combate ao tráfico de drogas, que Brasil querem?- um Brasil com as FAMÍLIAS desestruturadas? - um Brasil com o comércio de drogas livre? - um Brasil com bandidos armados com fuzis e pistolas x a polícia armada com revólveres e o cidadão sem armas? - um Brasil no qual seres humanos inocentes e indefesos são mortos na barriga das próprias mães? - um Brasil em que os bandidos - os 'manos' possuem todos os direitos e os HUMANOS DIREITOS não possuem nenhum? - um Brasil em que o policial ao chegar ao local de uma ocorrência já chega na condição de criminoso e o bandido na condição de trabalhador, de pessoa de bem? - um Brasil em que o artigo parágrafo 3º do artigo 226 da Constituição Federal e o artigo 1° da Lei nº 9278 - ambos os dispositivos em plena vigência - são desrespeitados, ignorados, violados? Redação atual dispositivos legais citados:
"Constituição Federal: Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado. ...§ 3º Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento.
Lei nº 9.278, de 10 de maio de 1996. Art. 1º É reconhecida como entidade familiar a convivência
duradoura, pública e contínua, de um homem e uma mulher, estabelecida
com objetivo de constituição de família." ]
Nem os brasileiros que
ainda insistem em apoiar Bolsonaro merecem um retrocesso desse tamanho. O
país, que está parado desde janeiro de 2019, corre o risco de ver sua
democracia destruída ao recuar pelo menos 30 anos em direção ao passado
se o presidente não for impedido. Se não agora, pelas mãos dos
congressistas confortavelmente aboletados no governo, que seja em
outubro do ano que vem, pelo voto livre, soberano, secreto e eletrônico.
...
Cuba em crise Desde o início do ano, a guarda costeira dos Estados Unidos recolheu 512 cubanos no mar da Flórida. Durante todo o ano passado, apenas 49 foram abordados.
A CPI vem aí Na semana que vem, na medida em que Rebeca, Rayssa e Ítalo forem saindo de cena, Aziz, Randolfe e Renan voltam a ganhar os holofotes.[algum deles vai ser preso? ou todos? algemados no estilo Jader Barbalho? A Covidão voltará mais desacreditada do que quando entrou em recesso - o que torna a volta inútil para atrair holofotes.] A CPI está de volta para a alegria de muita gente e para o pânico do capitão. Na TV, é só subir um canal, do 539 para o 540. Um ano de solidão Uma pesquisa sobre o uso do tempo revelou que, em média, o norte-americano passou 57 minutos a mais sozinho
a cada dia do ano passado em razão da pandemia de coronavírus. No caso
dos adolescentes entre 15 e 19 anos, a solidão subiu de 4,5 horas para 6
horas diárias.
A “Anvisa” dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês) atualizou o rótulo da vacina contra o novo coronavírus da Johnson & Johnson. Na segunda-feira 12, o órgão regulador advertiu que pode haver risco maior de uma condição neurológica rara chamada síndrome de Guillain-Barré entre as pessoas que foram imunizadas recentemente.
A FDA informou que não está claro se o produto causa a doença, porém, técnicos identificaram aumento de queixas da síndrome, que provoca paralisia. “Relatos de eventos adversos após o uso da vacina sob autorização de uso de emergência sugerem um risco maior de síndrome de Guillain-Barré durante os 42 dias depois da vacinação”, alerta o novo rótulo.
As medidas têm como objetivo garantir o cumprimento dos
princípios da universalidade e do acesso igualitário à saúde, e impedir
a criação injustificada de privilégios para determinadas categorias
profissionais. A recomendação foi encaminhada à pasta nesta quarta-feira
(23/6).
Parabéns retirados
De acordo com a decisão, a secretaria de saúde deverá
assegurar o cumprimento dos princípios de publicidade e transparência
por meio da publicação, na página vacinômetro,
das decisões do Comitê Gestor e das pautas de distribuição de vacinas
encaminhadas pelo Ministério da Saúde. O MPDFT também cobrou o
cumprimento de nota técnica do Ministério da Saúde, que estabelece
orientações sobre a continuidade da vacinação dos grupos prioritários
elencados no Plano Nacional de Operacionalização (PNO) e o início da
vacinação da população em geral.
Segundo o documento, “após a finalização dos grupos:
pessoas com comorbidades, gestantes e puérperas com comorbidades,
pessoas com deficiência permanente, pessoas em situação de rua,
funcionários do Sistema de Privação de Liberdade e população privada de
liberdade e trabalhadores da educação, será dado seguimento a vacinação
dos demais trabalhadores dos serviços essenciais, conforme descrito no
PNO. Porém, de maneira concomitante, será iniciada a vacinação da
população geral, de maneira escalonada e por faixas etárias
decrescentes, até o atendimento total da população brasileira acima de
18 anos”. [Parabéns RETIRADOSdo título do Post. São imerecidos.
Qual o sentido de priorizar bandido preso em prejuízo dos trabalhadores?
A prática do ISOLAMENTO e DISTANCIAMENTO SOCIAIS, quando exercidas com rigor, são eficazes contra a Covid-19; e criminoso preso, deve por força de lei ser mantido isolado = reclusão. Assim, o bandido preso deve até mesmo por disposição legal, ser mantido afastado da sociedade - mantendo os presos em suas celas, contato só entre os que ocupam aquela cela, sem visitas de nenhuma espécie, se torna impossível que contraiam ou transmitam o coronavírus.
Ou privilegiar os presos, imunizando-os com prioridade, é para facilitar fugas? vai que um deles, não imunizado, consegue fugir e contrai o coronavírus quanto estiver assaltando um trabalhador?]
Integrantes da força-tarefa destacam que os
trabalhadores de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos estão
incluídos no Plano Nacional de Imunização, o que engloba os catadores de
resíduos sólidos que trabalham em cooperativas e desenvolvem trabalho
integrado ao Serviço de Limpeza Urbana. “A recomendação é no sentido de
que a vacinação de coletivos profissionais ocorra de acordo com o Plano
Nacional, seja avaliada pelo Comitê Gestor com base em critérios
técnicos e, principalmente, que seja dada ampla publicidade e
transparência a tais definições”, afirmam.
Relator Calheiros se junte ao 'drácula', ao Omar e àquele senador do AC - o Rodrigues - e responsabilize o presidente Bolsonaro pela variante Delta
Embora os infectados possam não se sentir muito doentes, podem ser contagiosos e colocar outras pessoas em risco
Dor de cabeça, dor de garganta e coriza são agora os
sintomas mais comumente relatados por quem tem covid-19 no Reino Unido,
onde a variante Delta do novo coronavírus é predominante. O professor Tim Spector, que dirige o estudo Zoe Covid
Symptom, no Reino Unido, diz que essa cepa pode se parecer "mais como um
resfriado forte" para os jovens.
Embora os infectados possam não se sentir muito doentes,
podem ser contagiosos e colocar outras pessoas em risco. Qualquer
pessoa com sintomas de covid-19 é orientada a fazer um teste.
Segundo o NHS, serviço de saúde pública no Reino Unido, os sintomas clássicos são: - tosse; - febre; - perda de olfato e paladar .
Mas Spector diz que esses sintomas se tornaram menos
comuns, com base nos dados que a equipe do Zoe tem recebido de milhares
de pessoas que registraram seus sintomas em um aplicativo. "Desde o início de maio, observamos os principais sintomas, e eles não são os mesmos", diz ele. A mudança parece estar ligada ao aumento da variante
Delta, identificada pela primeira vez na Índia e agora responsável por
90% dos casos de covid no Reino Unido. Os primeiros casos no Brasil
foram registrados no final de maio.
A febre permanece bastante comum, mas a perda do olfato
não aparece mais entre os dez principais sintomas, diz Spector. "Essa
variante parece estar funcionando de maneira um pouco diferente", diz
ele. "As pessoas podem pensar que acabaram de pegar algum
tipo de resfriado sazonal e ainda irem a festas. Elas podem espalhar o
vírus para outras seis pessoas. Achamos que isso está alimentando grande
parte do problema", afirma Spector. "A mensagem aqui é que, se você for jovem, terá
sintomas mais leves de qualquer maneira. Pode parecer apenas um forte
resfriado ou alguma sensação estranha, mas fique em casa e faça um
teste."
No que ficar de olho Da mesma forma, o estudo React, do Imperial College, de
Londres, que contou com mais de 1 milhão de participantes na
Inglaterra, apontou que, quando a variante Alpha era dominante, havia
uma ampla gama de sintomas adicionais ligados à covid-19.Calafrios, perda de apetite, dor de cabeça e dores
musculares foram os problemas mais associados à infecção, ao lado dos
sintomas clássicos.
"Esses outros sintomas podem ter outra causa e não são,
por si só, um motivo para fazer um teste. Mas se você estiver
preocupado com seus sintomas, procure orientação médica", diz a
entidade.
Entre os desafios que o Brasil terá de
enfrentar, após a pandemia, está o de recolocar na escola 5,1 milhões de
crianças e adolescentes que desistiram de estudar. Por falta de condições
financeiras para comprar equipamentos eletrônicos, eles não puderam acompanhar
as aulas virtuais enquanto as escolas ficaram fechadas. Isso fez com que o País
regredisse duas décadas no acesso ao ensino básico. Esse é o número de crianças
e de adolescentes que estavam fora da escola no início da década de 2000.
Essa é uma das conclusões de um estudo do
Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), em parceria com o Centro de
Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), realizado
com base em estatísticas da última Pnad Contínua, concluída em novembro de 2020
pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Desses 5 milhões de
crianças e adolescentes, mais de 40% tinham entre 6 e 10 anos – idade em que a
escolarização estava quase universalizada antes da pandemia.
Em outras palavras, a evasão escolar
causada pelo coronavírus acabou atingindo meninos e meninas para quem o acesso
às salas de aula já não era mais um problema. Com isso, parte dos recursos
aplicados pelo poder público na universalização do ensino fundamental ao longo
dos últimos 20 anos acabou sendo desperdiçada, em decorrência do fechamento das
escolas por causa da covid-19.
Segundo a representante do Unicef no
Brasil, Florence Bauer, crianças de 6 a 10 anos sem acesso à educação eram
exceção no Brasil antes da pandemia. “Essa mudança observada em 2020 pode ter
impactos em toda uma geração. São crianças dos anos iniciais do ensino
fundamental, fase de alfabetização e outras aprendizagens essenciais às demais
etapas escolares. Ciclos de alfabetização incompletos podem acarretar
reprovações e abandono escolar”, diz ela, após chamar a atenção para a
importância da reabertura das escolas.
Como as crianças e adolescentes que
desistiram dos estudos pertencem a famílias de baixa renda, na prática isso
significa que elas se tornarão ainda mais vulneráveis. O estudo revela que a
evasão escolar se concentrou mais no Norte (28,4%) e Nordeste (18,3%) do que
nas Regiões Sudeste (10,3%), Centro-Oeste (8,5%) e Sul (5,1%). Também mostra
que a evasão foi maior entre crianças e adolescentes pretos, pardos e
indígenas. Além de deixar de aprender, ao abandonar a escola essas crianças e
adolescentes perderam a merenda escolar e ficaram expostos à violência
familiar.
São números alarmantes, o que obriga o
poder público, gestores escolares e entidades da área educacional “a ir atrás
de cada criança e cada adolescente que está com seu direito à educação negado”,
afirma a representante do Unicef no Brasil. O estudo aponta que, para reverter
essa exclusão, será necessário garantir acesso à internet para todos, promover
campanhas de comunicação comunitária em todos os municípios, mobilizar as
escolas e criar condições para que as crianças e adolescentes retomem os
estudos. E, para impedir o aprofundamento das desigualdades na formação dos
alunos, será preciso desenvolver instrumentos pedagógicos para a recuperação do
aprendizado perdido”, afirma Priscila Cruz, presidente executiva do Todos pela
Educação, uma ONG que também vem desenvolvendo programas para resgatar alunos
que desistiram de estudar.
Muitas dessas medidas podem ser
implementadas pelos municípios e pelos Estados, com apoio técnico de entidades
como essas. Mas, para que possam dar os resultados esperados, é preciso que
elas sejam articuladas pelo governo federal. É aí, justamente, onde está o problema.
Se antes da pandemia o Ministério da Educação já primava pela inépcia, depois
dela a pasta se omitiu ainda mais, limitando-se a cuidar de temas menores, mas
que interessam por razões eleitorais ao presidente Jair Bolsonaro. Ao se negar a ajudar os esforços dos
Estados e municípios para reverter o problema da evasão e avançar em direção a
um ensino público de qualidade e com equidade, essa omissão é um crime contra
as novas gerações.