Aqui como lá e acolá
- Você tem conhecimento do pagamento de propina na Saúde de 30%? Você tem conhecimento disso?
- Dez eu tenho... da Fazenda. Hoje, eu to assistindo essa p.... toda. Até porque... zero de envolvimento. Autorizou a pagar 10% de propina. Eu não autorizei, mas o assunto chegou para mim. Eu me sinto… seria um escroto de não te falar.
Caguetes da Lavajato em sincerão truncado com o juiz Moro?
Não. Só o vice-governador do DF num papo reto com a presidenta do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde, que rendeu.
Ela: Tá desse nível? Então, você tem que perguntar pra ele se autorizou 30% de propina. Você tem conhecimento disso? Você tem conhecimento disso? Dez por cento você tem conhecimento? (Quem será o “ele”? Quem?)
E vai em frente:
- Sabe o que eu acho? Eu vou abrir essa p..... A propina corre solta ali. Se você conhece 10%… Tem muita gente envolvida nessa história. Sim, eu estou falando da Saúde. Agora, se partir para outros locais que a gente também conseguir identificar, você vai encontrar muitas coisas mais, entendeu?
E recomenda ao amigo vice:
- Então, fique longe de tudo isso.
Ao modelo vigente do vice zero confiança, o moço emenda: “Infelizmente, eu vou dizer pra você: todos os movimentos que foram feitos na saúde, aí esquece corrupção, do ponto de vista administrativo, de modelo, até agora, foi só atropelo, pô! Fez uma reestruturação uma bosta. Se foi de propósito ou não, aí eu não sei.”.
O agosto antecipou-se Brasília. Sentida, a autoridade mor do DF reclamou: “Estou muito decepcionado, com a falta de compromisso, falta de lealdade (do vice), com o caráter conspiratório da conversa” que, aliás, gastou hora e meia de fita com muitas malas palavras e sem nem um nome próprio professado. Nada além de “ele”. E quem seria ele?
Só eles sabem. São bocudos, mas tementes a Deus. E esse pode até ser três em um, mas não tem vice. Que, ensina a história real, isso não é criatura de se ter. O único nome aparecido na história veio à causa pela boca do governador: Marcelo Radical. (Ó o nome do figura!)
Disse o gov que esse foi o coisa-ruim mencionado pelo vice, quando, em papo informal - “em pé” - denunciou que o tal Radical andava pedindo uns por fora para saudar dívida da Fazenda com empresários de palcos para eventos. Não há estrutura que escape.
Nem na FIESP. Pois não está lá, na pose de diretor, o maior devedor pessoa física da União. 6.9 bi de reais deve Loadse de Abreu Duarte and brothers. É divida maior do que a dos governos da Bahia, Pernambuco e outros 16 estados individualmente. Pato de goela grande esse!
Conta a news de ontem que o no vermelho com a Procuradoria Geral da Fazenda representa 5 (cinco!) vezes o buraco total do Orçamento Federal e abriga suspeitos falecidos, como a Varig e a Vasp, além de vivos, como Petrobras e Vale – aquela que não paga conta nem do desastre de Mariana.
É o de hoje. Amanhã, quem sabe estruturas metálicas cantem. E o pato pague.
Fonte: Tânia Fusco - Blog do Noblat