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domingo, 21 de fevereiro de 2016

Maçonaria, sim! Mafionaria, estamos fora!

Um manjado leitor anônimo, insistente postador na área de comentários deste Alerta Total, comete o vício conceitual de relacionar o que chama de “Maçonaria” com o “Judiciário”, pregando que ambas são máfias que atuam em conjunto. O leitor erra feio no atacado, porém quase acerta no varejo. É realmente alto o risco de se confundir a Maçonaria com a Mafionaria.

No Brasil, as instituições foram rompidas, contaminadas e aparelhadas pela ignorância, pela corrupção e pelas facções político-criminosas. Executivo, Legislativo, Judiciário, nos âmbitos nacional, estadual e municipal, enfrentam os mesmos problemas de diversas associações privadas. Tudo parece dominado pela incompetência ou pelo crime. O problema é estrutural – e não conjuntural. A situação da “Maçonaria” merece uma análise.

No contexto de caos e desorganização, não parece justo, muito menos perfeito, confundir Maçonaria com Mafionaria, mesmo que alguns falsos maçons (travestidos como profanos de aventais) atuam como mafiosos promotores da mais alta corrupção (principalmente a dos valores morais). A confusão acontece porque o inconsistente raciocínio simplista prefere confundir a Maçonaria (conceito e doutrina) com as Potências Maçônicas (instituições que reúnem as lojas maçônicas, consideradas regulares ou irregulares – o que rende outra novela). É o mesmo que confundir Justiça com Judiciário (outra falha de análise muito comum em Bruzundanga – terra da injustiça e da impunidade).

Conceito correto: Maçonaria é uma escola iniciática, focada no ensino, aprimoramento e progresso do indivíduo, sob os pontos de vista moral, intelectual e espiritual. É definida como uma instituição essencialmente filosófica, filantrópica, educativa e progressista. O Maçom é reconhecido se cumprir sua Obrigação para com Deus, seus irmãos, sua família, sua Loja, sua Pátria e a Humanidade. Maçonaria não é seita, nem pratica adoração a demônios – conforme sugere a idiota propaganda antimaçônica. Tudo que a Maçonaria pratica é em nome de Deus – chamado de “Grande Arquiteto do Universo”.

A Maçonaria é composta por seres humanos que se reúnem em Lojas Maçônicas – geralmente filiadas a Potências Maçônicas (conhecidas como Grandes Lojas ou Grandes Orientes). Aí reside a grande questão. Os indivíduos falham e cometem pecados, maculando as instituições. E se as instituições (no caso, as maçônicas) também estão contaminadas pelo excesso de erros, injustiças, tiranias e toda espécie de corrupção moral e conceitual, a situação fica ainda mais complicada. A “mafionaria” ganha corpo e envergonha a Maçonaria.

As potências maçônicas se estruturam seguindo o modelo da Nação. Organizam-se na divisão dos poderes: Executivo, Judiciário e Legislativo. No caso brasileiro, copiar o modelo é o grande risco... Na gestão da administração maçônica, costumam-se repetir os mesmos erros e vícios da chamada “realidade profana”. Os piores e mais flagrantes vícios são: o abuso de poder, o tráfico de influência e a falta de transparência de gestão. Tudo agravado pela omissão ou conivência dos membros da associação. Assim, a “Maçonaria” aparente se transforma em um microretrato do Brasil Capimunista, rentista e corrupto. Neste contexto, a Mafionaria supera e conspurca a Maçonaria... 

Fonte: Blog Alerta Total - Jorge Serrão