Essas e outras provocações estão no livro Passaporte 2030: o Sequestro Silencioso da Liberdade, do escritor e jornalista Guilherme Fiuza, colunista de Oeste. A obra, publicada neste mês pela Editora Avis Rara, mostra que o mundo está mergulhando em um totalitarismo disfarçado de proteção à vida humana.
Os ataques à liberdade baseiam-se na Agenda 2030, criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pelo Fórum Econômico Mundial. O documento estabelece, entre outras coisas, 17 metas que os países devem atingir até o fim desta década. A ideia é criar um mundo mais próspero e menos desigual, segundo os idealizadores.
A lista reúne pautas importantes, embora genéricas, como erradicar a pobreza e a fome, oferecer saúde e educação de qualidade e promover o crescimento econômico. Mas há “armadilhas” como a ideia da igualdade de gênero e o combate ao aquecimento global. Com sua coragem e seu sarcasmo peculiares, Fiuza denuncia essas ideias que, apesar de soar bem aos ouvidos, atentam contra as liberdades individuais.
“A chamada Agenda 2030 é uma representação vigorosa de dois valores marcantes do século 21: empáfia e futilidade”, escreve Fiuza, no livro. “Conseguir juntar empáfia e futilidade já é, por si, uma façanha — e esta é a alquimia da modernidade 2030: potencializar a falta de potência, encher de presunção a mediocridade.”
Há uma razão para as críticas. Isso porque o lema da Agenda 2030 é o seguinte: “Você não terá nada e será feliz”.
Segundo Fiuza, essa ideia é um apetitoso convite de mentira a um mundo de união, conectado pela inteligência e pela ética. “Seria uma espécie de neorromantismo hippie, atualizado pela tecnologia, e que poderia soar até inspirador se não fosse falso”, diz o comentarista de Os Pingos nos Is, programa de maior sucesso da Jovem Pan. “Mas a falsidade é um detalhe, como você felizmente já notou.”
Checamos: você não existeO livro não pretende apenas denunciar as doses de autoritarismo das Nações Unidas e do Fórum Econômico Mundial. Ele também destaca que há uma espécie de hipnose coletiva no Brasil, capaz de formar um senso comum desvairado. E isso não seria possível sem a atuação da imprensa.
“Chegamos ao ano de 2021 podendo acontecer de um país inteiro sair às ruas, em uma manifestação gigantesca, e não sair nada na imprensa”, disse Fiuza, referindo-se ao 7 de Setembro. “Só um veículo ou outro registrando aquilo, ante o silêncio total dos que compunham o núcleo da grande mídia, levando o cidadão a achar até que as multidões que ele mesmo viu na rua foram miragem.”
Ciência para quem precisaA crise sanitária tornou o mundo refém de “diretrizes de saúde” semelhantes às formas implacáveis de controle chinês sobre os seus cidadãos. No Brasil, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, surfou na onda do showman da pandemia, Anthony Fauci, e recomendou a vacinação contra a covid-19.
Há estudos que mostram os efeitos adversos dos “imunizantes”? Não exatamente. Segundo o cardiologista Peter McCullough, que tem mais de 80 mil citações acadêmicas, os códigos da Food and Drug Administration (FDA) exigiam um mínimo de dois anos de dados de segurança para a aprovação de uma vacina. “Para a covid-19, esses dois anos viraram dois meses”, afirmou o professor de medicina na Baylor University Medical Center.
“Foi comovente ver o STF declarar lealdade à Agenda 2030, depois de reabilitar politicamente o criminoso Luiz Inácio Lula da Silva. Parece que o mundo é mesmo dos espertos”
“Em um mundo de instituições confiáveis, você não precisa de uma demonstração sólida do risco/benefício de vacinas experimentais”, ironizou Fiuza. “Não precisa de uma demonstração sólida da ação imunizante da vacina como fator de mitigação da pandemia. Você só precisa de propaganda, slogan, gritaria, censura, ordem unida, intimidação e coação.”
Apesar da falta de estudos conclusivos sobre a eficácia das vacinas contra a covid-19, a discussão pública sobre o tema foi grosseiramente impedida. Arlene Ferrari Graf, por exemplo, foi banida de várias plataformas de rede social porque mostrou ao público que seu filho, o advogado Bruno Graf, morreu depois de tomar a vacina da AstraZeneca. A Superintendência de Vigilância em Saúde do Estado de Santa Catarina (SES/SC) reconheceu a causalidade, mas as big techs continuam a cercear o conteúdo transmitido por Arlene.
Operação Lava LulaA política também é assunto em Passaporte 2030: o Sequestro Silencioso da Liberdade. Especialmente, sua parte mais espúria. O ministro Luiz Edson Fachin, do STF, anulou os quatro processos penais existentes contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), inclusive a condenação pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, em três instâncias e por nove magistrados diferentes.
Esse disparate passou batido pelo “consórcio de mídia”, mas não por Fiuza. “O império da demagogia faz milagres”, ressaltou. “Basta recitar a cartilha certa e o mundo se ajoelha para você — esmagando os que não recitaram, naturalmente. Foi comovente ver o Supremo Tribunal Federal declarar lealdade à Agenda 2030, depois de reabilitar politicamente o criminoso Luiz Inácio Lula da Silva. Parece que o mundo é mesmo dos espertos.”
E continua. “Após a descondenação, as pesquisas entraram em festa”, escreveu Fiuza. “Lula reapareceu disparado no coração do povo que ele roubou, traiu e humilhou — porque todo mundo sabe que o brasileiro é masoquista e acha que vale a pena ver de novo a cara da desgraça.”
Ao fim e ao caboO livro não se atreve a responder às provocações feitas em seu início. “Mas passeia pelos arredores delas”, diz o jornalista. A seguir, o último capítulo da obra.
“Chegamos enfim ao momento mais aguardado: a divulgação dos vencedores do Prêmio Seringa Press — o Oscar do lobby vacinal. Segue a lista dos agraciados:
Melhor Infectologista: Bill Gates
Melhor Epidemiologista: Bill Gates
Melhor Virologista: Bill Gates
Melhor Sanitarista: Bill Gates
Melhor Oráculo da Ciência: Bill Gates
Melhor Profeta de Pandemia: Bill Gates
Melhor Clínico: Bill Gates
Melhor Cínico: Bill Gates
Melhor Pediatra: Bill Gates
Melhor Enfermeiro: Bill Gates
O Cara Que Sabe O Que É Bom Pra Tosse: Bill Gates
Melhor Médico de Família: Bill Gates
Melhor Amigo da Família: Bill Gates
Melhor Amigo da Mamãe Farma: Bill Gates
Melhor Amigo da OMS: Bill Gates
Melhor Amigo das Agências Reguladoras de Saúde: Bill Gates
Melhor Amigo da Ditadura Chinesa: Bill Gates
Melhor Amigo dos Amigos do Laboratório de Wuhan: Bill Gates
Melhor Amigo do Aloprado dr. Fauci: Bill Gates
Melhor Amigo do Jornalista Carente: Bill Gates
Melhor Socorrista da Imprensa Falida: Bill Gates
Melhor Benemérito das Milícias Checadoras: Bill Gates
Melhor Benfeitor das Consciências de Aluguel: Bill Gates
Melhor Conselheiro das Horas Difíceis: Bill Gates
Cara Mais Legal Que Tem Por Aí: Bill Gates
Maior Guardião da Verdade Universal: Bill Gates
Muso Onisciente das Plataformas Digitais: Bill Gates
Maior Exterminador Do Que É Errado: Bill Gates
Maior Viralizador Do Que É Certo: Bill Gates
Maior Viralizador: Bill Gates
Maior Velocista da História das Vacinas: Bill Gates
O Cara Que Acabou Com Aquela Burocracia Chata De Ter Que Esperar Anos De Estudos Pra Saber Se Uma Vacina Era Boa: Bill Gates
O Cara Que Ensinou À Ciência O Que É Propaganda Na Veia: Bill Gates
O Cara Que Amoleceu Uma Multidão de Corações Com Seus Belos Olhos: Bill Gates
O Cara Mais Mão Aberta Que Eu Já Conheci: Bill Gates
O Cara Que Mais Se Preocupa Com A Sua Saúde: Bill Gates
Melhor Higienizador do Ambiente: Bill Gates
Melhor Purificador da Humanidade: Bill Gates
Melhor Cara Para Te Dizer Quantas Picadas Têm De Constar No Seu Passaporte Sanitário: Bill Gates
Melhor Fiador do Esquema Vacinal Completo: Bill Gates
Melhor Pessoa Pra Segurar A Coleira Que Vai Te Guiar Pelo Mundo da Imunidade Imaculada: Bill Gates
Melhor Pessoa Pra Arrancar A Máscara Dos Nazistoides Alucinados Fantasiados de Salvadores da Espécie: Você.”
Leia também “10 bons momentos de Fake Brazil”