Pensando a respeito, resolvi listar tudo que, para mim, está em jogo nas urnas do próximo domingo. A lista ficou assim, em seus elementos mais relevantes:
- A instituição familiar como base da sociedade;
- As liberdades de ir e vir, opinião, expressão, empreender;
- O direito de propriedade e o direito de defendê-la;
- A prioridade dos pais na orientação dos filhos;
- A proteção da inocência das crianças;
- O respeito à dimensão espiritual do ser humano e às religiões;
- A vida privada e os direitos que lhe são inerentes;
- A dignidade da pessoa humana;
- O direito à vida desde a concepção;
- A rejeição à ideologia de gênero como conteúdo escolar;
- A diversidade de ideias e opiniões como a primeira das diversidades inerentes ao ser humano;
- A posse de armas para defesa da vida e dos bens;
- A severa recusa a toda forma de tirania;
- O combate à criminalidade e à impunidade;
- O amor ao Brasil e a reverência aos símbolos da Pátria;
- A preservação da memória e do exemplo proporcionado pelos grandes vultos de nossa história;
- O respeito aos fatos e recusa à mistificação e ocultação mediante “narrativas” que fraudem o conhecimento da verdade histórica com intuitos político-ideológicos e partidários;
- O respeito ao patrimônio cultural comum.
Quando fiz essa lista, percebi que cada um desses itens e todos eles são objeto de combate por parte de Lula e seus apoiadores. São razões mais do que suficientes para recusar meus votos à esquerda brasileira, principalmente num momento em que todo o Ocidente se debate com os mesmos males. Há que resistir.
Percival Puggina (77), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.