Fim do acordo ortográfico também vira alvo de Filipe Garcia Martins, assessor de Bolsonaro, discípulo de Olavo de Carvalho e um dos ideólogos bolsonaristas
A tomada de três pinos – teoricamente mais segura, porque tem o chamado fio-terra – foi tornada obrigatória em 2011 no governo de Dilma Rousseff (PT), mas era uma exigência desde 2000 do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), que deu prazo aos fabricantes e consumidores para adoção do modelo. Já o acordo ortográfico foi assinado em 1990 e previa unificar o idioma em todos os países de língua portuguesa. No Brasil, passou a ser adotado paulatinamente a partir de 2009, no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Já as urnas eletrônicas – cujo fim é uma obsessão da trupe bolsonarista – começaram a ser adotadas em massa na eleição municipal de 1996, em 57 cidades (um terço do eleitorado total do país). A eleição presidencial de 2000 foi a primeira por esse sistema.
Os bolsonaristas tentaram, inclusive na Justiça, proibir o uso de urna eletrônica na eleição presidencial deste ano, que acabou tendo como vitorioso o seu líder, Jair Bolsonaro – após sua vitória, a gritaria pedindo o fim do sistema praticamente acabou.
Embora o post de Filipe Martins possa ser irônico, é bom lembrar que o fim dos três – tomada de três pintos, acordo ortográfico e urna eletrônica – já frequentou as discussões do entorno de Bolsonaro durante a campanha eleitoral.
2629 01/01/1970
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