A Czarina Dilma Rousseff, em seu melhor estilo do centralismo
democrático soviético, cometeu sua primeira fanfarronice autoritária.
A irada Presidenta
conseguiu a proeza de desmoralizar completamente, em menos de um dia após a
posse, seu ministro do Planejamento (apadrinhado pelo Presidentro Lula). Foi
patético ver a máquina de marketagem do Palácio do Planalto proclamar que
Dilma, depois de ler o noticiário em pleno descanso na praia baiana da paradisíaca
Base Naval de Aratu, ordenou que Nelson Barbosa redigisse uma nota para
desmentir o que dissera, na posse, sobre a proposta de valorização do salário
mínimo. Como Barbosa recuou, ficou claro que, no regime nazicomunopetralha,
obedece quem não tem juízo...
Dilma e sua equipe de comunicação cometeram mais um erro
primário. Foi absolutamente inútil e dispensável a demonstração de
"autoridade", com ares totalitários, da mulher que sempre alegou que
mandava na economia, embora as atitudes do desastrado Guido Mantega (outro fiel
escudeiro do Presidentro Lula) comprovassem exatamente o contrário. O fato de
Dilma ser levada a tentar demonstrar força (por sua própria insegurança ou por
amadores aprendizes de feitiçaria da marketagem) foi uma preocupante
constatação de que ela começa o segundo mandato com menos moral ainda com que
terminou o primeiro governo que sequer começou até hoje.
Felizmente, alguma oposição já começa a reagir aos
delírios autoritários de Estelinha Coração Valente e sua turma de porraloucas
do Foro de São Paulo - que misturam ações nazistas e comunistas em sua
receitinha de governança. O líder do PSB na Câmara dos Deputados e candidato à
Presidência da Casa, deputado Júlio Delgado (MG), repeliu veementemente
qualquer proposta de regulação da mídia. Segundo o parlamentar, em um Estado
Democrático de Direito, a imprensa deve ser livre. "Não há o que debater
no Congresso Nacional sobre regulamentação econômica da mídia como deseja o
novo ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini. A liberdade de imprensa foi
uma das maiores conquistas da redemocratização brasileira".
Júlio Delgado disputará a Presidência da Câmara dos
Deputados no dia 1 de fevereiro com o apoio até agora de parlamentares do
PSDB, PPS e PV. Não será fácil derrotar Eduardo Cunha (PMDB) - embora este seja
o sonho dourado da turminha sem graça do Palhaço do Planalto. Dilma não só
odeia Eduardo. Sabe que, com ele no comando da Câmara, fica refém da banda mais
fisiológica do PMDB. Para piorar, Dilma investe em uma arriscadíssima tática de
investir em Gilberto Kassab (PSD) e em El Cid Gomes (PROS) para tentar quebrar
a hegemonia peemedebosta (este termo existe, meu implacável senhor revisor?).
Dilma só pode estar delirando ao acreditar que tal manobra primária terá
resultados positivos para ela. Em pouco tempo, ela ficará mais ingovernável que
agora.
Netuno e Iemanjá voltam a ficar aliviados. A pequena
sereia Dilma volta da praia para o batente. Na segunda-feira, o mercado aguarda
que o ministro Joaquim Levy, Mãos de Tesoura, abra seu pacotinho ortodoxo. O
regime econômico nazicomunopetralha, capimunista, intervencionista, focado nos
juros altos e na contínua gastança da perdulária máquina pública, também
consumida pela corrupção sistêmica, não tem muito o que inventar. No Brasil dos
92 tributos em vigor, sem previsão de qualquer reforma tributária séria e
inteligente, continuaremos sobrevivendo na mesmice. Quem paga toda a fatura no
final é o cidadão-eleitor-contribuinte (seja rico, classe mérdia ou o pobre
endeusado pela ideologia esquerdista).
Sem perspectiva de mudanças econômicas para melhor, com
foco na produtividade, na geração de emprego-renda e no consumo responsável que
amplie o mercado e baixe os preços relativos fora de controle, não vamos a
lugar algum. Para piorar, os arautos do regime nazicomunopetralha nos acenam
com mais autoritarismo - claro, disfarçado da pretensa democracia coletivista
gerenciada pelos conhecidos sindicalistas de resultados (bons sempre para eles,
ruim para o resto da massa que consegue iludir).
Fonte: Blog Alerta Total - Jorge Serrão