Governantes socialistas/comunistas, mesmo convencidos de que ninguém seria capaz de impedir seus atos ditatoriais, ainda assim, como que atraídos por vaidade incontida, fazem questão de, na calada da noite, ou, principalmente, quando seus súditos estão muito envolvidos com as festas de confraternização, como é o caso do Natal e Ano Novo, adotar medidas mórbidas e/ou inconsequentes.
DIABOS EM RETIRADA
No Brasil, notadamente depois que a maioria dos ministros do STF fez valer, sem ser minimamente importunado, a certeza de que o único SOBERANO É O SUPREMO, aí até os piores diabos entenderam que suas maldades não passam de coisas insignificantes e inofensivas. Como tal, cheios de frustração, muitos já estão de malas feitas e prontos para cair fora do Brasil e buscar um lugar onde têm chances de serem reconhecidos como malfeitores.
FORA DO TETO DE GASTOS
Ontem, 18, à noite, para confirmar que é forte concorrente na arte de praticar maldades, o ministro Gilmar Mendes tomou a diabólica decisão que abre espaço para que o governo fique livre de pressões e negociações para aprovar a PEC da Transição. De novo, para que não paire dúvida: Gilmar Medes DETERMINOU que os recursos para renda mínima - estabelecida como os R$ 600 atuais do Auxílio Brasil- ESTÃO FORA DO TETO DE GASTOS. Mais: basta uma Medida Provisória de crédito extraordinário, para que o governo eleito resolva a principal promessa de campanha. Que tal?
SUPREMO DO SUPREMO
Com esta fantástica decisão -diabólica- Gilmar Mendes, como que querendo mostrar que é o SUPREMO DO SUPREMO, fez uma legítima e enorme FIGA para o Poder Legislativo. Mais: tornou absolutamente irrelevante a tramitação da PEC DO ESTOURO, a qual havia sido aprovada no Senado na semana passada e pronta para ser votada na Câmara nesta semana.
VONTADE DO POVO?
Pois é, meus caros e tontos brasileiros: enquanto muita gente fica em frente dos quartéis esperando que um milagre aconteça, a Câmara e o Senado emitem sons de grande irresponsabilidade e o SOBERANO SUPREMO, sem ser minimamente incomodado, toma decisões DITATORIAIS que ignoram por completo a tal da ridícula VONTADE DO POVO. Pode? [comentando: se o milagre acontecer, e tudo indica que acontecerá, a vontade e arrogância do Supremo, Câmara e Senado, deixam de contar.]
Ponto Crítico - Gilberto Simões Pires