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quinta-feira, 28 de maio de 2015

Uerj tem instalações depredadas após protesto contra demolições na Favela do Metrô - um novo 64 se aproxima e desta vez sem os erros do anteior

Seguranças barraram entrada de estudantes que participavam de ato de moradores, e vidro da portaria acabou destruído

Um protesto contra demolições na Favela do Metrô foi parar dentro do campus Maracanã da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Depois de um confronto entre os moradores e a Polícia Militar nos arredores da instituição, o hall de entrada acabou depredado. Isso porque alguns estudantes que participavam da manifestação tentaram se refugiar no Pavilhão João Lyra Filho, quando homens do Batalhão de Choque intervieram. O grupo foi barrado por seguranças, que lançaram jatos d'água. Na confusão, o vidro da portaria acabou destruído. A confusão deixou quem estava do lado de dentro em pânico. - Começaram a falar que o Batalhão de Choque ia invadir. O professor chegou a recolher as provas com medo do que estava acontecendo. Estava tudo muito barulhento - disse Luiza Morais, estudante de direito.

Confronto na entrada da UERJ


CONFRONTO NA RADIAL OESTE
Um vídeo divulgado pelo blog do Ancelmo Gois mostra os estudantes encurralados dentro da universidade. Policiais militares do 4°BPM (São Cristóvão) e do Batalhão de Choque cercaram o campus. Segundo a PM, cerca de 300 pessoas participavam do ato, que começou na Radial Oeste. Durante o protesto, alguns manifestantes lançaram pedras contra os policiais e guardas municipais que acompanhavam o ato. Houve tumulto, e os PMs chegaram a disparar balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo.
Pneus queimados na Avenida Radial Oeste durante manifestação de moradores da Favela do Metrô - Reprodução / CET-Rio

A Radial Oeste foi fechada três vezes, nos dois sentidos, entre a Avenida Professor Manoel de Abreu e a Rua São Francisco Xavier. Mais cedo, um pneu chegou a ser incendiado na pista em direção ao Méier, impedindo a passagem dos veículos. De acordo com o Centro de Operaçoes da prefeitura, no sentido Centro, os veículos são desviados para a Rua São Francisco Xavier. Em direção ao Méier, o desvio é feito para a Rua Radialista Waldir Amaral, por onde os veículos acessam a Rua São Francisco Xavier, no sentido Zona Norte. O esquema foi o mesmo realizado durante as outras interdições. Os reflexos chegam à Praça da Bandeira e também na Avenida Marechal Rondon.

Outra alternativa do Centro para o Méier é seguir para Vila Isabel e depois acessar a Rua Barão do Bom Retiro. Quem segue para a Tijuca pode utilizar a Rua Doutor Satamini.
Por volta de 18h45m, havia retenção ao longo da Radial Oeste e da Praça da Bandeira, sentido Méier, com reflexos na Avenida Presidente Vargas. No sentido Centro, o trânsito era

TRÊS PRÉDIOS DEMOLIDOS EM AÇÃO DA SEOP
A manifestação começou por volta das 17h45m. Os moradores pedem que uma igreja da comunidade não seja demolida na operação da Seop. A secretaria, no entanto, nega a existência de uma igreja no local. Na manhã desta quinta-feira, um imóvel de três andares e outros dois de dois andares foram derrubados. As construções, que não estavam habitadas, foram erguidas em área pública e tiveram a estrutura condenada após vistoria técnica. Na quarta-feira, um ferro-velho com problemas estruturais no prédio e que funcionava sem alvará também foi derrubado no local, em outra ação do município contra a desordem na região da comunidade.




AS IMAGENS DA DEMOLIÇÃO
Prédio da Favela do Metrô é demolido - Pedro Teixeira / Agência O Globo
Além dos agentes da Seop, participaram da ação, nesta quinta-feira, guardas municipais, agentes da Secretaria de Conservação e Serviços Públicos (Seconserva), da CET-Rio, da Subprefeitura da Tijuca e da Comlurb, com o apoio de policiais.




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