Projeto que mexe nas carreiras militares está no Congresso e causa polêmica (Willian Augusto/Futura Press/VEJA)
Circula no Congresso uma nota técnica em defesa dos praças das
Forças Armadas. Ou graduados. O texto fala das disparidades previstas
no projeto de reestruturação das carreiras militares, enviado pelo
governo, mas elaborado pelos ministérios da Defesa e da Economia. O texto lembra que os oficiais têm no mínimo seis promoções, contra
três, no máximo, dos sargentos. O projeto do governo inventou o
Adicional de Disponibilidade Militar, com o conceito de que o militar
está permanentemente à disposição da sociedade 24 horas por dia. E, por
isso, merece receber um aumento, além dos penduricalhos já previstos.
A tabela com percentuais desse adicional, que incide sobre o soldo –
que é uma parte do vencimento de um militar -, é desigual. Entre os
oficiais, varia de 26% a um tenente-coronel até 41% aos generais. Para
os graduados, vai de 5% a 20%.
“Fica evidente que o projeto precisa sofrer ajustes, para corrigir
imperfeições e evitar que injustiças com a carreira dos graduados das
Forças Armadas, que não foram convidados a opinar sobre a proposta” –
diz o texto entregue a deputados e senadores.
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