Eles não são investigados. Seguido o rito natural, a procuradoria vai avaliar se existem elementos suficientes que justifiquem abertura de investigação
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF),
encaminhou, nesta quinta-feira (23/7), a Procuradoria Geral da República
(PGR), uma notícia-crime contra o presidente Jair Bolsonaro, o deputado
federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o senador Flávio Bolsonaro
(Republicanos-RJ). A acusação se refere a derrubada de contas
ligadas ao PSL e aos políticos pela rede social Facebook. A
representação foi feita pela deputada Maria Perpétua (PCdoB-AC).
[Nossa opinião é que crime está cometendo a parlamentar denunciante - obstrui à Justiça quando ocupa a instancia máxima do Poder Judiciário e a do Ministério Público para denunciar pessoas que tiveram suas contas derrubadas por decisão dos administradores de uma rede social.
Decisão que não tem valor jurídico e que tem como base o entendimento dos tomadores.
A denúncia tudo indica que se baseia no entendimento da denunciante que expressar discordância de atos de opositores, jornalistas e instituições configura o ato de atacar.]
O encaminhamento pelo Supremo à PGR é o caminho natural neste tipo de
caso. Bolsonaro e os filhos não são investigados. A procuradoria vai
avaliar se existem elementos suficientes que justifiquem abertura de
investigação. De acordo com o Facebook, foram tiradas do ar 35 contas, 14 páginas e 1 grupo no Facebook, além de 38 contas no Instagram. Eles estariam sendo usadas para atacar opositores, jornalistas e instituições. A rede social identificou um "comportamento inautêntico".
Correio Braziliense