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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023

Petistas só querem narrativas sobre 8 de janeiro, não investigações - Rodrigo Constantino

Gazeta do Povo


O Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) e outras organizações sociais realizaram, nesta terça-feira (14), um protesto em frente aos escritórios dos deputados federais Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Carla Zambelli (PL-SP).

O objetivo dos atos, segundo o movimento, é defender as investigações e cobrar punição a participantes, financiadores e apoiadores do vandalismo aos prédios dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro. “Nós não aceitaremos que grupos fascistas desviem o povo brasileiro do exercício de reconstrução nacional (…) Porque chegou a hora de prestação de contas com a nossa história e agora será Sem Medo e Sem Anistia”, disse o MTST pelas redes sociais.

Outros locais em que o movimento realizou protestos foram na casa do governador afastado do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, e na sede do Banco Central no Rio de Janeiro. O que exatamente o Banco Central, que vem sendo alvo de ataques do presidente Lula, teria a ver com o 8 de janeiro permanece um total mistério! [O que a corja esquerdista quer é usar o pretexto da necessidade de  punição RIGOROSA, EXEMPLAR, aos CRIMES DE VANDALISMO havidos em 8 de janeiro, para desviar atenção da INCAPACIDADE e INCOMPETÊNCIA do atual governo em adotar medidas para resolver os reais problemas do Brasil = inflação alta e crescente + fome + criminalidade em alta + etc, etc;  
o que os esquerdistas putos  é que foi devido a necessidade de não punir movimentos criminosos tipo MST, MTST e outros da esquerda, que a Lei Antiterrorismo  não deixou, nem deixará, prosperar acusações de terrorismo contra os manifestantes pacíficos do 8 de janeiro.
(Destacamos que somos favoráveis a punições rigorosas aos ATOS DE VANDALISMO).]

Curiosamente, também, a turma do PT não quer saber de CPI para investigar os atos de vandalismo do 8 de janeiro. O senador Luis Carlos Heinze foi mais um da oposição a assinar o pedido da CPI, e comentou: "Assinei hoje o requerimento de instalação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito – CPMI – para que possamos apurar os fatos do dia 8 de janeiro. Esse é o segundo pedido nesta direção que endosso, com a diferença que a investigação de agora deve reunir deputados e senadores, promovendo mais equilíbrio entre as forças políticas. O Brasil quer saber nome e sobrenome de TODOS os responsáveis. O Brasil tem hoje quase mil presos políticos, grande parte de forma arbitrária".

Se aqueles atos de vandalismo foram mesmo a maior ameaça às instituições democráticas no Brasil e algo sem precedentes (mentira, pois a turma do próprio MST e do MTST já promoveu quebra-quebra similar), então como que a esquerda não quer uma CPI para mergulhar a fundo nessa investigação? O que temem? O que querem esconder? Por que a esquerda petista só quer investir em narrativas, mas não nas investigações de fato? [CLIQUE AQUI e conheça umas das respostas. Tem muitas outras.]


Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


domingo, 21 de agosto de 2022

Espiral de silêncio - Revista Oeste

Rodrigo Constantino

O intuito é intimidar quem quer que ouse apoiar Bolsonaro em particular ou a direita em geral 

Um grupo fechado de WhatsApp, com alguns grandes empresários, teve suas conversas vazadas e publicadas pelo site Metrópoles.  
Nessas conversas informais, esses empresários se mostravam muito preocupados com a situação institucional no Brasil, com o risco da volta de Lula e sua quadrilha por meio de malabarismos supremos, e, em alguns momentos de maior revolta ou desabafo, um ou outro chegou a falar que uma intervenção militar seria uma alternativa menos pior.

Foto: Shutterstock
Foto: Shutterstock

Faço parte do grupo, e sempre entendi, dentro do contexto, que o ponto essencial é o desespero com o verdadeiro golpismo em curso em nosso país. Mas o “jornalista” tirou tudo do contexto, para pintar um quadro de conspiração golpista e antidemocrática por parte desses empresários. Imediatamente após a publicação, já tínhamos figuras como o senador Randolfe Rodrigues e o candidato Ciro Gomes pedindo até a prisão desses empresários!

A esquerda não brinca em serviço. E o jogo é bruto, companheiro. O intuito aqui é claro: intimidar qualquer empresário ou indivíduo que ousarem apoiar Bolsonaro. Se nem mesmo grandes nomes, alguns bilionários, em conversas privadas num clube fechado, estão protegidos desse tipo de achaque, então todos podem ter vidas destruídas se resolverem se manifestar de forma mais veemente numa conversa de botequim.

O grupo não tem qualquer estrutura ou organização hierárquica, nenhuma ação prática derivada das conversas, nada parecido com uma célula terrorista, como um MST, MTST ou os black blocs. São apenas empresários debatendo sobre política, e alguns mais ativos destilando sua revolta com o quadro atual do país, que é mesmo revoltante pelo grau de ativismo político do Poder Judiciário, em particular do STF. Conversas privadas, reforçando. Transformaram isso num bloco golpista que atenta contra a democracia, nas narrativas midiáticas.

Enquanto isso, a revista Piauí, de Moreira Salles, publicou “reportagens” atacando a Jovem Pan, tradicional rádio que virou emissora de TV neste ano e já ocupa o segundo lugar em audiência. A Jovem Pan tem sido alvo de inúmeros ataques, pois é o único grande veículo de comunicação, além da Gazeta do Povo na parte do jornalismo, que preserva um debate efetivamente plural. Isso não pode ser tolerado por quem morre de saudades dos tempos de hegemonia esquerdista na velha imprensa.

Há mais petista na Jovem Pan do que conservador em todas as demais emissoras somadas!

A denúncia é que a Jovem Pan se “vendeu” para o governo Bolsonaro. Caio Coppolla esclareceu o absurdo e engoliu a velha imprensa, porém, ao citar como exemplo a Folha de S.Paulo, parceira editorial da revista Piauí. O grupo Folha recebeu quase R$ 1 bilhão de verbas da Secom durante os governos petistas, e a grita é diretamente proporcional ao fechamento das torneiras. Já a Jovem Pan recebeu mais recursos anuais durante os anos petistas do que no governo Bolsonaro.

No mais, se a Jovem Pan fosse mesmo paga para “defender o bolsonarismo”, seria importante explicar a presença de tantos esquerdistas antibolsonaristas na emissora. Afinal, há mais petista na Jovem Pan do que conservador em todas as demais emissoras somadas! É um fenômeno parecido com o observado nos Estados Unidos, onde todas as emissoras são extensões do departamento de marketing do Partido Democrata, e se unem para demonizar a única emissora mais equilibrada, a Fox News, chamada de “republicana” mesmo tendo mais comentaristas democratas do que há de conservadores em todas as demais juntas. Quem é plural?

Mesmo esta jovem Revista Oeste já foi alvo da tentativa de assassinato de reputação. No caso, por uma “agência de checagem”, essa aberração da era moderna, uma espécie de extensão da velha imprensa com uma aura de Ministério da Verdade, ainda que tocado por estagiários idiotas. Oeste meteu processo e venceu: a agência que acusou a revista de espalhar fake news é quem tinha disseminado mentira. Oeste incomoda justamente porque dá espaço para colunistas que ousam pensar fora da cartilha esquerdista.

Há, ainda, as milícias digitais, os grupos fascistoides, como o Sleeping Giants, que são usados para pressionar empresas que se recusam a pagar pedágio ao politicamente correto, que se negam a abandonar o foco em seu negócio para transformar suas empresas em instrumentos de lacração esquerdista. São chacais e hienas dispostos a partir para o ataque ao menor sinal de comando de seus chefinhos.

O modus operandi é conhecido: os tucanopetistas, que tinham hegemonia na velha imprensa, se infiltram em grupos fechados de WhatsApp e usam seus veículos de comunicação para rotular, difamar e detonar todo conservador. O intuito é intimidar quem quer que ouse apoiar Bolsonaro em particular ou a direita em geral.  
O recado é bem claro: se você for por esse caminho independente, colocaremos todo o aparato poderoso contra você, para destruir sua vida, assassinar sua reputação. Muitos cedem, infelizmente.

O propósito da esquerda é criar uma espiral de silêncio para abafar a voz da direita. A esquerda, afinal, não sobrevive muito bem em ambiente livre e plural, onde os conservadores podem apontar para todas as suas falácias e contradições. A esquerda precisa da censura e do autoritarismo, ainda que velado. Mas tudo isso em nome da diversidade e da pluralidade, claro…

Leia também “O poeta Fachin”

Rodrigo Constantino, colunista - Revista Oeste

 

sábado, 11 de maio de 2019

Na bala, no tiro, na marra - armas acima de tudo

Os reflexos do "libera-geral" do porte de armas para as mais diversas categorias profissionais

Governo Bolsonaro promove mais um retrocesso com a assinatura de um decreto que facilita a posse e o porte de armas no País. O que vale agora é a lei do mais forte

[para 'calar a boca' dos defensores do desarmamento ressaltamos que nos EUA - pais referência  na liberalidade na posse e porte de armas de fogo - morrem mais pessoas vítimas de arma de fogo do que no Brasil.

Se o número de mortos por armas de fogo, fosse proporcional ao número de armas em circulação, em poder do cidadão, tal número nos Estados Unidos seria várias vezes superior aos do Brasil.

Preferimos não citar estatísticas e deixar por conta do próprio leitor que em rápida pesquisa no Google constatará que morrem no Brasil, vitimas de armas de fogo,  mais pessoas do que nos Estados Unidos. PESQUISEM, COMPROVEM O QUE AFIRMAMOS. 

Houve algumas 'caneladas' no decreto, que tornam alguns pontos do decreto passíveis de inconstitucionalidade,  mas, tudo de fácil correção.  Nada que impeça que as pessoas de BEM possam se defender.]

Um país armado onde tudo se resolve na bala. Parece ser esse o projeto de sociedade do presidente Jair Bolsonaro. Seu pleno alinhamento com a chamada bancada da bala no Congresso Nacional e a clara postura pessoal belicista, estão visíveis no ato de assinatura do decreto que flexibiliza a posse e o porte de arma de fogo e o acesso a munições no Brasil, assinado na última terça-feira 7. O decreto, uma promessa de campanha, permite, por exemplo, a aquisição de 1000 balas por ano — anteriormente esse limite era de 50. Também muda o conceito para o uso em residência e amplia o rol de artefatos comercializados. Agora a posse vai abranger todo entorno do imóvel, seja no meio rural ou urbano, e os cidadãos vão poder comprar armas de uso restrito das Forças Armadas. O texto permite que as pessoas carreguem nas ruas seus revólveres e pistolas prontas para utilização. Portanto, o ato do disparo passa a ser permitido em qualquer ocasião, só depende de violenta emoção, surpresa e do acaso.


A trágica norma é abrangente e permite que várias categorias profissionais possam ter o porte. Moradores de áreas rurais, políticos, jornalistas que fazem cobertura policial, advogados, caminhoneiros, colecionadores de arma, caçadores e os agentes de trânsito agora podem se defender da ação de um “cidadão do mal”. Na afirmação do presidente da República, “não é um projeto de segurança pública. É, no nosso entendimento, algo mais importante: um direito individual, daquele que, por ventura, queira ter uma arma”. Segundo estimativa do Instituto Sou da Paz, as novas regras permitirão que cerca de 19 milhões de brasileiros tenham porte ou posse de armas. A decisão de Bolsonaro joga no lixo o Estatuto do Desarmamento. [o tal 'estatuto' deveria ter sido jogado não só no lixo, quanto no esgoto e mesmo no cesto de papel higiênico usado - tanto o próprio instrumento quanto os que o aprovaram.
A grande verdade é que o mentor original do famigerado estatuto foi, e continua sendo, o Foro de São Paulo e seu objetivo era o de desarmar os cidadãos de BEM, deixando com armas a polícia - que pretendia cooptar,  com o seu projeto de poder, felizmente fracassado, derrotado por Jair Bolsonaro (sem  necessidade da intervenção do aiatolá de Virginia) - 
 a bandidagem não institucionalizada e as quadrilhas, gangs ou milícias no estilo MST, MTST, Via Campesina e outros do mesmo naipe, para garantir que o Brasil seria em breve uma Venezuela.] Como é de se esperar, instituições como o Fórum Brasileiro de Segurança Pública se manifestaram contrariamente ao decreto. “Vemos com bastante preocupação a possibilidade de facilitar o acesso a armas de fogo. O governo federal não deveria apostar em receitas comprovadamente equivocadas”, diz em nota. Existe outro aspecto deletério no decreto. 

Crianças e adolescentes com uma simples autorização assinada por apenas um dos responsáveis legais vão poder portar e praticar o chamado tiro esportivo, em escolas ou clubes. “As mudanças nos critérios, como a falta de autorização judicial e de atestado psicológico para adolescentes, vão ocasionar tragédias do tipo que aconteceu na escola de Suzano”, prevê o advogado Ariel de Castro Alves, especialista em Direitos Humanos e Segurança Pública. Bolsonaro, ao assinar o decreto, também se posiciona contra a opinião pública. Pesquisa realizada pelo Datafolha, em abril, mostrou que 64% dos entrevistados afirmaram que possuir uma arma de fogo não deve ser um direito. 



Para Felipe Angeli, do Instituto Sou da Paz, o presidente teve uma atitude não democrática. “Bolsonaro atropelou o Congresso Nacional. Não é competência do executivo fazer essa discussão. No Estado Democrático de Direito isso é incompatível”, disse. Mesmo já estando publicado no Diário Oficial da União, o decreto pode sofrer mudanças no Supremo Tribunal Federal (STF) e pelo Poder Legislativo. “O artigo 6° do Estatuto do Desarmamento prevê uma proibição do porte de forma indiscriminada em todo o território nacional”, diz. “Ou seja, esse decreto é inconstitucional”. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia pediu à consultoria legislativa um estudo sobre a constitucionalidade do decreto a fim de verificar se ele não avança nas prerrogativas do Poder Legislativo.


A Taurus, empresa que monopoliza o comercio de armamento no Brasil, vai se beneficiar a curto e médio prazo. No dia seguinte à assinatura do decreto, suas ações na Bolsa registraram alta de 20%. Segundo o professor de Relações Exteriores da FAAP, Davi Magalhães, essa promulgação vai mudar o comércio de armamento. “Vai favorecer empresas de armas nacionais no inicio, mas abrirá o mercado para empresas estrangeiras. Além disso, a ala mais conservadora da sociedade brasileira vai reforçar o apoio ao governo”, diz. Com seu decreto, Bolsonaro garante, de forma subjetiva, estar beneficiando o “cidadão de bem”, mas o que está clara é a opção pela violência e pela barbárie.

IstoÉ OnLine




sábado, 4 de maio de 2019

Uma bola dentro do Governo Bolsonaro na questão da invasão de propriedade privada

“O governo Jair Bolsonaro … orientou os órgãos federais a fazer reintegração de posse de imóveis públicos ocupados ou invadidos por manifestantes sem acionar a Justiça.

Antes, os responsáveis pelos prédios pediam à AGU para ajuizar uma ação de reintegração de posse —o que, para o governo, causava demora e interrupção dos serviços nos órgãos ocupados. Agora, segundo a AGU, os gestores deverão chamar diretamente a Polícia Federal para, com o auxílio das polícias estaduais, retirar os manifestantes.”

Mais uma bola dentro do Governo Bolsonaro. Parabéns aos responsáveis.

Esse negócio de o proprietário (seja ele público ou privado) ser obrigado a pedir na justiça a reintegração de posse de propriedade invadida é um absurdo tipicamente tupiniquim. Se você tem seu carro roubado, vai à polícia e registra a ocorrência. Caso a polícia consiga recuperar o veículo, lhe devolverá o mesmo, cumpridas a formalidades burocráticas. Você não precisa pedir a um juiz uma autorização para retomar a posse do que é seu por direito.

Agora, imagine que você faz uma viagem com a família e, durante o tempo que está fora, alguém ou alguns resolvem invadir sua casa. Por que o procedimento deveria ser diferente? Por que não basta apenas demonstrar à polícia que o imóvel é seu, para que ela providencie a remoção – e a prisão – dos invasores?  Há poucos anos, um bando profissional de desocupados invadiu um prédio de apartamentos em Laranjeiras, Zona Sul do Rio de Janeiro. A “ocupação”, como se convencionou chamar a invasão de propriedade alheia, foi devidamente noticiada pelos jornais cariocas. Durante a mesma, os invasores não só mostravam a cara para quem quisesse vê-las, como concederam várias entrevistas, através das quais exigiam dos proprietários a quantia de R$ 20 mil para deixar o local. Despudoradamente, forneciam seus nomes e sobrenomes, como qualquer pessoa comum no exercício de atividades lícitas.

É isso mesmo. Você leu certo. Invasão de propriedade privada, algo que deveria ser uma questão de polícia, virou motivo de pedido de indenização não para as vítimas, mas para os invasores. Um crime comum grave, passível de prisão em flagrante caso a lei fosse cumprida, transformou-se, no Brasil, em meio de vida para criminosos, que não têm sequer o pudor de esconder-se. Falam e dão entrevistas à luz do dia, sem medo de ser felizes.

Para completar o festival de bizarrices, o líder de um movimento (MTST) que se especializou na invasão de imóveis na capital paulista virou celebridade, tendo sido inclusive concorrido à presidência da república nas últimas eleições. [e esse individuo (acabo de lavar as mãos e por isso não posso digitar o nome dele), simplesmente cobra aluguel dos imóveis que manda invadir - que são invadidos pelos próprio 'inquilinos', dos quais o individuo que os chefia cobra aluguel.
Enquanto o direito de propriedade não for realmente respeitado em Pindorama, não chegaremos a lugar nenhum…
 
 

quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Juíza comemora liberação de armas incitando assassinato de Boulos

O coordenador MTST, Guilherme Boulos, indicou que irá processar a desembargadora Marília Castro Neves, por ela ter publicado conteúdo incitando o assassinato dele; em uma de suas postagens, a desembargadora comemora o decreto da liberação posse de armas e diz que a partir de agora "Boulos será recebido com balas"; o ativista expôs que irá processar a desembargadora; "Um magistrado não pode incitar ao crime. Agora responderá mais uma ação judicial"; eleitora declarada de Bolsonaro, a desembargadora já afirmou anteriormente que "Marielle Franco era engajada com bandidos"


O coordenador do Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, indicou nesta quinta-feira (17) que irá processar a desembargadora Marília Castro Neves, por ela ter publicado conteúdo incitando o assassinato do líder do movimento de moradia. [Boulos, mais uma vez, mostra o quanto um ser humano consegue ser mais burro que um asno; "a juíza apenas disse que Boulos, recepção que obviamente se estende aos criminosos seus comparsas,  serão recebidos a bala"

Não há nada que comprometa a desembargadora, visto ela falar 'serão recebidos a bala' e qualquer pessoa, só é recebido a bala se for a casa, a propriedade, ao local de trabalho e adotar atitude hostial - que motivará reação de legitima defesa por parte de quem recebe.

Se Boulos não for a casa de nenhum cidadão com intenções agressivas certamente não será recebido a balas.'  ]


Em uma de suas postagens, a desembargadora comemora o decreto da liberação posse de armas e diz que a partir de agora "Boulos será recebido com balas".
Boulos imediatamente rebateu Marília, e anunciou via Twitter que irá processá-la. "Esta é a desembargadora Marília Castro Neves, do TJ do Rio de Janeiro. Já responde judicialmente por ofensas a Marielle Franco e outras postagens inadequadas. Um magistrado tem que ter equilíbrio, não pode incitar ao crime. Agora responderá mais uma ação judicial", anunciou Boulos.

O coordenador do Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, indicou nesta quinta-feira (17) que irá processar a desembargadora Marília Castro Neves, por ela ter publicado conteúdo incitando o assassinato do líder do movimento de moradia.

Em uma de suas postagens, a desembargadora comemora o decreto da liberação posse de armas e diz que a partir de agora "Boulos será recebido com balas". 
Boulos imediatamente rebateu Marília, e anunciou via Twitter que irá processá-la. "Esta é a desembargadora Marília Castro Neves, do TJ do Rio de Janeiro. Já responde judicialmente por ofensas a Marielle Franco e outras postagens inadequadas. Um magistrado tem que ter equilíbrio, não pode incitar ao crime. Agora responderá mais uma ação judicial", anunciou Boulos.

Matéria completa, clique aqui

domingo, 13 de janeiro de 2019

A esquerda chora”, diz Eduardo Bolsonaro sobre prisão de Battisti

No Twitter, Eduardo Bolsonaro, filho do presidente, disse que terrorismo não pode receber o mesmo tratamento de crime comum.

O italiano Cesare Battisti foi preso em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, na noite de sábado, 12. O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro, diz que a esquerda chora com a prisão de Battisti.
“Assassinou policial, matou pai na frente do filho, atirou e deixou homem paralítico, foi condenado à  prisão perpétua por 4 homicídios qualificados e fazia parte do grupo terrorista de esquerda na Itália PAC (Proletários Armados para o omunismo). “Ciao Battisti”,a esquerda chora!”, escreveu ele no Twitter.

Eduardo disse ainda que terrorismo não pode receber o mesmo tratamento de crime comum. A Itália só teve “anos de chumbo” porque antes teve anos de terrorismo. Bombas, autoridades sequestradas, assassinatos políticos e etc. Não dá para combater terrorismo como se fosse crime comum.” [Epa... mesmo tratamento vírgula - o terrorismo é um crime na maior parte das vezes mais covarde do que o crime comum;
o criminoso comum merece ser severamente punido; só que o terrorista além do motivo fútil, torpe, ataca de forma mais covarde, traiçoeira, buscando inocentes tendo como único objetivo causar terror, quando mais inocentes morrem, melhor para o terrorista;

Marighella, terrorista dos tempos da guerrilha e das ações terroristas contra os brasileiros durante o Governo Militar, pregava que não importava quantos e quem morresse, o importante era o cadáver.

E quando da aprovação da nova Lei Antiterrorismo, quando da tipificação do crime de terrorismo, deve ser incluído invasão de propriedade alheia, o que ensejará a justa punição para quadrilhas tipo MST, MTST.]

Foragido desde dezembro, Batistti foi condenado à prisão perpétua na Itália acusado de cometer quatro assassinatos nos anos 1970. Battisti nega os crimes e se diz vítima de perseguição política. [Lula também diz ser um perseguido político.]
Battisti chegou ao Brasil em 2004, onde foi preso três anos depois. O italiano foi solto da Penitenciária da Papuda, em Brasília, em 9 de junho 2011. Ele voltou a ser preso em outubro de 2017 na cidade de Corumbá, em Mato Grosso do Sul, perto da fronteira do Brasil com a Bolívia. 
Revista Veja
 

quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Comissão pode votar nesta quarta-feira ampliação da Lei Antiterrorismo

Projeto de Magno Malta abre a possibilidade de enquadrar ações de movimentos sociais

Na esteira do discurso do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), contra o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o senador Magno Malta (PR-ES) quer votar nesta quarta-feira na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado o projeto que abre a possibilidade de enquadrar ações de movimentos sociais como atos de terrorismo . O texto já está na pauta da comissão.  [essencial que tal enquadramento passe a ser lei; afinal, é indiscutível que determinados movimentos sociais - com destaque, sem limitar, para o MST e o MTST - são verdadeiras quadrilhas, bandos de marginais, que tem um único objetivo: invadir propriedades alheias, privadas ou públicas, para tirar vantagens - em tais ações não vacilam em produzir cadáveres e sempre evitam adquirir personalidade jurídica com uma forma de ser favorecido com a impunidade.]

 A proposta de Malta altera a Lei Antiterrorismo, sancionada em 2016, e inclui na definição desse crime atos para “coagir governo” a “fazer ou deixar de fazer alguma coisa, por motivação política, ideológica ou social”. Parte dos trechos adicionados havia sido vetada pela ex-presidente Dilma Rousseff, justamente para evitar criminalizar manifestantes. 

O senador capixaba, aliado próximo a Bolsonaro, é relator da proposta, apresentada pelo senador Lasier Martins (PSD-RS). Entre os atos condenados como terrorismo, o senador ainda adiciona: “Incendiar, depredar, saquear, destruir ou explodir meios de transporte ou qualquer bem público ou privado” e “interferir, sabotar ou danificar sistemas de informática ou bancos de dados”. As penas previstas na lei variam. Os atos que “atentam contra a vida ou a integridade física de pessoa” são punidos com prisão de 12 a 30 anos.
— Está na pauta da CCJ e nós vamos votar. Estou trabalhando para isso. Eles estão com medo porque o que eles fazem é terrorismo mesmo e têm de ser punidos — disse Magno Malta, em referência ao MST. 

Apelo contra projeto
Ontem, integrantes do MST estiveram no Senado e apelaram a parlamentares para barrar a votação do projeto. O texto é uma das 23 propostas na pauta da CCJ. Se for aprovado, o projeto vai para a Câmara e, caso também passe entre os deputados, seguirá para sanção presidencial.  Durante a campanha, Bolsonaro fez críticas recorrentes aos sem-terra. Na noite de segunda-feira, durante entrevista a emissoras de TV, disse que não vai dialogar com o movimento.
— Eu vou fazer a faxina. A faxina será em cima dos que não respeitam a lei, como o pessoal do MST. [tem que acabar com a impunidade desses bandidos; lembram da invasão da Câmara realizada por marginais comandados por um tal de Bruno Maranhão - a impunidade foi total por falta de legislação adequada.]
 
A proposta defendida por Malta deve enfrentar resistências na própria CCJ. O senador Randolfe Rodrigues (Rede) já apresentou um voto separado em que julga o texto inconstitucional. [esse senador não tem UM PROJETO útil; seu único objetivo, seu único projeto, é ser contra tudo que tente conter a bagunça que ele pretende ver institucionalizada no Brasil.
Outro detalhe sobre o senador da Rede - aquele partido que existe para perder as eleições para presidente da República  - ele finge esquecer que quem declara inconstitucionalidade é o Supremo.
Causa curiosidade é o pessoal de um estado - não recordamos qual - eleger um senador cujo único objetivo é não produzir nada em prol da unidade federativa que o elege.] O senador cita nota assinada por dez entidades ligadas à defesa dos direitos humanos, como Instituto Terra, Trabalho e Cidadania e a Rede Justiça Criminal. 

A coordenação do MST começou a debater ontem qual será a estratégia do movimento em relação ao governo Bolsonaro. [adotar uma postura de bandido derrotado, de bandido diante de uma autoridade superior, qual seja: baixar a cabeça, não invadir propriedade alheia e não praticar nenhum ato ilegal.]  Um dos coordenadores nacionais do MST, João Paulo Rodrigues diz que a repressão é a maior preocupação.
— O MST já passou por repressão muito grande, muito parecida com essa promessa que se desenha, no governo do Fernando Collor, e no final do governo Fernando Henrique Cardoso, depois do massacre do Eldorado do Carajás. E o MST sobreviveu — lembrou Rodrigues, ao criticar o novo governo: — Há, agora, uma mistura muito delicada que é um governo completamente liberal, sem compromisso com pobres, especialmente do campo. Estamos preocupados com corte de políticas públicas. E também que veem o movimento como inimigo — disse. [não se trata de ver a quadrilha, aqui chamada por um dos chefes de movimento, como inimigo; 
eles são UM dos inimigos da ORDEM, das LEIS, do DIREITO DE PROPRIEDADE e de tudo o mais que existe de BOM no Brasil.]

A procuradora dos Direitos do Cidadão, Deborah Duprat, afirma que a lei antiterrorismo não pode inibir liberdades:
— Sociedades democráticas têm que conviver com manifestações, reuniões e protestos. O que exceder as chamadas “liberdades expressivas” e eventualmente configurar crime deve ser tratado no âmbito do direito penal — disse. — Convém lembrar que a Constituição trata o terrorismo no mesmo artigo que trata dos “direitos fundamentais” (artigo 5º). Significa dizer que leis que tratam de terrorismo jamais podem ter o efeito inibidor das liberdades de manifestação, reunião, associação e protesto — acrescentou Deborah. [a prosperar o entendimento da nobre promotora, quando uma organização criminosa quiser realizar um ato ilegal, criminoso, violar direitos constitucionais, é só posar que está em uma reunião de protesto e mandar ver.
Tem protesto mais eloquente que explodir com dinamite um caixa eletrônico? Ou invadir a Câmara - nos moldes adotados pela quadrilha comandada por Bruno Maranhão - e depredar tudo?]
Também hoje, na Câmara, integrantes de uma comissão especial vão tentar à tarde aprovar o projeto batizado de “Escola sem Partido”, que proíbe o termo “gênero” ou “orientação sexual” no ambiente escolar e veda conteúdos e práticas que “tendam a aplicar a ideologia de gênero”.[as escolas, especialmente as de Ensino Fundamental e Médio, são locais para os alunos aprenderem coisas boas, importantes para o seu crescimento intelectual, moral, sendo inaceitável que sejam transformados em 'escolas' em que crianças e adolescentes se tornem adeptos do sexo desregrado.]

  
O Globo

sexta-feira, 1 de junho de 2018

O verdadeiro rosto do MTST

Para atingir seus objetivos, o MTST não hesita em prejudicar trabalhadores, com absoluta insensibilidade

A invasão de um terreno de 1 milhão de metros quadrados, em Sumaré, no interior do Estado, além de impressionar pelo tamanho da área ocupada, resume bem o modo de agir e pensar do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST): total e arrogante desprezo pela lei; indiferença pelos direitos de trabalhadores que têm indenizações a receber e dependem para isso da regularização da situação legal do terreno; manipulação sem escrúpulo dos milhares de invasores iludidos por promessas, vivendo em condições precárias e usados como massa de manobra para atingir fins políticos. A “Vila Soma”, resultante da invasão, é a verdadeira cara do MTST.

Os agitadores profissionais comandados por Guilherme Boulos cujo comportamento fora da lei não o constrange nem um pouco de ser candidato a presidente da República “burguesa criaram naquela vasta área em Sumaré uma gigantesca favela com 2,5 mil famílias, cerca de 10 mil pessoas, como mostra reportagem do Estado. Organização é o que não falta na área invadida em junho de 2012 a maior “ocupação” urbana de São Paulo, como convém aos militantes bem treinados classificar a invasão. São 32 ruas nas quais se misturam barracos e casas de alvenaria , com cerca de 70 pontos de comércio e serviço de vans escolares. Cada rua tem um “coordenador”, que tudo fiscaliza com a ajuda de uma rede de informantes que controlam a entrada e saída de pessoas catalogadas como elementos estranhos à comunidade. A presença dos considerados indesejáveis é imediatamente comunicada por celular aos líderes da invasão.

O que sobra nessa organização marcada por repressão e vigilância falta em condições mínimas de higiene e saúde pública, como fatalmente acontece nas invasões. Não só porque é muito difícil oferecer tais serviços nesses acampamentos precários o que os invasores sabem muito bem quando promovem suas ações ilegais , como porque essa não é prioridade do MTST. Os 10 mil habitantes da Vila Soma não dispõem de rede de água e esgoto nem de coleta de lixo. E a rede precária de luz, com riscos enormes, é feita só de “gatos”, como afirmam os moradores.  Água é fornecida por caminhões-pipa e custa caro para a população de baixa renda iludida pelo MTST com a promessa de ganhar um lote: R$ 60,00 por mês. Sem falar nas denúncias de aluguel e venda de lotes e casas, construídas ao longo dos mais de cinco anos que já dura a invasão. Segundo relatos colhidos pelo Ministério Público, os preços das casas variam de R$ 15 mil a R$ 20 mil. Há denúncias também de que moradores são coagidos a se filiar ao MTST.

O juiz André Gonçalves Fernandes, da 2.ª Vara de Sumaré, responsável pelo processo da massa falida das empresas Melhoramentos Agrícolas Vifer e Soma Equipamentos Industriais, as proprietárias do terreno que quebraram em 1990, afirma que os invasores estão atropelando o direito dos empregados dessas empresas de receberem suas indenizações trabalhistas. Ou seja, para atingir seus objetivos, o MTST não hesita em prejudicar trabalhadores, com absoluta insensibilidade. Se usa descaradamente os ditos sem-teto como massa de manobra, não há surpresa em tratar trabalhadores com o mesmo desdém.

Em dezembro passado, o juiz Fernandes promoveu acordo com empresa que arrematou o terreno e assumiu o compromisso de depositar R$ 6 milhões para saldar as dívidas trabalhistas. Mas para que isso se torne realidade é preciso, evidentemente, que os invasores desocupem a área. Nela, a empresa tem projeto para a construção de 2.484 moradias sociais, o que deveria interessar ao MTST, se o seu objetivo fosse servir aos sem-teto. Nada disso, é claro, foi capaz de fazer a organização clandestina recuar um milímetro sequer.  O caso foi parar no Supremo Tribunal Federal (STF), onde está à espera de uma solução há dois anos.

Editorial - O Estado de S. Paulo
 

terça-feira, 22 de maio de 2018

Órfãos do PT aderem a manifesto pró-Boulos

Agora vai! Paulo Betti, Letícia Sabatella e Gregório Duvivier estão com Boulos! As massas estão em marcha rumo à revolução!

[os artistas  decidiram oficializar a morte política de Lula e sepultar o cadáver, já putrefato; melhor assim, poupa que outros sujem as mãos.

Só o presidiário Lula, a ré Gleisi Hoffmann - que também preside o PT e ainda é senadora - e, por conveniência, a defesa do petista condenado é que não perceberam que Lula já era, politicamente a 'jararaca' está morta, teve o corpo partido em pedaços que foram queimados.]

Texto a ser lançado hoje leva assinatura de figuras associadas ao ex-presidente Lula, como Frei Betto e Paulo Betti 

Nomes tradicionalmente associados ao PT e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva figuram em manifesto de apoio à candidatura de Guilherme Boulos (PSOL) à Presidência da República, que será lançado nesta terça (22). Entre eles, os atores Paulo Betti e Letícia Sabatella, o religioso Frei Betto e a urbanista Raquel Rolnik. O documento "Vamos com Guilherme Boulos e Sônia Guajajara" tem cerca de 500 assinaturas e será lido pelo cantora Maria Gadú. 


O escritor Gregório Duvivier, a atriz Sônia Braga e a cartunista Laerte Coutinho endossam o texto, no qual a pré-candidatura de Boulos é descrita "como arejada, construída de baixo pra cima, em aliança inédita entre partidos e movimentos sociais".  Segundo o documento, é preciso interromper a destruição de direitos. "Estamos diante de um momento que revela o esgotamento dos poderes da República. Basta ver o presidente, a elite econômica e financeira que arquiteta as contrarreformas e os golpes, a interferência seletiva do Poder Judiciário na própria disputa eleitoral. Defender direitos elementares soa como radicalismo, exigir outra política econômica e outra democracia é antissistêmico. Mas, para essa pré-candidatura, radical é a injusta realidade a que a maior parte do povo está sujeita”, diz o manifesto. 

O documento não explicita apenas o desembarque de apoiadores do PT, mas de Marina Silva (Rede). Antigos eleitores dela, como o ator Wagner Moura, a empresária Paula Lavigne e o antropólogo Eduardo Viveiros de Castro estão entre os signatários.
Os atores Érico Brás, Bruno Mazzeo e Alinne Moraes também estão entre apoiadores da candidatura do coordenador do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), além do sociólogo Chico Oliveira e do poeta Ferrez.

A lista inclui ainda colaboradores na redação de programas de governo. Crítico da Lava Jato e presença em atos em defesa de Lula, o advogado Pedro Estevam Serrano terá participação na pré-campanha. Assessor especial do primeiro governo Lula, Frei Betto participará do grupo dedicado aos programas sociais. A economista Laura Carvalho —  colunista da Folha — deverá coordenar a área econômica. O manifesto conta com apoio de militantes do movimento negro, líderes religiosos e parlamentares europeus.

A secundarista Ana Júlia Ribeiro que em 2016, atraiu a atenção de Lula ao discursar em favor da ocupação de escolas no Paraná, também assina o documento. [moça de futuro; quer começar sua estúpida revolução fechando escolas.]   No mesmo ato, será lançada, na Casa do Baixo Augusta, uma plataforma para arrecadação de recursos para pré-campanha e discussão de propostas de governo. Será apresentada também uma ferramenta de mobilização, permitindo a criação de grupos.

Folha de S. Paulo  

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Blog Reinaldo Azevedo


 


 

domingo, 6 de maio de 2018

Miséria explorada



O desabamento do edifício em São Paulo ocupado por uma dissidência do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) explicitou o descaso das autoridades públicas que, além de não terem programas habitacionais para combater a tragédia da falta de moradia, não fiscalizam os pardieiros invadidos por uma centena de movimentos ditos sociais, mas que, em sua maioria, se transformaram em milícias urbanas, arrancando dinheiro de quem não tem nem para viver.

Por outro lado, o principal movimento, o MTST, que ganhou notoriedade pelo protagonismo de Guilherme Boulos no cenário político nacional, não atua para coibir essas verdadeiras quadrilhas que se aproveitam dos que o candidato à presidência do PSOL alega representar e proteger. [o que interessa ao Boulos é sua carreira política,  que ele acredita vai deslanchar, ainda que sob o patrocínio do PSOL  e pós desmonte da farsa Lula e inicio da revelação de que os tais movimentos sociais são verdadeiras quadrilhas - aliás o exército do general da banda Stédile não faz nada de efetivo para defender Lula e o exército do coronel Boulos, também ficará omisso? - que extorquem os que nada possuem -  apesar de entre os realmente necessitados de moradias, existe dezenas de invasores profissionais.] 
 
O máximo que Boulos conseguiu fazer foi uma declaração de solidariedade, e garantir, estranhamente, que nunca havia ouvido falar nesse movimento que extorquia dinheiro dos sem teto que ele pretende liderar. E ainda deu-se ao luxo de criticar “os que querem se aproveitar de uma tragédia para fazer política”.  Se não sabe da existência desse e de outros movimentos semelhantes, no mínimo é um relapso, pois deveria ter informações sobre os que atuam no seu terreno, desmoralizando uma campanha que se anuncia como séria e defensora dos direitos humanos dos que não tem casa para morar.

Boulos e seus assessores tinham, na verdade, obrigação de denunciar esse tipo de gente que se aproveita da miséria alheia. Poderiam aproveitar o acesso que têm às autoridades para propor uma campanha conjunta de moralização desses cortiços, ocupados muitas vezes por quadrilhas de bandidos que encontraram neles um novo filão para ganhar dinheiro ilegalmente, da mesma maneira que vendem drogas dentro das ocupações e facilitam instalações clandestinas, os chamados gatos, que acabam provocando tragédias como a do edifício Wilton Paes de Almeida.  Esses grupos, que no limite são ligados a facções criminosas, assemelham-se às milícias que atuam nas comunidades pobres e favelas do Rio, e precisam ser combatidos. A união de milicianos com traficantes, que a polícia paulista está investigando e a intervenção no Rio está combatendo arduamente, é uma ameaça a toda a sociedade. 
 
Guilherme Boulos teria credibilidade para cobrar da prefeitura atitudes mais eficazes para transformar esses prédios invadidos em moradia barata, com direito à fiscalização dos poderes públicos. A prefeitura de São Paulo, em versões recentes ou mais remotas, desde 1997, quando ocorreu a primeira invasão do MTST em um prédio público de São Paulo, têm responsabilidade maior ainda, pois não podem governar apenas para uma parte da população, esquecendo os que são explorados e permanecem vivendo como animais.

Se Guilherme Boulos não se dedicasse tanto à política partidária, e tivesse uma visão mais ampla do que seja uma verdadeira ação política, não permaneceria em Curitiba prestando homenagem a Lula, esperando receber migalhas do espólio do lulismo. E usando os miseráveis que o seguem com fins partidários, colocando-os à disposição da luta política do ex-presidente.  O presidente Michel Temer, já escrevi aqui, não deveria ter ido aos escombros, por ser uma clara ação política indevida, num ambiente hostil. Mas Boulos tinha obrigação de lá estar presente, e de denunciar a extorsão que estava em curso, distorcendo o sentido da ação social que ele alegadamente lidera.

Dizer que nunca ouviu falar desse movimento, e de diversos outros espalhados pelo país, não é suficiente para expiar sua irresponsabilidade. Afinal, um verdadeiro líder tem obrigação de denunciar os que se aproveitam de situações miseráveis para explorar o próximo. Ou basta denunciar as autoridades burguesas e os capitalistas desalmados para justificar sua atuação política? 


Merval Pereira - O Globo