Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Manifestantes na Praça dos Três Poderes, em Brasília, em 8/1/2023| Foto: EFE
Às
vésperas da “comemoração” proposta pelo petismo de um ano dos atos de 8
de janeiro de 2023, visitei novamente os presídios da Papuda e da
Colmeia, em Brasília (DF).
Seguem ali 18 brasileiros presos, ao menos
cinco dos quais com pedido de soltura do Ministério Público há semanas e ainda não analisados pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes.
Enquanto Lula, Moraes e convidados estarão no Congresso
na próxima segunda-feira celebrando uma suposta "democracia inabalada”,
centenas de brasileiros seguirão com tornozeleiras eletrônicas em suas
casas sem o devido processo legal, e dezenas deles seguirão encarcerados
no Distrito Federal e nos estados, vítimas de uma perseguição política
somente comparável àquelas ocorridas em Estados de exceção.
Em ditaduras. Na próxima segunda-feira, em Brasília, petistas e seus aliados aduladores de "democracias relativas" como a Venezuela deNicolás Maduro, tentarão continuar a difundir a falsa narrativa de que o Brasil ainda é um país democrático e que aqui a Constituição está sendo respeitada.
No entanto, doze senadores continuam aguardando autorização do ministro Alexandre de Moraes para realizarem seu trabalho de fiscalização nos complexos penitenciários da Papuda e da Colmeia, que abrigam os presos do 8 de janeiro de 2023.
A festa que pretendem promover na segunda-feira é a festa da tirania; é a ode ao reino do abuso e da vilania.
É
isso mesmo que você leu:o direito constitucional de congressistas
fiscalizarem órgãos e espaços da administração pública, que independem
de qualquer decisão judicial, agora está sujeito a uma autorização
concedida por Alexandre de Moraes a si mesmo.
No caso do documento
protocolado por Eduardo Girão e outros onze senadores, incluindo o líder da oposição no Senado, Rogério Marinho,
desde o dia 6 de dezembro aguardam os senhores senadores pelo
beneplácito de Sua Excelência, ministro Alexandre de Moraes, para que
tenham acesso aos presídios.
No
meu caso, no entanto, pude fazer a visita aos presídios neste período
de recesso parlamentar graças a uma autorização concedida pelo ministro
ainda em março do ano passado. Adentrei os complexos penitenciários nas
últimas quarta, 3 e quinta, 4 de janeiro, e vi coisas que nada têm a ver
com o que se deveria ver em democracias e que nada têm a ver com o
cumprimento da Constituição.
As
atrocidades que estão sendo cometidas contra milhares de cidadãos
trabalhadores são dignas do mais profundo repúdio e desprezo.
Os
presos que encontrei seguem sem seus direitos garantidos, não sabem por
que estão sendo processados, seus advogados seguem tendo prerrogativas
cerceadas e seus processos continuam sem a devida individualização das
condutas.
Relembro aos leitores: praticamente 100% dos réus foram
processados com denúncias genéricas, sem provas de envolvimento
individual, um legítimo copia e cola das iniciais oferecidas pelo
Ministério Público.
Para piorar ainda mais: após a morte de Cleriston Pereira da Cunha, o Clezão,
durante o banho de sol no final de novembro e com a notícia da
condenação de vários presos a penas que chegam a 17 anos de reclusão,
dois internos já tentaram colocar fim à própria vida, um dos quais foi
transferido do presídio da Papuda à ala psiquiátrica da Colmeia.
Um
terceiro interno, preso mais recentemente na Operação Lesa Pátria,
tinha esperança de sair da cadeia durante o período de Natal e Ano Novo
para acompanhar o parto de sua esposa.
Ao perceber que permaneceria
encarcerado, desabafou com o médico do IML que, caso acontecesse algo a
sua esposa e ele não estivesse junto, ele certamente viria a fazer
alguma “besteira”.
Este também acabou transferido à ala psiquiátrica.
Felizmente, sua filhinha nasceu com saúde no dia de Natal, mas o pai não
pode acompanhar o parto enquanto traficantes e homicidas eram
beneficiados Brasil afora com saidinhas à cadeia.Saidinhas sem
retornadinhas em muitos casos, como noticia a imprensa nos últimos dias.
Em vez de inabalada, nossa democracia está sendo vilipendiada, abusada. Violentada.
“Não
vamos chegar numa ditadura, já é!”, disse-me um dos presos. Outro, o
único dos réus cujo processo já transitou em julgado e foi condenado
pelo STF a 17 anos de cadeia, divide hoje cela com três homicidas na ala
de criminosos comuns da Papuda, implorou-me: “se puder assinar agora
para ir embora, sem indenização, sem nada, assino na hora. Na hora! Só
quero a minha liberdade, o resto corro atrás!”.
Aos 24 anos, casado há
cinco, tem uma filha de seis meses que conheceu na visita da mãe à
cadeia.
Se cumprida a pena inteira, estará quite com a injustiça
brasileira apenas em 2039, após completar 40 anos de idade.
Na mesma
prisão em que se encontra, há condenados a 8 anos por estupro e a 15 por
homicídio.
Ele pegou 17 por enviar um áudio infeliz à esposa e por ter
adentrado o Congresso Nacional no 8 de janeiro.
Não há provas em seu
processo de que tenha vandalizado ou efetivamente quebrado qualquer bem
público.
Esta é a “democracia inabalada” de Lula e de
Moraes?
É este o país em que supostamente se respeita a Constituição e a
lei é igual para todos?
Não, certamente a festa que pretendem promover
na segunda-feira é a festa da tirania; é a ode ao reino do abuso e da
vilania. As atrocidades que estão sendo cometidas contra milhares de
cidadãos trabalhadores, cuja esmagadora maioria nunca teve passagem
alguma pela polícia, são dignas do mais profundo repúdio e desprezo,
jamais da horrenda pompa e circunstância que se pretende dar no
Congresso Nacional no próximo dia 8 de janeiro.
Aliás:
o governo Lula, se decente fosse, deveria admitir que não apenas nada
fez para impedir os atos de vandalismo como contribuiu para sua
execução, conforme se viu pelos vídeos internos vazados do Palácio do
Planalto ainda quando o GSI era comandado pelo General do Lula, Gonçalves Dias. Já as imagens das câmeras de segurança do Ministério da Justiça nunca apareceram e, como prêmio, o responsável pelo prédio, Flávio Dino, foi indicado e aprovado para ser o novo ministro do Supremo Tribunal Federal. Em vez de inabalada, nossa democracia está sendo vilipendiada, abusada. Violentada.
A
fim de deixar muito claro e expor ao Brasil e ao mundo o que vi na
Papuda e na Colmeia nas minhas visitas aos presídios, bem como os
excessos e abusos que estão sendo cometidos contra brasileiros presos ou
com restrições de liberdade na esteira da depredação e vandalismo
ocorridos na sede dos Três Poderes no dia 8 de Janeiro do ano passado,
publicarei no meu espaço na Gazeta do Povo uma série de
artigos intitulados “Ditadura indisfarçável”.
Contarei aqui histórias
individuais de presos do dia 8 de janeiro que se somam em uma tragédia
coletiva: a violentação da nossa democracia e a consolidação de uma
tirania que abusa dela,inclusive hipocritamente alegando defendê-la.
Funeral do pontífice falecido na véspera de Ano Novo será realizado na próxima quinta-feira, 4, na Praça São Pedro
CIDADE DO VATICANO - 02 DE JANEIRO: (NOTA DO EDITOR: A imagem retrata a morte.) O corpo do Papa Emérito Bento XVI jaz em estado dentro da Basílica de São Pedro, em 02 de janeiro de 2023 na Cidade do Vaticano.
Leia mais em: https://veja.abril.com.br/mundo/papa-bento-e-velado-no-vaticano-e-fila-ja-reune-15-mil-pessoas/
O velório do Papa Emérito Bento XVI começou nesta segunda-feira, 2, na Basílica de São Pedro, no Vaticano, e vai se estender até o final desta semana. O ex-pontífice morreu no último sábado 31, aos 95 anos, após apresentar uma piora repentina em seu quadro de saúde.
Cerca de 15 mil pessoas, entre fiéis e curiosos, circulam, segundo a imprensa italiana, pela praça São Pedro e pelos arredores de Roma. Órgãos de segurança da capital italiana estimam que até 35 mil pessoas podem passar pela região por dia. Para o funeral, a estimativa é de 60 mil pessoas.
Bento, que foi a primeira pessoa a renunciar ao cargo de Papa em quase 600 anos, foi eleito em abril de 2005 após a morte de seu antecessor, João Paulo II. Seu corpo foi transferido do mosteiro para a Basílica onde ficará exposto para a despedida dos fiéis. Dentre os visitantes, estiveram presentes a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, acompanhada do atual presidente, Sergio Mattarella.
O funeral de Bento XVI será às 9h30 (horário local) da próxima quinta-feira, 4, na Praça São Pedro, de acordo com o diretor de assessoria de imprensa do Vaticano, Matteo Bruni. A cerimônia será presidida pelo Papa Francisco e será “simples”, acrescentou o assessor. “Em particular, esta saudação é para o Papa Emérito Bento XVI, que faleceu ontem de manhã. Nós o saudamos como um fiel servo do evangelho”, disse Francisco na oração do Angelus no domingo 1.
Apesar dos milhares de pessoas na fila e dos pontos de controle, com detectores de metal, a entrada acontecia de forma organizada até a metade do dia.
Bento era conhecido por ter uma postura mais conservadora do que seu sucessor,que tomou medidas para suavizar a posição do Vaticano sobre divórcios e homossexualidade, além de dar passos importantes para lidar com a crise de abuso sexual que tomou conta da Igreja nos últimos anos.[Respeitosamente lembramos que Bento XVI era contra a Igreja Católica se adaptar a modismos; homossexualismo segundo a Doutrina da Igreja Católica é PECADO, nada muda isso; o mesmo vale para o rompimento de um casamento - nada muda isto.]
Ele surpreendeu os fiéis quando anunciou que iria renunciar ao cargo em 2013 alegando“idade avançada”. Os motivos que o levaram à decisão ainda são incertos. Em seu discurso de despedida, ele prometeu ficar “escondido” do mundo, mas continuou dando opiniões sobre assuntos religiosos ao longo dos anos, contribuindo para um aumento das tensões dentro da Igreja Católica.
Sua morte gerou homenagens de uma série de líderes políticos globais como o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, o primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, e até o Dalai Lama.
Governantes
socialistas/comunistas, mesmo convencidos de que ninguém seria capaz
de impedir seus atos ditatoriais, ainda assim, como que atraídos por
vaidade incontida, fazem questão de, na calada da noite, ou,
principalmente, quando seus súditos estão muito envolvidos com as festas
de confraternização, como é o caso do Natal e Ano Novo, adotar medidas
mórbidas e/ou inconsequentes.
DIABOS EM RETIRADA
No Brasil,
notadamente depois que a maioria dos ministros do STF fez valer, sem ser
minimamente importunado, a certeza de que o único SOBERANO É O SUPREMO,
aí até os piores diabos entenderam que suas maldades não passam de
coisas insignificantes e inofensivas. Como tal, cheios de
frustração, muitos já estão de malas feitas e prontos para cair fora
do Brasil e buscar um lugar onde têm chances de serem reconhecidos como
malfeitores.
FORA DO TETO DE GASTOS
Ontem, 18, à
noite, para confirmar que é forte concorrente na arte de praticar
maldades, o ministro Gilmar Mendes tomou a diabólica decisão que abre
espaço para que o governo fique livre de pressões e negociações para
aprovar a PEC da Transição. De novo, para que não paire dúvida:Gilmar
Medes DETERMINOU que os recursos para renda mínima - estabelecida como os
R$ 600 atuais do Auxílio Brasil- ESTÃO FORA DO TETO DE GASTOS. Mais:
basta uma Medida Provisória de crédito extraordinário, para que o
governo eleito resolva a principal promessa de campanha. Que tal?
SUPREMO DO SUPREMO
Com esta
fantástica decisão -diabólica- Gilmar Mendes, como que querendo mostrar
que é o SUPREMO DO SUPREMO, fez uma legítima e enorme FIGA para o Poder
Legislativo. Mais: tornou absolutamente irrelevante a tramitação da PEC
DO ESTOURO, a qual havia sido aprovada no Senado na semana passada e
pronta para ser votada na Câmara nesta semana.
VONTADE DO POVO?
Pois é,
meus caros e tontos brasileiros: enquanto muita gente fica em frente dos quartéis esperando que um milagre aconteça, a Câmara e o Senado emitem
sons de grande irresponsabilidade e o SOBERANO SUPREMO, sem ser
minimamente incomodado, toma decisões DITATORIAIS que ignoram por
completo a tal da ridícula VONTADE DO POVO. Pode? [comentando: se o milagre acontecer, e tudo indica que acontecerá, a vontade e arrogância do Supremo, Câmara e Senado, deixam de contar.]
É
comum representar-se a virada da folhinha com o desenho de um bebê que
chega para suceder o ancião que se retira. Sai o ano velho e entra o ano
novo. O ano velho sai trôpego e fatigado; o novo chega enrolado em
fraldas.
O tempo é
convenção e relatividade. Meia hora na cadeira do dentista dura bem mais
do que meia hora numa roda de amigos. Na infância, é uma eternidade o
tempo decorrido entre natais. Minha mãe, porém, tão logo terminava um
ano, começava a se preocupar com o Natal vindouro “porque, meu filho,
logo, logo é Natal outra vez”.
A vida
familiar e a vida social se fazem, entre outras coisas, do cotidiano
encontro da maturidade com a juventude. Imagine-se um mundo onde só haja
jovens; ou onde, pelo reverso, só existam anciãos. Imagine-se, por fim,
a permanente perplexidade em que viveríamos se a virada da folhinha nos
trouxesse, com efeito, um tempo novo, flamante, que nos enrolasse nas
fraldas da incontinência urinária, com tudo para aprender.
Felizmente
não é assim, nem deve ser visto assim. O importante, em cada recomeço, é
ali estarmos com a experiência que o passado legou. Aprender da própria
vida, aprender da história e, principalmente, aprender da eternidade.
Quem aprende
da eternidade aprende para a eternidade. Aprende lições que o tempo não
desgasta nem consome, lições que não são superadas, lições para a
felicidade e para o bem.
Por isso, para os cristãos, a maior e melhor
novidade de cada ano será sempre a Boa Nova, que infatigavelmente põe em
marcha a História da Salvação, cumprindo o plano de amor do Pai.
Bem
sei o quanto é contraditório com a cultura contemporânea o que estou
afirmando. E reconheço o quanto as pessoas se deixam cativar pela
mensagem do hedonismo “revolucionário”, supostamente coletivista e
igualitário. Mas é preciso deixar claro que tal mensagem transforma o
mundo num grande seio onde, a cada novo ano, se retoma a fase oral e se
trocam as fraldas da imaturidade.
A
quantos lerem estas linhas desejo um 2022 de afetos vividos, saudades
curadas, aconchego familiar, realizações, vitórias, saúde e paz.[agradecemos e retribuímos os desejos expressos e também os não expressos, aos quais juntamos os nossos.]
Percival Puggina (77), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto,
empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de
dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o
totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do
Brasil. Integrante do grupo Pensar+.
O líder de 1,3 bilhão de católicos encorajou o fim da
violência e disse à multidão reunida na Praça de São Pedro para manter a
paz em seus pensamentos
O papa Francisco exortou, neste sábado (1º/12), o mundo a "arregaçar as
mangas"pela paz em sua mensagem de Ano Novo, na qual pediu aos fiéis
que sejam positivos e trabalhem para construir uma sociedade melhor.
Na ocasião do 55º Dia Mundial da Paz, o líder dos 1,3
bilhão de católicos do mundo dedicou seu discurso do Angelus a encorajar
o fim da violência e disse à multidão reunida na Praça de São Pedro
para manter a paz em seus pensamentos. "Vamos voltar para casa pensando em paz, paz, paz. Precisamos de paz", disse o papa após a oração do Angelus.
Sob um céu ensolarado, Francisco, que completou 85 anos
no dia 17 de dezembro, lembrou aos fiéis que a paz exige "gestos
concretos", como perdoar os outros e promover a justiça. "E também precisa de um olhar positivo: que olhemos
sempre, na Igreja como na sociedade, não o mal que nos divide, mas o bem
que pode nos unir!", disse da janela do Palácio Apostólico."Não adianta se abater e reclamar, mas arregaçar as mangas para construir a paz", declarou.
Mais cedo, durante a missa na Basílica de São Pedro em
homenagem à Virgem Maria,Francisco fez uma homilia na qual chamou a
violência contra as mulheres de um insulto a Deus. "A Igreja é mãe, a Igreja é mulher", estimou. "Enquanto
as mães dão vida e as mulheres salvam o mundo, devemos todos trabalhar
para promover as mães e proteger as mulheres", declarou. "Quanta violência existe contra a mulher! Chega!
Machucar uma mulher é ultrajar a Deus, que tirou a humanidade de uma
mulher", assegurou.
Em mensagem divulgada em 21 de dezembro pelo Vaticano
por ocasião do Dia Mundial da Paz, o papa recomendou "três caminhos para
construir uma paz duradoura", o diálogo entre as gerações, a educação e
o trabalho, "essenciais para a elaboração de um pacto social, sem o
qual qualquer projeto de paz é inconsistente". O texto sublinhava que o orçamento destinado à educação
foi reduzido "sensivelmente" nestes últimos anos no mundo ao contrário
dos gastos militares que ultrapassaram "o nível do fim da guerra fria".
O papa retomou estes temas neste sábado após o Angelus, referindo-se aos "tempos incertos e difíceis devido à pandemia". "São muitos os que têm medo do futuro e estão
sobrecarregados com as situações sociais, os problemas pessoais, os
perigos da crise ecológica, as injustiças e os desequilíbrios da
economia planetária", afirmou.
"Ao olhar para Maria com seu filho nos braços, penso em
jovens mães e seus filhos que estão fugindo das guerras e da fome ou
que estão esperando em campos de refugiados".
Na véspera do Ano Novo, Francisco não presidiu as
Vésperas na Basílica de São Pedro, conforme programado, e, em vez disso,
cedeu o serviço ao decano do Colégio Cardinalício, Giovanni Battista
Re.
Patrulha Identitária - Entenda como a patrulha da lacração transforma até defesa de estuprador em bandeira contra transfobia.
J. K. Rowling: a autora de Harry Potter - acusada de transfobia
Na patrulha identitária deve ter alguma norma que obrigue a dedicar um momento do dia a perseguir a escritora J. K. Rowling. Agora, ela já está fora de um especial sobre a obra dela própria na HBO no Ano Novo. Mas ainda não é o suficiente. Depois de incentivos à invasão da casa da escritora, vamos a mais um round de assédio. Agora o problema é errar o artigo ao falar com o estuprador x estupradxr.
Pelo menos no Reino Unido ainda se permite que jornalista faça pergunta. Ian Collins pergunta à ativista se ela considera que não é um estupro masculino aquele cometido por uma pessoa que tem pênis. Ela desconversa. J. K. Rowling disse que mulheres trans são estupradoras? Não, mas também não importa. A patrulha não ouve quem é de fora da patrulha, apenas cria estereótipos.
Quem disse que mulheres trans são estupradoras foi a polícia da Escócia. Foi tomada a decisão de fichar como mulher e mandar para o sistema prisional feminino o estuprador x estupradxr que se autodeclarar mulher no momento da prisão. Não precisa ter feito transição, cirurgia nem mudado o documento. Quem conta?
O governo da Escócia está enfrentando uma oposição ferrenha dos movimentos feministas, mas alega que não quer dificultar a vida de quem já tem disforia de gênero. Para quê exigir exame médico, laudo, atendimentos ou documento se a pessoa cometer um crime e for presa? Vamos desburocratizar, né? A ideia é adotar o parâmetro do tuiteiro médio da patrulha identitária brasileira. Tem de acertar o artigo que a pessoa estiver a fim de ser chamada no momento da prisão.
O absurdo da situação vira uma distorção ainda mais distópica nas mãos da patrulha identitária.
A coisa mais sensacional de debater com a seita woke tupiniquim é essa apropriação cultural dos métodos de Paulo Salim Maluf.
Minha entrada para o jornalismo político, aos 19 anos de idade, depois de madrugadas sangrentas no jornalismo policial paulistano foi graças a ele. Ou melhor, foi graças a uma briga com ele exatamente por esta técnica de debate usada agora pela militância lacrativa.
A patrulha identitária malufou. Não importa o que aconteça ou o que alguém tenha falado, eles respondem o que quiserem. Você diz: "um estuprador não pode ir para a prisão feminina só porque disse na hora da prisão que é mulher". Resposta: "transfobia dizer que só mulheres trans estupram e não são estupradas".Lembra quando eu perguntava: "prefeito Paulo Maluf, e sobre as acusações de corrupção?". Resposta: "Sabe quem construiu a avenida Jacu Pêssego? Paulo Maluf!". Desde que Lula malufou começou essa palhaçada.
Quando eu vejo esse tipo de militância, sempre fico em dúvida. Pode ser um roteirista da Tatá Werneck fazendo teste de piada em rede social. Pode ser também roteirista da Praça é Nossa, vai que vão fazer uma nova velha surda, né? Mas aparentemente era isso mesmo. E experimente questionar quem disse que só mulher trans estupra ou quem disse que mulher trans não é estuprada. Cancelamento imediato por transfobia.
O argumento é que precisam invadir a casa da escritora J. K. Rowling e ela não pode mais ter o nome mencionado na própria obra porque fez uma manifestação altamente ofensiva às mulheres trans. Ela tuitou um artigo falando do absurdo de aceitar que qualquer estuprador simplesmente diga que é mulher, sem nenhuma prova de que seja trans ou esteja se consultando sobre, e vá imediatamente para o sistema prisional feminino.
A patrulha tenta fazer parecer que o problema é estigmatizar as mulheres trans que estejam sendo presas por estupro. Mas e se ela estuprar outra mulher na cadeia? Dane-se, não tem santa ali. Direitos Humanos para humanos direitos. Malufaram com força mesmo. Mas a questão não é essa, é que estamos lidando com estupradores, um tipo de bandido que nem a lei do cão tolera. Se ele tiver a oportunidade de declarar que é mulher e ir para uma cela feminina, vai usar. E já está usando na Inglaterra e no País de Gales.
Entre 2012 e 2018, 436 estupradores estupradorxs com genitália masculina declararam ser mulheres na Inglaterra e País de Gales. A maioria só descobriu que era mulher depois da prisão por estupro. Vejam só que coisa, como um baque mexe com todo o psicológico da pessoa, né? Foi prender que reavaliou toda a vida e descobriu até que era mulher. E esse processo deve ser um aprendizado bem intenso porque corre no boca-a-boca.
A população transexual carcerária no Reino Unido é muito pequena. Pego uma estatística de Inglaterra e Reino de Gales de 2016 a 2017, quando já se podia simplesmente declarar ser mulher e ir para o presídio feminino mesmo com corpo de homem. Havia mais de 85 mil presos e, em 2016, 70 trans. Em 2017 o número saltou para 125. O último dado, de 2019, é de 436. Deve ser a quebra de tabus sexuais que tem feito tanto preso se assumir trans, né?
E qual o percentual de crimes sexuais na população carcerária? Houve uma explosão desse tipo de crime no Reino Unido em 2019, checando a 1 em cada 8 presos. Estamos falando em 12,5% da população carcerária. E quando falamos da população carcerária que se declarou trans? Mais de 60% por crimes sexuais. Será que tem estuprador se aproveitando da brecha na legislação e inventando que é trans? Imagina, um estuprador jamais faria uma coisa tão cruel e ofensiva.
A discussão no Reino Unido ocorre porque a Escócia vai ter de decidir como lidar na prática com criminoso cruel que se aproveita do que tiver de brecha e não tem limite ético. Na Inglaterra e País de Gales já se verificou que muitos desses simplesmente declaram-se mulheres sem o menor constrangimento após a prisão. Há casos de quem realmente decidiu fazer uma transição de sexo e nem assim parou de estuprar, como Karen White, que foi condenada à prisão perpétua.
Bom, mas danem-se essas coisas todas que aconteceram, dados, fatos, gente real que sofreu de verdade. Eu é que sou insensível e não penso no drama da mulher trans que será levada ao presídio masculino porque sou branca e privilegiada. É verdade mesmo que sou insensível. Uma das frases preferidas do meu filho até os 5 anos de idade era: "desiste, minha mãe não se comove". Avalia como eu fico comovida com cancelamento de lacrador. Mas, como não posso desver, divido com vocês.
Um dos maiores mistérios da criação para mim é a autoestima do homem medíocre. Gostaria de um dia chegar a esse nível espiritual em que eu falo a maior estupidez e realmente acredito que foi uma mega sacada só para os mais intelectuais. O mais interessante da história toda é que danem-se as mulheres estupradas, o estupro foi minimizado e estamos diante da proliferação de esquerdomacho dando palestrinha feminista para mulher.
Enquanto houver otário, malandro não morre de fome.
Como a realidade pouco importa, a turma já está dizendo que no Brasil é com autoidentificação e nunca deu encrenca. Que o CNJ já decidiu pela autoidentificação. Que nem precisa de trans para estuprar porque o carcereiro já estupra. Enfim, haja tempo livre para a turminha da lacração. Aqui houve sim uma decisão do CNJ - não do Legislativo, como seria preferencial [preferencial, e mesmo obrigatório, usual, etc, já que segundo dizem o Brasil vive em um 'estado democrático de direito', tal condição faz com que impere um costume: o Congresso Legisla.] mas é bem diferente do sistema britânico. Tem gente que odeia lacrador. Eu gosto, é bem divertido. O que não pode é levar a sério.
País na Oceania conteve a pandemia e festejou a entrada no Ano Novo com certa normalidade
Exemplo na luta contra a pandemia do novo coronavírus, a Nova Zelândia entrou em 2021 com sua tradicional queima de fogos na torre do edifício SkyCity e luzes comemorativas na Ponte do Porto, ambos em Auckland, maior cidade do país na Oceania. Ao contrário de boa parte do mundo, por lá pessoas comemoraram nas ruas e sem máscaras de forma autorizada.
Outras nações do Sul do Pacífico foram os primeiros a saudar a chegada de 2021. A Austrália, ao contrário da vizinha Nova Zelândia, não liberou a presença do público na queima de fogos no Porto de Sydney, próximo à famosa casa de ópera da cidade. Cidades como Melbourne, porém, registraram aglomerações e pessoas nas ruas.
Em Seul, na Coreia do Sul, o governo cancelou, pela primeira vez desde 1953, a tradicional festa de Réveillon na região de Jongno, que costumava receber em torno de 100.000 pessoas por ano. Restrições e pedidos de que as pessoas evitem aglomerações também pautaram a chegada do novo ano no Japão. Oficiais foram fotografados nas ruas de Tóquio com placas dizendo que a contagem regressiva para o Ano Novo nas ruas estava cancelada.
Cidades com tradicionais queimas de fogos nas festas de Ano Novo tiveram de se adaptar. O Arco do Triunfo, em Paris, e a iluminada Las Vegas, este ano, não vão soltar fogos. Já a festa na Times Square, em Nova York, será sem plateia, apenas transmitida pela TV e internet.
Pelo
menos até o Natal, com muita boa vontade até o Ano Novo, a vida sorri a
quem deu duro para selar o divórcio; depois, vem o choque de realidade
Boris Johnson merece seu momento de glória, Jeremy
Corbyn merece ser tripudiado, a rainha Elizabeth merece um descanso –
ainda mais agora, com o marido hospitalizado. Com o espírito de boa vontade que cerca o período natalino – sem
contar o recesso geral –, o primeiro-ministro que conseguiu o
aparentemente impossível terá um respiro.
Bem curto. Fazer o Parlamento aprovar o acordo de separação com a União
Europeia, mesmo com dificuldades internas que pareciam insuperáveis, vai
acabar parecendo a parte fácil, com o passar do tempo. E o tempo vai passar muito depressa. Romper as infinitas florestas de regulamentos, empreendimentos comuns
e entendimentos comerciais que uniam a Grã-Bretanha à União Europeia é
algo que nunca foi feito antes na história. Nem o mais ardente partidário do Brexit pode achar que vai ser fácil. Aos primeiros resultados negativos – que, inevitavelmente, existirão –
e muito antes que os resultados positivos comecem aparecer, as
animosidades voltarão a aflorar.
É por isso que ele já se antecipou e prometeu um “Governo do Povo”,
no discurso, uma retribuição aos eleitores que abandonaram em massa o
Partido Trabalhista e votaram nos conservadores, dando ao partido de
Boris a acachapante maioria de 80 parlamentares que destrancou o Brexit. Na prática, significa fazer o que o povo gosta de ver o governo
fazer: gastar e gastar mais um pouco, preventivamente, para
contrabalançar potenciais impactos do Brexit. Na compreensível embriaguez das vitórias sucessivas, e nada, nada
fáceis, o círculo mais ligado ao primeiro-ministro já está falando numa
era de dez anos com o conservadorismo renovado no poder.
Aí, evidentemente, mora um dos muitos perigos.
Boris Johnson costumava dizer, antes de virar um conservador
populista, que era capaz de recitar, de cor, os cem primeiros versos da
Ilíada, em grego, claro – para isso servem os estudos clássicos em
Oxford. Conhece, portanto, perfeitamente, o significado profundo de hubris, a
palavra grega que mistura o excesso de confiança dos vitoriosos com a
arrogância, sempre resultando em tragédia.
Quando Theresa May foi eleita primeira-ministra pelo Partido
Conservador e prometeu que ia fazer o Brexit exatamente como o povo
havia votado no referendo, convenceu muita gente. Sua popularidade
disparou.
Parecia competente, equilibrada, durona, capaz. Na realidade, não foi
nada disso, talvez pela dificuldade interna em fazer algo em que não
acreditava.
Existe, portanto, um exemplo muito próximo de como popularidade e ventos a favor podem durar pouco, pouquíssimo, em política.
A vitória eleitoral de Boris Johnson reverberou muito além da
Grã-Bretanha por colocar em choque dois adversários representativos dos
tempos atuais.
Jeremy Corbyn é exatamente o que a esquerda de manual, renascida em
Marx, depois da fase de se aproximar do centro e abraçar o racionalismo
econômico, hoje deseja.
Só esqueceu de combinar com os eleitores tradicionais do Partido
Trabalhista, especialmente os fartos da enrolação do Brexit e com o
orgulho nacional ferido pelos desaforos da União Europeia.
Falar em orgulho nacional no bioma esquerdista convencional, obviamente, é tabu. E vale, logo de cara, um “fascista”.
Deu no que deu.
Com cara de ódio mal disfarçado, Jeremy Corbyn ainda se deu ao
desfrute de não renunciar imediatamente e acompanhar todos os rituais
parlamentares dos últimos dias.
Para piorar, sua falange mais próxima deu de culpados os próprios
eleitores – burros, ignorantes, onde foi mesmo que já ouvimos isso –
pelo fracasso da liderança do partido.
Ter um trabalhismo enfraquecido apenas amenizará, inicialmente, as
dificuldades de Boris, um típico integrante das castas privilegiadas que
ainda bebe nas raízes profundas do conservadorismo inglês, mas é
antenado com as elites em matéria de comportamento. E ainda tem uma namorada 24 anos mais jovem, a primeira companheira não casada a morar emDowning Street. Agora, ele vai ter que mostrar serviço em áreas quase conflitantes:
comandar o Brexit (e levar a culpa por tudo que não der certo); ser um
conservador preocupado com o povão (ou que pareça como tal); aplacar as
elites da bolha, os inconformados com o divórcio europeu; reinventar o
potencial comercial independente do Reino Unido.
E mantê-lo unido – os independentistas da Escócia saíram reforçados
da eleição e os anti-unionistas da Irlanda do Norte também estão loucos
para aproveitar a brecha do Brexit.
Ser conseguir, ainda que em parte, terá alguns anos em Downing Street – quantos, é impossível dizer.
E talvez seu discurso cheio de otimismo que a rainha leu no
Parlamento tenha sido um dos últimos, ou até o último, do longo reinado
de Elizabeth II.
Pelo menos, um final digno.
Já pensaram se a rainha tivesse que ser um discurso preparado pela ala marxista-corbinista?
[Lula passa a 'virada de ano', preso, sem refeição especial, sem visitas e sabendo que menos de cem militantes decidiram perder tempo e virar o ano, gritando: Lula livre.
Fica tranquilo Lula, logo você se acostuma; sofrerá novas condenações e passará novos Natais e novas 'viradas de ano' - com uma diferença: não ficará solitário, em breve você transferido para uma penitenciária comum - local onde bandidos comuns cumprem penas e você é um ladrão, bandido comum - e lá não faltará companhia, para dividir tudo - até o 'boi'.]
'Em mensagem divulgada pouco antes da meia noite desta terça (1º), o ex-presidente Lula recomendou aos seus apoiadores que não baixem a cabeça e disse que 2019 será um ano de "resistência e luta", em referência ao novo governo do presidente eleito, Jair Bolsonaro.
"Não vamos baixar a cabeça nem deixar que tirem nossa alegria de viver e de batalhar por dias melhores. Nós sempre tivemos coragem de lutar e temos coragem de recomeçar", afirmou Lula em texto publicado na página do PT (Partido dos Trabalhadores) na internet.
O ex-presidente citou Chico Buarque na mensagem. "Como diz a canção do grande Chico Buarque: ´Amanhã vai ser outro dia´" e lembrou que passaria o Ano Novo encarcerado. "Como vocês sabem, vou passar o Ano Novo numa cela em que fui preso sem ter cometido crime nenhum, condenado sem provas e sem direito a um julgamento justo. Mas não me sinto só. Não estou só."
Às vésperas do Ano Novo, Gleisi Hoffmann, a presidente do PT, ensaia um
estilo de oposição inovador, com viés humorístico. A novidade está presente em
duas notas que Gleisi veiculou no Twitter. Nelas, a dirigente petista faz considerações
sobre a ruína econômica e sua consequência mais nefasta: o desemprego. O
assunto é trágico. Fica engraçado porque Gleisi rodopia ao redor da tragédia
econômica como se nela não estivessem gravadas as digitais do petismo e de
Dilma Rousseff.
"Chega a ser comovente neste final de ano o esforço da mídia e
parte de seus articulistas pra dizer que as coisas estão melhorando no Brasil.
Só não dizem para quem", anotou Gleisi. "Divulgam índices econômicos
(arrecadação, investimentos, empregos) insignificantes e de lenta, muito lenta
evolução."
A presidente do PT acrescentou: "No emprego, por exemplo,
se nada for feito diferente, levaremos 10 anos pra recuperar os índices de
2014. A economia pode esperar este tempo, a vida das pessoas não. Ah, e nada
vai ser feito diferente. Já foi dito por quem assumirá o Poder."
Ex-ministra-chefe da Casa Civil no governo Dilma, Gleisi despachou no quarto andar
do Planalto entre junho de 2011 e fevereiro de 2014. Testemunhou a construção
dos alicerces do desastre. Ela bem sabe que, entre 2013 e 2016, a economia
brasileira encolheu 6,8%. Graças ao governo empregocida de Dilma,a taxa de
desemprego saltou de 6,4% para 11,2%. Foram ao olho da rua algo como 12 milhões
de trabalhadores.
(...)
Eleito graças ao antipetismo, maior força eleitoral da campanha de 2018,
Bolsonaro já declarou que não pretende pleitear a reeleição. Mas Gleisi, ao
raciocinar com o prazo de uma década, parece antever uma vida longa para a era
do capitão.É como se a presidente do PT começasse a tomar gosto pelo novo
papel que decidiu desempenhar. Gleisi se autoconverteu em piada.
[Só que piada, piada mesmo, a mãe de todas as piadas, é o Lula, o esperto, o líder inconteste, o capaz de ganhar uma eleição mesmo puxando cadeia.
Só que nas palavras de ilustre jornalista, fica claro que Lula não é tão esperto: "Lula, o grande espertalhão,
é o primeiro presidente do Brasil a ser condenado e preso, e passou o
primeiro de muitos natais na cadeia".