Desemprego: conta da crise chegou e veio pesada
O desemprego, infelizmente, deve continuar subindo. A visão geral dos economistas é
essa. Entre 2013 e 2014, a economia desacelerou, mas o mercado de trabalho
continuava forte. Normalmente, emprego e renda são afetados em momentos assim. Em 2015, contudo, a conta da crise chegou, e ela veio pesada.
O desemprego metropolitano, medido pela Pesquisa Mensal do
Emprego, subiu
de 4,3% para 7,5% entre dezembro de 2014 e julho. Há um ano, o desemprego estava em
4,9%. Na pesquisa nacional, a Pnad Contínua, a taxa é maior: estava em 8,1%, no
trimestre terminado em maio.
As desigualdades persistem. Por regiões, por exemplo, Salvador registrou
desemprego de 12,3%. A taxa é bem superior a do Rio, que está em 5,7%. Mas foi registrado aumento em todas as áreas
pesquisadas. É uma notícia triste. O pior lado de qualquer crise é o aumento do desemprego.
As pessoas e as famílias são muito afetadas por esse problema. A torcida é para
que essa fase de elevação passe logo.
Fonte: Coluna de Miriam Leitão