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terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

INsegurança Pública no DF: Polícia do DF trabalha com menos da metade do efetivo necessário - tanto a civil, quanto a militar

PM localiza, no SOF-Sul, carro roubado em assassinato em frente a escola

Eli Roberto Chagas foi morto em frente ao Colégio Rogacionista, quando esperava os filhos saírem do colégio 

O carro do modelo Corolla, de placa PAN-3286, roubado no início da tarde desta terça-feira (2/2), em frente ao Colégio Rogacionista, no Guará 2, foi encontrado pela Polícia Militar no Setor de Oficinas Sul (SOF-Sul). Durante o roubo, o proprietário do veículo, o servidor público Eli Roberto Chagas, 51 anos, foi assassinado enquanto esperava os filhos saírem da escola.

Eli tinha ido buscar os dois filhos, de 12 e de 15 anos, por volta de meio-dia, no colégio particular. Porém, quando chegou ao local, foi rendido pelo bandido e teve o carro, zero-quilômetro, roubado. A perícia no veículo será realizada pela Polícia Civil nas próximas horas. A Polícia Militar informou que o suspeito conseguiu fugir após o crime e que estaria com uniforme escolar (o que ainda não foi confirmado).
Vídeo

As imagens do circuito interno do Colégio Rogacionista mostram o momento em que Eli é morto. Segundo informações da polícia, o bandido teria efetuado três disparos e um deles acertou o pescoço de Eli. O Batalhão do Corpo de bombeiros, que fica bem próximo à escola, chegou instantes depois, mas já encontrou a vítima sem vida. Eli era funcionário público no Senado Federal. 
Segundo informações de testemunhas, o homem não reagiu ao assalto. No local do crime, Carlos Roberto Chagas, primo da vítima, desabafou e pediu justiça. "Está cada vez mais difícil sair de casa em Brasília, a violência toma conta e nenhuma autoridade faz nada para essa situação mudar, hoje foi ele e amanhã? A morte dele não pode ficar impune."
O irmão da vítima também foi até a escola e, muito abalado, afirmou que Eli era o segundo irmão mais novo, nasceu em Brasília e era um homem tranquilo. "Era um pai de família. Pegou o carro, passou em casa e foi buscar os filhos adolescentes, uma menina de 12  e um menino de 15 anos. Nunca fez nada de mal para ninguém, é indignante essa situação."
A direção reuniu todos os alunos e contou sobre a morte do funcionário público. Com os professores e demais funcionários, todos se reuniram no pátio da escola em uma roda de oração.
[o administrador do Guará, no afã de preservar o emprego, teve o cinismo de chamar de déficit o número excessivo de policiais que precisam ser contratados para deixar o DF pelo menos mais ou menos policiado.
Além do déficit de policiais, existe o sistema judiciário que sempre interpreta a lei a favor dos bandidos.
Certo está o corajoso delegado Rodrigo Larizzatte que em desabafo na internet abriu o jogo sobre a ineficiência do judiciário e da polícia.