Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
terça-feira, 7 de novembro de 2023
Onde a esquerda se instala - Percival Puggina
domingo, 29 de outubro de 2023
O preço da omissão - Percival Puggina
Faça o teste: pense em um bem não material pelo qual você tenha apreço e verifique se ele não é combatido por esquerdistas e comunistas, ou seja, por gente de mentalidade revolucionária que se diz “progressista”. Depois, pense em algo útil à ascensão social dos mais necessitados e me diga: as mesmas facções políticas que combatem seus valores e seus bens culturais e espirituais, não atacam tudo que proporciona prosperidade material e desenvolvimento social – liberdade, empreendedorismo, combate às drogas e à criminalidade, abertura de horizontes?
Você sempre os verá em salas de aula à moda Paulo Freire, olhos postos no coletivo, na instrução de militantes da classe ou da causa, sejam elas quais forem. Por isso, o Programa Nacional de Educação está convocando para 28 a 30 de janeiro, em Brasília, a conferência “Plano Nacional de Educação 2024-2034: Política de Estado para garantia da Educação como direito humano com justiça social e desenvolvimento socioambiental sustentável”.
Platão dizia que a mentira é mãe de todos os vícios, mas deveria abrir espaço para apontar a omissão dos cidadãos como vício da tolerância perante os males proporcionados pelo Estado.
Pensando sobre o tamanho de nossa omissão, dei-me conta, outro dia, de ser ela uma das causas para que tantos congressistas, uma vez eleitos, saltem olimpicamente sobre os compromissos assumidos perante os eleitores e se bandeiem para a porta do Tesouro Nacional. Representantes de eleitores omissos, omissos serão, ora essa!
A inércia que observamos no Congresso não é diferente da que vejo na sociedade. Por isso, a tarefa mais urgente das organizações liberais e conservadoras em formação no país deve ser a conscientização sobre as sinistras evidências dos males em curso. E a definição, em cada comunidade, das formas legítimas de ação social, política e cultural.
Percival Puggina (78) é arquiteto, empresário, escritor, titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país.. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+. Membro da Academia Rio-Grandense de Letras.
quarta-feira, 26 de julho de 2023
Lula está construindo um desastre com sua ‘política de desarmamento’ - O Estado de S. Paulo
J. R. Guzzo
Governo quer tirar armas dos cidadãos que cumprem a lei e não move uma palha para reduzir arsenal dos bandidos
Leia outras colunas de J.R.Guzzo
terça-feira, 18 de abril de 2023
O aparelhamento da Educação e a criminalidade - Percival Puggina
Dezenas de
milhões de brasileiros não percebem isso porque é um tipo de informação
que não recebem. No entanto, o fenômeno vai se tornando crescente e as
consequências se ampliam quando entramos no mundo acadêmico e nos
espaços do poder. Nesses ambientes, ouvimos ao longo de tantas décadas
que “prender não resolve”, que o “criminoso é a vítima e a sociedade é a
culpada”, que “o sistema penal é vingativo”, que “é preciso legalizar
as drogas”, que “família já era”, que “é proibido proibir” e blá blá
blá. Inevitavelmente a criminalidade ganha extensão quando a má lição
vem de baixo e o mau exemplo vem de cima.[afinal temos um ex-presidiário na presidência da República - prova incontestável que no Brasil o crime compensa.]
De modo simultâneo, poderosa máquina publicitária trabalha para deslegitimar a função orientadora da Igreja e das famílias, transferindo a formação de crianças e jovens para si mesma e para o aparelho do Estado, já infiltrado, capturado e manipulado pelos agentes da guerra cultural. Grosseiro caldo em que se multiplicam a criminalidade e o número de seus dependentes.
Há os dependentes químicos. Por vezes, é dito que são um fato novo na cena social, agravando a criminalidade. Errado. As drogas sempre existiram. Seus dependentes cresceram em número quando a sociedade perdeu suas referências. Eles são o numeroso grupo daqueles de quem tudo foi tomado ou que de tudo se extraviaram: conhecimento, família, limites, possibilidade de trabalho honrado, futuro e esperança.
Há os dependentes econômicos do grande criminal business. Quando a atividade criminosa é de baixíssimo risco, conta com simpatia social, chega a ser glamourizada, desfila nas passarelas, ganha manchetes e proporciona mandatos eletivos, é evidente que mais e mais atores se instalem nessa nova e multiforme “Hollywood” de celebridades.
Percival Puggina (78), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.
terça-feira, 3 de janeiro de 2023
Começou trágico, mas previsível - Rodrigo Constantino
Gazeta do Povo
Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.
Como alguém poderia esperar algo diferente vindo de Lula e sua trupe? Com base em que tucanos como Arminio Fraga, Elena Landau, Henrique Meirelles e João Amoedo esperavam um governo moderado e responsável? De onde inventaram esse Lula inexistente?
Podemos falar tudo do presidente, menos que houve um estelionato eleitoral desta vez. E isso é o mais chocante: o teatro foi farsesco, mas chinfrim demais, com um esquete patético. Essa turma se juntou para "salvar a democracia" enquanto Lula avisava, sem plano de governo, que furaria o teto, ignoraria o mercado, revogaria a lei trabalhista, pararia as privatizações e regularia a imprensa. Repito, então: qual a surpresa?
Raiva de petistas eu sempre tive e sempre terei, pois representam o que há de pior na política. Mas minha revolta maior tem sido canalizada para os tucanos, para os "liberais" limpinhos, para aqueles que aceitaram participar desse engodo por puro ódio a Bolsonaro. Foram esses que ferraram o Brasil, com a ajuda imprescindível da velha imprensa.
E claro que o resultado será péssimo, como não poderia deixar de ser com tal mapa de voo. E claro também que essa gente toda vai fazer cara de paisagem ou culpar Bolsonaro pela lambança petista. O próprio ministro Fernando Haddad já começou: ‘Está caindo a ficha’ do mercado sobre medidas do governo Bolsonaro, diz Haddad sobre queda da Bolsa.
O mercado reagiu mal após falas iniciais de Lula e viu derrota política do ministro na desoneração de combustíveis, mas novo titular da Fazenda avalia que foi em reflexo a decisões do fim do governo Bolsonaro. Vamos até 2026, se o desgoverno durar tanto, nessa toada: o PT destruindo o Brasil e usando Bolsonaro como bode expiatório.
Mas calma que os "liberais" que adoram o PSOL estão avaliando ainda a qualidade da equipe, enquanto demonstram admiração por sua "diversidade". É o caso de Joel Pinheiro, que disse que só o tempo vai dizer que farão um bom trabalho, mas que como símbolo e retomada dos valores de um Brasil possível "foi muito bonito". Esses são os piores esquerdistas, pois bancam os moderados!
Se o Brasil vai mesmo virar a Venezuela ainda não sabemos. Mas uma coisa é inegável: eis o desejo do PT de Lula. Negar isso, como fazem os tucanos sonsos, chamando de teoria da conspiração de reacionário, é coisa de cúmplice dos comunistas nesse teatro das tesouras.
O brasileiro não é trouxa a ponto de cair novamente nessa encenação...
Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES
segunda-feira, 2 de janeiro de 2023
Tiranias têm medo - Percival Puggina
Mais de cem milhões de cadáveres contam os períodos mais brutais dessa história comum. E se você acha muito, lembre-se que se eleva a bilhões o número de vidas humanas que, por esses mesmos motivos, foram vividas sem o usufruto do maravilhoso dom da liberdade. Ah, os males que a covardia dos tiranos provoca!
Sim, no primeiro caso é um direito; no segundo, é um dever. Eu me defendo se quiser, mas proteger minha família é um dever ao qual não posso renunciar. E convenhamos, nada mais cretino do que imaginar o Estado cumprindo essa tarefa na hora da necessidade, no lugar dos fatos. Se lhe pedirem para provar a necessidade de possuir uma arma de defesa pessoal, mostre sua identidade e diga: “Sou brasileiro, delegado!”.
O leitor destas linhas sabe muito bem quem vitimiza o bandido, criminaliza a vítima e não quer nem ouvir falar em cumprimento de pena após condenação em segunda instância. E o leitor sabe por quê.
Percival Puggina (78), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.
domingo, 30 de outubro de 2022
LUTO e VERGONHA
LUTO e VERGONHA
E ainda tem um complemento: para governar o DF, os dedos podres dos eleitores escolheram ainda em primeiro turno o MAIS INCOMPETENTE de todos os governadores - um tal de Ibaneis
Pelo menos,temporariamente, ficou complicado permanecer no Brasil e ainda mais no DF
Blog Prontidão Total.
sexta-feira, 30 de setembro de 2022
Por que quero reeleger Bolsonaro - Percival Puggina
Pensando a respeito, resolvi listar tudo que, para mim, está em jogo nas urnas do próximo domingo. A lista ficou assim, em seus elementos mais relevantes:
- A instituição familiar como base da sociedade;
- As liberdades de ir e vir, opinião, expressão, empreender;
- O direito de propriedade e o direito de defendê-la;
- A prioridade dos pais na orientação dos filhos;
- A proteção da inocência das crianças;
- O respeito à dimensão espiritual do ser humano e às religiões;
- A vida privada e os direitos que lhe são inerentes;
- A dignidade da pessoa humana;
- O direito à vida desde a concepção;
- A rejeição à ideologia de gênero como conteúdo escolar;
- A diversidade de ideias e opiniões como a primeira das diversidades inerentes ao ser humano;
- A posse de armas para defesa da vida e dos bens;
- A severa recusa a toda forma de tirania;
- O combate à criminalidade e à impunidade;
- O amor ao Brasil e a reverência aos símbolos da Pátria;
- A preservação da memória e do exemplo proporcionado pelos grandes vultos de nossa história;
- O respeito aos fatos e recusa à mistificação e ocultação mediante “narrativas” que fraudem o conhecimento da verdade histórica com intuitos político-ideológicos e partidários;
- O respeito ao patrimônio cultural comum.
Quando fiz essa lista, percebi que cada um desses itens e todos eles são objeto de combate por parte de Lula e seus apoiadores. São razões mais do que suficientes para recusar meus votos à esquerda brasileira, principalmente num momento em que todo o Ocidente se debate com os mesmos males. Há que resistir.
Percival Puggina (77), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.
quarta-feira, 29 de junho de 2022
Impunidade, causas e consequências. - Percival Puggina
Há um preceito na Constituição segundo o qual “todos são iguais perante a lei”. Não ria, leitor! Não ria. Não faça troça. Que os debochados sejam apenas eles. Afinal, o preceito está no livrinho, no artigo 7º, acrescentando zelosamente que “[todos] sem distinção têm direito a igual proteção da lei”. Qualquer concurseiro sabe disso.
A insegurança em que vivemos foi planejada e semeada, antes de ser colhida. A nata dos noticiários não faz mais do que recobrir dos olhos da multidão a realidade cotidiana de milhões de brasileiros. Suas principais vítimas são os policiais e a classe média, tão odiada pela esquerda em virtude de sua resistência à conhecida “revolução” dos progressistas. Revolução das mãos grandes e dedos ágeis.
Noutra ponta do sistema, temos um Congresso avesso à lei penal por constrangedoras razões individuais e coletivas. Lá estão os que precisam de seus mandatos para ficar sob resguardo do foro privilegiado, preservando os respectivos inquéritos e processos penais no confortável cativeiro das prateleiras do Supremo. No Congresso estão, também, os solidários com os colegas e companheiros em dificuldades com a lei. Lá estão os financiados por empresários de boa fortuna e má fama. Lá estão os muitos que dependem da benevolência de um partido malevolente para custeio de sua reeleição.
Você é capaz de imaginar quantos criminosos, em todo país, exercem influência sobre congressistas e quantos destes estão sob tais influências? Por isso, a prisão após condenação em 2ª instância foi derrubada no STF para viabilizar a candidatura de Lula. [crítico habitual da classe média] Ao menos até prova em contrário, por uma infinidade de razões análogas, o Congresso não vota PEC nesse sentido.
Para flagelo nacional, por aí se difunde o “não dá nada” e a impunidade transforma o crime no mais próspero negócio do país. Em outubro, não se omita. Os corruptos querem voltar.
Percival Puggina (77), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.
sábado, 27 de novembro de 2021
Vereadores dizem não ver racismo e relacionam LGBTQIA+ à criminalidade
"Não vejo em lugar nenhum", disse um dos parlamentares sobre racismo
O político disse, na tribuna, que foi procurado por uma amiga negra que teria pedido para ele fazer algo contra o discurso de que negros sofrem racismo. "Eu não tenho visto essa questão de discriminação. Tenho visto pessoa querendo tirar proveito. Eu convivo com pessoas negras todos os dias, inclusive a família da minha mulher 'são' pessoas de pele escura, e eu não percebo, não veja essas coisas na rua, não vejo em lugar nenhum", disse.
Na sequência, o também vereador Galego de Lajes (MDB) pediu a palavra para complementar a fala do colega. Além de concordar com Val Lima, Galego afirmou que a população LGBTQIA+ morre mais porquê ela estaria envolvida com crimes. "Matam-se muitos gays e travestis, 'tal', o pessoal aí. Morrem, realmente. Claro que há discriminação e a gente tem consciência disso, mas a grande maioria dos assassinatos dessas pessoas, também são porque eles são envolvidos com crime, com a criminalidade", afirmou.
Correio Braziliense - MATÉRIA COMPLETA
quinta-feira, 10 de dezembro de 2020
O ESTADO BRASILEIRO ESTÁ GRAVEMENTE ENFERMO - Percival Puggina
Do mesmo modo, então: você crê que foi espontâneo o processo de degradação da política brasileira percebido de uns anos para cá? Claro que não. Há uma causa estrutural para isso, relacionada às características do modelo político vigente no país. Realmente espontânea, nessa realidade, é a tendência ao agravamento, pois o modelo estimula seus agentes a legislar, agir e julgar em favor da própria má conduta e de suas perversas motivações.
Certamente sem ter isto em conta, escreveu-me uma leitora discorrendo sobre a inutilidade de se pedir ao eleitor que vote bem, visto que ele só pode escolher entre aqueles que os partidos indicam e na cidade dela, os dois candidatos a prefeito etc. etc.. Pois essa mensagem expressa talvez o núcleo da dificuldade que se enfrenta para resolver gravíssimo problema estrutural da política em nosso país, dando causa aos malefícios que tanto nos atingem. Numa eleição, em qualquer eleição, seja municipal (como a recente), estadual, ou federal, toda a atenção e a esperança nacional converge para a escolha daquele que irá governar. E quase nenhuma preocupação com a qualidade da composição do respectivo parlamento, órgão mais importante do poder político em qualquer democracia.
Mas difícil de fazer, não? Claro. Quem disse que a democracia é fácil? Ela ficaria menos enrolada mediante um conjunto de reformas que incluam pelo menos, no caso brasileiro, voto impresso, distrital e facultativo e separação entre as funções de estado, governo e administração. Enquanto isso não ganhar urgência na pauta do eleitor, continuaremos a soprar contra o vento e a comemorar vitórias de Pirro.
Percival Puggina (75), membro da Academia Rio-Grandense de Letras e Cidadão de Porto Alegre, é arquiteto, empresário, escritor e titular do site Conservadores e Liberais (Puggina.org); colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil pelos maus brasileiros. Membro da ADCE. Integrante do grupo Pensar+.
domingo, 29 de março de 2020
FILOSOFANDO NO TIROTEIO - Percival Puggina
Como podem os patos questionar a visão e o voo da águia? E como pode a águia descer das montanhas para molhar os pés nos charcos e açudes?
Durante o primeiro governo petista no Rio Grande do Sul, tivemos um secretário de Segurança Pública cujas práticas se alinhavam com teses sociológicas e filosóficas sobre as quais discorria com enorme domínio e fluidez. O problema estava em que quanto mais se elevava, no jurista, a paixão pela ideia, mais os pés do secretário de Segurança afundavam no piso dos fatos, ali onde a criminalidade faz suas vítimas e onde atuam os que a devem enfrentar. Foi um desastre.
Todo militar, mesmo que jamais tenha sido combatente, sabe que crescem as possibilidades de vitória de quem consegue atrair o inimigo para um terreno onde ele esteja menos preparado. Graças a essa estratégia, aliás, muitas guerrilhas resistem, por anos a fio, a exércitos poderosos. O mesmo vale para combates verbais, especialmente para este de que aqui trato. Os filósofos do garantismo penal não resistem ao primeiro choque de realidade.
Somente uma imensa afeição ao papel revolucionário da violência criminosa desconhece o fato de que quando o Estado não faz justiça com as mãos que a sociedade lhe deu, esta passa a fazer justiça com as próprias mãos. E se estabelece a barbárie. No lirismo garantista, contudo, o réu é a primeira vítima, é alguém de quem não se pode exigir outra conduta. Vêm daí as propostas de desencarceramento (vitoriosas na decisão contra a prisão após condenação em segunda instância), de abertura das prisões em virtude do coronavírus, de tratar como presumivelmente inocentes réus confessos e presos em flagrante, e as insistentes afirmações de que “No Brasil se prende demais”, apesar de o crime contra a vida e o patrimônio correrem soltos nas ruas, aos olhos de todos.
Vale à pena prestar atenção, nesses casos, ao uso e ao abuso da abordagem filosófica e sociológica como tática para encobrir a nudez da realidade com a folhinha de parreira da ideia. E quando alguém busca trazer o debate para o pó e o barro dos fatos, esses juristas (sempre da mesma banda ideológica) com estudado sarcasmo, cuidam de transformar tal conduta num ato de desrespeito ao elevado plano intelectual em que elaboram suas reflexões.
Como podem os patos questionar a visão e o vôo da águia?
E como pode a águia descer das montanhas para molhar os pés nos charcos e açudes?
No entanto, assim como os patos conhecem o açude melhor do que a águia e a águia conhece a montanha melhor do que os patos, não pode o pato policiar a montanha nem a águia ser xerife do açude.
Descartes jamais diria “sou assaltado, logo existo”. Se filosofar fosse indispensável à segurança pública, todos, do coronel ao soldado e do delegado ao escrivão, deveriam se dedicar a tão elevados exercícios do espírito e da mente.
Percival Puggina (75), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.
quinta-feira, 26 de março de 2020
Sopa para o azar - William Waack
Bolsonaro escorregou feio na falsa disputa entre saúde da economia e saúde das pessoas
terça-feira, 3 de março de 2020
Cartilha de Damares cita risco dos jornalistas na cobertura de milícias - Radar - VEJA
domingo, 10 de novembro de 2019
Em mau estado - Folha de S. Paulo
Janio de Freitas
Não há Estado de Direito onde o poder militar quer definir o destino judicial
domingo, 29 de setembro de 2019
A farra dos desembargadores - Elio Gaspari
Uma das razões dadas pelos faraós seria a economia de R$ 58 milhões/ano que são gastos com aluguéis. Conta outra, doutor, sobretudo porque o Tribunal de Justiça já gastou R$ 141 milhões em projetos e estudos em torno dessa obra. São Paulo tem 360 desembargadores com carro, motorista, um salário de R$ 35,5 mil, para começar, mais auxílio-moradia. (Um dos doutores recebia o penduricalho mesmo sendo dono de 60 apartamentos.)
Giuliani não ocupa cargo público.
Como advogado, ele cuida dos interesses particulares de Donald Trump. Sua mais conhecida atuação deu-se na defesa do cliente do cala-boca pago à atriz Stormy Daniels.
Quando Bolsonaro chegou a Nova York sabia-se que Giuliani estava encalacrado no lance do telefonema de Trump para o presidente da Ucrânia. Nele o presidente americano pediu que o colega conversasse com Giuliani, e o advogado foi a Madri conversar com funcionários ucranianos. Dois colaboradores seus foram a Kiev.
No dia seguinte à partida de Bolsonaro, Trump viu-se obrigado a divulgar sua conversa com o ucraniano.
Na quinta-feira conheceu-se o teor das acusações feitas contra Trump por um funcionário dos serviços de informações americanos, onde ele diz que Giuliani foi “uma figura central” na trama para usar o governo da Ucrânia para prejudicar o ex-vice-presidente Joseph Biden, que é candidato a presidente.
Se Bolsonaro tivesse chanceler, teria sido aconselhado a gastar aquela meia hora conversando com um engraxate brasileiro na Grand Central Station.
Sempre que o governador do Rio entra em cena, há uma morte por perto. No mundo dos vivos, a última estatística de criação de empregos no país mostra que em São Paulo eles foram 200 mil. No Rio de Janeiro, 3.900, número pior que o do Pará (6.800) e melhor que o de Rondônia (3.500).[óbvio que com a violência à solta no Rio, fica dificil alguém investir e gerar empregos;
enquanto não deixarem o governador executar sua política de Segurança Pública - bandido bom, bandido morto - a geração de empregos não ocorrerá.]
“Dizer que devido processo legal atrapalha o combate à corrupção seria semelhante a dizer que direitos humanos atrapalham combate à criminalidade.” [lembramos que o chamado 'devido processo legal' restringe em muito o emprego de medidas que tornariam mais eficaz o combate à corrupção, da mesma forma,que a concessão excessiva de direitos humanos aos criminosos atrapalha o desenvolvimento da atuação policial no combate à criminalidade.]