Para mostrar que o Brasil cuida do seu meio ambiente, um dos anúncios
que o governo federal faz no exterior, ao custo de R$ 40 milhões, diz
que “temos a maior biodiversidade do planeta, com mais de 100 mil
espécies animais e 40 mil vegetais”. Certamente Bolsonaro vai bater
nesta tecla, amanhã, na ONU.
Diga-se, a favor dele, que há muita ignorância, lá fora e aqui mesmo,
a respeito da Amazônia, alimentando, vez por outra, o discurso
desastrado, como o de Macron, da chamada “internacionalização” da
região.Mas o problema de Bolsonaro é o Google. Qualquer um dos 7,7 bilhões de habitantes da terra que fizer uma busca na internet sobre o que já disse o presidente da República do Brasil, nos últimos 30 anos, sobre ecologia, verá que Bolsonaro é tão fã da proteção do meio ambiente quanto um peru é fã da ceia de Natal. É pena.
Este ano é que foi maximizado o que é comum em uma campanha movida a interesses escusos, com destaque para os defendidos pelo desastrado presidente francês que foi possuído pelo saudosismo do tempo em que a França era uma potência que mantinha nações, na condição de colônias, sob seu jugo.
A inveja dos que pregam o neocolonialismo e de outros países pelas imensas riquezas que PERTENCEM AO BRASIL tem alimentado essa campanha.
Sugerimos ler aqui, para melhor conhecimento das posturas dos pseudo defensores do meio ambiente, lembrando que um deles - a Noruega - ao tempo que nos acusa de não cuidarmos do que é propriedade do Brasil, instala indústrias no Brasil, que causam desastres ambientais em pela Região Amazônica - confira aqui e aqui.]
Blog Ancelmo.com - Publicado em O Globo