Para o presidente, a Petrobras não precisa 'dar dinheiro' para quem 'recebe recursos milionários e não é auditado'
Quando um repórter repetiu a pergunta, Bolsonaro disse que poderia falar e que não tem "que esconder nada não". - Qualquer contrato de qualquer empresa tem que ser visto e revisado. E
esse contrato é antigo, é de alguns anos. Não precisa disso - disse o
presidente.
O comunicado sobre o cancelamento foi feito por carta. A assessoria de Santa Cruz não informou o motivo da rescisão do contrato, nem o valor. O escritório atuava em causas trabalhistas da estatal. Santa Cruz avalia entrar com uma ação de reparação de danos contra a Petrobras. A estatal não quis comentar o caso. Na semana passada, ao reclamar sobre a participação da OAB na investigação do ataque a faca sofrido durante a campanha eleitoral no ano passado, Bolsonaro disse que poderia contar a Felipe Santa Cruz como o pai dele, Fernando, desapareceu durante a ditadura militar. O presidente afirmou, em um segundo momento, que o militante teria sido morto por colegas da organização revolucionária da qual fazia parte, versão que não condiz com documentos da época e nem com o resultado da investigação da Comissão Nacional da [mentira = INVerdade.] Ao declarar o episódio como encerrado, Bolsonaro também disse que não houve quebra de decoro nas próprias falas. [o próprio presidente da OAB reconheceu que a fala do presidente Bolsonaro não caracterizou falta de decoro.]
Depois da declaração de Bolsonaro, o presidente da Ordem foi ao Supremo Tribunal Federal (STF) para pedir esclarecimentos a ele, que tem duas semanas para explicar sua afirmação, se quiser.
O escritório Stamato, Santa Cruz e Saboya Advogados firmou dois
contratos com a Petrobras no governo Dilma Rousseff. Ambos sem
licitação, mas um decreto editado no governo Fernando Henrique Cardoso
estabelece que nesse tipo de contratação não é necessária a concorrência
pública. O primeiro deles, de R$ 1 milhão, foi assinado em maio de 2013
e tinha validade até janeiro do ano que vem. Já o segundo, no valor de
R$ 1,5 milhão, começou em julho de 2014 e durou até junho deste ano.
Santa Cruz foi filiado ao PT e candidato a vereador do Rio pelo partido
em 2004.
O comunicado sobre o cancelamento foi feito por carta. A assessoria de Santa Cruz não informou o motivo da rescisão do contrato, nem o valor. O escritório atuava em causas trabalhistas da estatal. Santa Cruz avalia entrar com uma ação de reparação de danos contra a Petrobras. A estatal não quis comentar o caso. Na semana passada, ao reclamar sobre a participação da OAB na investigação do ataque a faca sofrido durante a campanha eleitoral no ano passado, Bolsonaro disse que poderia contar a Felipe Santa Cruz como o pai dele, Fernando, desapareceu durante a ditadura militar. O presidente afirmou, em um segundo momento, que o militante teria sido morto por colegas da organização revolucionária da qual fazia parte, versão que não condiz com documentos da época e nem com o resultado da investigação da Comissão Nacional da [mentira = INVerdade.] Ao declarar o episódio como encerrado, Bolsonaro também disse que não houve quebra de decoro nas próprias falas. [o próprio presidente da OAB reconheceu que a fala do presidente Bolsonaro não caracterizou falta de decoro.]
Depois da declaração de Bolsonaro, o presidente da Ordem foi ao Supremo Tribunal Federal (STF) para pedir esclarecimentos a ele, que tem duas semanas para explicar sua afirmação, se quiser.
Brasil - O Globo