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domingo, 6 de setembro de 2020

Se burrice doesse… por Maria Helena RR de Sousa

A ele devemos a erradicação de várias doenças 


… muitos de nossos problemas estariam resolvidos. Mas como não dói, vamos em frente aceitando as opiniões de ignorantes que se arvoram em “entendidos” nos mais variados assuntos. [os especialistas em nada, conseguiram se tornar astros de televisão, servindo aos interesses de emissoras de TV.]Já tivemos grandes figuras no Brasil. Na política, nas artes, na medicina, no urbanismo e em vários outros temas que interessam ao país e ao seu progresso.

Todas as vezes que acho imprescindível citar um Brasileiro com B maiúsculo lembro de Joaquim Nabuco, ou Machado de Assis, ou do Barão do Rio Branco. Hoje, a dificuldade não está na memória que com a  a idade vai se apagando… hoje a dificuldade está em encontrar um nome que mereça ser citado. No momento que atravessamos, a pandemia por conta do vírus Covid-19, só me ocorre lastimar que não tenhamos mais um dr. Oswaldo Cruz para nos guiar e defender. A ele devemos a erradicação de várias doenças e as vacinas que nos livraram de miles de mortes. 

“Ao combater a febre amarela, Oswaldo Cruz enfrentou vários problemas. Grande parte dos médicos e da população acreditava que a doença se transmitia pelo contato com as roupas, suor, sangue e  secreções de doentes. No entanto, Oswaldo Cruz acreditava em uma nova teoria: o transmissor da febre amarela era um mosquito. No que foi veementemente condenado. 

Em 1904, a oposição a Oswaldo Cruz atingiu seu ápice. Com o recrudescimento dos surtos de varíola, o sanitarista tentou promover a vacinação em massa da população. Os jornais lançaram uma campanha contra a medida. O congresso protestou e foi organizada a Liga contra a vacinação obrigatória. No dia 13 de novembro, estourou a rebelião popular e, no dia 14, a Escola Militar da Praia Vermelha . se levantou. O Governo derrotou a rebelião, que durou uma semana, mas suspendeu a obrigatoriedade da vacina. Mesmo assim, em 1907, a febre amarela estava erradicada do Rio de Janeiro. Em 1908, em   uma nova epidemia de varíola, a própria população procurou os postos de vacinação”. (Wikipedia).

Dali em diante tornou-se obrigatória a vacina contra a febre amarela.Para ser matriculado numa escola era necessário o comprovante da vacina. Para empregos públicos também; para o casamento, fosse num cartório ou numa igreja, idem. Em suma, a inteligência vencera a a burrice. Claro está que sendo o Brasil como é, mal a febre amarela foi erradicada, o poder público abandonou o controle. Mas como o  castigo vem a cavalo, há cerca de dois anos voltamos a nos ver frente a frente com a doença e logo foi necessário retomar a vacinação contra a temível febre. 

Não temos mais um Oswaldo Cruz. Mas temos países que estão sofrendo com um novo vírus, o Covid-19, pesquisando e elaborando vacinas contra essa nova e atemorizante doença. Que o espírito do dr. Oswaldo Cruz recaia sobre nós e que em breve o mundo e suas novas vacinas vençam mais essa dor que nos fere tanto. E que arrebente com a burrice: Viva as Vacinas! 

Blog do Noblat - VEJA - Maria Helena RR de Sousa