Gazeta do Povo
O Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) e outras organizações sociais realizaram, nesta terça-feira (14), um protesto em frente aos escritórios dos deputados federais Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Carla Zambelli (PL-SP).
O objetivo dos atos, segundo o movimento, é defender as investigações e cobrar punição a participantes, financiadores e apoiadores do vandalismo aos prédios dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro. “Nós não aceitaremos que grupos fascistas desviem o povo brasileiro do exercício de reconstrução nacional (…) Porque chegou a hora de prestação de contas com a nossa história e agora será Sem Medo e Sem Anistia”, disse o MTST pelas redes sociais.
Curiosamente, também, a turma do PT não quer saber de CPI para investigar os atos de vandalismo do 8 de janeiro. O senador Luis Carlos Heinze foi mais um da oposição a assinar o pedido da CPI, e comentou: "Assinei hoje o requerimento de instalação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito – CPMI – para que possamos apurar os fatos do dia 8 de janeiro. Esse é o segundo pedido nesta direção que endosso, com a diferença que a investigação de agora deve reunir deputados e senadores, promovendo mais equilíbrio entre as forças políticas. O Brasil quer saber nome e sobrenome de TODOS os responsáveis. O Brasil tem hoje quase mil presos políticos, grande parte de forma arbitrária".
Se aqueles atos de vandalismo foram mesmo a maior ameaça às instituições democráticas no Brasil e algo sem precedentes (mentira, pois a turma do próprio MST e do MTST já promoveu quebra-quebra similar), então como que a esquerda não quer uma CPI para mergulhar a fundo nessa investigação? O que temem? O que querem esconder? Por que a esquerda petista só quer investir em narrativas, mas não nas investigações de fato? [CLIQUE AQUI e conheça umas das respostas. Tem muitas outras.]
Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES