Valores
estão na manifestação assinada por procuradores da Lava Jato que defende a
competência do juiz federal Sergio Moro para julgar o ex-presidente
Cerca de 47% das
transferências que a empresa LILS Palestras, Eventos e Publicações recebeu
entre 2011 e 2014 foram feitas pelas empreiteiras Camargo
Correa, Odebrecht, Queiroz Galvão, OAS, UTC e Andrade Gutierrez. O sócio majoritário da LILS é o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, detentor de 98%
da participação societária. A informação consta no documento enviado à
Justiça Federal na última quarta-feira para defender a competência do juiz
federal Sergio Moro para julgar o petista.
Para o Ministério Público, cabe, sim, a Moro julgar Lula uma vez que os crimes investigados relacionados a ele são de competência da esfera Federal, como lavagem de dinheiro contra a Petrobras, que é uma estatal. “A conexão dos fatos apurados com a Lava Jato [se dá] uma vez que presentes vários personagens em comum, como diversas das empreiteiras participantes do cartel e dois dos intermediários do pagamento de propina ao Partido dos Trabalhadores”.
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Fonte: Revista VEJA