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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Vídeo: suspeito de atirar em homem em frente a escola dá detalhes do crime

Morador da Cidade Ocidental (GO), Felype alega que não retirou nenhuma peça do veículo da vítima para revender e confessa ter ficado preso por 10 meses pelo crime de roubo

O suspeito de ter atirado duas vezes contra o servidor do Senado Federal Eli Roberto Chagas, 51 anos, deu detalhes de como agiu na manhã de 2 de fevereiro. Em um vídeo Felype Espíndola de Azevedo, 22 anos, garante que a vítima teria reagido. “Eu falei para ele deixar a chave do carro, ele desceu e ficou se escondendo e botando a mão nas coisas. Eu pensei que ele estava com a arma."  Na gravação Felype conta que após abandonar o veículo foi embora de ônibus.  


 https://www.youtube.com/watch?v=61-WVrP4_ps&feature=youtu.be

Ele confirma, ainda, que não seguia Eli e o abordou só depois de visualizar o automóvel a pé. Felype tentou convencer os policiais de que o irmão, Milton Espíndola de Azevedo, 25 anos, não teve participação no crime.

Morador da Cidade Ocidental (GO), ele alega que não retirou nenhuma peça do veículo da vítima para revender. “Eu ia pegar o carro, mas só que deu esses acertos aí.” Na gravação, Felype confessa que ficou preso 10 meses e tem duas passagens por roubo. 
Memória
O servidor público federal Eli Roberto Chagas, 51 anos, morreu em 2 de fevereiro, em frente ao Colégio Rogacionista, na QE 38 do Guará 2. Ele esperava pelos filhos uma menina de 12 anos e um garoto de 15 —, quando foi abordado por um bandido armado. O criminoso entrou no veículo dele, um Toyota Corolla 0km, retirado horas antes da concessionária.
Os dois permaneceram no carro por menos de 40 segundos. Antes de fugir com o automóvel, o assaltante disparou. Dois tiros atingiram a vítima que morreu no local. A polícia recuperou o Corolla cinco horas depois, no Setor de Oficinas Sul (SOF Sul). Segundo testemunhas, o autor dos disparos vestia uma camisa que parecia ser uniforme escolar e poderia ser adolescente.

Fonte: Correio Braziliense

 

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

INsegurança Pública no DF: Polícia do DF trabalha com menos da metade do efetivo necessário - tanto a civil, quanto a militar

PM localiza, no SOF-Sul, carro roubado em assassinato em frente a escola

Eli Roberto Chagas foi morto em frente ao Colégio Rogacionista, quando esperava os filhos saírem do colégio 

O carro do modelo Corolla, de placa PAN-3286, roubado no início da tarde desta terça-feira (2/2), em frente ao Colégio Rogacionista, no Guará 2, foi encontrado pela Polícia Militar no Setor de Oficinas Sul (SOF-Sul). Durante o roubo, o proprietário do veículo, o servidor público Eli Roberto Chagas, 51 anos, foi assassinado enquanto esperava os filhos saírem da escola.

Eli tinha ido buscar os dois filhos, de 12 e de 15 anos, por volta de meio-dia, no colégio particular. Porém, quando chegou ao local, foi rendido pelo bandido e teve o carro, zero-quilômetro, roubado. A perícia no veículo será realizada pela Polícia Civil nas próximas horas. A Polícia Militar informou que o suspeito conseguiu fugir após o crime e que estaria com uniforme escolar (o que ainda não foi confirmado).
Vídeo

As imagens do circuito interno do Colégio Rogacionista mostram o momento em que Eli é morto. Segundo informações da polícia, o bandido teria efetuado três disparos e um deles acertou o pescoço de Eli. O Batalhão do Corpo de bombeiros, que fica bem próximo à escola, chegou instantes depois, mas já encontrou a vítima sem vida. Eli era funcionário público no Senado Federal. 
Segundo informações de testemunhas, o homem não reagiu ao assalto. No local do crime, Carlos Roberto Chagas, primo da vítima, desabafou e pediu justiça. "Está cada vez mais difícil sair de casa em Brasília, a violência toma conta e nenhuma autoridade faz nada para essa situação mudar, hoje foi ele e amanhã? A morte dele não pode ficar impune."
O irmão da vítima também foi até a escola e, muito abalado, afirmou que Eli era o segundo irmão mais novo, nasceu em Brasília e era um homem tranquilo. "Era um pai de família. Pegou o carro, passou em casa e foi buscar os filhos adolescentes, uma menina de 12  e um menino de 15 anos. Nunca fez nada de mal para ninguém, é indignante essa situação."
A direção reuniu todos os alunos e contou sobre a morte do funcionário público. Com os professores e demais funcionários, todos se reuniram no pátio da escola em uma roda de oração.
[o administrador do Guará, no afã de preservar o emprego, teve o cinismo de chamar de déficit o número excessivo de policiais que precisam ser contratados para deixar o DF pelo menos mais ou menos policiado.
Além do déficit de policiais, existe o sistema judiciário que sempre interpreta a lei a favor dos bandidos.
Certo está o corajoso delegado Rodrigo Larizzatte que em desabafo na internet abriu o jogo sobre a ineficiência do judiciário e da polícia.