Seguranças barraram entrada de estudantes que participavam de ato de moradores, e vidro da portaria acabou destruído
Um protesto contra demolições na Favela do Metrô foi parar dentro do
campus Maracanã da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).
Depois de um confronto entre os moradores e a Polícia Militar nos
arredores da instituição, o hall de entrada acabou depredado. Isso
porque alguns estudantes que participavam da manifestação tentaram se
refugiar no Pavilhão João Lyra Filho, quando homens do Batalhão de
Choque intervieram. O grupo foi barrado por seguranças, que lançaram
jatos d'água. Na confusão, o vidro da portaria acabou destruído. A
confusão deixou quem estava do lado de dentro em pânico.
- Começaram a falar que o Batalhão de Choque ia invadir. O professor
chegou a recolher as provas com medo do que estava acontecendo. Estava
tudo muito barulhento - disse Luiza Morais, estudante de direito.
CONFRONTO NA RADIAL OESTE
Um vídeo divulgado pelo blog do Ancelmo Gois mostra os estudantes encurralados dentro da universidade. Policiais militares do 4°BPM (São Cristóvão) e do Batalhão de Choque cercaram o campus. Segundo a PM, cerca de 300 pessoas participavam do ato, que começou na Radial Oeste. Durante o protesto, alguns manifestantes lançaram pedras contra os policiais e guardas municipais que acompanhavam o ato. Houve tumulto, e os PMs chegaram a disparar balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo.
Confronto na entrada da UERJ
CONFRONTO NA RADIAL OESTE
Um vídeo divulgado pelo blog do Ancelmo Gois mostra os estudantes encurralados dentro da universidade. Policiais militares do 4°BPM (São Cristóvão) e do Batalhão de Choque cercaram o campus. Segundo a PM, cerca de 300 pessoas participavam do ato, que começou na Radial Oeste. Durante o protesto, alguns manifestantes lançaram pedras contra os policiais e guardas municipais que acompanhavam o ato. Houve tumulto, e os PMs chegaram a disparar balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo.
Pneus queimados na Avenida Radial Oeste durante manifestação de moradores da Favela do Metrô
- Reprodução / CET-Rio
A Radial Oeste foi fechada três vezes, nos dois sentidos, entre a
Avenida Professor Manoel de Abreu e a Rua São Francisco Xavier. Mais
cedo, um pneu chegou a ser incendiado na pista em direção ao Méier,
impedindo a passagem dos veículos. De acordo com o Centro de Operaçoes da prefeitura, no sentido Centro,
os veículos são desviados para a Rua São Francisco Xavier. Em direção
ao Méier, o desvio é feito para a Rua Radialista Waldir Amaral, por onde
os veículos acessam a Rua São Francisco Xavier, no sentido Zona Norte. O
esquema foi o mesmo realizado durante as outras interdições. Os
reflexos chegam à Praça da Bandeira e também na Avenida Marechal Rondon.
Outra alternativa do Centro para o Méier é seguir para Vila Isabel e
depois acessar a Rua Barão do Bom Retiro. Quem segue para a Tijuca pode
utilizar a Rua Doutor Satamini.
Por volta de 18h45m, havia retenção ao longo da Radial Oeste e da Praça da Bandeira, sentido Méier, com reflexos na Avenida Presidente Vargas. No sentido Centro, o trânsito era
TRÊS PRÉDIOS DEMOLIDOS EM AÇÃO DA SEOP
A manifestação começou por volta das 17h45m. Os moradores pedem que uma igreja da comunidade não seja demolida na operação da Seop. A secretaria, no entanto, nega a existência de uma igreja no local. Na manhã desta quinta-feira, um imóvel de três andares e outros dois de dois andares foram derrubados. As construções, que não estavam habitadas, foram erguidas em área pública e tiveram a estrutura condenada após vistoria técnica. Na quarta-feira, um ferro-velho com problemas estruturais no prédio e que funcionava sem alvará também foi derrubado no local, em outra ação do município contra a desordem na região da comunidade.
Por volta de 18h45m, havia retenção ao longo da Radial Oeste e da Praça da Bandeira, sentido Méier, com reflexos na Avenida Presidente Vargas. No sentido Centro, o trânsito era
A manifestação começou por volta das 17h45m. Os moradores pedem que uma igreja da comunidade não seja demolida na operação da Seop. A secretaria, no entanto, nega a existência de uma igreja no local. Na manhã desta quinta-feira, um imóvel de três andares e outros dois de dois andares foram derrubados. As construções, que não estavam habitadas, foram erguidas em área pública e tiveram a estrutura condenada após vistoria técnica. Na quarta-feira, um ferro-velho com problemas estruturais no prédio e que funcionava sem alvará também foi derrubado no local, em outra ação do município contra a desordem na região da comunidade.