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sábado, 3 de outubro de 2020

O reino dos aloprados - IstoÉ

De repente veio uma ofensiva ideológica e os ventos do obscurantismo tomaram a Nação. Não há dia em que o Ministério do governo Jair Bolsonaro não produza um atentado à natureza, às minorias, à ciência ou ao bom senso. Conquistas fundamentais das últimas décadas estão sendo jogadas no lixo e tratadas como empecilhos ao projeto autoritário do presidente. Professores são destratados por quem deveria respeitá-los. Homossexuais são ofendidos e considerados como doentes. O País se submete de uma forma abjeta aos interesses dos Estados Unidos. E a cloroquina se impõe como símbolo do negacionismo. Enquanto isso, as florestas pegam fogo.

[Batam, espanquem, caluniem o presidente JAIR BOLSONARO.  A máxima “caluniem, caluniem, alguma coisa sempre acabará pegando”, não se aplica ao capitão e ao seu governo, ainda que acrescida do batam e do espanquem.

Quanto mais o atacam mais a popularidade do presidente Bolsonaro cresce; 
- a pandemia está indo embora, gramas o alcance da imunidade de rebanho - pesar do desejo de muitos,  do planeta só ficar livre da covid-19 quando o último emprego no comércio e na indústria fosse abatido
- a economia, ainda que de forma tímida, ensaia os primeiros passos, empregos começam a surgir.
Aceitem que DEUS está do lado dos brasileiros do BEM e do nosso presidente].

O último disparate do Ministério do Meio Ambiente, que lidera, neste momento, a alopração geral na República, foi acabar com as barreiras de proteção aos manguezais e restingas, derrubando normas no Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), que foi desfigurado pelo ministro Ricardo Salles e passou a ser um órgão governista. Com a extinção de medidas protetivas, os “berçários” dos ecossistemas litorâneos, que fazem a transição da fauna e da flora entre a terra e o mar, ficarão mais próximos da destruição. Dois dias depois da decisão de Salles, a Justiça cancelou, em caráter liminar, sua medida e, pelo menos adiou a política de terra arrasada do Ministério. [O poder Judiciário revogou o cancelamento da medida e com isso a comemoração dos ambientalistas de escritório perdeu a razão de ser.]

As loucuras dos ministros de Bolsonaro não são ataques aleatórios. Elas visam destruir tudo que se assemelhe a ideias e políticas públicas progressistas e que tenham relação com a proteção de desfavorecidos e da natureza. “Em meio à destruição ambiental recorde em um Brasil consumido pelas chamas, Salles destina seu tempo para promover mais destruição, impondo prejuízos incalculáveis à coletividade e reforçando a imagem do país como um vilão do meio ambiente”, diz Mariana Mota, coordenadora de políticas públicas do Greenpeace. [essa Mariana está ao serviço de uma organização internacional que conspira contra o agronegócio brasileiro.]  Há um evidente contrassenso na decisão do ministro. Em vez de tomar medidas para reduzir a devastação dos biomas, ele faz o contrário, uma semana depois de o Pantanal ser incendiado. Vilipendia o Conama, arruma novos problemas e não ajuda a resolver os que já existem.

Essa é a estratégia do governo. Outros ministros agem da mesma forma que Salles. A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, prefere expor uma menina de 10 anos que foi estuprada do que seguir a lei e aceitar que ela faça um aborto. Na Educação, o ministro Milton Ribeiro deixa de lado sua responsabilidade pela formação dos brasileiros e opta por ofender professores e homossexuais. [o brasileiro que se torna ministro de Estado, não perde o direito constitucional de usar a liberdade de expressão para expor seu posição de cidadão.] Ribeiro negligencia a possibilidade de coordenar a política nacional de educação, de contribuir para a inclusão digital e de apoiar, com pessoas e equipamentos, escolas que funcionam de maneira precária. Prefere insultar minorias e trabalhadores. Há um desvio de conduta generalizado, uma falta de boa vontade e um abandono de objetivos elementares para melhorar a sociedade e o meio ambiente.

(........) Na sua cruzada contra o aborto, a ministra atropela, inclusive, o Estatuto da Criança e do Adolescente e transforma os Direitos Humanos em letra morta. [ministra Damares se, para salvar a vida de seres humanos inocentes e indefesos, for necessário atropelar o ECA e cassar os direitos humanos que são invocados para assassinar  aquelas crianças indefesas, faça. A VIDA HUMANA É PRIORIDADE - especialmente quando falamos de seres que não podem se defender, são inocentes e tem como principal assassina à mãe criminosa.] 

Ofensa a homossexuais
Bolsonaro implodiu todos aqueles ministérios que, em administração pública, são classificados como atividades fins. Na Educação, em vez de apresentar propostas e definir estratégias para melhorar a área ou para ajudar a enfrentar a pandemia, o ministro Ribeiro se limita a destilar preconceito e fazer julgamentos precipitados. Em uma entrevista para o jornal O Estado de S. Paulo, Ribeiro mostrou a que veio. “Acho que o adolescente que muitas vezes opta por andar no caminho do homossexualismo tem um contexto familiar muito próximo, basta fazer uma pesquisa. São famílias desajustadas, algumas. Falta atenção do pai, atenção da mãe”, disse. Posteriormente, para se defender, Ribeiro afirmou que suas declarações “foram interpretadas de modo descontextualizado”. Mesmo assim, não há volta: ele tratou a orientação sexual como opção e usou o termo homossexualismo, que foi retirado de circulação pela Organização Mundial de Saúde (OMS), há 30 anos, quando a homossexualidade era classificada como doença.

Ribeiro foi ainda mais longe ao menosprezar e ofender os professores. Segundo ele, “hoje ser professor é ter quase uma declaração de que a pessoa não conseguiu fazer outra coisa”. Para o ministro, que deveria defender a educação como algo supremo, professores são ineptos e frustrados e, por isso, exercem a profissão. O Centro do Professorado Paulista (CPP) soltou uma nota de repúdio em que “vê com preocupação as recentes declarações do ministro da Educação, Milton Ribeiro, que se mostram equivocadas frente aos parâmetros curriculares e em desacordo com o cargo que ocupa”. Para a diretoria do CPP, “o ministro mostra desconhecimento de suas atribuições e uma visão distorcida e preconceituosa que contraria a legislação vigente sobre educação”. “O MEC — que já está em seu terceiro ministro no governo Bolsonaro — continuará irrelevante, justamente no momento em que é mais necessário”, completa.

Damares saiu em defesa de Milton Ribeiro e disse, pelo Twitter, que ele, como outros ministros que defendem um ideário conservador, vem sendo “atacado de forma vil”. “Todos os ministros envolvidos com a pauta de valores são absurdamente perseguidos e atacados. Conheço o ministro Milton. É uma pessoa do bem, da paz e do diálogo, além de ser um grande gestor que tem como meta fazer grandes mudanças na educação brasileira. Força Ministro!”, afirmou. 


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